Jogo de nível alto

Chegou o calor (finalmente) no pavilhão compareceram 12 craques.
As equipas apresentaram:
AA - Bruno, Hélder, Vinay, Rui Lopes, Fernando e Moreira;
BB - Gonçalves, Luís, Pedro, Filipe, Chrystello e Pirralha.

Antes do jogo, as casas de apostas atribuíram o favoritismo aos BB, baseando-se na maior qualidade de posse de bola.

Os AA entraram em campo a pensar em como contraria os excelentes artistas adversários. Com uma toada de jogo mais de precaução, os AA foram dando a posse de bola aos BB, mas não conseguiam sair para o contra ataque. Sem surpresa, os BB dominaram os primeiros minutos e marcaram 2 bons golos, por Gonçalves (em remate fortíssimo, a que Rui Lopes teve medinho de se opor, desviando-se, desprotegendo o guarda redes) e por Luís, em jogada colectiva.

Os AA resolveram entrar em jogo, sob a batuta de Hélder, que como maestro ordenou o ataque. Moreira e Vinay foram as lanças do assalto, Bruno o motor, Rui Lopes e Fernando os trabalhadores.

Devagar, o resultado foi sendo nivelado, com muita qualidade na finalização. A noite foi recheada de bons golos, saltando à vista:
- bombas de Gonçalves, Moreira e Bruno;
- jogadas individuais de Bruno, Vinay e Luís;
- remate desde a defesa de Bruno.

Os BB foram perdendo gás, parecendo atordoados com a rapidez dos AA. Estes passaram para a frente do marcador, com 2 de avanço e não se deixaram alcançar, apesar dos muitas ameaças.

Nos AA, Hélder foi líder e guardou as redes por muito tempo, Bruno foi muito forte, Fernando esteve em grande plano, especialmente na defesa, Moreira ao invés esteve em grande no ataque, especificamente no remate, Vinay e Rui Lopes estiveram um pouco menos acertados, com passes errados e perdas de bola frequentes.

Nos BB, Pedro esteve menos bem do que nos jogos anteriores, denotando algum cansaço, Gonçalves começou em força mas foi perdendo capacidade, perdendo-se em discussões e picardias, Filipe foi pouco produtivo, embora esforçado, Luís esteve em bom plano no ataque, Pirralha esteve menos bem, algo desconcentrado e a Chrystello tudo saía mal, com imensas perdas de bola.

O resultado final foi de uma vitória por 1 dos AA, conseguida com muito trabalho e suor.

Destaques:
Jogador mais influente: Bruno - esteve muito bem, embora não o seu melhor jogo, marcou e fez jogar.
Jogador mais desatento: Vinay - além de um passe (assistência) para gonçalves marcar, deixou-se ultrapassar nas tabelinhas 1-2-1.
Jogador que mais correu: Bruno - desta vez correu muito.
Jogador mais inconsequente: Chrystello - esteve longe do seu habitual, distraído ou sem vontade.
Autor do golo mais bonito: ex-aequo Moreira, Bruno e Gonçalves - 3 tiros certeiros que quase furaram as redes.
Autor da melhor defesa: Luís - teve 2 defesas praticamente seguidas e de grande qualidade.

Massacre... defensivo

O Inter de Milão, de José Mourinho, apurou-se para a final da Champions. Numa eliminatória apelidada de final antecipada, os italianos eliminaram o Barcelona, detentor do troféu e considerada a super equipa.
Depois de ganhar em casa por 3-1, num jogo complicado e polémico pela arbitragem de Olegário Benquerença, em Camp Nou a estratégia de Mourinho era defender. Mais se tornou depois de Motta ser expuilso aos 30 minutos. Foi uma exibição de como defender bem. Incrível o não jogo, com estatísticas surpreendentes: posse de bola: Barça 76%, Inter 24%; passes: Barça 555 (!), Inter 67 (!!); remates: Barça 12, Inter 1.

Com estes números, um português apresentou ontem o Super Cattenaccio!

A outra equipa na final vai ser o Bayern, de Van Gaal, que eliminou o Lyon com 1-0 em casa e 3-0 fora. Sem espinhas.

Macaco dixit

A 3 dias do clássico FCP vs SLB, jogo que pode permitir a festa de Campeão ao Benfica, o líder dos superdargões, claque do Porto, afirma que "... vai ser difícil controlar a claque...".

Que bom prenúncio para domingo.

Por muito que me custe, preferia que nenhum adepto do Benfica fosse ao Estádio, pois não é uma causa de mártires e parece-me que a coisa vai ser feia.

Benfica - Campeão da Europa de Futsal

O Benfica conquistou a UEFA Futsal Cup, equivalente à Champions do Futebol de 11.

Num Pavilhão Atlântico cheio, com mais de 9 mil espectadores, o Benfica bateu, por 3-2, o Interviu, detentor do troféu e que conta com 3 dos melhores do mundo, o guarda redes Luís Amado, o criativo Schumacher e o pivot Betão.

Num jogo emotivo, com muita qualidade, empenho e determinação, o Benfica conseguiu um feito histórico. O marcador registou a seguinte sequência: 1ª parte: 0-1, Marquinho; 1-1, 2ª parte: Joel Queirós; 2-1, Arnaldo; 2-2, Betão; 1ª parte do prolongamento: 3-2, Davi.

Muito grande a festa no pavilhão e nos corações dos adeptos.

Campo Nivelado, resultado desiquilibrado!

No 2º jogo após a pausa da Páscoa, o ritmo de jogo já foi melhor que o anterior, compareceram 13 atletas.

As equipas apresentaram-se:
AA - Bruno, Hélder, Rui Ev., Luís Branco, Fernando, Vinay e Pedro;
BB - Gonçalves, Nunes, Moreira, Rui Lopes, Filipe e Chrystello,

Com os AA a “rodarem” 2 suplentes, os BB apenas 1, mas com os jogadores bem distribuídos (desta vez o sorteio foi “amigo”).

Percebeu-se desta forma que iria ser um jogo equilibrado. O 1º golo tardou em aparecer, mas logo vieram 2 e para os BB. Os AA reagiram bem, a reduzirem a desvantagem num golo de belo efeito marcado pelo Bruno, (que a seguir marcaria também o 2º) a responder a um excelente passe longo do Luís Branco.

Com as equipas empatadas seguiram-se 2 erros por partes dos guarda-redes (Rui Lopes-BB e Pedro-AA), a ditar o empate a 3 bolas.

O equilíbrio manteve-se com o resultado a chegar aos 4-4 a cerca de 10 minutos do “apito” Marciano.

Depois, … bem, com alguma desconcentração, fadiga e talvez com a má gestão na rodagem de alguns jogadores a descompensar a eficácia defensiva dos AA, os BB aproveitaram estas fraquezas para fixar o resultado final em 7-4 num jogo bem disputado e com um ritmo razoável.

A salientar:
- Algumas situações de pequenos “toques”, entenda-se supostas faltas, que dão origem à marcação das mesmas e à consequente quebra do ritmo de jogo com imensas paragens. A evitar no futuro.
- A situação, que teve maior aparato que efeitos práticos (felizmente) e que fazem parte do Jogo, com o Nunes a atingir com alguma “violência” o pé do Luís Branco numa jogada em que este se antecipou e deixou lá o pé. O resultado foi apenas um pequeno hematoma e tornozelo inchado, nada se partiu (aparentemente) e portanto está tudo bem.
- O incrível falhanço do Luís Branco, com o resultado em 4-3 (poderia dar outra motivação para os AA, a concretização do golo) isolado e com a baliza deserta (era só “empurrar” de primeira) a ser atraiçoado pelo “toque” a mais, … com a bola adiantada e já sem ângulo ainda acertou na base do poste a dois palmos da baliza.


Por equipas:

AA - Bruno foi o habitual, bom jogo; Bom jogo também do Pedro apesar do erro no 3º golo sofrido pelos AA ; Luís Branco manteve o seu nível, embora pudesse ter feito um pouco melhor; Rui Ev. correu, mas “prendeu” demasiado a bola; Vinay esteve bem, processos simples com tabelas curtas mas a procurar por vezes o bruno quando tinha opções melhores, Fernando não esteve no seu melhor, mas fez um jogo razoável com uma falha a registar, dando origem a um dos golos da equipa contrária; Hélder jogou q.b. mas esteve algo discreto.

BB - Bom jogo de Gonçalves, a atacar e a defender, esteve muito bem; Nunes, esteve em bom nível também; Filipe foi mais uma vez, um poço de força principalmente na fase final do jogo; Chrystello esteve com um bom ritmo; Rui Lopes fez um bom jogo e premiado com um bom golo - o 1º dos BB (eu, sinceramente gostei), apenas manchado pela distracção do 3º golo sofrido (quando estava na baliza); Moreira um pouco desligado, com a tendência habitual nos remates inconsequentes de longa distância (embora esta época já tivesse festejado o golo por duas ou três vezes nessas circunstâncias).

O resultado final foi de vitória dos BB por 3!

Destaques:
Jogador mais influente: Gonçalves - em boa forma, o “pivô” a quem foi (e quase sempre é assim) difícil roubar a bola, jogou e fez jogar, muito bem.
Jogador mais desatento: Pedro e Rui Lopes - especialmente pelos golos consentidos quando passaram pelas respectivas balizas.
Jogador que mais correu: Chrystello - correu muito.
Jogador mais inconsequente: - Moreira - houve momentos em que os colegas estavam bem posicionados, mas preferiu o remate de longe quase sempre ao lado.
Autor do golo mais bonito: Bruno - num passe comprido a partir da defesa, bom domínio e serenidade à saída do guarda-redes contrário.
Autor da melhor defesa: Vinay – foi corajoso quando o Gonçalves lhe surgiu na cara isolado, o jogo estava empatado.

Nota final – No final do encontro, promoveu-se uma sessão de “bifanas e “jolas” para comemorar mais um aniversário (esperemos que sejam sempre muitos) do Romão, à qual não pude estar presente, para a próxima, lá estarei. – Romão (como me coube a mim fazer a crónica, e em nome também do resto do grupo do bola na quinta), aproveito para desejar, - muitos parabéns!

Crónica da autoria de Luís Branco.

Paulo Sérgio, o próximo

Foi anunciado oficialmente que o próximo treinador do Sporting é Paulo Sérgio. Com contrato de 2 épocas, tomará conta da equipa no final desta temporada.

O ainda treinador do Guimarães, é jovem e tem mostrado algumas qualidades. O seu percurso como treinador:
Olhanense (03/04 a 05/06), Santa Clara (06/07 a 07/08, até janeiro), Beira-Mar (07/08, desde janeiro); Paços de Ferreira (08/09 a 09/10) e V. Guimarães (09/10).

Na estrutura terá de prestar contas a Costinha e a José Eduardo Bettencourt (JEB), tarefa que não será fácil, conhecendo-se a forma como estes têm mostrado tratar dos assuntos do clube.

Aliás, num aparte, JEB teve mais uma declaração ao seu estilo: "Quando alguma sportinguista tiver a infelicidade de casar com um benfiquista, tem o dever de fazer com que o filho continue a ser sportinguista. Este trabalho de sapa nas famílias é fundamental e as mulheres têm um papel decisivo na orientação da vida das crianças"

Incrível!

Campo inclinado

De regresso da pausa da Páscoa, com as amêndoas e o cabrito a pesar, compareceram 13 atletas.
O conjunto de jogadores sofreu mais um ajuste, tendo saído João e entrado Pedro.

As equipas apresentaram-se:
AA - Gonçalves, Hélder, Pedro, Chrystello, Filipe e Vinay;
BB - Nunes, Bruno, Rui Ev., Luís, Fernando, Rui Lopes e Moreira.

Como os BB tinham 2 suplentes, pensava-se que iriam impor um ritmo alto, com mais velocidade e pressão, mas tal não se verificou.
Os AA tinham uma equipa mais equilibrada em termos etários. Já os BB tinham as "crianças" e alguns veteranos.

Desde cedo se percebeu que iria ser um jogo desequilibrado. Apesar de no papel parecerem equiparáveis, em termos de jogo nada de mais errado.
A equipa A pegou na batuta e controlou de forma dominadora, impondo o seu jogo. Muito bom o controlo de posse de bola, com segurança defensiva e criando inúmeras hipóteses de golo.
A equipa B cedo se perdeu. Com uma entrada pouco feliz, os golos e a distância no marcador deitaram abaixo a moral dos jogadores, especialmente Rui Lopes.

Do jogo pouco há a dizer. O campo parecia mesmo inclinado, tal era o volume de jogo dos AA. O resultado final foi de um incrível 11-1!

Por equipas:

AA - Grande jogo de Pedro e Gonçalves, a controlar o ritmo, defendendo e lançando o ataque, participando também. Hélder e Filipe jogaram q.b, com alguns momentos de bom nível. Chrystello e Vinay estiveram num nível mais baixo que os outros, ainda assim, em bom plano;

BB - O desnorte foi praticamente total. Bruno e Nunes foram os mais inconformados, mas não chegava. Fernando reclamou mais do que jogou, estava muito quente. Rui Ev. correu muito, mas agarrava-se demasiado à bola. Esta foi a principal característica do jogo de Luís, querendo fazer tudo sozinho. Moreira desligou-se do jogo e evitou confusões, passando largos minutos no banco. Rui Lopes desistiu cedo e andava por lá.

Destaques:
Jogador mais influente: Pedro - muito bom jogo, foi o elemento mais em foco, pela acção defensiva e participação no ataque.
Jogador mais desatento: equipa B.
Jogador que mais correu: Nunes - apesar de tudo, ainda tentou.
Jogador mais inconsequente: equipa B.
Autor do golo mais bonito: só pelo resultado, o da equipa B.
Autor da melhor defesa: Filipe, num remate à queima-roupa.

Época 2009/10 - Clássico 5 - SLB 2 - SCP 0

Num Estádio da Luz sem a lotação esgotada, o ambiente estava quente na mesma. Tendo estado acima de 59 mil pessoas, entravam em campo o Benfica, 1º, e o Sporting, 4º. O dérbi de Lisboa, o clássico mais clássico.

Os encarnados tinham (e têm) a pressão de conseguir garantir matematicamente o título deste ano. Os verdes não tinham (e continuam assim) qualquer objectivo quanto à pontuação, pois o 4º lugar parece certo.

As equipas entraram:
SLB - Quim; Ruben, Luisão, David Luiz e Coentrão; Javi; Ramires, C. Martins e Di Maria; Eder e Cardozo;
SCP - Patrício; Abel, Tonel, Carriço e Grimi; Mendes; João pereira, Moutinho, Veloso; Djaló e Liedson.

No Benfica, Jorge Jesus não poderia contar com Maxi (castigado), Peixoto e Saviola (lesionados). Se Ruben e Coentrão não foram surpresas, a entrada de Eder foi a inovação (já deveria ter aprendido em Anfield).
No Sporting, Carlos Carvalhal apostou em João Pereira para médio direito, sendo a grande novidade, mantendo Djaló ao lado de Liedson.

A primeira parte foi de grande pressão do SCP, conseguindo bloquear as saídas dos encarnados. Contando com a menor mobilidade dos da casa, o jogo foi mais no meio campo do ataque sportinguista. No entanto, houve poucos lances de golo. Os que provocaram alguma emoção: uma cabeçada de Carriço, uma de Javi, um remate cruzado de João Pereira e uma cabeçada de Eder.

Ao intervalo, os adeptos da casa (eu e os poucos com quem falei) revelavam preocupação. Mas Jorge Jesus fez o que se lhe pedia: tirou Eder, um erro, e colocou Aimar. Mudou radicalmente o jogo.

Com muito mais ligação, as transições do ataque benfiquista começaram a fluir. E é este o termo certo: fluidez.
Excelentes trocas de bola, qualidade de passe, mais rapidez e mais posse, tudo isto fez com que o domínio fosse absoluto. Apesar disto, o primeiro remate perigoso e o único a provocar uma defesa foi de Abel. Quim estirou-se e defendeu, mas a bola ia para fora na mesma.

Numa altura em que o público estava impaciente, Cardozo mostrava sinais de limitações, mas manteve-se em campo. Foi importante, pois numa incursão de Ruben pela direita, este cruza largo e encontra Coentrão que remata/cruza, tendo a bola ido ao encontro de Cardozo que a remete para o golo. 1-0 aos 68'. Explosão de alegria nos adeptos encarnados.

Cardozo é substiuído por Kardec e no Sporting sai Abel e entra Saleiro.

Dez minutos volvidos, Num lançamento longo de Quim, Ramires isola Aimar, na zona central. O argentino entra na área, passa por Patrício e parece dar muita força no toque, mas com classe marca o 2º. 2-0 aos 78'. Era a loucura nas bancadas.

Carvalhal lança Matías para o lugar de Grimi.

Mas nas bancadas festejava-se. Até ao fim, mais lances de ataque encarnado, com boas chances para o 3º, especialmente por Ruben.

Final do jogo. Vitória do Benfica por 2-0.

Notas positivas:
- o relvado, que se aguentou bem apesar da chuva;
- os adeptos de ambas as equipas pelo apoio, excepto aqueles que gritam "olés" (para mim é falta de respeito);
- Aimar pelos excelentes 45';
- David Luiz e Luisão, em grande jogo;
- Ramires e Cardozo pela entrega e sacrifício;

Notas negativas:
- ao contrário de Jorge Jesus, considero que a arbitragem foi má;
- a 1ª parte do Benfica e a 2ª parte do Sporting;
- a agressividade nos lances de Carriço (sobre Eder), Luisão (sobre Liedson), Veloso (sobre Kardec e Ramires) e Moutinho (sobre Ramires) - todos estes mereciam ter visto o vermelho!
- as declarações de Moutinho e Costinha, querendo justificar a derrota com o árbitro: além do lance do Luisão (que parece que foi o único que importa), além dos atrás referidos, houve outros que merecem atenção: de dúvida - eventual mão do Carriço e outra do Grimi, empurrão do David Luiz; sem dúvida - o pontapé de Grimi em Cardozo, dentro da área, passível de pénalti.

A 4 jornadas do fim, Jorge Jesus afirmou que "ainda há muito que sofrer". Concordo. Ainda não está nada ganho, quanto ao Campeonato. Mas jogo a jogo, caminha-se para lá.

A classificação depois deste jogo, da 26ª jornada:
1 - Benfica 67
2 - Sp. Braga 61
3 - FC Porto 56
4 - Sporting 41
5 - V. Guimarães 37
6 - U. Leiria 34
7 - P. Ferreira 33
8 - Nacional 33
9 - Marítimo 31
10 - Naval 30
11 - Rio Ave 28
12 - Académica 26
13 - V. Setúbal 25
14 - Olhanense 25
15 - Leixões 21
16 - Belenenses 16

Liga dos Campeões e da Europa

Depois dos jogos dos 1/4 de final das duas competições europeias, alinham-se os seguintes confronto das meias-finais:

Champions » Inter - Barcelona (1ª mão a 20/4 e a 2ª a 28/4) e Bayern - Lyon (21/4 e 27/4);

Europa » Liverpool - Atlético de Madrid e Hamburgo - Fulham (a ordem dos jogos ainda não está no site da UEFA, mas as datas apontam para 22/4 e 29/4).

Na prova mais importante, defrontar-se-ão 4 equipas de diferentes países, registando-se que não há uma única inglesa, o que não sucedia há alguns anos. O Manchester United foi eliminado pelo Bayern, em 2 jogos equilibrados, tendo valido os golos fora, depois de 2-1 na Alemanha e 3-2 em Old Trafford. Destaque para Robben e Nani.
O Lyon superou o duelo com os compatriotas do Bordéus, valendo-lhe o resultado da 1ª mão (3-1), perdendo 0-1 fora. Destaque para o guarda-redes Lloris, que está em grande forma e Chamakh, que anunciou que sairá do Bordéus.
O Barcelona passeou a sua classe frente ao Arsenal, consentindo um empate a 2 fora (num jogo em que devia ter ganho por muitos), mas batendo por 4-1 em casa, com poker de Messi. Aqui está feito o destaque.
Quanto ao Inter, ultrapassou o CSKA sem dificuldades, com um duplo 1-0. Destaque para Sneijder.

Na Liga Europa, o Benfica foi eliminado pelo Liverpool. Depois de 2-1 em casa, a viagem até Anfield foi terrível, saindo de lá com 1-4. Num jogo em que houve muitos erros, começando nas escolhas do treinador, foi sem discussão a derrota e a eliminação. Esperemos que tenham aprendido alguma coisa. Destaque para Torres.
O adversário vai ser o Atlético de Madrid, de Quique, Simão e Tiago. Os colchoneros conseguiram uma surpresa, eliminando o Valência, como 2-2 fora e 0-0 em casa. Claramente valem-se dos empates com golos fora.
O Fulham mantém-se em prova, conseguindo duas vitórias sobre o Wolfsburgo. Destaque para Zamora.
Por último, o Hamburgo continua a sonhar com a final, que se jogará no seu estádio. Duas vitórias sobre o Standard de Liège confirmaram o favoritismo. Destaque para Pètric.