sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Ponto de equilíbrio


O pavilhão encheu para mais um jogo das quintas. Entraram as equipas, alinhando:
Equipa A - João, Moreira, Nunes, Luís, Pirralha e Rui Evangelista;
Equipa B - Bruno, Vinay, Rui Lopes, Fernando, Hélder e Chrystello.

O jogo começou em toada morna, tendo os AA colocado João na baliza. Dessa forma, o poderio atacante ficou desaproveitado. Do outro lado, os BB estavam desligados, procurando acertar com as posições e os passes.
Quando as equipas conseguiram engrenar, o jogo tornou-se fluido, rápido e deu para perceber que iria ser equilibrado.

Dos diversos momentos do jogo, os destaques vão para:
- os golos: em bons movimentos, uns colectivos, outros individuais, uns em jeito, outros em força, mas todos de qualidade;
- as defesas: foram vistas grandes defesas por parte dos guarda redes e ainda de jogadores de campo, revelando entrega e vontade de não sofrer golos;
- os choques: houve uns quantos, alguns em falta, outros em cargas de ombro, mas sempre sem grande discussão (muito bem!);
- um penalti: num lance na área dos AA foi pedido um penalti, Nunes não quis discutir e Vinay tentou converter, acertando na cara de Moreira; a bola não entrou;
- a violência no poste: Pirralha ia destruindo a baliza dos BB num remate que surpreendeu todos (parecia um míssil!);
- a lesão: Hélder lesionou-se a meio do jogo; espera-se que não seja grave.

Por equipas:
AA - João foi aguerrido mas menos fulgurante; Luís mais consistente no jogo; Nunes foi o elo de ligação entre a defesa e o ataque; Rui Ev. batalhador; Moreira mostrou-se bastante activo; e Pirralha foi um "monstro".
BB - Bruno esteve algo discreto, não queria perder mas foi pouco objectivo; Rui Lopes esteve bem enquanto teve pulmão; Chrystello foi menos incisivo que o habitual, mostrando algum cansaço; Fernando foi importantíssimo, principalmente na defesa; Hélder esteve bem, mas a lesão retirou-o; e Vinay foi determinante, assegurando o equilíbrio defensivo e ainda marcando golos.

O resultado final foi um empate a 4.

Destaques:
Jogador mais influente: Vinay - grande esforço, defendeu 2 remates em cima da linha (não sendo o guarda redes), marcou 2 golos, conseguiu assistências e cortes importantes.
Jogador mais desatento: com a qualidade de jogo, ninguém, mereceu este título.
Jogador que mais correu: Rui Evangelista - quilómetros percorridos, sempre à procura do golo ou do corte, da recuperação à tabela com o colega.
Jogador mais inconsequente: aplica-se o mesmo que o desatento.
Autor do golo mais bonito: Vinay - num lance individual, passa por 3 adversários e, pressionado por Luís, rematou em queda, colocando a bola no canto inferior.
Autor da melhor defesa: ex-aequo entre Pirralha - sem saber como, impediu um golo (quase) certo a Chrystello, já dentro da área - e Moreira - no penalti, ofereceu a cara à bola, evitando o golo.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A CAN aqui tão perto



Foi em mais uma noite de Janeiro que se disputou aquele que viria a ser um dos jogos mais emocionantes da nossa época.

As equipas alinharam da seguinte forma:

Equipa A – João, Nunes, Fernando, Moreira e Rui Evangelista.
Equipa B (coletes) – Vinay, Bruno, Rui Lopes, Hélder, Luís Branco e Pirralha.

O jogo começou muito rápido cheio de intensidade com ambas as equipas a quererem ganhar o jogo.

Nesta fase começou a revelar-se aquele que viria a ser eleito o melhor Guarda Redes em campo… o poste da equipa A!

Com muitas e boas movimentações de equipa os B’s conseguiram adiantar-se no marcador fazendo o 1 a 0 (não sem que antes disso tenham esbanjado inúmeras oportunidades de golo).

Os B’s jogavam com uma defesa segura (nesta fase constituída por Vinay, Pirralha e Rui Lopes) deixando as tarefas mais ofensivas para Bruno. Helder por seu turno começava também uma assombrosa exibição na baliza.

Do lado dos A’s assistia-se a alguma desorientação inicial e adaptação entre os seus elementos que rapidamente deu frutos.

Com jogadas principalmente criadas por João a equipa A conseguiu através de boas trocas de bola (entre Moreira, Nunes e Evangelista) alcançar o empate.

Aqui foi o primeiro ponto de viragem do jogo!

A equipa A embalada pelos consecutivos falhanços dos B’s (alguns deles escandalosos – Bruno, Pirralha e Lopes em destaque) conseguiram dar a volta ao marcador passando do 1 a 0 inícial para 6 a 1 num ápice.

De salientar o bom jogo de equipa de Rui Evangelista, Moreira e Fernando e um crescendo de forma de Nunes (o nosso “Múmias”).

Mas do lado dos B’s estava claro que não queriam sair de campo com uma derrota sobretudo porque a equipa jogava bem embora os falhanços continuassem. Nesta fase entrou Luís Branco que tal como todos os outros também estava com a mesma sina… falhar golos.

Foram tantos os remates que foram contra o guarda redes, contra os postes e contra os defesas que o resultado parecia estar escrito.

No entanto, indo buscar forças ao fundo do seu orgulho, a equipa B foi tentando lutar contra a maré de azar em que estava mergulhada.

6 – 2 / 7 – 2 / 7 – 3. Neste momento a equipa A pensou que o jogo estava ganho e tirou o pé do acelerador.

Os A’s neste momento alteraram a táctica de jogo passando a jogar com Guarda Redes avançado na tentativa de criar superioridade no ataque. E depois de mais uns quantos falhanços finalmente o 7 a 4 foi conseguido.

Entrávamos nos últimos 7 minutos e os B’s perdiam por 3 golos… os gritos de incentivo nos B’s continuavam (de salientar Helder com a sua força moralizadora para toda a equipa).

Fabulosos minutos finais estes os B’s finalmente puseram de lado o azar e a “falta de jeito” de alguns elementos (Pirralha falhou um cabeceamento de baliza praticamente aberta) e conseguiram atingir o empate final a 7 com o qual o jogo chegou ao final.

Melhor em campo: Provavelmente João do’s A’s por tudo aquilo que fez a equipa jogar e por todas as jogadas em que bailou e serpenteou por entre todos os adversários
Melhor Guarda Redes: Os postes das balizas (sobretudo dos A’s)
Melhor Golo: Sem destaques
Melhor defesa: Empate: - Fernando: defesa apertada num remate forte para o lado esquerdo da sua baliza cedendo canto
- Helder: remate cruzado da direita do ataque com um voo a dar uma sapatada na bola
- Pirralha: defesa a remate à queima roupa de Moreira completamente isolado no ataque.
Jogador que mais correu: Toda a equipa B
Jogador mais desatento: Chrystello – não se viu em campo!

Nota negativa: É preciso darmos atenção aos momentos de entrada e saída dos jogadores pois houve quem estivesse demasiado tempo no banco (sobretudo Luís Branco).

Nota: Crónica da autoria de Pirralha.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Escutas do Apito dourado

Para quem ainda não ouviu ou queira fazê-lo de novo (e antes que as retirem do youtube), AQUI o link para algumas das escutas do Apito Dourado.

É espectacular! É verdade que não valem de nada, do ponto de vista judicial, mas pode confirmar-se a forma como as ligações foram e são.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Luta, luta, luta!


Parece que as grandes almoçaradas e jantaradas das festas natalícias ficaram para trás, e os seus perniciosos efeitos para o rendimento desportivo definitivamente esquecidos, pois este segundo jogo do 2010 ficou caracterizado pela luta e entrega dos jogadores.

As equipas entraram em campo com as seguintes formações: Chrystello, João (novo elemento do grupo), Moreira, Pirralha e Rui Lopes pelos AA; Luís Branco, Hélder, Vinay, Fernando e Rui Evangelista pelos BB.
A primeira fase do jogo caracterizou-se pelas precauções defensivas e rigor táctico das equipas, muito mais preocupadas em fechar as entradas dos contrários do que em construir jogo colectivo. O marcador acompanhou esta tendência, sendo os golos escassos e distribuídos pelas duas equipas, o que implicou empates sucessivos.
Este “impasse” foi quebrado a partir de uma queda do nível físico por parte de vários elementos dos BB, que levou a claras diferenças favoráveis aos AA. Nesta fase foram factores determinantes o bom jogo e a capacidade física do Chrystello, e muito especialmente do João, que proporcionou aos AA grande velocidade, mobilidade e “artilharia”. Para além da inferioridade física dos BB, a velocidade do João foi um factor desequilibrante ao qual os AA não conseguiram opor argumentos válidos.
O compromisso e a luta mantiveram-se até ao final do jogo, mas a diferença no resultado não foi recortada pelos BB, mostrando o marcador final um expressivo 9-6 (não fazemos a mínima ideia).

A título individual, vale a pena comentar, pelos AA:
- Chrystello, a bom nível físico e técnico;
- João, uma jovem promessa, com velocidade e capacidade física;
- Moreira, sempre forte na pressão;
- Pirralha, ainda a tentar recuperar o seu nível habitual;
- Rui Lopes, a crescer em campo após a sua lesão.
E pelos BB:
- Luís Branco, muito técnico e habilidoso, mas pouco integrado no jogo colectivo;
- Hélder, muito firme na defesa, tacticamente irrepreensível;
- Vinay, rápido em ataque, distraído na defesa;
- Fernando, a outra pedra basilar defensiva, mas com claras limitações em ataque;
- Rui Evangelista, rápido e participativo, um dos melhores da equipa.

Destaques do jogo são os seguintes:
Jogador mais influente: João - decisivo na diferença.
Jogador mais desatento: Vinay - esteve fora;
Jogador que mais correu: Rui Evangelista, sempre com pulmão para percorrer o campo;
Jogador mais inconsequente: Vinay, muito virado para o jogo de ataque esquecendo a defesa, mas que ainda assim não conseguiu brilhar no plano ofensivo.
Autor do melhor golo: escolha difícil entre um golo de equipa - dos BB, com tabelinhas até ao remate final de Luís - e um lance individual - remate potente e colocadíssimo de João.
Autor da melhor defesa: João, a safar num chapéu de Vinay.

Nota: crónica da autoria de Olho de Vidro e alguma ajuda de Vinay.

Os grupos do Mundial (para os brasileiros)


Os brasileiros e o seu humor. Para alguns será falta de chá, para outros apenas humor.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Resultado incerto


Passado o período das Festas, entrados no novo ano, abençoados por uma vaga de frio, entraram os bravos em campo:

Equipa A- Hélder, Bruno, Moreira, Fernando, Rui Evangelista e Luís;
Equipa B- Vinay, Gonçalves, Nunes, Pirralha e Rui Lopes.

Além das habituais saudações pós férias, celebrou-se o retorno do revolucionário Rui Lopes, aparentemente recuperado da lesão do 1º jogo da época.

Chrystello estava incluído no sorteio e compareceu no pavilhão. No entanto, face à sua incapacidade física, não jogou. Deu o seu contributo para a incerteza do resultado, ajudando à confusão.

O jogo começou com as equipas a tremerem, de frio. Os passes saíam errados, pois o jogador que ia receber a bola não parava quieto, tal era o frio.

O jogo foi renhido até um certo momento, quando não se conseguia determinar qual o resultado. Os BB defendiam que estava empatado e os AA que ganhavam por 1. O momento decisivo acabou por ser quando Moreira intercepta um passe errado e da sua defesa atira a contar. Independentemente da diferença, os AA passavam a ganhar. Mas a discussão provocou a desestabilização nos BB, que não conseguiram recuperar.

A realçar do jogo:
- Rui Lopes e os seus golos, particularmente o 1º;
- auto-golo caricato de Vinay, após remate ao poste de Rui Ev., com a bola a bater nas costas e a entrar e no fim um quase auto golo novamente;
- notórios efeitos do Natal, ou melhor, do que se comeu, particularmente nos elementos da equipa B;
- capacidade defensiva de Hélder;
- bons golos de Gonçalves (uma bomba), de Luís (lance individual) e de Moreira (precisão);
- correcção táctica de toda a equipa A;
- muitos passes errados nos BB;
- mais uma lesão (esperemos que ligeira) de Gonçalves.

Por equipas, nos AA:
- Bruno em boa forma, apesar da constipação;
- Hélder em grande;
- Fernando muito forte e inteligente (Bimestre!);
- Rui Ev. em bom registo;
- Moreira conseguiu um golo muito importante;
- Luís o menos esclarecido, apesar de importante.
Nos BB.
- Gonçalves em bom plano, até à lesão;
- Nunes um pouco apagado;
- Pirralha parecia perdido, falhou muito;
- Rui Lopes esteve bem, até que perdeu forças;
- Vinay pouco concentrado, esteve mal.

Destaques:
Jogador mais influente: Hélder - liderou em todos os aspectos.
Jogador mais desatento: Vinay - perdeu a bola, passou ao adversário e marcou um auto-golo (apesar de estar de costas).
Jogador que mais correu: Fernando - aplicando o rácio já habitual.
Jogador mais inconsequente: Pirralha - o Natal fez-lhe mal, estava em grande antes da pausa.
Autor do golo mais bonito: Rui Lopes - o seu primeiro golo foi muito bom, em diagonal pelo campo, rematou forte e colocado.
Autor da melhor defesa: Gonçalves - evitando um remate fortíssimo do colega de equipa Vinay, que tentara cortar um remate adversário, estando a metro e meio.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010 igual a outros tantos anos

E pronto, futebolisticamente, 2010 começou tal como acabou 2009 e como já tinham começado e acabado todos os anteriores anos. Parabéns a todos os Olegários, Lucílios, Pedros, Augustos, Jorges do futebol português. Bravo!