sexta-feira, 28 de novembro de 2008

De Rocha e cal



Ainda com os ecos de mais uma noite desastrosa para os adeptos do SLB (na véspera fora o SCP), entraram em campo os bravos da BolanaQuinta. Com as ausências de Filipe e Tiago, Chrystello teve de passar para os AA. Assim, as equipas alinharam:

Equipa A - Bruno, João, Moreira, Nuno, Rui Evangelista e Chrystello,
Equipa B - Hélder, Coelho, Vinay, Rui Lopes, Rocha e Pirralha.

O desafio começou com um ritmo de avaliação entre ambas as formações, revelando sentir algum cuidado. Mas depressa isso passou, quando surge o primeiro golo, marcado por Nuno, que se antecipa a Vinay. Os AA ficaram moralizados e começaram a pressionar. Os BB ficaram desnorteados cedo e isso levou a muitas perdas de bola e situações de desvantagem numérica na defesa. Aqui entrou em cena Rocha. Na baliza, voltou a revelar-se um muro, com defesas de todos os tipos, com mais ou menos brilho, mais ou menos sorte, mas eficaz. Os BB sentiram que podiam confiar nele e soltaram-se. O grito da revolta surge na forma do golo da noite, por Rui Lopes.

O equilíbrio no placard foi sendo uma constante, mas em remates efectuados os AA eram superiores. As jogadas de ataque eram variadas e algumas bem trabalhadas e daí resultavam várias hipóteses de golo, com remates de fora e dentro da área dos BB, mas esbarravam em Rocha ou nos ferros.
Bruno e Rui Evangelista foram mais rematadores, Chrystello e João criavam, Nuno e Moreira seguravam a defesa. Nesta equipa, destacaram-se João e Nuno. Ambos fizeram um jogo de excelente nível, mas o primeiro ficou muito tempo no banco de suplentes, revelando uma má gestão da rotação. Nesta fase, o cansaço dos que estavam em campo permitiu aos BB recuperar a posse de bola e controlar o jogo. Aqui, Rocha foi determinante, Hélder liderou a par de Coelho, Rui Lopes finalizou por 3 vezes (!), Pirralha foi inconstante e Vinay esteve muito mal, em noite não.

Nos últimos 5 minutos, definiu-se o resultado com os BB a ganhar vantagem e a segurá-la com afinco, embora Rocha tenha feito tudo para estragar o trabalho da equipa. Estranhamente, aquele que vinha sendo o defensor da equipa, decidiu sair com a bola nos pés e entregava-a aos adversários, provocando calafrios; tentou dar uma palmada numa bola cruzada e permitiu o golo mais fácil da noite a Bruno, o 4-5. Mas ainda assim, os restantes elementos superaram esta fase, saindo vencedores.

Destaques:
Jogador mais influente: Rocha (embora quase tenha perdido o título, beneficiou de ninguém ter sido constantemente melhor)
Jogador mais desatento: Vinay (entre outros, deixou escapar duas vezes o seu adversário directo e ambas as vezes foi golo)
Jogador que mais correu: Bruno (nem sempre bem, correu muito)
Jogador mais inconsequente: Vinay (tentou muitas coisas, mas pouco acertou, apenas valeu ter marcado um golo de raiva)
Autor do golo mais bonito: Rui Lopes (num lance que começou com dificuldades de dominar a bola, saiu a jogar da defesa, rodeou 2 contrários e rematou forte e colocado, ao ângulo)
Autor da melhor defesa: Rocha (mais do que uma vez, travou lances de golo iminente)

Outras notas:
- Rui Lopes parecia uma criança, de cada vez que um adversário o pressionava, atirava-se para o chão (que o diga Nuno);
- Chrystello ou Coelho, um deles lançou um gemido que fez desconfiar muitos dos presentes, tendo esses receado pela hora do duche;
- Bruno voltou a queixar-se de lances divididos, querendo insinuar que fora travado em falta na área por Vinay, num lance que mais não foi do que força do defesa contra a manha dele;
- Chrystello vingou-se das muitas pancadas sofridas e escolheu a orelha de Vinay como alvo da fúria.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008



A temperatura fora do pavilhão descera muito, mas no campo, os ânimos estavam ao rubro.
O que se previa ser um jogo de 6 vs 6 foi afinal um 6 vs 5. Tiago não pôde comparecer e deixou a equipa B sem suplentes, enquanto que Rocha continuou limitado e jogou o encontro todo à baliza, fazendo com que os restantes 5 elementos AA rodassem na frente, Moreira também estava limitado, jogando mais em contenção; Bruno chegou atrasado, pelo que havia 10 à conta.

As Equipas alinharam:

Equipa A: Vinay, Bruno, Rocha, Coelho, João Afonso e Moreira

Equipa B: Filipe , Hélder, Chrystello, Rui Lopes e Romão

O jogo começou muito mexido, bem cedo se vendo que havia muita vontade. Num dos primeiros lances, Vinay foi barrado por 2 jogadores contrários, Filipe e Rui Lopes, resultando daí lesões leves nos 3.

Neste início, destacaram-se 2 jogadores: Coelho nos AA e Rui Lopes nos BB. O primeiro pareceu contagiado pelo espírito de Paulo Ferreira e ofereceu 2 golos ao segundo, em duas situações semelhantes, disputando lances de bola dividida sem o devido empenho nem força.

Encontrando-se a perder por 2 tão cedo, os AA foram em busca do resultado. Já com Bruno em campo, as jogadas de ataque começaram a ser mais rápidas. Os BB procuraram ser mais cautelosos, defendendo com afinco.

Foi o factor físico que pesou na reviravolta. Apesar de rodarem na baliza, permitindo algum descanso, os elementos BB foram revelando quebra física e quando atacavam já não recuperavam para a defesa. Com isto, os AA conseguiram dominar e marcaram alguns golos, dando a volta ao marcador. O jogador que mais depressa baixou os braços foi Rui Lopes, contribuindo decisivamente para a incapacidade da sua equipa. Mas o segundo factor mais importante foi Rocha. Nova grande exibição na baliza, tendo defendido remates de diferentes graus de dificuldade, em momentos chave, impossibilitando a recuperação dos BB.

A alguns minutos do fim, Crystello revela a sua entrega ao jogo e lesiona-se ao efectuar um corte providencial. Com isto, Vinay, que estava como suplente nos AA, entrou por breves minutos para os BB.

No final, na última jogada, Hélder permitiu que Rocha defendesse um pénalty e na recarga impediu que Vinay concretizasse um golo. Foi o falhanço da noite.

Destaques:
Jogador mais influente: Rocha (muito bem na baliza)
Jogador mais desatento: Coelho (pelo início do jogo, não dava para não ter este prémio)
Jogador que mais correu: Chrystello (enquanto pôde, não baixou os braços)
Jogador mais inconsequente: Rui Lopes (desisitiu cedo e deixou-se arrastar)
Autor do golo mais bonito: Hélder (um lance fantástico com um passe milimétrico desde a defesa, a bola sobrevoa o campo e Hélder, escapando-se à marcação de Vinay, cabeceia com força e colocação, batendo Rocha)
Autor da melhor defesa: Rocha (das muitas, destaca-se uma em que defende com reflexos felinos e com uma palmada sacode para canto)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

6-2 Não, não é a previsão de resultado para logo à noite...

1) Utilidade de uma viagem de 8/9 (só ida) para realizar um jogo amigável sem que nos próximos 3 meses haja algum jogo oficial. Sabem há quanto tempo o Brasil não disputava um jogo particular em casa?;
2) Jogo eminentemente político e económico para inaugurar um estádio de 20 mil lugares nos arredores de Brasília (75% dos lugraes estavam reservados para convites - sendo em Brasília só podiam ser para os políticos se mostrarem; quanto ganhou a FPF com este jogo?);
3) O capitão de equipa que diz que não lhe interessa este jogo pois só lhe interessa os jogos a sério e que reiterou que não gosta de ser assobiado pelos seus adeptos;
4) Um treinador que após o jogo assume todas as responsabilidades mas de seguida dispara em todas as direcções referindo golos patéticos, desconcentrações, falhas tácticas, etc. etc.
Só espero que tenham uma multidão de pessoas à espera no aeroporto a aplaudir para o nosso capitão não se sentir ofendido.
Ah, esqueci-me que ele segue logo para Inglaterra uma vez que após o frete há trabalho a fazer.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Tabela Jogo 9



Acima está a tabela actualizada após o jogo de 13/11/08. Está na hora de tentar sair dos lugares de descida. Até 5ª.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Jogo histórico

Jogo de dia 13 de Novembro (quinta-feira, dia 13 e lua cheia)
As equipas alinharam:
AA (Coletes): Bruno, Filipe, Moreira, Nuno R.Lopes e Rocha
BB: Chrystello, Coelho, Helder, João, Pirralha e R. Evangelista

Previa-se um jogo equilirado dadas as equipas escaladas. O jogo poderia ter começado mais cedo, mas dois elementos dos AA atrasaram-se e esta equipa só tinha 4 elementos para iniciar o jogo. Pretendia faze-lo, na esperança de que os seus colegas entretanto chegassem. No entanto, a equipa B mantinha teimosa e simultaneamente os seus 6 elementos em campo. Este situação levou alguns jogadores dos AA a dizerem que não se importavam de jogar com menos 1 mas já lhes parecia mal a equipa BB jogar com 6. Resolveu-se a questão com o empréstimo temporário de João que, assim, teve a sorte de se poder considerar também um pouco vencedor deste histórico jogo. Rapidamente as equipas estabilizaram com as formações inicialmente previstas.
E o que se viu? Um domínio claro dos AA alicerçado numa defesa e num guarda-redes (Rocha) absolutamente intransponíveis. Filipe, Nuno e Moreira, ajudados e bem por Bruno e Lopes mantiveram sempre a sua área fechada aos elementos da outra equipa. Raramente a equipa BB conseguiu entrar entar nessa área e quando o fazia estava lá Rocha. Nesta toada, e aproveitando a rapidez de Bruno e as boas combinações de todos os seus elementos, os AA foram alargando a sua vantagem, até aos 6-0 finais.
Com o aproximar do final do jogo notava-se a sofreguidão dos BB em tentarem marcar o golo de honra e a calma e segurança dos AA na defesa da sua área e a criarem situações de contra-ataque. O jogo acabou e logo de seguida chegou o tão ambicionado golo dos BB (remate antes do meio campo de Pirralha). Lamentavelmente, nessa altura já não se encontravam jogadores no campo, com excepção de dois que conversavam sobre o jogo.
Destaques:
Jogador mais influente: Bruno
Melhor jogador em campo: Rocha (um jogo inteiro à baliza sem sofrer golos)
Jogador mais desatento: recuso-me a nomear. Posso ser injusto para qualquer outro jogador dos BB.
Jogador que mais e melhor correu: Bruno
Jogador mais inconsequente: R- Lopes (fazia tudo bem, menos o último passe ou remate)
Autor do melhor golo: Pirralha, apesar de não ter contado (fora do tempo de jogo)
Autor da melhor defesa: Rocha. Nenhuma em particular mas todo um jogo sem sofrer golos é obra. Verdade que parte do mérito é do trabalho defensidvo da equipa)
Não houve lesões (Vinay em Londres). Houve algumas faltas, mas suaves. A mais dolorosa, talvez, a de R. Evangelista sobre Chrystello. O primeiro, tentando tirar a bola a Bruno, acerta no seu companheiro deixando-o estatelado no chão.
Para a semana espera-se o regresso de Vinay e de Tiago. Dois jogadores que, seguramente, poderão fazer a diferença.

PS: a tabela será actualizada durante a próxima semana.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Rescaldo do jogo SCP - FCP

Dizem os historiadores modernos que a história tem ciclos mais ou menos longos, mas que esses ciclos se repetem ao fim de periodos de tempo mais ou menos constantes.
No futebol e em particular, no nosso futebol, essa situação é cada vez mais verdadeira.
Infelizmente não por vontade dos clubes, onde até neste caso acabam como vitimas, mas por forças estranhas ao jogo em si mas onde os principais protagonistas até pisam os relvados com as estrelas do jogo.
Refiro-me obviamente ao juíz do jogo. Ao homem com o poder de decidir dentro de campo.
E é aqui que o tema se abre para falarmos do jogo de ontem.
Para quem viu o jogo, e começo por dizer que o juíz não errou para os dois lados mas a balança a dado passo rebentou de tanto erro.
Num jogo emotivo mas correcto onde nunca houve violencia dentro do relvado 17 cartões mostrados posso dizer que 7 foram mostrados entre os 55' e os 80' e curiosamente foram divididos por 6 scp e 1 fcp. Resta tambem dizer que a partilha dos cartões foi feita na globalidade da seguinte maneira 9scp - 8fcp. As expulsões foram 1 scp 2 fcp.
Em lances polemicos dentro das areas 2-2. O que me espanta é como não se consegue sequer acertar em nenhum.
A minha paciencia esgotou-se homens do apito para o lixo! Seja Henriques, Benquerenças, Paixão, Costa ou outra coisa qualquer todos para a jarra.

Vivam os jogos nas quintas porque estes não tem arbitros....

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Esqueceram-se da defesa



Com a derrota caseira do Benfica frente ao Galatasaray, os jogadores da Bola na Quinta, resolveram mostrar como se joga bom futebol.

As Equipas alinharam:

Equipa A: Vinay, Chrystello, Rui Lopes, R. Evangelista, João Afonso e Romão

Equipa B: Coelho, Hélder, Bruno, Rocha e Pirralha

Pela formação das equipas, tudo dava a entender que se iria assistir a uma excelente partida de futebol, com a incerteza do resultado até ao último minuto.
O facto é que a Equipa A surpreendeu pela negativa, muito desorganizada no ataque e defesa nem vê-la.
Com passes em profundidade da defesa para o ataque os Bs rapidamente chegaram à vantagem no marcador; sem muita dificuldade apareceram sempre 2 a 3 jogadores dos Bs para 1 defesa dos As e desta maneira rapidamente a equipa B chegou aos 6-0.

Nesta fase a equipa A, organizou-se melhor criando varias situações de perigo, marcando mesmo 3 golos de rajada. Nesta altura ficou a dúvida se Vinay estava com sede de golo ou com raiva da equipa adversária! Rematando 1 vez à cabeça de Coelho e outra à cabeça de Rocha. Seria agressão ou simplesmente vontade de marcar golo??

Nesta fase a equipa A jogava bem, encostando várias vezes a equipa B na defesa e foi aqui que todos ficámos a saber que Bruno tem-no enormes, o que impossibilita de fechar as pernas e sofrer constantemente cuecas dos adversários, que o digam João Afonso, Rui Evangelista e Vinay que o gozava e não era pouco.

Bem mas voltando ao jogo, em desespero, a equipa A balanceou-se para o ataque esquecendo-se da defesa por completo, foi aqui que com passes milimétricos e excelentes tabelinhas a equipa B chega à larga vantagem que ditou o jogo: 12-5 ganharam os Bs.

Destaques:
Jogador mais influente: Bruno (Jogou e fez jogar a equipa)
Jogador mais desatento: Escrevam os nomes dos jogadores da equipa A em papelinhos e tirem à sorte, todos eles tinham a cabeça em todo o lado menos no jogo!
Jogador que mais correu: Coelho (Tão depressa se encontrava no ataque como logo a seguir estava na defesa)
Jogador mais inconsequente: Vinay (o processo de escolha não foi o mais justo, foi o mais vingativo ;))
Autor do golo mais bonito: Coelho (com passe de baliza a baliza feito com régua e esquadro de Hélder, Coelho domina de pé esquerdo e sem deixa cair a bola no chão desvia a mesma para dentro da baliza perante a impotência de Nuno Romão)
Autor da melhor defesa: Rocha (Sem saber ler e escrever defendeu com a cabeça um remate potente de Vinay, que incrédulo fica a olhar para aquilo e a pensar “isto hoje esta a correr tudo muito mal”)

Crónica da autoria de João Coelho e edição de ViP.