sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Incompatibilidades

Jogando já há algum tempo com a grande maioria deste grupo, às 5ª feiras e tendo, em determinado momento (felizmente muito poucos), já discutido e chamado alguns nomes a alguns de vós, nunca foram essas situações (ocorridas em campo) transpostas para além dos 60 m. de jogo, a não ser para pedir desculpa ao interveniente e esclarecer a situação. Já critiquei a forma de jogar de alguns e já fui criticado. Se considerei que essas críticas fizeram sentido, tentei corrigir o que estava mal. Se achei que não faziam sentido, continuei como estava antes. Não é, seguramente, um jogo de futebol que me vai aborrecer ou deixar “chateado” com alguém. Se gritam, das duas uma: ou grito também ou deixo-o (seja quem for) a gritar sozinho.
Não sou um poço de técnica (muito pelo contrário), não corro muito (quase nada, mesmo), erro passes (com certeza que sim, e muitos), mas sempre hei-de de contribuir com alguma coisa para o jogo, como qualquer um dos que vão à 5ª feira à noite jogar.
Agora, também compreendo que nem todos têm (nem devem ter) esta abordagem a um jogo de futebol. A capacidade de encaixe / paciência varia de pessoa para pessoa.
Postas estas considerações, considero que, para mim, não é aceitável que quando um elemento seja incluído por sorteio numa equipa, venha depois a ser “trocado”, por qualquer tipo de incompatibilidade com qualquer outro elemento. Nem acho aceitável que essa condição (imposta por um elemento) deva ser considerada aquando da realização do sorteio. Umas vezes pode o sorteio ditar ficar na mesma equipa, outras não. Mas nunca, haver um sorteio condicionado por essa razão.
Ou então passamos a ter uma listagem de incompatibilidades, à medida de cada um de nós.
Esta minha opinião decorre dos últimos comentários (Fernando, Luís, Rui Lopes) mas aplicam-se a todos e não em particular a qualquer um destes três. Diria o mesmo (e direi caso voltem a acontecer situações semelhantes) se os intervenientes fossem outros.
Da minha parte, espero pelo próximo jogo, com equipas ditadas por sorteio sem quaisquer tipo de restrições.

2 comentários:

Lucho disse...

Todos nós temos dias bons e maus, mas a bola na quinta está constantemente em desenvolvimento, tornou-se um organismo vivo que também tem bons e maus momentos. A bola na quinta não é incompativel com ninguém, o que se passa nos 60 minutos (rixas, terrorismos e entradas que de certeza não serão maliciosas) deve morrer quando o Sr. Marciano bate palminhas. Não esquecer que o ambiente pré e pós jogo tem sido muito bom. Por falar nisso, e sair e beber uns copos ...

Anónimo disse...

Luis: Estiveste bem na parte dos copos, agora...."Bate palminhas"?!?!?!? "Organismo vivo"?!?!?! Estás mesmo a precisar de fazer um filho para deixares de comentários assim ou utilização de expressões menos próprias.

Já pareces o outro que "Fecha a porta que está corrente de ar" ou "essa bola deixa-me tonto".

Cospir para o chão, coçar os ditos, ter a unhaca do dedo mindinho mais crescida que as demais, ser grandemente peludo no peito e usar camisa aberta, isso sim....é de homem.

eheheh

chrystello