Em tempos não muito distantes havia um túnel bastante famoso pelos acontecimentos que por lá se passavam. Este ano, outros túneis voltaram a ser famosos. Já não é só um, mas tem um denominador comum: um clube. Mais sofisticada a técnica deste clube que, ao invés de só criar problemas no seu túnel, cria problemas em todos os túneis por onde passa. A forma é diferente mas o "chico-espertismo" e a intenção é exactamente a mesma.
Fiquei contente por na véspera do jogo do meu clube com esse tal clube (especializado em incidentes nos túneis) termos contratado o Sá Pinto como director desportivo (ou lá o que seja). Assim garantimos que em caso de necessidade tinhamos alguém para mandar uns pontapés e uns socos.
Mudam-se os tempos, mas as velhas técnicas persistem.
Um Santo Natal para todos.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Época 2009/10 - Clássico 3 - SLB 1 - FCP 0
O dilúvio que se abateu sobre o país fazia crer que os adeptos ficassem em casa ou nos cafés, mas não, compareceram em massa. Mais de 64 mil estiveram na Luz e presenciaram uma vitória categórica do Benfica. Se o resultado foi apenas de 1-0, o futebol em campo foi muito superior.
Jorge Jesus estava com a vida mais complicada com as várias ausências e dúvidas quanto aos jogadores disponíveis. De fora estavam Di Maria e Coentrão (castigados) e Ruben Amorim e Sidnei (lesionados); as dúvidas eram quanto a Aimar (não conseguiu recuperar), Ramires (conseguiu, é incrível), David Luiz e Luisão (engripados).
Jesualdo Ferreira vinha na máxima força, com todos prontos.
Entraram os seguintes onzes:
SLB: Quim, Maxi, Luisão, David Luiz e Peixoto; Javi, Ramires, Ca. Martins e Urreta; Saviola e Cardozo;
FCP: Hélton, Fucile, Bruno Alves, Rolando e Alvaro Pereira; Fernando, Guarin e Meireles; Hulk, Rodriguez e Falcao.
No SLB, as surpresas foram Urreta e C. Martins, substituindo no esquema habitual, Aimar e Di Maria. No FCP, a surpresa foi Guarin, embora seja habitual nos jogos mais complicados.
A entrada dos azuis e brancos foi boa, mas durou 5 minutos. Depois disso, Saviola tomou as rédeas e apareceu em 2 lances individuais, em zonas de remate, mas complicou.
Sentia-se que iria ser um grande jogo e foi, para os adeptos do Benfica.
Apesar do relvado estar mau, consegui jogar-se, o que foi bom. Naturalmente, na zona central havia maiores dificuldades e foi aí que o Benfica ganhou vantagem. Soube levar a bola para as laterais, com futebol apoiado, em pequenas tabelas. Já o Porto se dava mal.
Após um primeiro remate de Ramires, surge o lance do golo (aos 22 minutos) que começa num lance de insistência do brasileiro, um bloqueio em cima da linha de golo, por Pereira, ao primeiro remate de Cardozo, mas na tentativa de saída azul, David Luiz consegue uma assistência sem querer, colocando a bola para o golo de Saviola.
Esperava-se uma grande reacção do FCP, mas não apareceu.
Urreta tem um remate à entrada da área, levando a bola a passar ligeiramente por cima.
Numa fase de maior abrandamento, Maxi teve um erro que colocou a bola em Falcao, seguindo para Hulk, que vê o lance cortado por Peixoto. Num pontapé de canto, surgem as primeiras reclamações de pénalti, quando a bola e o braço de Cardozo se cruzam. A bola sofreu um desvio no pé de Urreta, que estava a 1,5 metros do paraguaio.
Após o intervalo, surge o melhor período do FCP. Mais posse de bola, mas mesmo assim, pouca objectividade. A troca de Gaurin por Varela proporcionou maior fluidez.
Dois lances de algum perigo: remates de longe de Pereira, com boa defesa de Quim, e de Meireles, com a bola a desviar em Luisão e quase traindo o seu g.r.
Jesus respondeu com as entradas de Weldon e Luís Filipe (!) para os lugares de C. Martins e Urreta. O brasileiro permitiu recolocar a balança para o lado encarnado.
Ramires sofre uma falta e lesiona-se novamente, sendo substituído por Menezes. Grande espírito de sacrifício daquele que é apelidado de queniano.
O maior erro do árbitro surge aos 72 minutos, ao não assinalar (porque era impossível não ver) uma mão de Rodriguez em plena área azul.
Entretanto, Hulk sai por Farías. O incrível teve um jogo fraco.
Até ao final, o Benfica dominou, recuperando inúmeras bolas e rematando com perigo por mais 3 vezes e ainda um quase autogolo de Falcao.
Rodriguez quis deixar a sua marca no jogo e deixou-a em Javi, atirando-se literalmente com tudo para cima do espanhol. Vá lá, se fosse noutro mais magrinho, poderia ter sido grave. Mas só viu um amarelo.
Notas positivas:
- atitude do SLB;
- público presente;
- relvado, apesar de tudo;
- no SLB: David Luiz (MVP), Javi, Saviola e Ramires;
- no FCP: Fucile e Fernando.
Notas negativas:
- jogo do FCP;
- bombas de fumo no estádio;
- no SLB: talvez Peixoto, na fase de maior aperto;
- no FCP: Hulk, Guarin, Meireles e Rodriguez.
- o árbitro.
A classificação depois deste jogo, da 14ª jornada:
1 - Sp. Braga 33
2 - Benfica 33
3 - FC Porto 29
4 - Nacional 24
5 - Sporting 21
6 - U. Leiria 20
7 - V. Guimarães 19
8 - Rio Ave 19
9 - Marítimo 19
10 - Naval 15
11 - P. Ferreira 14
12 - Académica 13
13 - V. Setúbal 11
14 - Belenenses 10
15 - Leixões 10 (menos 1 jogo)
16 - Olhanense 9 (menos 1 jogo)
Jorge Jesus estava com a vida mais complicada com as várias ausências e dúvidas quanto aos jogadores disponíveis. De fora estavam Di Maria e Coentrão (castigados) e Ruben Amorim e Sidnei (lesionados); as dúvidas eram quanto a Aimar (não conseguiu recuperar), Ramires (conseguiu, é incrível), David Luiz e Luisão (engripados).
Jesualdo Ferreira vinha na máxima força, com todos prontos.
Entraram os seguintes onzes:
SLB: Quim, Maxi, Luisão, David Luiz e Peixoto; Javi, Ramires, Ca. Martins e Urreta; Saviola e Cardozo;
FCP: Hélton, Fucile, Bruno Alves, Rolando e Alvaro Pereira; Fernando, Guarin e Meireles; Hulk, Rodriguez e Falcao.
No SLB, as surpresas foram Urreta e C. Martins, substituindo no esquema habitual, Aimar e Di Maria. No FCP, a surpresa foi Guarin, embora seja habitual nos jogos mais complicados.
A entrada dos azuis e brancos foi boa, mas durou 5 minutos. Depois disso, Saviola tomou as rédeas e apareceu em 2 lances individuais, em zonas de remate, mas complicou.
Sentia-se que iria ser um grande jogo e foi, para os adeptos do Benfica.
Apesar do relvado estar mau, consegui jogar-se, o que foi bom. Naturalmente, na zona central havia maiores dificuldades e foi aí que o Benfica ganhou vantagem. Soube levar a bola para as laterais, com futebol apoiado, em pequenas tabelas. Já o Porto se dava mal.
Após um primeiro remate de Ramires, surge o lance do golo (aos 22 minutos) que começa num lance de insistência do brasileiro, um bloqueio em cima da linha de golo, por Pereira, ao primeiro remate de Cardozo, mas na tentativa de saída azul, David Luiz consegue uma assistência sem querer, colocando a bola para o golo de Saviola.
Esperava-se uma grande reacção do FCP, mas não apareceu.
Urreta tem um remate à entrada da área, levando a bola a passar ligeiramente por cima.
Numa fase de maior abrandamento, Maxi teve um erro que colocou a bola em Falcao, seguindo para Hulk, que vê o lance cortado por Peixoto. Num pontapé de canto, surgem as primeiras reclamações de pénalti, quando a bola e o braço de Cardozo se cruzam. A bola sofreu um desvio no pé de Urreta, que estava a 1,5 metros do paraguaio.
Após o intervalo, surge o melhor período do FCP. Mais posse de bola, mas mesmo assim, pouca objectividade. A troca de Gaurin por Varela proporcionou maior fluidez.
Dois lances de algum perigo: remates de longe de Pereira, com boa defesa de Quim, e de Meireles, com a bola a desviar em Luisão e quase traindo o seu g.r.
Jesus respondeu com as entradas de Weldon e Luís Filipe (!) para os lugares de C. Martins e Urreta. O brasileiro permitiu recolocar a balança para o lado encarnado.
Ramires sofre uma falta e lesiona-se novamente, sendo substituído por Menezes. Grande espírito de sacrifício daquele que é apelidado de queniano.
O maior erro do árbitro surge aos 72 minutos, ao não assinalar (porque era impossível não ver) uma mão de Rodriguez em plena área azul.
Entretanto, Hulk sai por Farías. O incrível teve um jogo fraco.
Até ao final, o Benfica dominou, recuperando inúmeras bolas e rematando com perigo por mais 3 vezes e ainda um quase autogolo de Falcao.
Rodriguez quis deixar a sua marca no jogo e deixou-a em Javi, atirando-se literalmente com tudo para cima do espanhol. Vá lá, se fosse noutro mais magrinho, poderia ter sido grave. Mas só viu um amarelo.
Notas positivas:
- atitude do SLB;
- público presente;
- relvado, apesar de tudo;
- no SLB: David Luiz (MVP), Javi, Saviola e Ramires;
- no FCP: Fucile e Fernando.
Notas negativas:
- jogo do FCP;
- bombas de fumo no estádio;
- no SLB: talvez Peixoto, na fase de maior aperto;
- no FCP: Hulk, Guarin, Meireles e Rodriguez.
- o árbitro.
A classificação depois deste jogo, da 14ª jornada:
1 - Sp. Braga 33
2 - Benfica 33
3 - FC Porto 29
4 - Nacional 24
5 - Sporting 21
6 - U. Leiria 20
7 - V. Guimarães 19
8 - Rio Ave 19
9 - Marítimo 19
10 - Naval 15
11 - P. Ferreira 14
12 - Académica 13
13 - V. Setúbal 11
14 - Belenenses 10
15 - Leixões 10 (menos 1 jogo)
16 - Olhanense 9 (menos 1 jogo)
Desnivelado
Apesar de muitas ausências conseguiu-se encontrar 10 jogadores para jogar.
As equipas foram:
Equipa A Hélder, Vinay, João Paulo (conv 1), Tiago (conv 2) e Rodin (conv 3).
Equipa B Bruno, Fernando, Pirralha, Chrystello e Ricardo (conv 4).
Os Bs entraram muito fortes no jogo conseguindo neutralizar o adversário que até perto do fim do jogo dificilmente conseguia rematar na direcção da baliza
e desde cedo foram marcando golos atrás de golos ate o jogo chegar aos 9-1.
A partir daí o jogo ficou um pouco mais equilibrado até porque o resultado fazia a equipa B descansar um pouco pois era notório já a fadiga nos jogadores.
A forma física do jogador Chrystello foi notória durante jogo fazendo certos jogadores duvidarem se não teria tomado nada ilegal tal era a velocidade do homem. Pirralha esteve muito bem na frente marcando golos e passes para golo, Fernando sempre muito certo tanto na baliza como à frente, e Bruno a pensar e distribuir jogo.
Na equipa A viu-se que os jogadores não se conheciam uns aos outros perdendo bolas infantis e deixando de marcar este ou aquele jogador provocando logo um 2-1 ou 3-1
na baliza. O convidado João esteve mal, Hélder tentou fazer os possíveis defendendo e atacando mas sem a ajuda dos colegas, Vinay esteve mais uma vez com medo em meter o pé mas apesar de ter falhado alguns passes foi o jogador mais razoável da equipa sempre tentando levar o jogo para a frente e metendo velocidade na equipa, sobre os convidados notou-se que não conheciam os colegas e isso fez que demorassem muito a entrar no jogo.
O resultado ficou 13-3. acho.
Destaques:
melhor jogador: Bruno - muita maturidade.
melhor golo: Bruno - 3 no chao e golo.
melhor defesa: foram poucas mas uma ou duas do João dos As
jogador que correu mais: Chrystello
melhor defesa em jogo: Hélder - é sempre um pilar
revelação do jogo: Pirralha- muito bem mesmo.
jogador mais fraco: todos os convidados.
jogador mais azarado: Vinay - jogando sozinho na frente teve azar em alguns lances.
Crónica de Bruno e (alguma) edição de Vinay.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Liga Europa 16ºs de final
Foi há minutos o sorteio dos 16os de final da Liga Europa.
O capricho do sorteio é o cruzamento do SLB e do SCP com os adversários dos grupos, o Hertha e o Everton. Desta forma, evitaram-se adversários mais complicados, como o Liverpool ou o Villareal.
Dos restantes, há alguns bons jogos em perspectiva bem como outros pouco interessantes.
Os jogos realizar-se-ão a 18 e 25 de Fevereiro de 2010.
Champions League - 8ºs de final
Foi há pouco o sorteio para os 8os de final da Champions:
Stuttgart v Barcelona
Olympiakos v Bordeaux
Internazionale v Chelsea
Bayern Munich v Fiorentina
CSKA Moscow v Sevilla
Olympique Lyonnais v Real Madrid
FC Porto v Arsenal
AC Milan v Manchester Utd.
Perspectivam-se bons jogos, particularmente o Inter x Chelsea, o Porto x Arsenal e o Milan x Man U.
Para o FCP, o Arsenal será um adversário equiparado. Não tem um plantel muito forte, mas quando funciona em equipa, é muito difícil.
Os jogos vão ser disputados em datas diferentes, com os da 1ª mão entre 16 e 17 e 23 e 24 de Fevereiro, e os da 2ª mão entre 9 e 10 e 16 e 17 de Março.
Stuttgart v Barcelona
Olympiakos v Bordeaux
Internazionale v Chelsea
Bayern Munich v Fiorentina
CSKA Moscow v Sevilla
Olympique Lyonnais v Real Madrid
FC Porto v Arsenal
AC Milan v Manchester Utd.
Perspectivam-se bons jogos, particularmente o Inter x Chelsea, o Porto x Arsenal e o Milan x Man U.
Para o FCP, o Arsenal será um adversário equiparado. Não tem um plantel muito forte, mas quando funciona em equipa, é muito difícil.
Os jogos vão ser disputados em datas diferentes, com os da 1ª mão entre 16 e 17 e 23 e 24 de Fevereiro, e os da 2ª mão entre 9 e 10 e 16 e 17 de Março.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Tabela após 10/12/09
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Jogo de equipa
Quem se deslocou ao Pavilhão presenciou um jogo de grande nível, mas duma das equipas apenas. Foi um encontro desnivelado, não pela valia individual mas por ter jogado uma equipa contra 6 jogadores juntos.
Face às ausências, foi convidado um elemento, o João. As equipas foram:
- AA: Hélder, Bruno, Fernando, Chrystello e Nunes;
- BB: Filipe, Luís, Rui, Vinay, Tiago e João.
A entrada dos AA foi fortíssima, demonstrando a vontade de ganhar. Os BB pareceram assustados e foram encostados à sua baliza.
Foi uma questão de tempo até aparecerem os golos. De rajada, os AA ganharam vantagem alargada (penso que de 4-0).
Os BB demoraram a reagir, mas ainda conseguiram aparentar um equilíbrio. Mas os esforços eram individuais face ao bom jogo colectivo do adversário.
Nos AA, Fernando esteve em excelente plano, defendendo bem e atacando ainda melhor. Marcou um dos golos da noite, de primeira e a surpreender tudo. Bruno esteve bem, rápido e efusivo (como sempre); Hélder era o mais calmo, denotando saber que iria ganhar; Chrystello teve uma noite boa também, apesar de falhar alguns golos fáceis; Nunes foi o melhor: defendeu, atacou, correu, marcou, deu a marcar.
Nos BB, os efeitos da individualidade foram mais evidentes. Filipe foi o menos mau, conseguindo uma boa prestação. Tiago não se conseguiu impor, parecendo que desistiu cedo demais; Rui esteve abaixo do seu valor, mas terá sido pela falta de ritmo; Vinay também não acertou bem no jogo, quer na baliza, quer à frente; João, o convidado, teve dificuldade em se entender com os demais, mas mostrou qualidades; Luís esteve em noite não: quezilento, agarrou-se muito à bola, definiu mal as jogadas, sabendo-se que a equipa dependia muito dele.
No final, vitória dos AA por 3 ou 4.
Destaques:
Jogador mais influente: Nunes - o melhor em campo, foi o motor da equipa.
Jogador mais desatento: Rui - em vários momentos, passou ao lado do jogo.
Jogador que mais correu: Nunes - deu tudo, correu demasiado.
Jogador mais inconsequente: Luís - em noite de desacerto, houve opções que ninguém percebeu.
Autor do golo mais bonito: ex-aequo entre Fernando e Vinay - dois golos em remates de primeira, de difícil execução, excelentemente conseguidos, um em jeito (Fernando) e outro em força (Vinay).
Autor da melhor defesa: Luís - no início do jogo, defendeu por duas vezes em lances difíceis.
NOTA: correcção efectuada, após erro reportado pelo GrrenFlag. A bold e itálico as equipas certas.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Os potes do sorteio
É verdadeiramente inadmíssível a composição dos potes para o sorteio do mundial de 2010.
Ponto 1: separação regional - parece-me que o problema não é poderem haver várias selecções do mesmo continente no mesmo grupo. A questão é garantir que os cabeças de série e os outros que não o puderam ser sejam qualificados sem sobressaltos garantindo que nos seus grupos lhes sai de certeza uma selecção do pote dois ou três;
Ponto 2: designação dos cabeças de série - como é possível o vice-campeão mundial e o quarto classificado de 2006 não serem cabeças de série e aparecerem como cabeças de série selecções como a Holanda, Inglaterra ou Argentina?
A FIFA, a UEFA e todas as entidades responsáveis pelo futebol a nível internacional ou nacional (noutro patamar) continuam a brincar com o futebol.
Ponto 1: separação regional - parece-me que o problema não é poderem haver várias selecções do mesmo continente no mesmo grupo. A questão é garantir que os cabeças de série e os outros que não o puderam ser sejam qualificados sem sobressaltos garantindo que nos seus grupos lhes sai de certeza uma selecção do pote dois ou três;
Ponto 2: designação dos cabeças de série - como é possível o vice-campeão mundial e o quarto classificado de 2006 não serem cabeças de série e aparecerem como cabeças de série selecções como a Holanda, Inglaterra ou Argentina?
A FIFA, a UEFA e todas as entidades responsáveis pelo futebol a nível internacional ou nacional (noutro patamar) continuam a brincar com o futebol.
Mundial 2010 - o sorteio
Foi já definido o critério dos potes para o sorteio, que se realiza no dia 4 de Dezembro, às 17 horas de Lisboa.
Os potes foram determinados com base no ranking Fifa de Outubro (para os cabeças de série) e nas zonas de qualificação. Assim, são os seguintes:
Pote 1 - Brasil, Espanha, Holanda, Itália, Alemanha, Argentina e África do Sul;
Pote 2 - Austrália, Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Honduras, México, EUA e Nova Zelândia;
Pote 3 - Argélia, Camarões, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Chile, Paraguai e Uruguai;
Pote 4 - Dinamarca, França, Grécia, Portugal, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia e Suíça.
As condicionantes implicam que não possam cruzar-se selecções africanas nem sul americanas, bem como haja um máximo de 2 selecções europeias por grupo.
As vossas previsões/desejos para o sorteio para Portugal?
As minhas são: Argentina, Honduras, Nigéria e Portugal. Positivo, não?
Nota: Tive de corrigir a minha primeira opção, pois tinha 2 selecções sul-americanas.
Os potes foram determinados com base no ranking Fifa de Outubro (para os cabeças de série) e nas zonas de qualificação. Assim, são os seguintes:
Pote 1 - Brasil, Espanha, Holanda, Itália, Alemanha, Argentina e África do Sul;
Pote 2 - Austrália, Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Honduras, México, EUA e Nova Zelândia;
Pote 3 - Argélia, Camarões, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Chile, Paraguai e Uruguai;
Pote 4 - Dinamarca, França, Grécia, Portugal, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia e Suíça.
As condicionantes implicam que não possam cruzar-se selecções africanas nem sul americanas, bem como haja um máximo de 2 selecções europeias por grupo.
As vossas previsões/desejos para o sorteio para Portugal?
As minhas são: Argentina, Honduras, Nigéria e Portugal. Positivo, não?
Nota: Tive de corrigir a minha primeira opção, pois tinha 2 selecções sul-americanas.
Então e o dérby?????
Estive fora de Domingo até 3ª feira ao final do dia e hoje fui ao nosso blog e estranhei que, três dias depois, ainda não haja comentários ao recente derby (ao qual assisti, ao vivo, no magnífico cenário de Alvalade). Será que os meus amigos benfiquistas ficaram desiludidos por não terem "massacrado" o eterno rival? Será que já estão a interiorizar o que os espera, num futuro próximo? Quanto ao Sporting fiquei satisfeito com a atitude da equipa. Resta saber se foi apenas um efeito psicológico da mudança de treinador e de se tratar de um dérbi ou se é algo para perdurar. Entretanto, seja qual tenha a razão, já vem tarde. O campeonato está perdido e resta saber se os resultados permitirão a Carvalhal preparar a próxima época ou se será apenas um treinador interino até final da época. Quanto ao Benfica, não me impressionou. Troca bem a bola no meio campo adversário mas, paradoxalmente, não cria perigo a não ser em contra-ataque ou lances de bola parada. Parace-me que Jesus insuflou os adeptos de tal forma que agora não sabe bem o que fazer em jogos a sério: Braga, Guimarães (taça) e Sporting. A confirmar nas próximas semanas.
Época 2009/10 - Clássico 2 - SCP 0 - SLB 0
Um derby é um derby. As expectativas eram elevadíssimas, de ambos os lados.
O Sporting em época de maus resultados, vindo de uma mudança na estrutura do futebol, com novo técnico, procurava um resultado que animasse os adeptos e a equipa. Não há jogo melhor que receber o rival de sempre. Uma vitória sobre o Benfica seria um relançar da época.
Do lado encarnado, o Benfica precisava de recuperar o ânimo, vindo da eliminação da Taça.
Com Carlos Carvalhal no comando, o onze inicial do SCP foi num esquema que pode ser "lido" como um 4-2-3-1, com Patrício, Abel, Polga, Carriço e Caneira; Adrien e Veloso; Vukcevic, Matías e Moutinho; Liedson.
No Benfica, a ausência de Luisão foi colmatada por Sidnei. A táctica foi a do habitual 4-1-3-2, com Quim; Maxi, David Luiz, Sidnei e Peixoto; Javi; Ramires, Aimar e Di Maria; Cardozo e Saviola.
O jogo foi bom, mas mais de nervo, luta e esforço do que bem jogado, com passes de qualidade ou muita técnica.
O início revelou uma toada de estudo, em que pareceu que a mudança táctica verde confundiu os encarnados. Apesar disso, o primeiro lance foi de Cardozo que passou por Polga mas rematou muito mal.
Pelo SCP, a primeira oportunidade de golo foi de Polga, que recebe no peito, domina e só com Quim, remata por cima (se fosse outro jogador poderia ter sido diferente). Depois veio Liedson, a "besta negra" do Benfica nos últimos anos. Num trabalho notável, passou por Sidnei, rematou fortíssimo, mas Quim defendeu com qualidade.
Resposta por Ramires, que aparece na quina da área, mas chuta fraco.
Na última situação da 1ª parte, Javi quase marca num livre de Di Maria (acho que foi na marcação deste que o argentino viu um amarelo por marcar antes do apito; novidade no critério).
A 2ª parte foi mais mexida, abrindo com David Luiz a aparecer em zona de remate, mas a bola passou por cima da baliza. O momento do jogo surgiu na sequência de um canto verde: a bola sobra para Veloso, a uns 25 metros da baliza, que remata de pé esquerdo, colocadíssimo e com força, a que respondeu Quim com uma defesa brilhante.
No seguimento, Moutinho remata num ressalto, mas ao lado. De seguida, Vukcevic entra na área, mas remata à figura de Quim.
O Benfica responde em contra-ataque, com rapidez e Di Maria recebe um cruzamento de Ramires, domina mas remata às pernas de Patrício. Depois disto, alguns lances mas sem verdadeiro perigo.
Quanto ao árbitro, Proença teve uma actuação fraca. Deu um amarelo a Javi por ter entrado em campo e chocar com Vukcevic, a meio campo, sem qualquer um dos 2 saber que o outro estava lá!; não viu uma mão claríssima de Polga à entrada da área e que dava o 2º amarelo; um lance que levantou dúvidas, pelo menos aos comentadores da SportTv, foi um encosto, abalroamento ou outra coisa qualquer de David Luiz a Liedson, dentro da área; o defesa do Benfica devia ter visto um amarelo mais cedo.
Mas não foi pelo árbitro que o empate resistiu. Foi justíssimo o resultado.
Notas positivas:
geral: ambiente nas bancadas;
SCP - bom jogo de Adrien, Moutinho e Veloso, mas não deu para os 90 minutos;
SLB - bom jogo de Javi, Ramires e de Quim, o melhor em campo.
Notas negativas:
geral: o relvado;
SCP - Abel, Pedro Silva e Caneira;
SLB - Peixoto (o que é isto?!?!), Aimar e Di Maria.
Fica a classificação ao final desta jornada:
1 - Sp. Braga 28
2 - Benfica 26
3 - FC Porto 23
4 - Nacional 18
5 - Marítimo 16
6 - Sporting 15
7 - Rio Ave 15
8 - U. Leiria 14
9 - V. Guimarães 13
10 - P. Ferreira 11
11 - Naval 11
12 - Académica 10
13 - Belenenses 9
14 - Leixões 9
15 - Olhanense 8
16 - V. Setúbal 8
O Sporting em época de maus resultados, vindo de uma mudança na estrutura do futebol, com novo técnico, procurava um resultado que animasse os adeptos e a equipa. Não há jogo melhor que receber o rival de sempre. Uma vitória sobre o Benfica seria um relançar da época.
Do lado encarnado, o Benfica precisava de recuperar o ânimo, vindo da eliminação da Taça.
Com Carlos Carvalhal no comando, o onze inicial do SCP foi num esquema que pode ser "lido" como um 4-2-3-1, com Patrício, Abel, Polga, Carriço e Caneira; Adrien e Veloso; Vukcevic, Matías e Moutinho; Liedson.
No Benfica, a ausência de Luisão foi colmatada por Sidnei. A táctica foi a do habitual 4-1-3-2, com Quim; Maxi, David Luiz, Sidnei e Peixoto; Javi; Ramires, Aimar e Di Maria; Cardozo e Saviola.
O jogo foi bom, mas mais de nervo, luta e esforço do que bem jogado, com passes de qualidade ou muita técnica.
O início revelou uma toada de estudo, em que pareceu que a mudança táctica verde confundiu os encarnados. Apesar disso, o primeiro lance foi de Cardozo que passou por Polga mas rematou muito mal.
Pelo SCP, a primeira oportunidade de golo foi de Polga, que recebe no peito, domina e só com Quim, remata por cima (se fosse outro jogador poderia ter sido diferente). Depois veio Liedson, a "besta negra" do Benfica nos últimos anos. Num trabalho notável, passou por Sidnei, rematou fortíssimo, mas Quim defendeu com qualidade.
Resposta por Ramires, que aparece na quina da área, mas chuta fraco.
Na última situação da 1ª parte, Javi quase marca num livre de Di Maria (acho que foi na marcação deste que o argentino viu um amarelo por marcar antes do apito; novidade no critério).
A 2ª parte foi mais mexida, abrindo com David Luiz a aparecer em zona de remate, mas a bola passou por cima da baliza. O momento do jogo surgiu na sequência de um canto verde: a bola sobra para Veloso, a uns 25 metros da baliza, que remata de pé esquerdo, colocadíssimo e com força, a que respondeu Quim com uma defesa brilhante.
No seguimento, Moutinho remata num ressalto, mas ao lado. De seguida, Vukcevic entra na área, mas remata à figura de Quim.
O Benfica responde em contra-ataque, com rapidez e Di Maria recebe um cruzamento de Ramires, domina mas remata às pernas de Patrício. Depois disto, alguns lances mas sem verdadeiro perigo.
Quanto ao árbitro, Proença teve uma actuação fraca. Deu um amarelo a Javi por ter entrado em campo e chocar com Vukcevic, a meio campo, sem qualquer um dos 2 saber que o outro estava lá!; não viu uma mão claríssima de Polga à entrada da área e que dava o 2º amarelo; um lance que levantou dúvidas, pelo menos aos comentadores da SportTv, foi um encosto, abalroamento ou outra coisa qualquer de David Luiz a Liedson, dentro da área; o defesa do Benfica devia ter visto um amarelo mais cedo.
Mas não foi pelo árbitro que o empate resistiu. Foi justíssimo o resultado.
Notas positivas:
geral: ambiente nas bancadas;
SCP - bom jogo de Adrien, Moutinho e Veloso, mas não deu para os 90 minutos;
SLB - bom jogo de Javi, Ramires e de Quim, o melhor em campo.
Notas negativas:
geral: o relvado;
SCP - Abel, Pedro Silva e Caneira;
SLB - Peixoto (o que é isto?!?!), Aimar e Di Maria.
Fica a classificação ao final desta jornada:
1 - Sp. Braga 28
2 - Benfica 26
3 - FC Porto 23
4 - Nacional 18
5 - Marítimo 16
6 - Sporting 15
7 - Rio Ave 15
8 - U. Leiria 14
9 - V. Guimarães 13
10 - P. Ferreira 11
11 - Naval 11
12 - Académica 10
13 - Belenenses 9
14 - Leixões 9
15 - Olhanense 8
16 - V. Setúbal 8
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