A noite prometia. O piso estava em óptimas condições. As bancadas cheias. As equipas confiantes. À excepção do Martins, todos os convocados compareceram.
Então o que fez com que o jogo fosse tão mal jogado?
1. A bola nova - um balão da Mikasa, aos saltos e com efeitos imprevisíveis.
2. As substituições - naturalmente têm de ser muitas e com efeitos no ritmo, mas deveriam ter permitido jogar com pressão ao campo todo, uma vez que haveria mais frescura e hipótese de descansar.
Assim, as equipas alinharam:
Equipa A - Hélder, Tiago, Luís, Rui Lopes, Chrystello, Fernando e Vinay;
Equipa B - Luís Branco, Pirralha, Moreira, Nuno, Rui, Filipe e Ricardo.
O jogo começou com uma toada morna em que as equipas estiveram preocupadas em se estudar e em estudar a bola. Este factor levou a que os poucos (raros mesmo) remates fossem transviados. Excepção feita a um portentoso remate de um jogador dos B's que proporcionou defesa da noite a Hélder. O 1º golo surgiu como se adivinhava de um lance fortuito, num frango monumental de Nuno num passe longo/remate de Tiago. Faltavam 20 minutos e serviu de toque de despertar. O jogo tornou-se mais rápido e surgiram mais jogadas de perigo e golos. A 1 minuto do tempo regulamentar, quando o placard registava 2-3, Moreira pontapeia Luís em plena área. Penalty! O próprio Luís se encarregou de transformar em golo. Empate e de Marte vem o sinal de que havia dois minutos de descontos. Num lance perfeitamente controlável, uma reposição lateral, Ricardo endossa o esférico a Rui que num remate de primeira faz um bonito golo, festejado exuberantemente, roçando a provocação quiçá a castigar/enfatizar a apatia dos A's. Estava feito o resultado final de 3-4, para os B´s. Diga-se em abono da verdade, justiça foi feita.
Destaques:
Jogador mais influente: Ricardo
Jogador mais desatento: Pirralha
Jogador que mais correu: Rui
Jogador mais inconsequente: Chrystello
Autor do Golo mais bonito: ex-aequo entre Tiago (pela distância e efeito) e Luís Branco (grande jogada individual)
Autor da melhor defesa: Hélder
Notas finais: Saudações ao regresso de Fernando (aparentemente recuperado, pois não se queixou de limitações e reclamou como sempre o tempo todo) e mais uma presença de Pirralha.
3 comentários:
A bola serviu de desculpa para tudo, menos para o "frango monumental". Duas considerações: 1) todos viram que a bola depois de começar a sua trajectória descendente, voltou a subir para ludibriar o guarda-redes; 2) Só é um frango monumental porque foi na baliza defendida por um dos maiores guarda-redes já vistos por aquele pavilhão. Se fosse outro o guarda-redes teria sido um grande golo do atacador adversário.
Gostava de deixar claro de que não tive qualquer intenção de provocar a equipa adversária através da maneira que escolhi para celebrar o golo que acabou por desfazer o empate do último jogo. Foi tão-somente uma forma de manifestar satisfação por ter marcado um golo. É óbvio que a alegria de uns é a tristeza de outros, mas isso faz parte do jogo.
Enviar um comentário