segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Liga 2010-2011 - Clássico 3

Sporting CP vs FC Porto

Com um avanço considerável à 12ª jornada, os azuis e brancos visitaram Alvalade. O principal tónico era o regresso de Moutinho, a "maçã podre" muito profissional.

Os onzes iniciais foram:
SCP - Patrício; Pereira, Carriço, Polga e Evaldo; Mendes, Maniche, Santos e Valdés; Postiga e Liedson;
FCP - Helton; Sapunaru, Rolando, Maicon e Rafael; Fernando, Belluschi e Moutinho; Hulk, Varela e Falcao.

Apesar de alguns ajustes atrás, o FCP apresentava o trio maravilha no ataque. No SCP, Liedson e Postiga jogavam juntos, com um meio campo mais composto.

NOTA: Como não vi a 1ª parte, limito-me aos lances do resumo.

- Liedson rematou cruzado, mas sem grande perigo;
- uma situação clara de golo para Falcao, que falhou na cara de Patrício;
- remate à trave por Mendes, com Helton batido;
- golo de Valdés, após passe de Patrício, lance em fora de jogo, mas em que a defesa do FCP deixou jogar - Maicon especialmente, desligou-se do lance, deixando que Valdés passasse por ele, rematando com calma e classe, sem hipóteses;
- maior domínio do SCP - disseram os cronistas;
- alguns lances duros, com Moutinho a bater e a levar.
Ao intervalo, 1-0 para o SCP.

Na 2ª parte, o FCP foi mais agressivo, recuperando a posse de bola mais perto da área adversária. Hulk esteve mais em jogo, e ajudou a criar mais problemas. Primeiro um remate em arco, que passou perto. depois um cruzamento para falcao que obriga Patrício a boa defesa. Surge o golo do empate. Numa bola perdida (com falta) por maniche, Moutinho passa a Hulk, livre por erro de marcação de Evaldo, que entra na área e serve Falcao para o golo.

Começaram as substituições.

Maniche tem uma entrada duríssima sobre Moutinho, merecedora de vermelho, mas o árbitro não viu.
Maicon perde um lance com Liedson e toca no avançado. Falta e vermelho, decidiu o árbitro.

O FCP passa a jogar com 10 e o jogo acabou. Os azuis e brancos deixaram de atacar e o SCP com 5 avançados em campo, não conseguiu ter capacidade para criar lances de golo. Realce para Vuk que foi demasiado individualista uma altura em que se exigia mais passes e troca de bola rápida.

No fim, empate a 1, com o FCP a manter 13 pontos de avanço sobre o SCP.

Classificação à 12ª jornada:
1ª - Porto - 32 pontos;
2º - Benfica - 24;
3º - Guimarães - 21;
4º - Sporting - 19;
5º - Leiria - 18;
6º - Académica - 18;
7º - Braga - 17;
8º - Nacional - 17;
9º - Beira-Mar - 15;
10º - Olhanense - 15;
11º - Paços - 14;
12º - Rio Ave - 13
13º - Setúbal - 13;
14º - Marítimo - 12;
15º - Portimonense - 8;
16º - Naval - 5.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eficácia vs Vontade




O efeito das baldas da semana anterior não demorou a fazer-se sentir. Compareceram 14 jogadores em mais uma noite de bolanaquinta.
Com a perspectiva de grande rotação nos bancos, houve vozes que se levantaram para que não acontecessem cenas já vistas.
As equipas alinharam:
AA - Gonçalves, Chrystello, Filipe, Tiago, Rui E., Vinay e Nuno;
BB - Hélder, Nunes, Bruno, Pirralha, Lopes, Fernando e Moreira.

Logo cedo se percebeu que o vencedor seria aquele que melhor gerisse as substituições.

O jogo foi todo a grande ritmo e começou com um remate ao poste por Nunes. Estava lançado o mote para a noite.

Os AA optaram por começar a defender mais atrás, esperando pelos BB que tinham mais velocidade de execução, suportados em Nunes, Bruno e Lopes. Os primeiros lances foram dos BB, com mais pressão e oportunidades, convertendo um golo por Moreira.

Apesar da enorme pressão, os AA mantiveram-se em jogo e beneficiaram de um golo estranho, quando Tiago bombeou a bola da sua baliza para a outra área onde, no meio da confusão, Moreira se esqueceu de a socar.

Depois disto e já com as substituições em curso, o equilíbrio manteve-se. Muitas oportunidades de golo e algumas jogadas de bom nível.

A mudança no cariz do jogo deu-se com a eficácia dos AA. Mais acutilantes, conseguiram marcar mais golos em momentos chave, aumentando a diferença para 3 golos. este facto teve peso na moral dos BB. Alguns começaram a baixar os braços, outros resmungavam e outros ainda tentavam sozinhos. Foi o fim das aspirações.

Os AA foram muito fortes, animicamente. Gonçalves voltou às grandes exibições, com liderança, força e poder de fogo; Nuno foi fundamental na defesa, especialmente à baliza; Tiago esteve bem, apesar de algumas distracções; Rui E. entrou a brincar mas conseguiu elevar o seu jogo; Chrystello pareceu meio perdido, mas contribuiu para a vitória com o seu espírito de entrega; Filipe foi lutador, bravo e conseguiu atrapalhar quase toda a equipa B; Vinay esteve em bom plano, marcando, defendendo e ajudando.

Nos BB, Nunes foi um poço de energia, eléctrico, muito lutador, mas foi abaixo no fim (literalmente, no último lance com Filipe); Pirralha não esteve nas suas noites, resguardando-se na defesa e muito tempo à baliza; Hélder também não conseguiu ser o mesmo, bastante longe do seu habitual; Bruno começou muito bem, mas acabou a remar sozinho; Lopes manifestou cedo o seu desagrado pelo jogo e a meio baixou os braços; Moreira entrou muito bem mas cedeu com o passar dos minutos e com a diferença no marcador; Fernando acompanhou o resto da equipa e esteve uns furos abaixo.

A diferença final ficou pelos 3 golos a favor dos AA.

Destaques:
Jogador mais influente: Gonçalves - jogo de alto nível, luta e empenho;
Jogador mais desatento: Moreira - especialmente pelo golo sofrido;
Jogador mais inconsequente: Hélder - esteve irreconhecível;
Jogador que mais correu: Nunes - mais um jogo de altas rotações;
Autor do golo mas bonito: Gonçalves - de primeira, desde meio do seu meio campo, colocou por cima de Pirralha (cujos movimentos de cabecear a bola fizeram furor).
Autor da melhor defesa: Nuno em 2 lances - ambos por instinto, numa bola que desviou em Gonçalves e noutro em que Bruno aparece isolado e Nuno saca com o braço "escondido".

sábado, 20 de novembro de 2010

Jornada épica!


Estavam previstos 15 elementos. Durante a tarde, ainda se perspectivou uma jornada de pequenos jogos de 3 equipas de 5 elementos para evitar problemas de longas esperas no banco dos suplentes. Pois bem, para uma das equipas o banco esteve lá, já suplentes nem vê-los. A outra, mais afortunada, conseguiu ter um elemento no dito banco. A todos os que faltaram, dando as mais variadas justificações (apesar de incompreensíveis, algumas) o meu sincero agradecimento pois permitiram um jogo épico da parte da equipa B.

Assim, dos 15 confirmados, compareceram 11 jogadores para o décimo desafio da época. Como quem não aparece não conta, as equipas alinharam conforme previsto:

AA – Gonçalves, R. Lopes, Filipe, Pirralha, Guillermo e Chrystello.

BB – Vinay, Fernando, Bruno, Moreira e Nuno.

Notava-se um ligeiro desequilíbrio claro, em termos de capacidade física e técnica, entre as duas equipas. Se nos AA abundavam essas duas capacidades, nos BB elas eram mais escassas e desequilibradas entre os seus elementos.

O jogo começou bastante equilibrado, com ambas as equipas a trocarem bem a bola quando a tinham na sua posse, mas não conseguindo criar situações de grande perigo. Os BB, reconhecendo desde o início as suas fragilidades, tentavam trocas de bola mais demoradas e mais lentas, enquanto os AA apostavam em ataques menos prolongados.

No entanto, foi numa recuperação de bola a meio campo que Nuno inaugurou o marcador. Aproveitando a desmarcação de Bruno pela esquerda, que desequilibrou Gonçalves que concedeu, pela direita, espaço a Nuno para rematar forte e colocado sem possibilidades para Guillermo. Os AA tomaram então conta do jogo. Com os BB muito bem fechados na sua defensiva, os AA tentavam trocar a bola rapidamente de forma a criar espaços. Sem sucesso, os BB não concediam espaços e os AA optavam, quase sempre por remates de longe (principalmente por intermédio de Gonçalves, Pirralha e Filipe). Já com os BB acantonados na sua defensiva, surge o seu 2º golo. Numa tentativa de passe longo de área a área, Nuno conseguiu criar alguma confusão entre o defesa dos AA e o seu guarda-redes, permitindo o 2-0. Se a pressão dos AA já era muita, a partir daí tornou-se asfixiante. Nesse período, para além da excelente organização defensiva de toda a equipa (apesar de não conseguir sair para o ataque) sobressaiu Vinay com uma sequência incrível de fantásticas defesas, que permitiu manter o 2-0. Nesta altura também já se fazia sentir o facto dos BB não terem suplentes para rodar. No meio desta asfixia, os BB fizeram um raro contra-ataque, com Bruno a fugir pela direita e a assistir Nuno que, com o pé esquerdo (até teve medo de tropeçar) encostou para o 3-0 e para o seu hat-trick. Logo de seguida, Nuno vai para a baliza, numa tentativa de, com Vinay à frente, dar mais velocidade à equipa e assim, poderem respirar um pouco. Os AA sentiram e de que maneira o 3-0, perderam alguma organização e intensificaram os remates de longe. Num desses remates, Gonçalves reduziu para 1-3, com um remate fortíssimo e colocado (acho eu, que não vi a bola a entrar). Entre remates bloqueados (especial destaque para Fernando que bloqueou tudo), remates aos postes e defesas de Nuno, os BB iam-se aguentando com um espírito de entreajuda incrível. Num outro raro ataque, os BB fizeram, com alguma sorte, o 4-1 a meias entre Vinay e Pirralha. Ainda faltava algum tempo e os BB ansiavam a chegada dos jogadores das 23h (sinal que o final estaria próximo). Os AA reduzem para 2-4, por Lopes, num remate cruzado e ainda têm tempo para desperdiçar um penalty, com Gonçalves a atirar colocado sem hipóteses para Nuno mas a bola a embater no poste e, depois, Nuno a aliviar. A partir daí os BB perceberam que iam aguentar até ao fim e foi o que aconteceu numa jornada épica onde Moreira, Fernando, Vinay, Bruno e Nuno (que formaram um bloco quase intransponível) perceberam que só jogando com grande inteligência poderiam lutar por um resultado positivo.

Destaques:

Jogador mais influente: Nuno – Hat-trick (num jogo com seis golos), fez parte do bloco intransponível que foi formado por toda a equipa e, mais do que defesas fantásticas, deu tranquilidade à equipa enquanto esteve à baliza (meio-jogo, por opção). No entanto, parece-me impossível não referenciar também Moreira, Fernando, Vinay e Bruno;

Jogador mais desatento: Toda a equipa A. Com maior poder físico, técnico e de remate e ainda com um jogador para rodar só muita desatenção colectiva justifica o terem perdido o jogo;

Jogador que mais correu: Bruno. Não poderia ser de outra forma. Com três jogadores mais estáticos, Bruno teve de se desdobrar entre a defesa e o ataque (muitas vezes sozinho). Um jogo sem golos (raro nele) mas de grande sacrifício;

Autor do golo mas bonito: O primeiro de Nuno (que vi bem) e o de Gonçalves que só não considero o mais bonito porque só vi a bola partir e, depois, já dentro da baliza).

Autor da melhor defesa: Qualquer uma das grandes defesas de Vinay num período em que os BB não conseguiam sequer sair do seu meio-campo.

Nota: no início da semana será publicada a tabela actualizada.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O urro do monstro


Compareceram 12 craques ao nono desafio da época. Com um ajuste já com o jogo em curso, as equipas actuaram:
AA - Bruno, Nuno, Tiago, Pirralha, Rui Ev. e Filipe;
BB - Lopes, Vinay, Fernando, Guillermo, Hulk e Nunes.

O jogo foi bastante equilibrado, com alternância no marcador e emoção.
Os primeiros lances deram o mote para um jogo mais colectivo dos BB e mais individual dos AA (excepto em 2 lances de boas tabelinhas entre Bruno e Filipe).

Os AA foram mais práticos e souberam tirar partido das rápidas transições defesa-ataque. Estas surgiam quando os BB acabavam por perder a bola depois de tantos passes entre si, ressaltos defensivos na área dos AA ou mesmo depois de chutar 3 ou 4 vezes contra o jogador dos BB (exemplo máximo quando Tiago esteve à baliza e Lopes parecia um matreco a tentar marcar um golo a 40 cm da linha de golo!).

Houve muita vontade dos BB - exemplo a quantidade de remates efectuados - mas não chegou. A qualidade de futebol perdeu para o resultadismo do adversário, que se manteve na expectativa e ganhou.

Nos AA, Bruno foi o motor, atacando como uma flecha, Nuno esteve uns furos abaixo, mas seguro, Tiago dominou a área defensiva, Filipe um poço de força, Rui Ev. em plano aceitável e Pirralha o menos vistoso, mas eficaz.

Nos BB, Nunes esteve incansável, correu muito, Hulk foi um monstro até aos 10 minutos, depois desapareceu, Vinay tentou dinamizar mas não foi eficiente, Guillermo alternou entre o bom e o desastrado, hesitando muito no remate, fernando esteve muito bem, festejando o seu aniversário com uma boa prestação e Lopes foi um elemento estranho, passando largos minutos aparte do jogo.

Momentos:
- Hulk a festejar o 1º golo da noite, assustando tudo e todos com a sua compleição física;
- as cópias de focas apareceram, com Nunes a mostrar que sabe dar toques;
- bons golos individuais e colectivos, a mostrar que na bolanaquinta se sabe jogar;
- o golo de Nuno foi incrível, qual Jardel, sentiu que a bola ia cair ali, depois de rematada num canto, tocada por Guillermo, batendo no poste;
- o choque entre Filipe e Bruno foi surreal, em lance de recuperação de bola, em sentidos inversos, conseguiram embater e deixar a bola passar.

Destaques:
Jogador mais influente: Nunes - em grande noite, apesar de ter perdido, fez um grande jogo;
Jogador mais desatento: Guillermo - perdeu muitas vezes a bola, com passes errados;
Jogador que mais correu: Nunes - parecia um garoto de tanto correr;
Autor do golo mas bonito: Vinay - em lance de inspiração, passou por 2 adversários e fuzilou Pirralha que só teve tempo de se encolher.
Autor da melhor defesa: Guillermo - num llance em que estava fora da sua área, Nuno tentou o chapéu mas Guillermo defendeu com a ponta do pé, com classe.

No final, os votos de um Feliz Aniversário ao galego.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Liga 2010-2011 - Clássico 2

FC Porto vs SL Benfica

Com uma vantagem de 7 pontos, o FCP recebeu o Benfica num jogo importantíssimo, para os encarnados.
No pré-jogo, as questões de segurança da equipa lisboeta foram levadas tão a sério, que pareceu uma vista de um chefe de estado. Mesmo assim, o autocarro levou com, pelo menos, uma bola de golfe que estilhaçou o vidro. Mais do mesmo.

André Villas-boas apostou na sua equipa tipo, com a mudança forçada de Fernando por Guarín. Já Jorge Jesus alinhou com David Luiz a defesa esquerdo e Salvio em vez de Saviola.

Os onzes:
FCP - Hélton; Sapunaru, Rolando, Maicon e A. Pereira; Guarín, Moutinho e Belluschi; Hulk, Varela e Falcao.
SLB - Roberto; Maxi, Luisão, Sidnei e David Luiz; Javi, Aimar, Martins e Coentrão; Salvio e Kardec.

Com a intenção de impedir as entradas de Hulk, pela esquerda, Jesus cometeu o mesmo erro da partida em Anfield, na época passada. O resultado foi praticamente o mesmo, uma derrota pesada.

O jogo foi de sentido único, com o FCP a impor o ritmo, a dominar as operações e a impedir qualquer saída para o ataque do Benfica.

Com Hulk num momento magnífico, Moutinho e Belluschi muito fortes, Varela e Falcao letais, apoiados numa acção de pressão contínua, Hélton só teve uma intervenção, muito boa, num remate de David Luiz.

Do outro lado, Hulk e Belluschi entraram pela esquerda como queriam, provocando o descalabro.
O 1º golo surgiu por Varela, a passe de Hulk. Depois, o bis de Falcao, sendo o 1º num toque habilidoso. Ao intervalo: 3-0!

Na 2ª parte o Benfica entrou melhor, mas sem causar grandes sustos. Entretanto, num lance pela direita, a bola é centrada mas Salvio coloca os braços para se proteger. Penalty não marcado. Aos 66', Luisão vê o vermelho directo numa tentaiva de cotovelar Guarin. Se as coisas estavam quase impossíveis, passaram a estar mesmo impossíveis.
Seguiu-se mais pressão dos azuis e brancos, penalty de Coentrão, golo de Hulk e, para terminar em grande, o super herói marca num tiro de 110 km/h, terminando a partida com uns incríveis 5-0!

Da arbitragem de Proença, além do erro no penalty não assinalado, houve uns lances de fora-de-jogo mal ajuizados.

Continuaram os arremessos das bolas de golfe, desta vez acertando mesmo num jogador em campo, obviamente do Benfica. Mais do mesmo.

Classificação à 10ª jornada:
1ª - Porto - 28 pontos;
2º - Guimarães - 18;
3º - Benfica - 18;
4º - Nacional - 16;
5º - Académica - 15;
6º - Sporting - 15;
7º - Braga - 14;
8º - Olhanense - 14;
9º - Beira-Mar - 14;
10º - Setúbal - 13;
11º - Leiria - 12;
12º - Paços - 11;
13º - Marítimo - 8;
14º - Portimonense - 8;
15º - Rio Ave - 7;
16º - Naval - 5.

O campeonato está entregue, segue-se a luta pelo 2º lugar, pelos lugares de acesso à Liga Europa e para evitar a despromoção.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Olé, anda cá agora...


Uma vez mais houve bastantes ausências, e recorreu-se a um convidado para ficarem 6 contra 6.

As equipas estavam desequilibradas da seguinte forma:
AA – Gonçalves, Hélder, Toureiro (Pirralha), Amigo do Toureiro, Moreira e Vinay
BB – Bruno, Rui Lopes, Anão (Nunes), Chrystello, Tiago e Romão

Apesar de parecer que o jogo se estava a disputar numa qualquer arena de touros espanhola, tantos foram os olés e “anda cá agora” que se ouviram durante o jogo quase todo, gritados pelo toureiro, estava-se afinal no habitual pavilhão. Caricato no mínimo, visto que o toureiro é que estava a ser toureado, pois a equipa BB dominou o jogo desde o início a seu belo prazer, e só por milagre o resultado não foi mais avolumado.

Touradas à parte, foi um jogo bem disputado, em toada rápida. Os BB adiantaram-se no marcador logo no início do jogo, e acabaram por ir mantendo sempre uma vantagem de 2 ou 3 golos. O Resultado final terá sido algo como 7-4 ou algo parecido.
Lá para o meio do jogo, num período de mais desacerto dos BB, a equipa AA entrosou-se e ainda acabou-me por marcar 2 golos sem resposta, tendo reduzido a desvantagem para 6-4, no entanto pouco depois os BB voltaram a marcar e a avolumar a diferença.

Do lado dos AA, Gonçalves este ao seu nível (não sabe jogar mal) e couberam-lhe grande parte das jogadas mais perigosas, tanto na construção como na conclusão. Hélder como sempre foi o capitão, coordenando a defesa da sua equipa, e com belas defesas na baliza, Vinay esteve em bom plano mas foi algo perdulário em algumas jogadas, o amigo do Toureiro tentou, mas não tem entrosamento com o “nível” de futebol praticado, mas bem tanto a defender como a atacar, Moreira esteve uns furos abaixo daquilo que tem feito nos últimos jogos, e acabou por fazer umas quantas faltas, e o Toureiro esteve bem na baliza, ajudou a defender, nem sempre bem, atacou pouco e marcou um golo sem saber como (só porque era o Anão que estava na baliza).

Nos BB, Tiago esteve bem especialmente a defender, sempre com grande sentido posicional, colmatando a velocidade menos estonteante que a “idade” lhe confere, e marcando ainda um excelente auto-golo, Romão esteve também em bom plano, mas apostou pouco no ataque, e acabou por aplicar poucas vezes o seu bom remate. Chrystello correu e rematou bastante, acertando tanto na baliza, primeiro anel, segundo, e só não enviou bolas para o terceiro anel, porque o pavilhão não o tem. Alguns bons passes no ataque, muita trapalhice à mistura, e mais uma jogada de “foca”, com 2 ou 3 toques de coxa, um chapéu, e um remate para o 2º anel. Bruno esteve bem, alguns golos, algumas assistências, e ainda conseguiu lesionar o Hélder com uma finta que deu golo. Mais um que não sabe jogar mal, mas neste jogo não teve que jogar com o acelerador a fundo, porque o jogo assim não exigiu. Rui Lopes também em excelente nível, com 4 assistências para golo, 2 golos, 1 bola na trave e algumas perdas de bola absolutamente idiotas. O anão esteve grande (menos no chapéu que o toureiro lhe meteu sem saber como), e ainda viu um golo roubado, após uma jogada com um remate com pirueta encarpada à retaguarda que é sua imagem de marca.

No fim do jogo, de notar a preocupação do Bruno, que já brada aos céus, e tenta influenciar o líder dos sorteios, para deixar de jogar na mesma equipa de Rui Lopes, pois está com medo de não acabar esta época à frente da tabela classificativa. Quanto a isso só posso dizer... NÃO FALTES! ;)

Destaques:
Jogador mais influente: Num jogo desequilibrado, e sem que houvesse alguém que se superiorizasse, apesar de Rui Lopes ter feito 2 golos e 4 assistências, o jogador mais influente acabar por ser o Hélder. O homem conseguiu num só jogo, fazer grandes defesas enquanto era guarda redes, grandes defesas quando já nem era guarda redes, lesionar-se, e ainda roubar 1 golo. Com tanta coisa, tem que merecer o prémio!
Jogador mais desatento: Com toda a gente empenhada no jogo, acabou por ser Vinay o mais desatento, pois conseguiu ficar a pensar que Rui Lopes o agrediu numa jogada dividida em que houve contacto. Se estivesse atento tinha visto que não foi assim!
Jogador que mais correu: Ex aequo entre Chrystello, Bruno e Rui Lopes. Os pepe-rápidos estavam todos do mesmo lado, e o anão só não se intrometeu nesta nomeação, pois esteve bastante tempo na baliza, e outro tanto fora à espera que alguém saisse para ele entrar.
Autor do golo mas bonito: Provavelmente numa jogada rápida de ataque da equipa BB, com a jogada a processar-se ao primeiro toque entre Chrystello, Rui Lopes e Bruno.
Autor da melhor defesa: Hélder, quando já não estava a jogar à baliza, a defender com a mama, um remate forte que ía para a baliza (o guarda redes tinha ido apanhar bonés).
Jogador mais parvo: Especialmente esta semana, tinha que se criar este “prémio”. E o prémio vai para o Toureiro. Tanta parvoíce proferida em tão pouco tempo, tinha que lhe valer o prémio. “Anda cá agora!!!”

P.S. Crónica da autoria de Rui Lopes - só não se aperceberam disso se não leram a quantidade de vezes que se auto-elogia. Chiça...