terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tacticismo



Mais uma jornada de “casa quase cheia” na Bolanaquinta, com as únicas ausências do Rui Lopes e do Guillermo. As formações das equipas em campo foram alteradas, por causa da chegada tardia do Filipe, ficando como segue:
AA: Fernando, Bruno, Rui Ev, Vinay, Nuno, Pirralha e Filipe
BB: Moreira, Gonçalves, Helder, Nunes, Tiago e Chrystello

Desde o início, era evidente que os AA se estavam a preparar para dar um grande espectáculo, pois, a poucos momentos de se iniciar o choque, o Nuno tentou rematar uma bola de maneira acrobática. O resultado não foi o esperado, pois não houve golo (nem sequer remate), mas a tentativa valeu a admiração dos colegas, tanto da equipa própria como da adversária.
Pouco a pouco o jogo foi-se decantando do lado dos AA, devido ao maior rigor defensivo, e também muito provavelmente pela catarse técnica proporcionada pelo Nuno. Pouco a pouco, e sobre tudo pelos contributos ofensivos de Bruno (sempre acutilante nessa parcela) e Nuno (que se ressarciu completamente do falhanço inicial com outra exibição bem conseguida), bem como pela (bem entendida) agressividade defensiva do Filipe, os AA foram cimentando uma vantagem de 2 a 3 golos. Até o fim do jogo, a vantagem obtida nos inícios pelos AA manteve-se, sendo este um jogo que se decidiu não pela descompensação entre as equipas (até pode ter sido um dos jogos com melhor reparto de actores técnicos e tácticos), mas sim por pequenos pormenores “à Mou”: marginalmente, mais efectividade do lado dos AA e melhor desempenho defensivo.

Nos AA, para além dos comentários já feitos às exibições de Nuno e Bruno, pode-se destacar a generosidade geral na gestão do banco (os AA contavam com 7 elementos), o poder defensivo do Fernando (ainda que em ataque longe dos melhores momentos de outras épocas), a bom desempenho geral do Rui Ev, e as exibições menos conseguidas no Vinay (sempre melhor a atacar do que a defender) e do Pirralha (menos inspirado do que é normal).

Nos BB, o Gonçalves esteve menos “mandão” no jogo da equipa do que é nele habitual (seguramente, a sua equipa se ressentiu dessa falha). O Tiago tentou conduzir a bola e organizar o jogo, mas houve lances em que evidenciou certa lentidão. O Nunes fez a melhor exibição da sua equipa, ficando o Moreira, o Chrystello e o Helder (que tem jogado nas últimas jornadas com uma lesão no pulso) por baixo do nível geral.

Os destaques:
Jogador mais influente: Bruno, chave na vitória dos AA, jogando muito e fazendo jogar aos colegas de equipa;
Jogador mais desatento: Pirralha, longe do seu verdadeiro nível, tanto à defesa como no ataque;
Jogador mais inconsequente: Chrystello, que parece estar em baixa forma, e que tentou vezes sem conta infrutuosas acções individuais, diminuindo as capacidades colectivas da sua equipa;
Jogador que mais correu: Rui Ev, atacando com velocidade e recuperando a posição com grande celeridade;
Autor do golo mais bonito: Nunes, numa jogada em que sentou com uma finta ao guarda-redes de serviço (Vinay) e ainda elevou a bola para salvar outro jogador dos AA que tinha acudido a tapar a baliza;
Autor da melhor defesa: Nuno, que está a criar uma lenda à altura do mítico Lev Yashin.

P.S.: Crónica da autoria do nosso correspondente internacional na Galiza.

4 comentários:

Anónimo disse...

desde já informo que sou contra o rui lopes estar em primeiro.. eu e o rui temos os mesmos pontos mas menos 1 jogo, logo seriamos nós a estar em primeiro..lol

abraço.


bruno

GreenFlag disse...

Acho que se deve premiar quem menos falta. Por isso, o Rui estar em 1º lugar não me choca. Já o Bruno estar à minha frente, só se justifica pela ordem alfabética.

ViP disse...

como o GreenFlag entendeu, o 1º critério em igualdade pontual é a assiduidade. O 2º a ordem alfabética. Se for necessário outro, quem manda sou eu.

GreenFlag disse...

Assim é que é. Mais nada! Concordo com a prioridade dada à assiduidade.