sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Apesar das bolas aos ferros...
A pontaria aos ferros foi a grande evidência do jogo desta noite (28/02/08).
As equipas alinharam:
Equipa A: Gonçalves, Filipe, João, Rui, Vinay e Tiago
Equipa B: Moreira, Rui Lopes, Chrystello, Luís Branco e Ricardo
Os B's começaram o jogo a dominar e a criar lances de perigo. Boas combinações e rapidez no passe face a mau posicionamento e desacerto nas marcações, resultaram em rápidos 0-3, mas em lances mais de desacerto dos A's do que boas concretizações dos B's. Por muito que os A's tentassem, nada saiu bem. Se o objectivo do jogo fosse acertar nos postes, teriam ganho e bem.
A única altura em que se pensou que pudesse haver aproximação foi quando se reduziu para 1-3, mas foi sol de pouca dura. Os B's voltaram à carga e aproveitaram as hipótese de contra-ataque para segurarem a vantagem. Resultado final: 2-6, sem espinhas, com os dois golos dos A's a serem apontados por Rui Evangelista.
Destaques:
Jogador mais influente: Chrystello (grande empenho, rapidez, assitências e recuperações)
Jogador mais desatento: João (ontem esteve "perdido")
Jogador que mais correu: Chrystello (muito correu ele, até cansou quem o marcava)
Jogador mais inconsequente: João (jogando mais à frente, nada correu bem)
Autor do golo mais bonito: Luís (remate bem colocado de fora da área)
Autor da melhor defesa: Vinay (com a mão e o pé esquerdos).
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Uma questão de peso?
O Excel tem destas coisas. O sorteio ditou duas equipas desequilibradas, não pela qualidade mas pelo peso. Mas como havia 10 jogadores e 6 plumas, o Chrystello ficou na companhia dos "fortes". Assim, as equipas alinharam:
Equipa A: Moreira, Gonçalves, Filipe, Chrystello e Tiago
Equipa B: Rui Lopes, João, Luís Branco, Rui e Vinay
A entrada dos A's foi forte (passe a redundância) e com 2 claras hipóteses de golo para Moreira. A 1ª passou ao lado e a 2ª proporcionou a defesa da noite a Vinay. Os B's demoraram a acertar, mas aos poucos começaram a dominar, primeiro a bola e depois o adversário.
Houve um equilíbrio nos golos que se foi mantendo até perto do fim, quando a garra e querer dos B's conduziu à vitória. Golos festejados com gritos e entreajuda constante, foram os sinais da entrega. Pelo meio, 2 penalties para os A's, tendo havido no segundo um descuido da equipa B, não protegendo Vinay após uma defesa no chão, resultando em golo na recarga.
Apesar das breves discussões quanto a faltas em alguns lances, tudo acabou em bem.
Destaques:
Jogador mais influente: Vinay (golos, defesas, recuperações, passes)
Jogador mais desatento: Filipe (começou ainda antes do jogo, chegando uma hora antes)
Jogador que mais correu: Rui (nem sempre bem, mas kms)
Jogador mais inconsequente: Moreira (teve muitas chances, mas nada saía bem)
Autor do golo mais bonito: Taigo (talvez fortuito, mas a bola rematada de longe, passou por toda a gente, entrando no canto inferior)
Autor da melhor defesa: Vinay (difícil a execução, mas estava lá).
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Reflexões sobre o futebol espanhol e o português (Parte 1)
No pouco tempo que ainda levo em Espanha já deu para perceber as grandes diferenças, mas também as grandes semelhanças entre o futebol nestes dois países.
Globalmente, o futebol é mais intenso em Espanha. Muitas das vezes não é melhor jogado, mas é jogado com mais rapidez, maior força no passe e, o mais importante, com estádios com pelo menos dois terços da lotação ocupada. Isto torna-o mais intenso, porque o público está em “cima” do relvado, sente-se o ambiente que se vive nas bancadas, a bola circula muito mais (o que torna o jogo mais vivo porque há também mais perdas de bola e saídas para o ataque) e há mais remates.
Ao invés, em Portugal, a bola circula devagar, devagarinho (o que diminui a probabilidade de perda de bola, mas também diminui em muito a intensidade e a emoção), há poucos remates, pois com tanta lentidão não se arranja espaços para rematar e dá tempo à defesa para se (re)colocar e há pouca gente (muito pouca gente) a assistir aos jogos.
E claro, em Espanha, os jogadores são melhores porque há dinheiro para os contratar. Mas o que me surpreendeu foi o facto de não conhecer a grande maioria dos jogadores (para não dizer todos) da maior parte das equipas espanholas. Santander, Valladolid, Getafe, Almeria, Murcia, Real Sociedad, Levante, até o próprio Deportivo, Español e Athletic Bilbao têm uma maioria dos jogadores da 1ª equipa que nunca ouvimos falar. O efeito Bosman também se fez sentir aqui, com as equipas médias e pequenas a não terem dinheiro para comprar bons jogadores. E a qualidade do futebol ressente-se claramente.
Quanto às arbitragens (tema central em Portugal), aí tive o grande choque. São tão fraquinhas como em Portugal. Golos em fora-de-jogo ou mal anulados, penalties “inventados”, cartões sem qualquer critério, embora menos rigoroso que em Portugal. Também aqui, são os grandes, o Real Madrid e o Barcelona, os beneficiados sistematicamente. Mas como as arbitragens são tão más, todos acabam por ter razões de queixa.
As duas grandes diferenças para Portugal, neste capítulo, são as seguintes:
1) São analisados de igual modo e com igual detalhe os erros contra ou a favor do Real e do Barcelona, como os do Getafe, do Almeria ou de outro qualquer;
2) Apenas se discute ao Domingo. Na 2ª feira já ninguém fala disso, excepto as televisões autonómicas.
Ou seja, o erro é generalizado, o que o democratiza, e a vida das pessoas não se faz ou vive em função do futebol. E, garanto-vos, não é por viverem menos apaixonadamente o jogo. É que não vivem em função dele!
Por último, Espanha não tem, como alguns querem fazer crer (especialmente os espanhois), mas nem de perto nem de longe, a melhor liga europeia. Para quem gosta de futebol de ataque, com emoção, remates e vibrante tem de escolher a liga inglesa como a melhor. Para quem goste de um futebol mais tactico, mas ihualmente intenso mas sem tantos remates, então a melhor é claramente a italiana. Ambas também com grandes problemas de arbitragem, diga-se. Tenho pena mas não conheço o suficiente da liga alemã, mas creio que estará, junto com a espanhola, um degrau abaixo da inglesa e da italiana.
Globalmente, o futebol é mais intenso em Espanha. Muitas das vezes não é melhor jogado, mas é jogado com mais rapidez, maior força no passe e, o mais importante, com estádios com pelo menos dois terços da lotação ocupada. Isto torna-o mais intenso, porque o público está em “cima” do relvado, sente-se o ambiente que se vive nas bancadas, a bola circula muito mais (o que torna o jogo mais vivo porque há também mais perdas de bola e saídas para o ataque) e há mais remates.
Ao invés, em Portugal, a bola circula devagar, devagarinho (o que diminui a probabilidade de perda de bola, mas também diminui em muito a intensidade e a emoção), há poucos remates, pois com tanta lentidão não se arranja espaços para rematar e dá tempo à defesa para se (re)colocar e há pouca gente (muito pouca gente) a assistir aos jogos.
E claro, em Espanha, os jogadores são melhores porque há dinheiro para os contratar. Mas o que me surpreendeu foi o facto de não conhecer a grande maioria dos jogadores (para não dizer todos) da maior parte das equipas espanholas. Santander, Valladolid, Getafe, Almeria, Murcia, Real Sociedad, Levante, até o próprio Deportivo, Español e Athletic Bilbao têm uma maioria dos jogadores da 1ª equipa que nunca ouvimos falar. O efeito Bosman também se fez sentir aqui, com as equipas médias e pequenas a não terem dinheiro para comprar bons jogadores. E a qualidade do futebol ressente-se claramente.
Quanto às arbitragens (tema central em Portugal), aí tive o grande choque. São tão fraquinhas como em Portugal. Golos em fora-de-jogo ou mal anulados, penalties “inventados”, cartões sem qualquer critério, embora menos rigoroso que em Portugal. Também aqui, são os grandes, o Real Madrid e o Barcelona, os beneficiados sistematicamente. Mas como as arbitragens são tão más, todos acabam por ter razões de queixa.
As duas grandes diferenças para Portugal, neste capítulo, são as seguintes:
1) São analisados de igual modo e com igual detalhe os erros contra ou a favor do Real e do Barcelona, como os do Getafe, do Almeria ou de outro qualquer;
2) Apenas se discute ao Domingo. Na 2ª feira já ninguém fala disso, excepto as televisões autonómicas.
Ou seja, o erro é generalizado, o que o democratiza, e a vida das pessoas não se faz ou vive em função do futebol. E, garanto-vos, não é por viverem menos apaixonadamente o jogo. É que não vivem em função dele!
Por último, Espanha não tem, como alguns querem fazer crer (especialmente os espanhois), mas nem de perto nem de longe, a melhor liga europeia. Para quem gosta de futebol de ataque, com emoção, remates e vibrante tem de escolher a liga inglesa como a melhor. Para quem goste de um futebol mais tactico, mas ihualmente intenso mas sem tantos remates, então a melhor é claramente a italiana. Ambas também com grandes problemas de arbitragem, diga-se. Tenho pena mas não conheço o suficiente da liga alemã, mas creio que estará, junto com a espanhola, um degrau abaixo da inglesa e da italiana.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Rasgadinho...
Foi um bom jogo, bem disputado, rasgadinho mesmo, com empenho e golos.
Apesar de um ligeiro atraso de 3 elementos, conseguiu jogar-se quase 50 minutos. As equipas apresentaram:
Equipa A: Moreira, Luís Branco, Rui, Filipe, Chrystello e Vinay
Equipa B: Rui Lopes, Ricardo, Rafael, Hélder e João
Com uma entrada muito forte, os B's empurraram os A's para a sua área e criaram algumas hipóteses de golo, com 2 bolas aos ferros e um tiro certeiro de Rafael. Do outro lado tardava a assentar-se o jogo, com muita correria mas sem ligação, apesar de uma ou outra oportunidade.
Devagar, os A's arrumaram-se em campo e começaram a chegar mais vezes à baliza dos B's, onde Hélder se colocara, fruto de uma limitação inguinal.
No entanto era notória a falta de coordenação, especialmente de Luís Branco e Vinay. Este recebeu muitas chamadas de atenção, especialmente de Filipe.
Os B's mantiveram-se sempre à frente do marcador até aos 3-4. Faltando pouco tempo para o fim, os A's puxaram dos galões e com a vantagem de um suplente, tiveram mais pulmão e marcaram 2 golos nos últimos 5 minutos, ganhando um encontro que foi dos melhores desta época.
Destaques:
Jogador mais influente: Ricardo (mesmo perdendo, foi o motor dos B's)
Jogador mais desatento: ex-aequo para Vinay e Luís Branco (muito distantes do seu valor, perderam bolas incríveis)
Jogador que mais correu: Ricardo (muito trabalho)
Jogador mais inconsequente: não houve nenhum
Autor do golo mais bonito: Luís Branco (levou a bola colada ao pé, passou pelos adversários e meteu no canto superior mais distante)
Autor da melhor defesa: Rui (uma defesa plena de reflexos num desvio de cabeça de Rafael, à queima roupa)
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
A Força esteve lá
Tudo levava a crer que seria mais uma noite de jogo normal, pelo menos 5 vs 5. Mas, mais uma vez, surgiram imprevistos. Com uma falha nas comunicações, faltaram 3 elementos, 1 por que não podia ir e os outros porque iriam com aquele.
O que vale é que apareceu o Gonçalves, que não havia sequer respondido aos mails de convocatória. Mas ainda bem que veio.
Com apenas 8 elementos, as equipas alinharam:
Equipa A: Rui Lopes, Tiago, Ricardo e Vinay
Equipa B: Chrystello, Moreira, Luís Branco e Gonçalves
Com a regra de só se marcar dentro da área, a eq. A começou a dominar o jogo e a marcar golos fruto de maior rapidez e bom domínio de Tiago e Ricardo. Mas do outro lado esteve a calma e força de Gonçalves e Moreira e a rapidez de Luís Branco e Chrystello.
Com o avolumar de golos, em boas jogadas colectivas, a diferença máxima foi de 4 ou 5. Os B's começaram a recuperar aproveitando o desnorte dos A's, com a falta de forças denotada nos passes fraquinhos e sem rigor táctico.
Quando conseguiram empatar, nunca mais se deixaram apanhar, marcando bons golos de contra-ataque.
No final, um resultado bem penalizador para os A's.
Destaques:
Jogador mais influente: Gonçalves (pela força e golos)
Jogador mais desatento: Rui Lopes (emperrando os ataques da sua equipa)
Jogador que mais correu: Chrystello (muito correu, nem sempre bem, pelo campo todo)
Jogador mais inconsequente: Chrystello (tanto esforço e pouco fruto)
Autor do golo mais bonito: Gonçalves (num lance em que partiu da sua área, foi em força passando pelos adversários e aproveitando da boa vontade de Vinay)
Autor da melhor defesa: Vinay (em três ocasiões em que esteve cara a cara com os adversários e não vacilou)
Nota: Na tabela inclui-se agora uma coluna de percentagem de vitórias, relacionando-se os jogos ganhos e as presenças.
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