sexta-feira, 27 de março de 2009

No calor da noite


Os sons de festa antecederam a bolanaquinta, com as tunas e os dj's a receberem os bravos no parque.

Com as equipas definidas sem a confirmação de Gonçalves, com a chegada deste, foi decidido que se integrava nos BB (até porque Filipe chegou atrasado). Assim, as equipas alinharam:
Equipa A: Bruno, Rui Lopes, João, Tiago e Moreira;
Equipa B: Nuno, Filipe, Chrystello, Vinay, Rocha e Gonçalves.

O jogo começou em alto ritmo, com os BB a mostrar que queriam dominar os acontecimentos. Tendo optado por ter Bruno na baliza, os AA deixaram-se enrolar na teia montada pelos BB. Com excelente circulação de bola e rápidas desmarcações, foram inúmeras as oportunidades de golo. Em contraponto, os AA chegavam com dificuldades à baliza adversária.

Nesta fase, o destaque vai para Vinay, que pareceu estar alheado do jogo, falhou por diversas vezes, em momentos de recepção ou conclusão. Apesar disso, os BB conseguiram materializar o domínio, com vários golos. O 1º surge num lance de insistência e pressão de Chrystello, que adivinha um malabarismo falhado de Bruno e marca. Furada a resistência, foi mais fácil marcar golos, chegando-se ao score de 0-6! Pelo meio, uma g.p. para cada lado, com Rocha a defender a baliza dos BB e Vinay a converter pelos mesmos.
Bons golos, boas jogadas, capacidade defensiva e paciência, foram as mais-valias dos BB. Do lado contrário, persistência, vontade, insistência e dureza, foram estes os atributos que levaram à quase reviravolta.
Com Bruno a funcionar como catalisador, os AA encetaram uma recuperação notável, aproveitando o desnorte dos BB. Sem capacidade de reacção, ficaram a ver os golos que iam entrando.

No momento mais quente da noite, Rui Lopes e Nuno discutem um lance, segue o jogo e o primeiro discute com Filipe. Este tem uma entrada dura e os ânimos aqueceram para além do aceitável. As ameaças quase se transformaram em verdade. Valeu a intervenção dos restantes. Filipe decidiu abandonar o recinto e o jogo prosseguiu, com os BB sem suplentes. Momentos que são para nunca se repetirem.

Quando os AA ameaçavam empatar, os BB lograram recolocar-se com 2 golos de vantagem e assim terminar com a vitória, muito valorizada pela luta dos adversários.

Destaques:
Jogador mais influente: Nuno (que grande jogo, a defender, a bloquear, a atacar, a marcar golos)
Jogador mais desatento: Vinay (esteve mal, falhando muito em lances no ataque, valeu o período na baliza e ter marcado alguns golos)
Jogador que mais correu: Tiago (voltando ao critério do rácio, esteve em bom plano, esforçado e interventivo, tanto que ia desconjuntando Chrystello, que se viu abalroado qual gazela por um leão)
Jogador mais inconsequente: João (talvez pelas dores no pulso, esteve "ausente" das jogadas que a equipa tentava)
Autor do golo mais bonito: Nuno (num excelente golpe de cabeça, sem saltar, a passe de Rocha, com Tiago a ficar a meio caminho)
Autor da melhor defesa: Rocha (com a ponta dos dedos, desviou um remate portentoso de Rui Lopes)

FC Porto ganha adeptos mais jovens

Segundo uma noticia do Jornal de Negocios desta quarta-feira, O FC Porto ganha ao SL Benfica e ao Sporting CP na faixa etaria entre os 4 e os 12 anos. Segundo este jornal, que se baseia num estudo de marketing divulgado na semana passada, 17% dos inquiridos referiu o FC Porto como o "seu" clube. O SL Benfica quedou-se pelos 15% e o Sporting CP por uns meros 8%.

Os clubes lisboetas que se cuidem. Se nao comecam a ganhar titulos (e, ja agora, a proporcionar bons espectaculos de futebol), correm o risco de se tornarem clubes com poucos adeptos...

terça-feira, 24 de março de 2009

Para a contabilidade dos meus amigos BERMELHOS!!!

Após uma análise cuidada do que foi escrito na imprensa desportiva (jornais Sporting, Record e O Jogo), o nosso jornal publica agora os resultados, que ajudam a chegar à conclusão de que os «leões» são, constantemente, e em seu prejuízo, alvo de más decisões de arbitragem.

Em Sporting analisámos, jogo a jogo, a actuação dos árbitros que dirigiram os jogos da equipa de Paulo Bento, tal como fez O Jogo, na sua rubrica «Tribunal O Jogo» e o Record na análise à arbitragem, junto à ficha de cada partida.

Juntando as análises das três publicações aos 22 jogos que os «leões» já realizaram na Liga Sagres, podemos ver que, em 14 desses jogos, o Sporting foi prejudicado pelo árbitro e, em apenas dois, foi o único beneficiado.

No total, verifica-se que à turma «verde e branca» foram anulados quatro golos limpos (7.ª, 10.ª,12.ª e 16.ª jornadas), não foram assinaladas oito grandes penalidades indiscutíveis (5.ª, 10.ª, 15.ª, 16ª, 19.ª e 22.ª (por três vezes) jornadas). Os árbitros validaram ainda um golo ilegal ao Belenenses (18.ª) e assinalaram uma grande penalidade inexistente (1.ª jornada). Finalmente, houve dez jogadores de equipas adversárias que deveriam ter sido expulsos, em virtude de entradas à margem da lei sobre jogadores «leoninos».

Foram eles: Valdomiro e Pinheiro (Trofense, 1.ª jornada); Tomás Costa (FC Porto, 5.ª), Carlitos e Hauw (Naval, 9.ª), Hugo Gomes (E. Amadora, 11.ª), Diakité (Belenenses, 18.ª), Maxi Pereira e Luisão (Benfica, 19.ª), Ferreira (P. Ferreira, 21.ª) e Vítor Gomes (Rio Ave, 22.ª). Caso todas estas expulsões se tivessem verificado, os «leões» teriam jogado mais 360 minutos – o equivalente a seis horas (!) – contra menos uma unidade.

Perante estes dados, é fácil chegar à conclusão de que o Sporting deveria ter mais dois pontos do que aqueles que realmente tem, em virtude do «mentiroso» empate a zero, em casa, frente à Académica. O mesmo se verificará se colocarmos todos os dados recolhidos nas ditas publicações na «balança» (jogos em que o Sporting foi claramente prejudicado vs jogos em que foi beneficiado – ver caixa ao lado).

Além de terem menos dois pontos do que deveriam ter, os «leões» foram – segundo as análises às três publicações – incalculavelmente prejudicados no que respeita a foras-de-jogo mal assinalados, golos anulados, golos irregulares sofridos, expulsões de adversários, etc.… que poderiam originar, por exemplo, um melhor goal-average.


Jornada 1
Sporting, 3-Trofense, 1
23-08-2008
Árbitro: Paulo Baptista
Árbitros assistentes: Luís Tavares e Luís Ramos

O Sporting entrou da melhor maneira na Liga Sagres – marcando três golos nos primeiros 45 minutos do encontro frente ao Trofense – ao contrário do árbitro que, desde o início da partida, acumulou erros atrás de erros; aos 19 e 31 minutos, Valdomiro e Pinheiro, respectivamente, deveriam ter sido expulsos por entradas violentas sobre os «leões» argentinos, Grimi, primeiro, e Romagnoli.
Mas foi na segunda parte que Paulo Baptista esteve pior, ao assinalar grande penalidade, depois de uma falta de Polga sobre Zé Carlos, quando esta aconteceu (muito) fora da área. Depois, o juiz de Portalegre expulsou o central «leonino» que só deveria ter visto o amarelo, uma vez que a falta existe... mas fora da área e o jogador não ficava enquadrado com a baliza.

19 m
Valdomiro, já sem hipótese de jogar a bola, atingiu Grimi com uma joelhada. Ficou um cartão vermelho por mostrar, mas o central do Trofense nem sequer viu o amarelo, que só acabaria por ver aos 50 minutos

31 m
Pinheiro, com a sola da bota, atinge Romagnoli, pondo em risco a sua integridade física. O árbitro marcou falta, mas esqueceu-se do vermelho.

58 m
À primeira jornada, um dos erros mais gritantes do campeonato. Zé Carlos é travado em falta por Anderson Polga – quanto a isso, não há dúvidas – mas a infracção é cometida a uns bons dois metros da área; o assistente, Luís Ramos, assinalou grande penalidade e Paulo Baptista deixou-se ir na conversa. A grande penalidade originou o único golo do Trofense e a expulsão do central «verde e branco».


Jornada 5
Sporting, 1-FC Porto, 2
05-10-2008
Árbitro: Lucílio Baptista
Árbitros assistentes: Venâncio Tomé e Mário Dionísio

Foi a primeira derrota na Liga em que o Sporting se pode queixar da arbitragem. Não por ter havido grandes penalidades não assinaladas, ou foras-de-jogo mal tirados. Lucílio Baptista foi um «mestre» na hora de ajuizar, interrompendo, sempre que possível, as jogadas de ataque do Sporting e deixando os jogadores do FC Porto entrarem de forma duríssima sobre os pupilos de Paulo Bento. Lances como os de Tomás Costa sobre Moutinho (55 e 56 m) são exemplo de como não se deve ajuizar um lance.

55 m
Tomás Costa pontapeou Moutinho, atingindo-o nos gémeos. Lucílio mostrou-lhe o amarelo, mas deve-se ter enganado no cartão. Vermelho era a cor certa.

56 m
Se Tomás Costa não foi expulso no minuto anterior, deveria ter sido excluído, por ver o segundo cartão amarelo, depois de uma falta perigosa, de novo sobre o «capitão leonino». No Estádio José Alvalade e na televisão, só não viu quem não quis. Tanto que, apenas dois minutos depois, Jesualdo Ferreira retirou o argentino de campo, não fosse o centro-campista fazer outra falta idêntica.

Jornada 7
Rio Ave, 0-Sporting, 1
01-11-2008
Árbitro: Jorge Sousa
Árbitros assistentes: José Ramalho e José Luís Melo

A arbitragem de Jorge Sousa, em Vila do Conde, foi má, mas é difícil escolher quem esteve pior: Jorge Sousa ou o seu assistente, José Ramalho.
Apesar de, no campo técnico, não ter havido problemas de maior, o juiz portuense mostrou muitas dificuldades em justificar o seu critério disciplinar. Depois de mostrar o segundo amarelo a Derlei, por este ter pontapeado a bola com o jogo parado, no minuto seguinte, não fez o mesmo quando um jogador do Rio Ave repetiu a façanha. Já o assistente, José Ramalho, foi um autêntico «líbero» vila-condense, ao cortar três (!) jogadas perigosas ao ataque «leonino», por supostos foras-de-jogo. Numa delas, Liedson chegou mesmo a introduzir a bola na baliza adversária.

63 m
Na recarga a um remate de Rochemback, Liedson faz o segundo golo «verde e branco». O assistente, José Ramalho, levantou a bandeirola, como quem diz que o «31» estava fora-de-jogo. Puro engano e golo mal invalidado.

67 m
Derlei assistiu, já dentro da área vila-condense, Izamilov mas, no momento em que o russo ia a rematar, já a tal bandeirola estava no ar. Erro número dois.

82 m
Já com o Sporting a jogar com dez unidades, Moutinho assiste Izmailov; o russo foi outra vez apanhado… em posição regular, mas a bandeirola de José Ramalho queria era estar ao vento. Mais um erro de José Ramalho; mais um erro de Jorge Sousa; mais uma arbitragem vergonhosa.


Jornada 9
22-11-2008
Naval, 0-Sporting, 1
Árbitro: Artur Soares Dias
Árbitros assistentes: José Cardinal e Rui Licínio

Derlei e Caneira foram expulsos na Figueira da Foz. Enquanto a expulsão do brasileiro se aceita, a do internacional português deixa algumas dúvidas. Já a não expulsão de Carlitos (aos 53 m) quando o Sporting ainda jogava com 11 unidades, marcou o desenrolar do jogo, tal como a não expulsão de Alex Hauw, no lance em que Derlei acabou expulso.

53 m
Carlitos, lateral-direito, pisou ostensiva e deliberadamente, o gémeo esquerdo de Derlei. O árbitro viu, mas não mostrou nenhum cartão.

55 m
Alex Hauw comete falta passível de amostragem de cartão vermelho. Em forma de retaliação, Derlei pontapeou o seu adversário e foi bem expulso. Já o jogador da Naval, nem sequer viu o amarelo.

Jornada 10
30-11-2008
Sporting, 2-V. Guimarães, 0
Árbitro: Duarte Gomes
Árbitros assistentes: José Lima e Pedro Garcia

Frente aos vimaranenses, o Sporting entrou muito bem e chegou à vantagem logo aos oito minutos, mas o golo até poderia ter chegado antes, não fosse a falta de visibilidade de Duarte Gomes e do seu assistente; no segundo minuto de jogo, Izmailov foi carregado em falta por João Alves, dentro da área, mas os juízes não viram, ou não quiseram ver.
Já na segunda parte, aos 72 minutos, Postiga fez o 3-0, mas o assistente do juiz madeirense disse que a bola não entrou. Mais uma vez, no Estádio e na televisão, só não viu quem não quis.

2 m
João Alves, pelas costas de Izmailov, pontapeou-lhe o calcanhar sem tocar na bola, fazendo falta para grande penalidade. Só estavam decorridos dois minutos, mas os olhos do árbitro e, principalmente, do seu assistente, já deveriam estar abertos.

72 m
Postiga faz o terceiro golo dos «leões» e o seu segundo da noite, mas José Lima, o árbitro assistente, não analisou bem o lance e invalidou-o, em prejuízo do Sporting, uma vez que a bola ultrapassou totalmente a linha de golo.

Jornada 11
05-12-2008
E. Amadora, 1-Sporting, 3
Árbitro: Paulo Costa
Árbitros assistentes: Vítor Carvalho e Nuno Manso

No Estádio José Gomes, Paulo Costa teve uma exibição aceitável, mas falhou no lance que originaria o terceiro golo do Sporting, já depois de não ter expulso Hugo Gomes que pisara Hélder Postiga, quando este estava no chão.

48 m
Com um empate no marcador (1-1), Paulo Costa deixou Hugo Gomes em campo, depois de este ter pisado Hélder Postiga, quando estava no chão. Ficou um vermelho por mostrar.

64 m
Num lance complicado de analisar, o juiz portuense anulou o golo a Liedson por, alegadamente, a bola já ter saído de campo mas, nem na televisão se consegue ver se o esférico transpôs, na totalidade, a linha de fundo. Mesmo que a bola tenha saído, o último a tocar foi um defesa estrelista, o que daria lugar à marcação de um pontapé de canto.

Análise da arbitragem jornada a jornada

Jornada 12
20-12-2008
Sporting, 0-Académica, 0
Árbitro: Cosme Machado
Árbitros assistentes: Alfredo Braga e Paulo Vieira

«Poucos» erros de Cosme Machado no nulo de Alvalade.
Aos 28 minutos, não deixou que o Sporting apontasse, de forma rápida, um livre que acabou por dar golo de Postiga e, apenas cinco minutos depois, Orlando faz jogo perigoso dentro da área. Ficou por marcar um livre directo que poderia levar muito perigo à baliza dos «estudantes». Já na segunda parte, assinalou mão a Postiga, num lance que deixa muitas dúvidas. Não assinalou, ainda, dois cantos – nítidos – a favor do Sporting e demorou muito tempo na amostragem de amarelos por perda de tempo, «alinhando» no antijogo da Académica.
Sporting foi prejudicado em dois pontos.

28 m
Se a ideia é que se cobrem as faltas da forma o mais rápido possível, Cosme Machado devia ter validado o golo ao Sporting. Rochemback apontou rapidamente o livre e Postiga, aproveitando a desatenção da defesa, fez golo; o árbitro disse que ainda não tinha apitado. Em Alvalade, a contestação ao árbitro começou com este lance.

32 m
Orlando fez pé em riste (jogo perigoso) quando Liedson se preparava para rematar. Cosme mandou seguir, quando a infracção era passível de marcação de livre indirecto dentro da grande área da Académica.

54 m
Postiga terá, alegadamente, dominado a bola com a mão. É verdade que a bola bate na mão mas, por parte de Postiga, não parece haver intenção de o fazer.

Jornada 13
03-01-2009
V. Setúbal, 0-Sporting, 2
Árbitro: Olegário Benquerença
Árbitros assistentes: Bertino Miranda e José Cardinal

Olegário Benquerença manchou a sua exibição nos últimos minutos da partida, com dois erros que favoreceram o Vitória (expulsão de Carriço e fora-de-jogo a Liedson) e um que favoreceu o Sporting (falta de Polga sobre Leandro Branco à entrada da área «leonina»).

80 m
É verdade que Daniel Carriço faz falta sobre Elias mas, nos 79 minutos que antecederam esta falta, ocorreram cerca de uma dezena idênticas em que não houve amostragem de cartão. Carriço viu o segundo amarelo e o Sporting jogou, até ao final da partida, com menos um elemento.

90 + 4 m
João Moutinho lança Liedson, que partia sozinho para a baliza, mas o árbitro assistente, mal posicionado, invalidou, erradamente, o lance que poderia dar o 3-0.

Jornada 15
10-01-2009
Sporting, 2-Marítimo, 0
Árbitro: Lucílio Baptista
Árbitros assistentes: Venâncio Tomé e Mário Dionísio

Num jogo que não lhe colocou problemas de maior, mais uma vez Lucílio Baptista esteve mal, em prejuízo do Sporting, ao não assinalar uma grande penalidade, já perto do final da primeira parte.

44 m
Van der Linden tenta disputar a bola com Postiga, mas não consegue e, já nas costas do internacional português, puxa-o, impedindo-o de chegar à bola. O Sporting já vencia, é verdade, mas uma grande penalidade – e um eventual golo – ficou por marcar.

Jornada 16
31-01-2009
Trofense, 0-Sporting, 0
Árbitro: Nuno Campos
Árbitros assistentes: Sérgio Lacroix e Luís Ramos

Nuno Campos foi um árbitro de recurso (em virtude da lesão de João Ferreira no aquecimento) que quase esteve à altura do encontro. Mesmo sendo de segunda categoria, mostrou-se mais à vontade do que muitos árbitros que há muito militam na primeira. Duas grandes penalidades por assinalar (uma para cada lado) e dois golos invalidados aos «leões» – um que deixa muitas dúvidas – foram os lances mais polémicos.

35 m
Miguel Angelo apoia-se em Derlei, empurrando-o, no interior da grande área do Trofense. Havia motivo para a marcação de uma grande penalidade. É verdade que o Trofense também deveria ter beneficiado de uma grande penalidade, mas não se deve compensar um erro com outro erro.

50 m
Lance de difícil ajuizamento perto da área do Trofense. No momento em que Liedson assiste Izmailov, o russo parece estar em linha com o último defesa adversário e, em caso de dúvida, deve-se beneficiar o ataque.

Jornada 18
14-02-2009
Belenenses, 1-Sporting, 2
Árbitro: Pedro Henriques
Árbitros assistentes: Hernâni Fernandes e Gabínio Evaristo

No Restelo, Pedro Henriques cometeu dois erros que podem ser considerados graves. No golo do Belenenses, o árbitro lisboeta não teve indicação do seu assistente de que Marcelo, o marcador do golo, estaria fora-de-jogo e, no lance do cartão amarelo a Rochemback, deveria ter havido vermelho; para o «leão» e para Diakité.

52 m
Quando Saulo assiste Marcelo no interior da área, o avançado brasileiro está em posição irregular. Pedro Henriques não recebeu indicação do seu assitente e, erradamente, validou o golo.

62 m
Aos 62 minutos, Rochemback é agredido (com uma cotovelada) por Diakité. O brasileiro retaliou, pontapeando o seu adversário, mas só o brasileiro foi admoestado com a cartolina amarela, quando a cor deveria ter sido outra. Diakité, esse, nem amarelo viu.

Jornada 19
21-02-2009
Sporting, 3-Benfica, 2
Árbitro: Olegário Benquerença
Árbitros assistentes: Bertino Miranda e José Cardinal

No confronto com o velho rival, casos não costumam faltar. Olegário Benquerença deixou passar uma grande penalidade e, já perto do final, não expulsou Luisão depois de este agredir o endiabrado Liedson.

41 m
Izmailov já se preparava para festejar o segundo golo dos «leões», depois de um estrondoso remate que levava selo de golo, quando o braço de Maxi Pereira aparece no caminho da bola. É verdade que o pontapé do russo é potente, mas a distância que separava o russo do uruguaio era mais do que suficiente para que o jogador «encarnado» desviasse o braço. Ficou uma grande penalidade por assinalar e um cartão vermelho por mostrar.

90 + 2 m
Luisão, naturalmente irritado com a exibição de Liedson, agrediu, com um «chapadão», o ponta-de-lança «leonino». O árbitro não viu. Na sequência do lance, e devido ao facto de o central brasileiro não ter sido expulso, Derlei desforrou-se e fez falta dura sobre o jogador «encarnado».

Jornada 21
07-03-2009
Sporting, 2-P. Ferreira, 0
Árbitro: Artur Soares Dias
Árbitros assistentes: Rui Licínio e João Silva

Artur Soares Dias nem esteve muito mal no encontro frente ao Paços de Ferreira mas, ainda assim, cometeu alguns erros: um no início da partida e, outro, já perto do final, sempre em prejuízo dos «leões».

4 m
Precipitação do árbitro assistente, ao assinalar fora-de-jogo a Liedson, quando este ficaria sozinho frente ao guarda-redes contrário.

75 m
Ferreira, com a sola da bota, atinge Vukcevic, o que daria lugar à amostragem de cartão vermelho directo. Soares Dias assinalou a infracção mas esqueceu-se dos cartões.

Jornada 22
14-03-2009
Sporting, 2-Rio Ave, 0
Árbitro: Elmano Santos
Árbitros assistentes: Sérgio Serrão e José Oliveira

Elmano Santos já habituou os sportinguistas a «grandes exibições». Desta vez, foram só três (!) grandes penalidades que ficaram por assinalar e um jogador vila-condense por expulsar, já para não falar de que, em caso de dúvida, o juiz madeirense apitou, sempre, contra o Sporting.

13 m
Edson agarrou Derlei pelo braço direito, já no interior da grande área vila-condense. Motivo para grande penalidade.

18 m
O mesmo Edson travou a trajectória da bola com o braço no interior da sua grande área. Penalty número dois.

54 m
Niquinha desviou a bola com o braço direito no interior da sua área. O árbitro não ajuizou bem o lance e deixou passar em claro mais uma grande penalidade a favor do Sporting. A terceira.

74 m
Entrada violentíssima de Vítor Gomes sobre Pedro Silva. O jogador vila-condense entrou com tudo às pernas do lateral-direito do Sporting e deveria ter visto o vermelho.

Por poucas vezes o Sporting foi beneficiado

Continuando a análise ao que foi escrito nos jornais supracitados (Record e O Jogo), também se verificou que foram poucas as vezes em que os árbitros erraram em favorecimento do Sporting, mas também aconteceram. Se se errasse sempre para o mesmo lado, era complicado justificar.

Assim, à 3.ª jornada, frente ao Belenenses (vitória do Sporting por 2-0) e segundo a imprensa desportiva, o primeiro golo do Sporting, apontado por Postiga, aos 33 minutos, é precedido de fora-de-jogo.

Na quinta jornada, frente ao FC Porto (1-2), ficaram duas grandes penalidades por marcar – uma para cada lado.

À quarta e à oitava jornadas, frente a Benfica (0-2) e Leixões (0-1), os adversários do Sporting deveriam ter beneficiado de grandes penalidades, o que não aconteceu. Em ambos os casos, quando ainda se verificava um empate a zero.
Na nona jornada, frente à Naval (1-0), na Figueira da Foz, a opinião destes jornais não é unânime acerca de uma grande penalidade (78 m), depois de Polga carregar Marcinho. Mas também é verdade que a Naval já devia estar, desde os 53 minutos, a jogar com dez, depois da agressão de Carlitos a Derlei.

Finalmente, na Reboleira (vitória do Sporting, por 3-1), o segundo golo do Sporting, apontado por Liedson, é precedido de fora-de-jogo e, na Trofa (0-0) ficou uma grande penalidade por marcar para cada lado.

Perante isto, verifica-se que o Sporting não tem mais pontos do que, realmente, devia ter. Sempre que o Clube de Alvalade foi beneficiado, aconteceu uma de duas coisas: ou o Sporting perdeu o jogo, ou esses erros acabaram por ser compensados por outros erros tão ou mais graves.

Verdades com humor

segunda-feira, 23 de março de 2009

DO ROUBO À PALHAÇADA

Desde sábado que o circo montou tenda. Já sei que os benfiquistas têm a sua verdade e acham que ganharam merecidamente. Como alguns queriam, até ganharam da forma que mais gozo lhes dava: com um penalty inventado, um golo com a mão ou com o árbitro a marcar o golo. Estão cheios de razão. Como tenho vindo a dizer, para os que ganham não importa a forma como se ganha. E para o ano, na lista de vencedores, só aparecerá o nome de dois clubes: o slb e o VITÓRIA FUTEBOL CLUBE (DE SETÚBAL). Mas atenção, apesar de também ter ganho nos penalties, não confundir a forma como ambos ganharam.
Antes de mais, não queria deixar de saudar a enorme homenagem que o slb fez ao VITÓRIA FUTEBOL CLUBE. Passado um ano, reconheceram a grande importância da taça que no ano transacto desdenharam e disseram que nada lhes interessava. Este ano parece que lhes pode salvar a época. (pirueta nº 1)
Mas a palhaçada a sério só ontem começou, com a verdadeira canalhice que Lucílio fez no jornal da noite da SIC. Lucílio poderia ter dito simplesmente que achava que não tinha errado ou que, depois de visionar as imagens, verificou que errou. Mas não, Lucílio explicou pormenorizadamente porque tomou a decisão. Ele viu Pedro Silva tocar a bola com o braço? NÃO. O fiscal Cardinal, no enfiamento do lance, viu a Pedro Silva tocar a bola com o braço? NÃO. Foi tudo uma questão de probabilidades porque quando a bola altera a sua trajectória é provável que tenha sido por efeito do braço. Mas não contente com esta brilhante explicação, a confirmação do penalty veio de outra criatura de amarelo, situada a mais de 40 metros, com ângulo completamente fechado para o lance. Esse sim, viu claramente que foi penalty. Assim temos toda a equipa de arbitragem a merecer um justo prémio pelo trabalho efectuado.
Mas eis que hoje, esse fiscal de linha que sábado tinha visto que era penalty vem dizer que também ele não viu muito bem. Mas que, de facto, a probabilidade de ser penalty era grande (pirueta nº 2). Portanto a marcação de um penalty é um acontecimento probabilístico!
Fiquei muito mais descansado porque, afinal não era com o SCP que estes três trastes estavam a brincar, era com todas as pessoas inteligentes que seguem o fenómeno futebolístico.
Mas a palhaçada total aconteceu ao final da tarde com uma conferência de imprensa inenarrável de outra criatura, suponho que dirigente do slb, a dizer, entre outras parvoíces, que o SCP tinha falta de fair-play (pirueta nº 3). É preciso ter lata! Não foi o SCP que ameaçou recorrer aos tribunais contra um árbitro, não foi o SCP que interpôs recursos na UEFA para impedir o campeão nacional de ir à liga dos campeões para nela entrar o 4º classificado. Não é o SCP que tem o director castigado por estar no túnel de acesso. Mas como essa criatura disse que, ao contrário do SCP, o slb lutava pelo título, espero que o FCP seja campeão com um ponto de avanço, para os ouvir a berrar contra o penalty do Yebda sobre o Lizandro. Agora, não tenho dúvidas que o slb com dirigentes, cuja espinha dorsal parece gelatina, terá hipóteses de ser campeão. Basta que a canalhice continue.
Quanto à atitude de Pedro Silva é deplorável que, em vez de a atirar para o relvado, não a tenha enfiado pela cabeça abaixo de um dos três de amarelo. Embora fosse injusto, pois a medalha merecida era a de vencedor, sempre era uma consolação pelo serviço bem feito.

Taça sem gosto

A Taça da Liga começou há 2 épocas e não há forma de a prestigiarem. Depois dos formatos, das confusões nos critérios (do célebre goal-average ou difference ao número de jogadores efectivos), eis que na final deste ano, a mancha da arbitragem tirou o pouco interesse que restava.

Não tem interesse ganhar assim. Faltavam 15/20 minutos, não sei se o SLB marcaria ou não, mas marcar com um penalty assim, não interessa.

O árbitro esteve mal desde o início. Tantas faltas, tantas entradas maldosas, tantos amarelos (e segundos) por mostrar, culminando com o fatídico erro, maior, da grande penalidade.

Depois disto, vai à tv dar uma entrevista, onde admite o erro. Atitude positiva, embora os sportinguistas sintam que não chega, não serve de nada, é gozo, etc. Mas e se não o tivesse feito? Criticá-lo-iam porque nem admitia o erro.
Mais, ainda diz que não referiu o encontrão (peitada) que o Pedro Silva lhe deu porque não "viu" a gravidade do acto. Ali, ao ver as imagens apercebeu-se que era grave(!). E a cara que fez no momento?! Enfim.

Seja como for, pode fazer-se uma análise ao jogo, aos momentos, aos golos, aos falhanços, defesas, o que seja, mas o erro vai sobressair. Por isto, não tem gosto esta vitória.

P.S. Fiquei surpreendido com o Quim, não o achei capaz de defender 3 g.p.'s.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Sem história



Com 9 jogadores durante os primeiros 30 minutos, o jogo não teve história.

Equipas:
AA- Vinay, Nuno, Moreira, Gonçalves e Luís Branco (convidado a quem agradecemos a disponibilidade de jogar pelo menos 30 minutos);
BB- Bruno, Rui Lopes, Chrystello, Tiago e Rocha.

Obviamente, os BB ganharam.
Destaques:
Jogador mais influente: Bruno (fez a diferença por ser o mais novo e numa equipa com mais um)
Jogador mais desatento: Chrystello (apesar de estar na equipa de 5, com tudo para fazer um bom jogo, mas entregou a bola ao adversário)
Jogador que mais correu: Vinay (na equipa de 4, muito correu, nem sempre bem, mas deu tudo chegando ao fim "estoirado")
Jogador mais inconsequente: Moreira (mantém)
Autor do golo mais bonito: Moreira (fuzilou Rui Lopes)
Autor da melhor defesa: Tiago (a remate de Gonçalves, grandes reflexos e força para desviar a bola)

De futuro, espero que não haja mais chatices como neste dia. Imprevistos há sempre, mas quando se sabe que só há 10 e se antevêem eventuais impedimentos, avisem com antecedência e arranjem substitutos.

Champions: sorteio dos 1/4 final

Aí estão os jogos para os 1/4 final:

1- Villareal - Arsenal;
2- Manchester United - FC Porto;
3- Liverpool - Chelsea;
4- Barcelona - Bayern.

Apenas um confronto entre ingleses, embate que já vem sendo habitual, entre os de Anfield e Stamford Bridge. O Manchester United recebe o FCP, tarefa difícil para os tugas, os mais "fracos" defrontam-se e o Barça tem mais uma tarefa dura, com os carrascos do Sporting.

As parelhas para as 1/2 também estão definidas:

vencedor 2 - vencedor 1;
vencedor 4 - vencedor 3.

Para os portistas virão as memórias de Mourinho, eliminando o United e caminho aberto para a final. Mas as coisas são diferentes hoje, o 1º jogo é em Old Trafford, já não há Corunhas nem Mónacos...

Para mim, como adepto do Man. Utd., o sorteio foi generoso.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Título entregue?

Depois da jornada do passado fim-de-semana, penso que o título de campeão está entregue ao FCP. Com 4 pontos de vantagem e a 8 jornadas do fim, dificilmente os "dragões" se deixarão apanhar.

À entrada para esta jornada, o SLB estava a 2 pontos do líder, com o SCP atrás, também a 2 pontos. Os 3 jogavam nos seus estádios, sendo o adversário mais complicado o do Benfica, mas a quem já haviam ganho por 4 vezes (!) nesta temporada. Assim, pode dizer-se que seria expectável que tudo ficasse na mesma.

Mas não. O SLB foi o primeiro a entrar em campo e perdeu. Não vou entrar em análises de arbitragem, pois este post não é para isso. Desta forma, os encarnados entregaram o título aos azuis e ainda se viram ultrapassados pelos verdes, pois ambos ganharam os seus jogos, ficando a 5 e 1 ponto, respectivamente.

E agora?
Parece-me que o objectivo principal, a vitória no Campeonato, já é impossível (matematicamente ainda é, faltam 24 pontos, blá blá blá). Resta lutar pelo 2º lugar, pois a eventual entrada na Champions é fundamental.
Mais uma vez, o Benfica fica arredado da luta pelo 1º lugar. Com todo o investimento no futebol, como se pode justificar? É certo que houve outros factores, mas o mais importante é a falta de qualidade no jogo apresentado. E isso tem sido visível na maioria dos jogos desta época.
Quem são os "culpados"? Para mim, o principal é Quique, pois não soube tirar partido dos jogadores que tem. E isso é imperdoável.

É claro que posso sonhar que o FCP vai perder pontos, que o SCP também (acredito que este é mais realista), que o SLB vai ganhar todos (acho difícil). Aliás, como já referi noutro post, há um factor irracional que nos leva a isto. Mas nos momentos em que sou mais "pés no chão", sinto que acabou.

Tenho pena, pois gostava de voltar a festejar um título do meu clube. Mais uma vez, pode ser que seja "pró ano".

domingo, 15 de março de 2009

Uma vergonha!!!!

Não, não me refiro aos 12-1 agregados. Refiro à qualidade de jogo mostrada pelo SCP na vitória de ontem perante o penúltimo classificado da 1ª liga portuguesa.
Eu, não sou daqueles que acha que a(s) derrota(s) com o Bayern foram um acidente. Admito que a diferença entre as duas equipas não seja de 12 para 1. Mas considero que a diferença de jogadores, de treinadores, de profissionalismo e essencialmente de mentalidade é abismal.
Recordo que, na última 3ª feira, o Bayern entrou em campo a ganhar por 5-0. Isso não o impediu de ir para frente e tentar ganhar o jogo. Chegou ao intervalo a ganhar por 4-1 e isso não o impediu de ir para a 2ª parte para, moderando o andamento é certo (e felizmente), tentar ganhar ainda por mais. Chegou aos 7.
E o que se viu ontem em Alvalade?
O costume. Para o SCP os jogos acabam quando se chega ao 2-0, mesmo jogando em casa com o penúltimo, mesmo jogando contra 10 todo o 2º tempo, mesmo tendo uma dívida de 12-1 para com os adeptos.
Depois dos 12-1, o mínimo que se impunha à equipa do SCP era mostrar atitude, garra, brio durante 90 minutos. Podia até não golear, podia até não ganhar, mas exigia-se futebol e empenho durante 90 minutos. Foi isto que o treinador e os jogadores ofereceram aos adeptos que se deslocaram ao Estádio?
Claro que não. O que se viu foi aquilo que se repete há 2/3 anos. Consegue-se chagar aos 2-0 na primeira parte e o jogo acaba. Culpa de treinador, jogadores e direcção.
Levar 12-1 dá pena. Mas vergonha é continuar a jogar como se nada se tivesse passado. Vergonhosa é a atitude de jogadores e treinadores que faltam ao respeito aos adeptos em geral e em particular a quem paga bilhete para ver futebol durante 90 minutos. Vergonhosa é a atitude do Sporting sempre que joga em casa. Vergonhoso é andar a correr 45 minutos atrás da bola contra uma equipa com menos um jogador e que está em penúltimo lugar.
12-1 não foi um acidente foi aquilo que treinadores e jogadores do SCP mereceram. Mais, mereciam jogar sem ninguém nas bancadas durante 2 ou 3 jogos. Jogar para ninguém, só para os seus egos e para os seus salários.
Esta Direcção, este treinador e estes jogadores hão-de ser para sempre lembrados comos os dos 12-1. E merecem-no por inteiro.
Pena é terem arrastado o SCP (instituição e adeptos) com eles.

sexta-feira, 13 de março de 2009


No pavilhão com lotação vazia, as equipas previstas sofreram a "baixa" de Rui Evangelista, ausente por motivos familiares. As equipas teriam de alinhar:

Equipa A: Nuno, Bruno, Vinay, Rocha, Rui Lopes e Pirralha;
Equipa B: Tiago, Gonçalves, Filipe, Chrystello e João.

Como Chrystello se atrasou, Bruno começou a jogar pelos BB. Nos poucos minutos em que se jogou assim, deu para entender que iria ser animado. Os AA optaram pela segurança defensiva e contra-ataques, face ao maior poderio técnico dos BB. Num desses movimentos rápidos, Vinay isola primorosamente Rui Lopes que fez o 1-0. Estavam lançados. A maior posse de bola dos BB não se traduzia em golos, mas Gonçalves resolveu o problema, com um remate fortíssimo e de meia distância, cruzado, fuzilando Pirralha, assustado.
Entretanto chega Chrystello e Bruno passa para os AA.
Com mais um elemento e com outras opções técnicas, a equipa A assumiu o jogo, passando a dividir o tempo de posse de bola. Do outro lado, mais contenção e prudência.
Muitos lances de perigo foram criados na baliza B e em mais uma assistência, agora por entre as pernas de Gonçalves, Vinay oferece um golo a Nuno.
Na oura baliza, os remates de Gonçalves e Chrystello começavam a fazer mossa. Numa decisão inteligente, Vinay foi para guarda-redes, transmitindo segurança à equipa. Filipe surgiu nesta fase como o mais rematador, mas na baliza esteve um intransponível Vinay. Isto fez os BB exasperar, vendo ainda os AA a chegar à baliza em rápidas movimentações.
Até aos 3-3, o jogo esteve repartido, como evidenciava o marcador. Tiago esteve muito bem, Gonçalves comandou, Filipe resguardou-se na baliza, João andava perdido e Chrystello corria. Nos contrários, Pirralha esteve tranquilo, Rocha mais agressivo no ataque, Nuno decidiu ser avançado "à mama", Rui Lopes em bom plano, Bruno tentava superar as dores no pé e Vinay esteve empenhadíssimo.
Depois, Pirralha lesionou-se, deixando a equipa sem suplentes. Mas foi coincidente com a mudança de cariz do jogo, com os AA a marcar de rajada, vencendo por 3.
Momentos do jogo:
- golo de Gonçalves, de cabeça, a desfeitear Vinay, sem hipótese;
- Nuno marcou um golo com as partes baixas;
- Vinay acerta nos 2 postes e recarga de Rui Lopes para golo;
- Rocha foi egoísta, quase falhando o golo;
- lances de discussão escusada, com Gonçalves em todos eles, com Vinay, Rui Lopes e Nuno;
- defesas muito boas de João, Filipe, Pirralha e Vinay;
- Rui Lopes e Tiago com o anti-jogo: atitude errada do primeiro a não deixar Filipe marcar o fora, depois de ter reclamado com Tiago que quis bloquear com as mãos a reposição rápida de Rocha;
- Bruno a tentar dançar em cima do banco de suplentes(!).

Destaques:
Jogador mais influente: Vinay (pelas defesas, assistências e emepenho)
Jogador mais desatento: João (um jogo em que esteve "distante")
Jogador que mais correu: Rui Lopes (esteve muito activo)
Jogador mais inconsequente: João (pelas decisões em passar a bola para trás, em momento de ataque e contra-ataque)
Autor do golo mais bonito: Gonçalves (referido no texto)
Autor da melhor defesa: Vinay (em remate à queima de Filipe, deixou-o de braços abertos a dizer "não dá para fazer nada")

Uma opinião de fora

O texto que se segue é de Rory Smith, no Telegraph (podem ler aqui também):

"ANY side whose palmares include 18 national titles, 19 national cups and a UEFA Cup warrants the tag "giants". When the club in question regularly boasts attendances in excess of 40,000, takes part in one of the most fiercely-contested derbies in the world and has produced some of the game's greatest players through its famed academy, there can be no question that it deserves to be treated with the utmost respect. That, though, will be in short supply for years to come after what happened last night to Sporting Clube do Portugal, (mistakenly) known in this country as Sporting Lisbon.

Humbled 7-1 in the Allianz Arena by a Bayern Munich side who are not exactly setting their own domestic championship alight, a team so average they are trailing a Hertha Berlin side whose best player is the failed Liverpool forward Andriy Voronin. That followed a 5-0 reverse in the cacophony of the Jose Alvalalde two weeks ago, for an aggregate scoreline of 12-1. 12-1 in the last 16 of the biggest club competition in world football. 12-1 in a tournament where managers constantly remind us that all the games are tough.

A catastrophe like that will take years to recover from. Paulo Bento, the coach, will no doubt leave after a disappointing season. But where do Sporting go? Portugal cannot tempt the best players, the country's clubs are all but bankrupt and attendances are nosediving. Miguel Veloso, the cultured anchorman, and schemer Joao Moutinho will be sold in the summer to finance rebuilding, with the Premier League vultures ready to swoop. Young hopefuls like Bruno Pereirinha and Adrien will follow them out of the door, if not this year then next. Another generation will come through the hallowed halls of Alcochete, the youth academy which has produced Nani, Cristiano Ronaldo, Luis Figo, Ricardo Quaresma and the forefather of them all, the magnificent Paulo Futre. Their heirs will don the green and white hoops for a couple of years, surrounded by sundry Brazilians and Eastern Europeans deemed not good enough for Europe's major leagues. Sporting will never be able to compete. They are destined to become a footnote in football's new world order.

In another world, this would not have been a eulogy for Sporting, but a paean. In another world, they would have lined up last night with Simao Sabrosa on one wing, Quaresma on the other, Veloso and Moutinho in the centre. Ronaldo would have floated behind Liedson, the Brazilian striker (as the continued inclusion of Helder Postiga and Nuno Gomes in the national team suggests, Portugal doesn't do strikers, at least not any more). Had they needed to calm things down, Luis Figo could have come on late in the game to weave his own special brand of magic. Few sides in the world, let alone Europe, would have been able to cope.

That world is a long, long way, or a global financial meltdown so complete that the gilded towers of the Premier League are affected, away. It is not just Sporting. Ajax have been plundered of all their best players. PSV, Feyenoord, Panathinaikos, Steaua Bucharest, Red Star, Sparta Prague, Benfica, Porto, Anderlecht, Marseille have all gone. The exotic names that used to make Europe so exciting, so unknown, have all fallen on the altar of football's unabashed capitalism. They are now feeder clubs, either officially or unofficially, of their young players to the cash-rich teams on our shores or sides so irrelevant that third-rate footballers ply their trade in some of the cathedrals of the game.

They cannot be saved, at least not in the foreseeable future. Even Porto, the last club to make a stand under their Cochise, Jose Mourinho, were stripped of all their best players and their manager within about 15 minutes of beating Monaco in the 2004 Champions League final. But the virus is spreading, claiming new victims. Real Madrid were humiliated at Anfield with the likes of Julien Faubert, Gabriel Heinze and Lassana Diarra in their squad. Even the most famous name in European football, the biggest club in the world, is feeding on the Premier League's scraps.

There are those who see that as a good thing, see the dominant position of the Premier League almost as affirmation of England's footballing primacy. It's our ball, after all. But such an attitude is perilously small-minded. Without competition in the Champions League, the TV money will dry up as European broadcasters decide they're not that bothered about showing English teams winning things. But there is more than a financial imperative here, there is a moral one. After all, is making sure we don't take football from the world as generous as giving it out in the first place?

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ON another note - Iker Casillas was superb at Anfield. That much is obvious. But what you may not have seen was the world's best goalkeeper leaving the pitch in tears, but only after he had shaken hands with every single Liverpool player. As the front cover of the Spanish newspaper As reads today: "Iker, you didn't deserve that."


Depois de tudo o que já conversámos, esta opinião é um reflexo e retrata o caminho que segue o futebol dos clubes que não sejam os grandes da Europa.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Os melhores 8 da Champions

Depois dos jogos dos oitavos de final, sobram 8 equipas: 4 inglesas (!), 2 espanholas, 1 alemã e 1 portuguesa.

Das equipas que se apuraram, o Barcelona e o Bayern eram as únicas favoritas "de caras". Ambas "despacharam" os adversários com muitos golos (resultado horrível do Sporting).
Os grandes embates demonstraram que as equipas inglesas estão a recuperar o domínio evidenciado nos anos 70 e 80 (pré Heisel). O triplo embate anglo-italiano viu Arsenal, Manchester United e Chelsea a eliminarem Roma, Inter e Juve. O Liverpool deixou para trás o Real, naquele que foi o resultado mais surpreendente (4-0 em Anfield). Dos encontros menos sonantes, O Villareal ultrapassou o Panathinaikos e o Porto passou o Atlético com segurança, apesar do empate a zeros.

Agora vem o sorteio. Seria incrível se os ingleses não calhassem entre si.

Que "parelhas" gostariam que calhassem? O que será mais acessível ao Porto?

Para mim, gostaria que ao Man. U. não calhassem o Barça ou o Chelsea. Quanto ao Porto, o Villareal seria o menos difícil.

E agora Mourinho?

Ou, e agora “Special One”? É que auto-intitular-se de “Special One” implica fazer coisas e conquistar títulos que, para outros, poderiam ser impossíveis. Foi-o no FC Porto (conquista da taça UEFA e da Champions), no Chelsea (campeonatos e taças internas). Mas e no Inter? No Inter não vai fazer mais que Mancini. Não foi para isso que o Presidente Moratti paga o que lhe paga. A missão de Mourinho era clara: ser campeão europeu.
No final da época, fazendo as contas, Mourinho, quanto muito, vai fazer igual a Mancini. Pouco, muito pouco para um “Special One”. Alimentar esse ego infinito e essa imagem de especial implica muito mais. Será que estamos no fim da linha de mais um caso de mediatismo alimentado pela comunicação social? Tão efémero como qualquer outro que tenha a mesma origem.
Seguramente que, apesar desta eliminação perante o Manchester United, Mourinho não deixará de ser um dos melhores treinadores do mundo (a par de Capelo, Lippi, Hittzfeld, Aragonéz, Benitez, etc.), mas o epíteto de “Special One” deixará de fazer muito sentido com que foi alimentado até aqui. Campeão italiano? Isso já o Inter é há dois ou três anos. Taça de Itália (ainda é possível apesar dos 3-0 com que a Sampdoria o brindou na 1ª mão)? Isso tem o Inter a pontapés.
Era necessária a Champions!!!

terça-feira, 10 de março de 2009

Afinal quem é o Miguel?

Ontem, nos diversos canais de televisão apareceu um rapazito de cabelo em pé a falar insistentemente num Miguel. Que ninguém defendia o Miguel, que o Miguel era um bom profissional, que ninguém defendia o Miguel, que o Miguel não simulou nenhuma lesão, que ninguém defendia o Miguel… Enfim, esse tal Miguel era um coitado. Perguntei-me “mas afinal quem é o Miguel?” A primeira coisa que me ocorreu, depois de ouvir tão escorreito discurso, foi: só pode ser o Miguel Calimero!!!
Começo a suspeitar que a vaidade dos futebolistas (especialmente daqueles que se têm em grande conta, facto que, geralmente, é inversamente proporcional à sua inteligência) é a única responsável pela mania dos jogadores da bola falarem na terceira pessoa.
Quanto ao Miguel, um comentário: enquanto tiveres o António a “defender-te”, como o tem feito nos últimos meses, não precisas de mais ninguém. Já agora só mais uma coisa: vê lá se jogas à bola e te deixas de mariquices!

sexta-feira, 6 de março de 2009

A baliza é um lugar complicado


Em mais um jogo da bolanaquinta, as equipas apresentaram:

A's: Filipe, Rocha, Moreira, Rui Lopes, Bruno e João;
B's: Tiago, Gonçalves, Vinay, Chrystello, Rui Ev. e Pirralha.

Faltaram Hélder (ainda a braços com a pubalgia) e Nuno (em compromissos com Baco).

Bruno estava limitado fisicamente, pelo que quis resguardar-se e assumiu o lugar de guarda-redes (g.r.). O jogo começou em toada atabalhoada, com muitos passes errados, jogadas sem nexo e nesta confusão surgiu o 1º golo, por Gonçalves, num remate cruzado (Bruno começou a entender o quão difícil é a tarefa de g.r.).
Os B's ganhavam vantagem, mas o jogo continuou esquisito. Os A's revelaram a sua força e empenharam-se pelo empate. Vários foram os remates perigosos, com Pirralha a mostrar-se seguro na baliza dos BB. Desta forma, como quem não marca sofre, Chrystello roubou a bola a Moreira e marcou, fazendo 0-2. Pensou-se que os BB arrancariam para uma vitória folgada, mas não. Os AA quiseram ganhar e forçaram o ataque. Bruno assumiu o papel de g.r. avançado e os BB não souberam sair para o ataque.
Em 10 minutos, o marcador registou uma reviravolta e os AA passaram a ganhar por 3-2, com golos de Moreira, em contra-ataque, de Rui Lopes, num remate que Pirralha fez questão de meter na sua baliza (grandes amigos que eles são) e de Rocha, a fazer a bola passar por entre as pernas de Vinay.
O regozijo em demasia foi o que levou a que os AA se descuidassem na defesa.
Os BB não queriam perder e foram em busca dos golos, mas estes não saíam. Foi aqui que Bruno voltou a sentir que ser g.r. não é para todos. Num remate de Gonçalves, que não parecia mais do que um remate forte, Bruno, qual Hélton, deu um "frango" enorme. A desmoralização ainda foi maior quando Rocha não conseguiu segurar um remate forte de Vinay e viu a bola a bater no poste e entrar. Para terminar os golos, Gonçalves bloqueia um remate adversário, ainda à entrada da sua área e faz um chapéu a toda a equipa A, para o 3-5 final.
Mas ainda faltavam alguns minutos. Os BB sofreram uma enorme pressão, não conseguindo sair com a bola controlada. Vários foram os minutos em que a bola rondava a baliza, com alguns remates perigosos, cantos, recuperações de bola, mas sem golos.
Nos AA, Bruno tentou, mas estava condicionado, João fez um jogo regular, menos empenhado, Rui Lopes foi forte, quis provar que ganharia um despique com Tiago, Filipe esteve "ausente", Moreira insistiu num estilo de jogo que os outros não compreendiam e Rocha esteve ao seu nível.
Nos BB, Gonçalves continuou à procura da sua forma, mas quem sabe não esquece, Chrystello foi intenso, mas falhou muito, Vinay esteve uns furos abaixo, mas ajudou, Rui Evangelista esteve muito bem, mas tem de começar a saber jogar para trás, Pirralha esteve bem, mas distrai-se muito, e Tiago aguentou bem a tarefa de "transportador" de jogo (embora reclamasse de início).

Destaques:
Jogador mais influente: Gonçalves (3 golos, bloqueios a remates, passes excelentes)
Jogador mais desatento: Filipe (muita coisa lhe passou ao lado, desde a bola, às jogadas, aos passes, ao ataque, à defesa, enfim)
Jogador que mais correu: Chrystello (nem sempre bem, mais muito, conseguindo falhar muitos contra-ataques, mas correr, correu)
Jogador mais inconsequente: Moreira (mantém a opção pelo remate de longe e passes longos)
Autor do golo mais bonito: Gonçalves (no tal chapéu)
Autor da melhor defesa: Pirralha (defesa a punhos a revelar força e reflexos)

Nota: A pontuação da tabela é calculada da seguinte forma:
Vitória: 3 pontos; Empate: 2 pontos; Derrota: 1 ponto; Ausência: - 1 ponto.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Clássico 6 - FCP -0 - SCP -0

O último embate entre os "grandes" foi o menos interessante de todos. Além do nulo no resultado, foi um jogo sem brilho, sem emoção e sem grandes casos.
Para quem, como eu, via dum ponto de vista "isento", esperava que pelo menos houvesse polémica grande, expulsões e golos. Mas não houve.

Comecei a ver o jogo a meio da 1ª parte, já havia passado a unica oportunidade flagrante dos donos do Dragão, quando Pereirinha tira a bola em cima da linha, vinda de um cabeceamento de Rodriguez. Depois, o SCP foi mais incisivo, chegando à baliza de Hélton mais vezes. Num destes lances, Liedson mostrou que só "gosta" do Benfica, cabeceando a bola ao poste, num lance em que era mais fácil marcar.

Antes do intervalo, a coisa prometia. Ânimos quentes, empurrões, jogadores a rebolar, pisões, enfim. Nota para um pisão de Lucho, mesmo no tendão de Aquiles de Derlei. Quanto a mim, vermelho directo para o comandante.

Na 2ª parte, nada de especial. O comentador da Sporttv teve uma frase brilhante: "Derlei começa a 2ª parte tal como acabou a 1ª: no chão."
Destaque para uma confusão na área do SCP, onde Rodriguez parece dar uma cotovelada a Caneira. O árbitro estava com visão desimpedida e mostrou amarelo. Tarik quis mostrar que também sabe ser "à Porto" e desatou a insultar Tiago.

Assim, faltando 10 jogos para o fim, o FCP segue à frente, a 2 do SLB e a 4 do SCP.

No mini campeonato dos grandes, temos:
FCP - 1 vitória e 3 empates - 6 pontos;
SLB - 1 vitória, 2 empates e 1 derrota - 5 pontos;
SCP - 1 vitória, 1 empate e 2 derrotas - 4 pontos.