Ontem, nos diversos canais de televisão apareceu um rapazito de cabelo em pé a falar insistentemente num Miguel. Que ninguém defendia o Miguel, que o Miguel era um bom profissional, que ninguém defendia o Miguel, que o Miguel não simulou nenhuma lesão, que ninguém defendia o Miguel… Enfim, esse tal Miguel era um coitado. Perguntei-me “mas afinal quem é o Miguel?” A primeira coisa que me ocorreu, depois de ouvir tão escorreito discurso, foi: só pode ser o Miguel Calimero!!!
Começo a suspeitar que a vaidade dos futebolistas (especialmente daqueles que se têm em grande conta, facto que, geralmente, é inversamente proporcional à sua inteligência) é a única responsável pela mania dos jogadores da bola falarem na terceira pessoa.
Quanto ao Miguel, um comentário: enquanto tiveres o António a “defender-te”, como o tem feito nos últimos meses, não precisas de mais ninguém. Já agora só mais uma coisa: vê lá se jogas à bola e te deixas de mariquices!
Começo a suspeitar que a vaidade dos futebolistas (especialmente daqueles que se têm em grande conta, facto que, geralmente, é inversamente proporcional à sua inteligência) é a única responsável pela mania dos jogadores da bola falarem na terceira pessoa.
Quanto ao Miguel, um comentário: enquanto tiveres o António a “defender-te”, como o tem feito nos últimos meses, não precisas de mais ninguém. Já agora só mais uma coisa: vê lá se jogas à bola e te deixas de mariquices!
2 comentários:
Discordo totalmente deste post. O Miguel é um jogador moderno totalmente adaptado à crise actual. Antigamente, no tempo em que o chão dava uvas, havia acessor de imprensa, empresário, cabeleireiro privado e "fruta" à descrição para cada jogador mais ou menos importante. Agora, os jogadores como o Miguel - o coitado - têm de fazer tudo sozinho. É mais barato. Têm de ser empresários e acessores de imprensa, modelos de passerelle e cabeleireiros. Tudo na mesma pessoa! Há que ter pena destes jogadores. Porquê? Porque as pessoas nestas situações ou desenvolvem doenças neurológicas ou tornam-se génios (em qualquer coisa menos naquilo em que trabalham). Veja-se o caso do Fernando Pessoa. Com tantas identidades numa só em vez de ficar maluquinho da tola, tornou-se um nome incontornável da literatura moderna (e a profissão do tipo nem sequer era de escritor ou poeta!). Por isso, meus caros, tenham pena de jogadores como o Miguel e fiquem a torcer para que saia dali um Hemingway das passerelles ou um Picasso dos cortes de cabelo.
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