Se não tivesse lido, não acreditava

A direcção de combate ao banditismo da PJ foi assaltada. (ver notícia aqui) Parece que o assaltante escapou mas já foi apanhado...

Os 7+1 Pecados Mortais do Sporting

Os pecados da Luz

Falência do meio-campo
Ausência de Izmailov, Vukcevic e Caneira
Rendimento nas bolas paradas defensivas
Falta de eficácia na finalização durante o primeiro tempo
Correr menos 6 km que o Benfica
Falta de jogadores capazes de desequilibrar
Incapacidade para reagir após o primeiro golo sofrido

E o 8.º - A incapacidade de Paulo Bento de superar o sobrinho da D. Lola Flores

Clássico 2 - SLB 2 - SCP 0

À 4ª jornada, já foram os 2 clássicos na Luz, para a corrente época. Saldo de 1 vitória e 1 empate. Não está mal, embora considere que na luz deveriam ser só vitórias para os benfiquistas. Mas sei que com o FCP não há "problema" em empatar.

O derby lisboeta começou ainda antes do dia do jogo, com os treinadores a assumirem posturas diferentes, tendo Quique dito que preferia ser mais humilde quando confrontado com as declarações de Bento, que referira que não perdia na Luz há 3 épocas. Nada de especial.

O jogo foi bom, com o estádio da Luz com 60.000 espectadores, num ambiente que se espera repetir mais vezes.

O SLB apresentou o mesmo onze do jogo anterior, novidade esta época. Jogaram Quim, Maxi, Sidnei, M. Vitor e J. Ribeiro, na defesa, Yebda, C. Martins e R. Amorim mais no miolo, Reyes na esquerda e N. Gomes no apoio ao Cardozo. No banco estavam (pasme-se) Moreira, Katsouranis, Léo, Binya, Di María, Aimar e Makukula. Que luxo!

Do lado oposto, o SCP entrou com Rui Patrício; Abel, Tonel, Polga e Grimi; Rochemback, Miguel Veloso, Romagnoli e Moutinho; Postiga e Yannick.

No 1º minuto, jogada perigosa de Yannick, que podia ter feito golo, quando os defesas encarnados ainda estavam a "acordar". Foi um choque que os depertou para um jogo de bom nível.

O meio-campo do SCP controlava bem a posse de bola, procurando os lançamentos em diagonal, enquantos o SLB tentava jogar pelas alas, especialmente a esquerda. Durante a primeira parte, 3 ou 4 bons remates, sendo os mais perigosos, pelo SCP um de Postiga, após boa rotação sobre M. Vitor, grande defesa de Quim, aumentando a confiança da equipa; pelo SLB, maxi entrou pela direita e remata cruzado, N. Gomes estica-se e envia a bola por cima da barra, quando estava a meio metro da linha de golo.

Na última jogada antes do intervalo, cruzamento para a área verde e Postiga segura o braço direito de Yebda quando este tentava chegar à bola. O francês levanta o braço esquerdo a protestar e o árbitro apita mão deste. Incrível! Duarte Gomes estava com perfeita visão do lance e não marcou. Veio hoje dizer que achou falta mútua e que não apitou mão do jogador benfiquista. Que vergonha que é este árbitro! E outros tantos que para aí andam.

Quique decide mexer na equipa ao intervalo, tirando R. Amorim, que passou ao lado do jogo, entrando Katsouranis. C. Martins foi para a direita ficando o grego ao meio com Yebda. Fulcral esta substiuição. O meio campo benfiquista ganhou força e soube recuperar melhor a posse de bola, partindo para rápidas jogadas de ataque. O SCP não soube reagir a isto e pior ficou quando entrou Aimar por N. Gomes. Que classe trouxe o argentino! Num lançamento lateral em que Rochemback conversa com o árbitro, tabelinha rápida entre Reyes e Aimar e GOLO! Que trivelada esquerda. 1-0!

No SCP sai Postiga (fica em campo o Yannick?!) por Derlei.

3 minutos depois, livre de C. Martins da direita e Sidnei cabeceia para o fundo, com Polga a nem sequer saltar. GOLO! e 2-0.

Dupla substituição verde, saem Abel (ainda hoje tem pesadelos com o Reyes) e Romagnoli, entrando Pereirinha (como sempre) e Liedson (o fantasma dos benfiquistas).

Foi o suficiente para desmoralizar o SCP, de tal modo que desataram a distribuir porrada. Tantas faltas e tão poucos amarelos. Até Moutinho caiu nisso.

Reyes foi entretanto ovacionado de pé quando saiu para entrar Di Maria.

Até ao fim, destacaram-se alguns remates de longe e defesas sem grande dificuldade do Quim. Vitória justa e sem espinhas. Até contra o árbitro.

Pelo Benfica, os melhores foram Quim, Sidnei, Maxi (!!), Yebda e Reyes.
Pelo Sporting, talvez o Moutinho e Postiga.

Blog

Existem muitos e variados tipos de Blogs. Blogs fotográficos, Blogs generalistas, Blogs temáticos, de opinião, de escárnio, etc, etc, etc.

Mas são poucos os que são feitos de forma clara, original e inteligente e que se traduzem, para além disso, em valor acrescentado e na sensação de que valeu a pena visitá-lo.

O site da Pó dos Livros, de uma livraria com o mesmo nome, é um desses Blogs. Caso gostem de livros e de tudo relacionado com eles vale a pena visitá-lo.

Campo inclinado outra vez

Outro jogo em que o campo pareceu inclinado. O resultado foi semelhante ao da semana anterior, uma goleada e sem apelo.

As equipas apresentaram:
Equipa A: Tiago, Nuno, Rui, Filipe, Vinay e Coelho;
Equipa B: Hélder, Moreira, Chrystello, João, Rui Lopes e Bruno.

O excel proporcionou um sorteio em que houve apenas a alteração de um elemento nas equipas, de uma semana para a outra. Ficou assim registado que há combinações que dificilmente podem ganhar. E a história de que não há 2 jogos iguais quase caiu por terra.

Os A's esperavam ter um equilíbrio defensivo que permitisse jogar em contra-ataque, face à maior disponibilidade física dos B's, onde se contava com a estreia do "puto" Bruno. Este foi uma peça fundamental para o desfecho.

O jogo começou com um lance em que Rui Lopes e Vinay se agridem, mas o primeiro fê-lo de forma matreira e subreptícia e o segundo respondeu com toda a visibilidade, não se escondendo.

Serenados os ânimos, os primeiros 25 minutos foram de sentido único, a baliza dos A's. Neste período, um golo apenas (de Bruno) mas muitas oportunidades dos B's, enquanto que os A's praticamente não conseguiam chutar.

Na segunda metade do encontro, chuva de golos. Os B's chegaram aos 5-0 com facilidade, face ao desnorte e apatia do adversário, que não ligavam as jogadas e perdiam-se nas tentativas de controlar a bola. Aliás, ontem jogou-se com 3 diferentes, quiçá esteja aqui a razão das dificuldades dos A's. Ou então era mesmo falta de jeito.

O resultado final foi de 2-7, mas se tivessem sido contados os remates à baliza, o desequilíbrio seria mais evidente. Num exercício de adivinhação, teria sido algo como 10-50!

Destaques:
Jogador mais influente: Bruno (como era o primeiro jogo, não se fez a marcação correcta, permitindo-lhe brilhar, com muitos e bons golos)
Jogador mais desatento: Coelho (outra vez, igual a si próprio)
Jogador que mais correu: Bruno (é um "puto", mal seria)
Jogador mais inconsequente: Rui Ev. (não acertava nas opções quando tinha a bola)
Autor do golo mais bonito: Bruno (dos vários, um chapéu num lance individual)
Autor da melhor defesa: Rui Lopes e Nuno (o primeiro a remate frontal de Rui Ev. e o segundo num remate de Bruno).

P.S. Parabéns ao Hélder pelo nascimento do seu filho Guilherme.

Crise financeira internacional

Ontem li duas intervenções extraordinárias, que me surpreenderam pela negativa, sobre a crise financeira internacional. A primeira pode ser lida na edição on-line da TSF e foi feita presidente da associação Portuguesa de Bancos (APB).

Segundo João Salgueiro, fica-se a saber que o endividamento das famílias com encargos financeiros começa com a pouca resistência das mesmas a campanhas de publicidade e com a proverbial cultura do “desenrasca” dos portugueses. Sendo português, até posso concordar em parte com estas justificações. Agora o que é extraordinário é ler-se esta entrevista e ficar-se com a sensação de que os bancos e o sistema financeiro no geral não têm nada a ver com o assunto. Não! Eles apenas fazem negócios. Business! O resto, isto é, avaliar, antes de conceder um crédito, se uma família tem ou não capacidade de resolver os seus encargos futuros, é só com as famílias. Aliás, se situações dessas acontecem em larga escala é só porque as mesmas têm falta de "miolo" no cérebro e não sabem ver as coisas como elas são. Extraordinário este sacudir a água do capote…

A segunda é o editorial do jornal Público de ontem. Nela fiquei a saber, qual o meu espanto, que o resultado da crise internacional tem raízes profundas em legislação capciosa produzida por presidentes democratas (que vão desde Roosevelt até Clinton, passando por Jimmy Carter…), no facto das empresas Fannie Mae e Freddie Mac serem “altruístas” em virtude dessa mesma legislação e concederem (pecado dos pecados!) créditos a quem menos precisam e na falta de “competência” das autoridades monetárias em resistirem a tentações políticas de oferecer um "festim" de dinheiro barato. Extraordinário, uma vez mais. Tenho o Público e os seus editoriais em muito boa conta. Mas desta vez surpreendeu-me o tom fundamentalista e quase pedante do editorial.

E já agora, o que é que as duas intervenções têm de comum? A ideia de que os problemas só acontecem porque as pessoas são estúpidas, porque não sabem ou não querem saber os perigos financeiros em que se metem, porque não abriram os olhos e que quem esteve a ganhar dinheiro (até há bem pouco tempo) com a voragem financeira que existia à volta do mercado imobiliário não tem nada a ver com o assunto… Extraordinário, não?

Graffitis

Ontem foi amplamente noticiado a abertura de mais uma fase instrutória no âmbito do processo Apito Dourado. Agora é a viciação de classificação de árbitros que a equipa do Ministério Público pretende ver provada em tribunal.

Não quero comentar sobre esta notícia; até porque já deve ter sido mais do que falada na Blogosfera. Houve sim um aspecto nas imagens de ontemque me chamou a atenção. Nelas podia-se ver Maria José Morgado barrada à saída do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa por jornalistas sedentos de notícias. Por detrás do alvo dos jornalistas podia-se ver uma porta do tribunal garatujada por graffitis... Esta imagem recordou-me uma vez mais o estado lastimoso das ruas de Lisboa e a falta de respeito que existe entre nós em relação ao património público e privado.

E não me venham com o argumento desculpabilizador de que os Graffitis são "arte urbana". Até podem ser, mas muito sinceramente tenho extrema dificuldade em destrinçar a fronteira entre arte e puro vandalismo numa assinatura a tinta de lata numa porta de um prédio na Praça de Londres...

Penso que deveríamos estar mais atentos a estas coisas. Ser mais exigentes com a qualidade do espaço que é de todos nós (espaço físico, visual, etc). Infelizmente quer-me crer que os portugueses são, regra geral, pouco exigentes com eles próprios e nada exigentes com o que partilham em comunidade. E está sempre tudo bem, tudo na maior... um graffiti ali, um espaço degradado acolá... tudo porreiro pá!

Cidadania

Para os lisboetas, o conhecimento da sua cidade e seus problemas permite lançar projecos de alerta e consciência. Este é mais um:

http://cidadanialx.blogspot.com/

Neste blogue podemos ver situações que envergonham (ou deveriam) a cidade. Mas além de denunciar os problemas, informa quanto a reuniões de revisão de planos directores, mudanças na cidade, projectos de sensibilização, entre outros. Muito interessante.

Algumas fotografias do rosto sudoeste da Europa

Vista sobre a praia do Telheiro (Sagres).

Algures entre a praia do Telheiro e a Ponta Ruiva.

Recorte da costa (a sul da praia do Murração).

Primeiro jogo da época

Naquele que foi o 1º jogo da época 2008/09, o regresso revelou-se penoso para a maioria. As férias fazem mesmo mal, com o excesso de Sol, descanso, petiscos e outras guloseimas, ou ainda lesões. Mas outros conseguiram aproveitar para ficar mais elegantes, como o Hélder, que surgiu mais leve.

O plantel da nova época é composto por 15 elementos (à última da hora teve de trocar-se o Paulo Gonçalves pelo Rocha, pelo que a pontuação deste só começa na próxima semana).

Para quem é novo nesta "família", a tabela acima é um resumo da participação na BolanaQuinta, pontuando da seguinte forma:
- vitória: 3 pontos;
- empate: 2 ponto;
- derrota: 1 ponto;
- ausência: -1 ponto.

Quanto ao jogo, as equipas apresentaram-se:
Equipa A: Tiago, Nuno, Rui, Fernando, Vinay e Coelho;
Equipa B: Hélder, Moreira, Chrystello, João, Rui Lopes e Filipe.

O jogo foi equilibrado, nos primeiros 5 minutos. Depois disso, a equipa B foi superior em todos os aspectos, desde a defesa ao ataque, nos passes, desarmes, oportunidades, golos, recuperações, entreajuda. Assim, foi fácil a vitória, com espírito de brincadeira e gozo.

Pouco há a dizer quanto aos lances, de tal modo foi desequilibrado. Resta dizer que sejam bem regressados o Fernando e o Nuno.

O resultado final foi de 7 (ou 8) a 2, favorável aos B's.

Destaques:
Jogador mais influente: Filipe (um bom golo, importante na defesa e no ataque)
Jogador mais desatento: Coelho (em muitas jogadas, esteve desacertado e estragou o pouco que os A's conseguiam)
Jogador que mais correu: Rui Lopes (nem sempre bem, correu muito)
Jogador mais inconsequente: Vinay (tentou sozinho pressionar "alto", resultando em desequilíbrios na retaguarda)
Autor do golo mais bonito: Rui Lopes e Filipe (decisão difícil, o 1º rematou forte e cruzado, o 2º de cabeça)
Autor da melhor defesa: Nuno (a remate frontal de Filipe, não se amedrontou).

Efeitos da nacionalização

Na sequência do post do Greenheart, esta será a nova camisola do Manchester United. O que se seguirá?

Nacionalizamos!!!!

Ao contrario do que podem pensar não venho comentar a ridicula exibição do Sporting em Barcelona, onde nitidamente alguem se esqueceu de fazer os TPC.

Venho mesmo falar de um acontecimento mais ou menos improvavel, a nacionalização de uma empresa seguradora nos...EUA!!!

Ao que chegamos os EUA já nacionalizam empresas! Fidel Castro e seus pares devem estar a rebolar-se de felicidade a ver que a 'Maior' economia do Mundo, os 'Policias do Mundo' e 'Guardiões do Capitalismo' viram-se obrigados a NACIONALIZAR só a AIG que era a maior seguradora dos EUA e a segunda maior do mundo. Sinais dos tempos e obviamente da maior crise economia desde 1929.
A economia amercana tem se vindo a degradar a olhos vistos vitima da politica desastrosa de G.W. Bush e seus pares, mas não contentes com isto o Partido do Presidente escolheu para vice-presidente a Sra. Sarah Palin, governadora do Alasca que deve ter como comida favorita 'foquinhas bebés de rabo na boca fritas acompanhadas por arroz de olho de bambi'. Uma Sra. digna sucessora de Herman Hesse e seus pares, o que leva a pensar para onde querem os EUA arrastar o planeta. Economicamente para o caos seguramente.

Aguardemos desenvolvimentos.

Saquem das calculadoras

Ao 2º jogo da qualificação e enfrentando um dos adversários directos, uma derrota em casa. Não se auguram boas coisas nesta caminhada. Perder assim é demais!

O que aconteceu?

Ora comecemos pela equipa inicial: entrada do P. Ferreira para o lugar do Antunes: entende-se, apesar de ser adaptado, é mais alto podendo ganhar nos lances por alto; Maniche por C. Martins: não se ganhou, até se perdeu, pois apesar da experiência, o primeiro é mais lento e menos incisivo nas disputas de bola enquanto que o segundo está mais em forma; nas restantes opções, a mesma escolha do jogo anterior, num esquema 4-3-3.
Nos primeiros minutos de jogo, a Dinamarca podia ter marcado, em 3 situações, aproveitando o desacerto da linha de fora-de-jogo e as aflições nos cantos. Mas valeu a sorte.
Depois dos sustos, surgiu o mágico Deco, que se exibiu em grande nível. Foram criando-se algumas situações de perigo e numa boa troca de bola, Nani marcou o primeiro. Ficaram dúvidas se H. Almeida não estaria em fora-de-jogo, mas foi validado.

Na 2ª parte, uma entrada dominadora da selecção portuguesa. Posse de bola, movimentações rápidas e os dinamarqueses ficaram tontos. Aqui surgiram os "velhos" problemas, a falta de concretização e substituições. Simão, Nani, Danny e N. Gomes (entrados para os lugares de Simão e H. Almeida) falharam os principais lances de golo. Concretizada qualquer uma delas e teria sido ponto final no jogo.
Se a entrada de Danny por Simão foi aceitável, entrar o N. Gomes por H. Almeida foi questionável. A luta nas alturas estava a ser importante e nela o avançado do Werder Bremen era importantíssimo, quer no ataque (retendo os centrais) quer na defesa (em lances de bola parada). Ou ficava em campo ou entrava um homem de contra-ataque puro, como Djaló.

Mas diz a velha máxima do futebol que quem não marca, sofre.

Quando no estádio se via que Meireles e Maniche estavam "rebentados", os dinamarqueses aproveitaram para entrar por ali e marcar um golo de bola no chão, por esse tecnicista Bendtner, que sentou o Bosingwa e meteu-a na baliza.

Todos no estádio rezaram tanto que surgiu minutos a seguir um penalti para Portugal. Deco chutou e golo. Loucura nas bancadas, Queirós volta atrás e em vez de Djaló, entra Moutinho, o gigante de Alvalade.

Então estávamos a 4 minutos dos 90 e vinha aí o sufoco, e entra o Moutinho?!?!? Com o B. Alves no banco?
Pois é, eles atacaram, ganharam a bola (em vez de segurar o jogo, os jogadores portugueses continuaram em lances individuais) e num canto, golo de cabeça, numa zona em que apareceram 4 dinamarqueses para cabecear e onde Quim imitou Ricardo e deu um "frango" enorme. Só não fechou os olhos.

Para acabar em grande, na última jogada do desafio, falha de marcação do meio-campo e remate à baliza, desvio em Pepe e 2-3! Acabou.

Festa dos dinamarqueses e vitória moral para os tugas.
Alguns já sacaram das máquinas de calcular, pois parece que vamos precisar.

Meninos Sub-21!!!

Ontem jogaram as nossas 'Esperanças'.
E que mal jogaram... Contra um adversário 'meia-bola e força' os nossos anjinhos deixaram-se empatar quando era necessário para continuarem em prova, não só ganhar era essencial como tambem e já agora, golear (já agora a missão de golear até nem era dificil). Para alem disso entravam em campo uma serie de combinações de resultados que era tipo Euromilhões.
O que é certo é que as probabilidades jogaram a nosso favor. E a combinação de resultados até aconteceu, e para nos apurarmos tinhamos 'apenas' de ganhar por 4 ao Eire. Mas atenção apesar de dificil não era de todo impossivel. Para tal apenas era 'só' necessário jogar futebol...
Mas as nossas crianças não quizeram. Fizeram um frete enorme em estar em campo. Mesmo com o frete que estavam a fazer ao intervalo ganhavam por 2-0, num jogo para lá de paupérrimo, e onde o pior ainda estava para vir. Deixaram-se empatar durante o segundo tempo sem sequer se mostrarem preocupados ou aborrecidos com a situação. A atitude em campo no minimo foi deploravel.
E são estas esperanças que jogam já em campeonatos estrangeiros como Italia, Espanha e Inglaterra entre outros.
As desculpas são as mesmas - são jovens não pensam. Mas jogadores como Manuel Fernandes (Valencia), Veloso (Sporting - o jogo de ontem explicou a ausencia do onze titular), Pele (ex-Inter Milão e um dos meninos do Mancini), Manuel da Costa (Fiorentina), para alem de Vaz Te (bolton), Paulo Machado (Saint-Etienne) e Vieririnha (PAOK), tinham em teoria capacidade para desenvolver outro futebol que não aquela coisa que mostraram.
A conclusão desta situação é a seguinte. Por falta de oportunidades internas cada vez se emigra mais cedo, o que leva a que os clubes estrangeiros recebam estes miudos de braços abertos mas salvo raras excepções acabam por raramente jogar nos seus clubes.O que acaba por ser um ciclo vicioso, com a agravante que quando se vão para afirmar normalmente ou acabam os contratos e não renovam ou acabam por rumar a outras paragens.
Já alertei para este facto a continuarmos assim mais cedo ou mais tarde a nossa selecção volta aos pontos da passada mas não esquecida decada de 70.

O clássico passado e o futuro

Consequência do clássico slb-fcp pode-se dizer que a época começou em grande. Depois da grande penalidade vista pelo fiscal de linha no scp-trofense, agora as entidades de disciplina do futebol. Um presidente está suspenso por chamar ladrão ao árbitro mas vai à cabine do árbitro. O clube acha normal. A Liga com certeza que também sim. Uma entrada em campo (bem se calhar não entrou. Existem dúvidas se entrou ou se foi junto à linha) de um adepto do clube da casa e agressão ao árbitro auxiliar dá sensivelmente a mesma sanção que os dislates de treinadores e presidentes quando se sentem "roubados": multa, claro! Até porque uma sanção compatível com o acto (jogo à porta fechada ou a 100, 200 ou 300 km) acarreteria sérios prejuízos para o slb visto o jogo seguinte em casa ser o slb-scp. Portanto sanção também normal. Processo sumaríssimo a um jogador (que em geral implica logo a suspensão do jogador, pelo menos no jogo seguinte) por o árbitro não ter visto a agressão durante o jogo, dá como sanção ... não se sabe bem o quê, porque devido a vários expedientes (devem ser problemas ou erros procedimentares, tão criticados quando são outros a utilizar) o processo se encontra à espera de melhores dias. Tudo normal também!

Dentro de campo os jogadores arrastam-se, lesionam-se, pedem a 4ª susbstituição (parece mentira como não apareceu um representante da Liga a dizer que sim senhor, o slb poderia excepcionalmente fazer uma 4ª substituição) e ainda não ganharam nenhum jogo, mas fora de campo estão a trabalhar como nínguém. Parabens!

PS: Prometo que este daqui para a frente não me ouvirão a voltar a falar de futebol que não seja o jogado pelos jogadores (bem, mas sabem que estamos no mundo do futebol a respeito do qual um dos mitos do futebol luso disse "o que hoje é verdade amanhã pode ser mentira".

Clássico 1 - SLB 1 - FCP 1

E à 2ª jornada, o 1º grande embate: o sempre escaldante Benfica-Porto.

Um jogo como este, calhar na fase inicial da época, implicou num espectáculo que trouxe novos jogadores, rotinas pouco experimentadas e evidências de desgaste físico. Mas manteve-se a tensão, o empenho, a luta, as expulsões. E desta vez, até o "diabo" lá apareceu.

O jogo começou com o Benfica a todo o gás e o Porto a controlar à distância, mantendo Rodríguez e Lisandro atentos ao contra-ataque, comandados pelo "Comandante" (passe a redundância). Do lado encarnado, Carlos Martins esteve bem no meio a abrir para os extremos Reyes e Di Maria, com Aimar e Cardozo à espera.

Nos chamados processos defensivos, o Benfica teve no centro Luisão e o seu "amigo" Katsouranis, a mostrar as inseguranças do costume, que resultaram no pénalty disparatado.
O Porto apresentou Sapunaru e a surpresa Rolando. Muito bom jogo deste.

Numa bola lançada para a área, enquanto ainda estava no ar, Lucho cai por puxão na camisola por parte de Katso. Houve lugar a cartão amarelo (correcto na minha opinião) enquanto que alguns comentadores consideram que havia lugar a vermelho. (que acham? comentem)

Golo e 0-1, aos 11 minutos.

O Benfica tentou a reacção e em 2 lances quase conseguiu, numa jogada estudada e remate de Reyes com Fucile a safar, e, no canto, cabeçada de Cardozo e Lisando safa em cima da linha.

Na outra baliza, Quim teve de se aplicar a remate de perto (não me lembro de quem) e viu um remate de Lisandro a ir ao poste.

Pelo meio, picardias, empurrões, eventual agressão de Luisão, e o caricato: um adepto do benfica (ou pelo menos vestido como tal) entra em campo, calmamente após abrir um portão da bancada, sem que nenhum steward (ou ARD, como aprendi ontem com o "grande" Rui Santos, Assistente de Recito Desportivo) o impedisse, e vai apertar o pescoço do árbitro assistente! Incrível, estúpido, perigoso e inaceitável!

A 2ª parte começa com o 1º aleijado: Aimar corre pela esquerda e estica-se para cruzar uma bola. Resultado: lesão que pode ser grave. Substituição por Nun(inh)o Gomes.

Pouco depois, a grande perdida da noite, com Lisandro a falhar após passe de Guarín.

Numa altura em que o jogo estava a acalmar, Yebda entra pela esquerda e cruza para Hélton defender com uma palmada fraca e a permitir que Cardozo cabeceasse na pequena área. A bola foi para a baliza e Bruno Alves tira-a. Por momentos, pairou na Luz um fantasma de Benquerença, Petit e Baía, mas desta vez o assistente viu a bola lá dentro e foi golo. 1-1.

Clássico destes sem expulsões não é clássico. Assim, numa bola que vem da defesa do FCP, onde um jogador do Benfica sofre falta, ao ver que Rodriguez ia receber o esférico, Katsouranis achou que seria uma boa altura de ir para o duche e vai daí, entra com tudo, por trás e à perna do cebola, ceifando-o em pleno meio campo. Resultado: segundo amarelo e expulsão. E agora??!!
Quique coloca momentaneamente Yebda a central para depois tirar Cardozo por Sidnei. Daí para a frente, o Benfica ficou limitadíssimo e deu o jogo ao Porto.

Até ao final, Quim foi o herói, com 2 boas defesas, Léo (2º aleijado) pediu para sair e entrou Rúben Amorim, para lateral direito e foi Maxi para a esquerda (dois médios direitos a jogar como laterais!). Depois de ter esgotado as substituições, Yebda (3º aleijado) pediu para ser substituído também. Imagino o Quique a pensar: "Hombre, qué raro, en Portugal se puéden cambiar más de trés??!! "

Enfim, até ao fim valeu que o incrível Hulk e os amigos não marcaram mais nenhum e acabou com um ponto para cada lado.