sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Saquem das calculadoras

Ao 2º jogo da qualificação e enfrentando um dos adversários directos, uma derrota em casa. Não se auguram boas coisas nesta caminhada. Perder assim é demais!

O que aconteceu?

Ora comecemos pela equipa inicial: entrada do P. Ferreira para o lugar do Antunes: entende-se, apesar de ser adaptado, é mais alto podendo ganhar nos lances por alto; Maniche por C. Martins: não se ganhou, até se perdeu, pois apesar da experiência, o primeiro é mais lento e menos incisivo nas disputas de bola enquanto que o segundo está mais em forma; nas restantes opções, a mesma escolha do jogo anterior, num esquema 4-3-3.
Nos primeiros minutos de jogo, a Dinamarca podia ter marcado, em 3 situações, aproveitando o desacerto da linha de fora-de-jogo e as aflições nos cantos. Mas valeu a sorte.
Depois dos sustos, surgiu o mágico Deco, que se exibiu em grande nível. Foram criando-se algumas situações de perigo e numa boa troca de bola, Nani marcou o primeiro. Ficaram dúvidas se H. Almeida não estaria em fora-de-jogo, mas foi validado.

Na 2ª parte, uma entrada dominadora da selecção portuguesa. Posse de bola, movimentações rápidas e os dinamarqueses ficaram tontos. Aqui surgiram os "velhos" problemas, a falta de concretização e substituições. Simão, Nani, Danny e N. Gomes (entrados para os lugares de Simão e H. Almeida) falharam os principais lances de golo. Concretizada qualquer uma delas e teria sido ponto final no jogo.
Se a entrada de Danny por Simão foi aceitável, entrar o N. Gomes por H. Almeida foi questionável. A luta nas alturas estava a ser importante e nela o avançado do Werder Bremen era importantíssimo, quer no ataque (retendo os centrais) quer na defesa (em lances de bola parada). Ou ficava em campo ou entrava um homem de contra-ataque puro, como Djaló.

Mas diz a velha máxima do futebol que quem não marca, sofre.

Quando no estádio se via que Meireles e Maniche estavam "rebentados", os dinamarqueses aproveitaram para entrar por ali e marcar um golo de bola no chão, por esse tecnicista Bendtner, que sentou o Bosingwa e meteu-a na baliza.

Todos no estádio rezaram tanto que surgiu minutos a seguir um penalti para Portugal. Deco chutou e golo. Loucura nas bancadas, Queirós volta atrás e em vez de Djaló, entra Moutinho, o gigante de Alvalade.

Então estávamos a 4 minutos dos 90 e vinha aí o sufoco, e entra o Moutinho?!?!? Com o B. Alves no banco?
Pois é, eles atacaram, ganharam a bola (em vez de segurar o jogo, os jogadores portugueses continuaram em lances individuais) e num canto, golo de cabeça, numa zona em que apareceram 4 dinamarqueses para cabecear e onde Quim imitou Ricardo e deu um "frango" enorme. Só não fechou os olhos.

Para acabar em grande, na última jogada do desafio, falha de marcação do meio-campo e remate à baliza, desvio em Pepe e 2-3! Acabou.

Festa dos dinamarqueses e vitória moral para os tugas.
Alguns já sacaram das máquinas de calcular, pois parece que vamos precisar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Off Topic - E para quando o inicio dos trabalhos da nossa epoca desportiva ?
Abraço,Helder

* Acho que o nosso apuramento vais ser mais facil do que se espera.....

GreenFlag disse...

Viva o Professor!!!
Um dos que não tem nada que provar a ninguém...