P.D.I.

Num atípico jogo em que as ausências foram imensas entraram para uma das equipas jogadores e amigos para que se pudesse realizar este Bola na Quinta. Assim a tendência foi para reunir os convidados todos na mesma equipa (acompanhados do nosso jogador mais fraco para equilibrar - Rui Lopes) e os "habituais" na outra equipa.

O jogo começou com:

Equipa A - Rui Lopes, Tiago, Convidado 1 (amigo do Nunes), Convidado 2 (Kizomba ) e Convidado 3 (Muamba) ...note-se que as alcunhas não são verídicas, apenas testemunham a proveniência dos jogadores.

Equipa B - Chrystêllo, Vinay, Nunes, Rui Evangelista, Pirralha, Fernando.

Desde cedo se verificou que a equipa A era demasiado rápida para os seus oponentes envergando também uma média de idades em metade da equipa B. Futebol fluido, com bom toque de bola, alguns exageros na hora de marcar pois exibiam mais os habituais "rodriguinhos Africanos" em vez de marcarem golo. Mesmo jogando com grande displicência o marcador chegou a uma diferença de 6 golos...impossível de recuperar... (gritava o Sr. Marciano da bancada superior torcendo que a equipa mais Europeia conseguisse dar um ar de graça ao jogo!).

Mas surge um golo numa fantástica cabeçada de Pirralha de costas para a baliza adversária, a passe também cheio de intenção e rigor do Vinay que se encontrava nessa altura a defender as suas redes. Foi o inicio de uma recuperação a diminuir o descalabro que se encontrava na altura, e que teve a capacidade de fazer a equipa B correr muito mais do que seria de esperar. Nem o facto de habitualmente jogarem juntos os fez ameaçar a supremacia da equipa A que tinha já amealhado uma diferença demasiado grande para que o empate fosse possível.

Anotações:

Equipa A - Lopes por muito bem que pudesse jogar seria muito difícil de se notar (tal a velocidade e capacidade dos seus companheiros de equipa). No entanto não comprometeu e ajudou nos lances de ataque, mantendo-se mais resguardado a defender pois quando tentava atacar já os seus companheiros vinham em sentido contrário (tal a rapidez das Gazelas Africanas). O amigo do Nunes marcou 2 ou 3 golos e demonstrou boa capacidade de desequilíbrio e os restantes golos entre as duas verdadeiras Gazelas que driblavam e fintavam com grande à vontade os adversários.

Equipa B - Fernando esteve bem a defender, empenhando-se o mais que pôde, Pirralha algo displicente na defesas tentando fintar por 2/3 vezes em zonas proibidas em vez doo jogo fácil (Bola fora tão tipicamente defendida pelo Lopes nos últimos jogos) mas garantindo boas jogadas no ataque com o mérito de ter inaugurado a contagem do marcador para a sua equipa. Nunes igualmente importante a atacar, levando a bola com perigo para remates violentos às redes adversárias tendo feito a diferença na sua equipa. Chrystêllo foi batalhador a meio campo e emprestou uma boa capacidade de aliviar algumas jogadas adversárias perigosas tendo feito o trabalho de 1º defesa ao pressionar os últimos jogadores adversários. Conseguiu ser o mais eficaz a cortar bolas aos adversários metendo o pé no momento exacto mas sem nunca ter conseguido ser perigoso no ataque, mantendo a sua actuação entre a defesa e meio campo. Ainda tentou 2 chapéus da sua defesa mas as bolas saíram ao lado. Vinay foi o que mais correu na sua equipa e garantiu uma maior segurança à sua baliza quando esteve a guarda-redes. Rui E. estafou-se a correr e fez igualmente boas defesas à baliza, não conseguindo também ser preponderante no ataque.

O resultado quedou-se por uma diferença de 3 golos premiando a boa capacidade técnica da equipa A, resultado que merece uma nota positiva na Equipa B pelo esforço demonstrado. Salienta-se o jogo ter sido bastante agradável pois veio quebrar um pouco o facto de os jogadores habituais da 5ª já se conhecerem e terem tido a possibilidade de jogarem contra um sistema completamente diferente do habitual.

Nota: Crónica da autoria de Chrystello.