sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Quem grita mais alto?

Na noite fria, aqueceram os pulmões. Tanto se gritou no pavilhão. Ainda bem que foi só numa das equipas...
Com o regresso muito saudado de Nuno Romão, o número de jogadores passou os 10 de novo. As equipas apresentaram:

Equipa A - Ricardo, Tiago, Nuno, Vinay, Rui Lopes e Moreira;
Equipa B - Rui, Martins, Chrystello, Luís Branco, Rafael, Hélder e Gonçalves.

O jogo começou com uma troca de última hora, com Gonçalves a alinhar pelos B's quando havia sido sorteado nos A's, pelo atraso na chegada de Luís Branco e Chrystello. Demorou algum tempo até que as jogadas começassem a ser mais do que uns toques. Num passe errado dos A's surgiu o golo inaugural. Mas a resposta foi dada com o golo da noite, da autoria de Nuno, num chapéu desde a saída de área sobrevoando Martins que estava adiantado.

Com o passar dos minutos, os B's ganharam o domínio fruto de bom posicionamento defensivo e técnica atacante.

Já numa fase em que o resultado estava em 2-3, os A's entraram em desnorte, querendo ser rápidos e fortes a pressionar, mas sem sucesso. Resultado: gritos e mais gritos! Constantes chamadas de atenção entre os jogadores fizeram com que mais não acontecesse que o manter do resultado. Os gritos acabaram quando o pulmão mais cheio afirmou "O que é???!!!" três vezes.

Destaques:
Jogador mais influente: Luís Branco
Jogador mais desatento: Vinay
Jogador que mais correu: Vinay
Jogador mais inconsequente: Moreira
Autor do golo mais bonito: Nuno
Autor da melhor defesa: Rui

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Jornada 5 da Champions

Nesta 3.ª/4ª feira europeia tive a oportunidade de ver os jogos dos chamdos 3 grandes do futebol portugues. Esta foi uma jornada em que o termo de comparação que uso neste comentário se baseia em que todos eles defrontaram o adversario mais forte dos seus grupos.
Que vi? Vi um Sporting sem chama e sem garra. Onde os jogadores tentam mas fisicamente não podem e bastou uma pequena aceleração do MU para que a defesa abrisse brechas e o resultado fosse virado. Podem alguns dizer - até não jogamos mal - pois se calhar até tivemos azar mas o futebol do MU da primeira parte foi diferente do da segunda, onde, dou como exemplo o golo do empate, estavam na area do Sporting ou junto dela cerca de 6 a 7 jogadores do United, e a defesa quebrou completamente. Falta de liderança tecnica e muita falta de força fisica mostram as fraquezas do nosso clube. Vamos no entanto para a Taça UEFA
SLB - Muita garra posta em campo que disfarça completamente algumas fraquezas que a equipa tem. Aqui temos um caso de estudo. Um treinador que dá muita personlidade a equipa e que os obriga a correr até a exaustão, faz com que os adeptos se sintam optimistas quanto a construção desta equipa. Obviamente que tem pontos fracos, para mim David Luiz e Nuno Gomes não entravam no onze, o que faz com que Petit, o grego e os uruguaios tenham de fazer horas extraordinarias. Nesta fase é nitidamente uma equipa com moral em alta e que até comete poucos erros. Só podem ir para a Uefa e ainda não está assegurada.
FCP - Tem nitidamente azar no resultado. É para mim a unica equipa portuguesa a aguentar a pressão da LC (não acredito qeu escrevi isto). Mudam os jogadores, mudam os tecnicos mas a experiencia está lá. O resultado de ontem é enganador. Claro que o Liverpool aproveitou os erros da defesa e marcou 2 golos de canto e um de penalty. No entanto é nesta fase a unica equipa que pode continuar na Champions.

Concluindo:
Nesta fase o Sporting esta na mó de baixo mas muito rente ao chão, FCP e SLB em alta!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Noves fora quinze!



Muitas ausências levaram a que apenas NOVE comparecessem. Por muito que seja referido, não há maneira de fazer entender que POR RESPEITO aos que vão, os ausentes se devem PREOCUPAR em arranjar substitutos para que sejam DEZ a jogar.
Cansei-me de me chatear com isso e penso que o Chrystello também, que regularmente se presta a ajudar.

Todos pagam e todos querem jogar quando somos muitos. Uns chegam até a "distrair-se" quando é a sua vez de serem substituídos. Mas quando chega a altura de comunicar que não vão poder ir, limitam-se a isso. Custa muito (pelos vistos) perguntar se já há DEZ e, caso contrário, encontrar UM por cada que falta, para que se possa jogar CINCO vs CINCO. Afinal, jogamos Futsal, antigo futebol de CINCO!

Na noite de ontem foram NOVE. O jogo foi como foi, CINCO vs QUATRO:

Equipa A - Chrystello, Luís Branco, Rafael, Hélder e João (convidado);
Equipa B - Ricardo, Tiago, Rui e Vinay.

Destaques:
Jogador mais influente: Luís Branco
Jogador mais desatento: Chrystello
Jogador que mais correu: Rafael
Jogador mais inconsequente: Rui Evangelista
Autor do golo mais bonito: Ricardo
Autor da melhor defesa: Vinay
Para a estatística vale um empate para os presentes.


quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Outros Campeonatos

Se havia algo que me intrigava sempre que via imagens do mundial de futebol de praia é por que razão é que este campeonato parece ser apenas disputado no Rio de Janeiro. Não que tenha algo contra a praia de Copacabana. Pelo contrário, até acho que é um dos locais mais óbvios para se fazer um mundial deste tipo. Agora todos!? É que não estou a ver, por exemplo, o mundial de futebol de onze a ser sempre organizado em Inglaterra.
Investiguei. Afinal de contas esta "regra" vai mudar. Para o ano o mundial vai ser em Marselha e em 2009 a praia escolhida vai localizar-se algures no Dubai. O Brasil vai deixar de ter o factor casa a seu favor e as outras equipas vão ter, talvez, mais hipóteses de ganhar o campeonato.
Este ano Portugal não foi além dos quartos‑de‑final. Para não variar, perdemos com o Brasil por uns “honrados” 10‑7 (o Brasil cilindrou o México na Final por 8‑2). Mas nem sempre foi assim. Portugal é, logo a seguir ao Brasil, a selecção com melhor palmarés (um título mundial conquistado, três segundos lugares e dois terceiros).
No Futsal, em dia de A’s, a selecção nacional conseguiu, pela primeira vez, atingir umas meias-finais. Bateu a Roménia por 3‑0. Joga agora com a Espanha que é nada menos do a campeã europeia em título. O jogo é sexta-feira às 20h00 em Gondomar.
A selecção nacional A conseguiu, pela quarta vez consecutiva, estar na fase final do campeonato das melhores da Europa. É obra. E bem feita. Até à data Portugal conta com uma final, duas meias‑finais e uma presença nos quartos‑de‑final. No mundial chegamos duas vezes às meias‑finais.
Vem tudo isto para dizer duas coisas. A primeira é que, olhando para o mundo do futebol, não posso deixar de notar de que somos bons com a bola. Temos talento e, quando queremos, um grupo de “tugas” consegue ter resultados positivos e estar entre os melhores. A segunda é que existem outros campeonatos que talvez merecessem mais atenção do que os dos "futebóis". Basta olhar para os jornais e estar com atenção às notícias. Não é difícil encontrar rankings pouco lisonjeadores para Portugal: sinistralidade na estrada, taxa de crescimento económico, etc, etc. Por isso não entendo, muito sinceramente, por que razão se critica tanto o Cristiano Ronaldo, o Scolari, etc. Então não é que conseguiram algo de bom? Um resultado positivo. Não se deveria antes criticar o que de mau há? Até porque, o que a selecção fez vai ser uma felicidade para os muitos milhares de emigrantes que têm de acordar, todos os dias, para a realidade de jogar num campeonato diferente: o de ganharem a vida num país estrangeiro como mulher a dias, servente de pedreiro ou recepcionista de hotel. Para eles não há Scolari, Pepe, Cristiano Ronaldo, jogo assim ou jogo assado. Há tão‑somente Portugal. E a selecção é uma razão (uma das poucas, talvez) de orgulho de dizerem que são portugueses.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Pobre Portugal!

Os que me conhecem à mais tempo sabem que deixei de ter consideração pelo Senhor Scolari desde o célebre jogo Portugal – Grécia, de abertura do Euro 2004. Foi muito elogiado por ter (finalmente, digo eu) posto Deco no lugar de R. Costa e Ricardo Carvalho no de F. Couto. Já nessa altura considerei que não foi inteligência, nem sagacidade essa troca. Foi esperteza!

Depois de 2 anos de jogos particulares sem mexer na equipa, resolveu mudar no 2º jogo a sério. Porquê? Bem, porque os adversários seguintes eram a Espanha e a Rússia (teoricamente melhores que a Grécia) e se fosse eliminado a culpa nem era dele pois tinha posto a equipa que toda a nação via que era a melhor. Poderia dizer que se tem continuado na sua casmurrice teria conseguido a qualificação. Mas não, a coisa correu muito melhor do que o esperado, mérito dos jogadores que lá iam resolvendo os problemas.

Até que chegou a final e foi o que se viu. Conseguiu um feito digno de registo: perder dois jogos com a mesma equipa em 3 semanas. Porquê? Porque tacticamente é básico e porque ter trabalho de casa não é para o senhor. Basta ver em 4/5 anos, quantos jogos ao vivo foi ver.

Mas esta fase de qualificação (Euro 2008) nem medíocre foi. Foi má!

Jogar da mesma forma contra a Rússia, a Polónia, a Sérvia, a Bélgica Azerbeijão, o Cazaquistão e a Arménia, seja em casa ou fora ultrapassa todos os limites. Os objectivos traçados: ganhar jogos em casa e empatar jogos fora são tão rasteiros (ainda mais com o grupo que nos coube em sorte, felizmente) que dificilmente não seriam atingidos. Aliás, a vitória na Bélgica, no Cazaquistão e Azerbeijão (quando já tínhamos de ganhar) deve ter dado direito a prémio suplementar. Não é todos os dias que se ultrapassam objectivos tão difíceis. Vamo-nos apurar, no grupo com mais equipas e sendo, provavelmente a selecção que menos jogos vais ganhar de todas as apuradas.

Não concordo com aqueles que dizem que temos uma grande selecção, no entanto e porque isso é alimentado por toda a gente, como é possível o vice-campeão europeu e o 4º do mundial entrarem em campo para empatar. O que estariam a dizer se essa mentalidade fosse imposta pelo Humberto, pelo Manuel José, pelo Fernando Santos, pelo Oliveira, pelo Artur Jorge, etc.

Dá-me pena ver Portugal a jogar assim, nos 4 últimos anos. Aliás a presença no mundial foi confrangedora. Como foi, quando se jogou toda a 2ª parte do jogo na Rússia para empatar, contra 10 homens.

Mas estou certo que em Junho haverá bandeirinhas e manifestações no aeroporto, à partida e à chegada.

A não ser que a Finlândia (essa potência do futebol mundial) venha cá fazer algum estrago.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Natal tão cedo?


As alterações climáticas que fizeram com que o Outono tardasse em chegar, parecem afectar psicologicamente alguns dos jogadores da Bola na Quinta. Ontem pareceu que o Natal já tinha chegado.
Num jogo rápido, com momentos bons e outros muito maus, com perdas de bola infantis, passes errados e discussões (as substituções parecem ser um problema, pois nem com tempo definido correm bem), as equipas apresentaram:
Equipa A - Martins, Ricardo, Filipe, Rui, Rui Lopes, Vinay e João (convidado);
Equipa B - Chrystello, Luís Branco, Moreira, Tiago, Pirralha, Gonçalves e Rafael.
Por ausência de Hélder, veio o João, com o espírito natalício contagiante.
Com 7 elementos em cada equipa, as substituições de 2 jogadores em cada 5 minutos levaram a que o ritmo fosse alto, permitindo um maior empenho e pressão. A eq. A assumiu desde logo que só com entrega e esforço é que poderia ultrapassar a maior valia técnica dos B's.
Estes começaram a ganhar cedo (por 2 a 0), mas os A's, fruto da mudança táctica para pressão no campo todo, começaram a obrigar a jogar mal os B's. Com isto marcaram em contra-ataque 3 golos, passando para a frente.
Nesta altura verificou-se o problema das substituições na eq. B, o que fez com que Gonçalves e Tiago ficassem muito tempo sem jogar, especialmente o 1º. Resolvida a questão, o jogo continuou.
Aproximava-se o fim do encontro e tudo apontava para uma vitória suada dos A's. Mas eis que chegam o Pai Natal e seu ajudante. O convidado João afinal vinha da Lapónia e resolveu oferecer 2 golos! E mais, contagiou Vinay que também "entregou" 1 golo de bandeja. Resultado: derrota consumada nos últimos minutos. Os restantes elementos da eq. A ficaram agastados mas o ambiente manteve-se calmo. Os B's festejaram aquilo que pareceu cair do céu.
Destaques:
Jogador mais influente: Luís Branco (manobrou a eq. B)
Jogador mais desatento: João "Santa Claus" (e o seu ajudante Vinay)
Jogador que mais correu: Vinay (muitos sprints entre a defesa e o ataque)
Jogador mais inconsequente: Moreira (pouco se viu)
Autor do golo mais bonito: Rui e Pirralha ex-aequo (lances semelhantes de boas trocas de bola de cada equipa)
Autor da melhor defesa: Pirralha (a primeira da noite, no chão)

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Comentando o FDS futebolístico

Conforme sugestão do Helder pois cá estou para comentar o fds futebolístico.
O Vitória Futebol Clube (de Setúbal) continua a surpreender e a fazer bons resultados. Desta feita mais uma boa vitória sobre a Académica.
O FC Porto distraiu-se na Amadora e por isso empatou.
Um grupo de jogadores a que deram o nome de Sporting foi visto, de passagem, em Braga onde levou 3 secos. O que até nem foi mau.
O Benfica goleou uma das duas equipas que ainda não ganharam neste campeonato.

Pronto, espero reacções a tão profundo comentário sobre o que se passou no último fds futebolístico.

Um abraço e Força Itália

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Empatas

O primeiro empate! Num jogo emocionante, não pelo futebol em si, mas pelo atabalhoamento geral, que provocava risos e discussões, o resultado final só podia dar numa igualdade.
As equipas alinharam:
Equipa A - Ricardo, Chrystello, Rui, Luís Branco, Moreira e Tiago;
Equipa B - Filipe, Vinay, Hélder, Gonçalves, Rui Lopes e Rafael.
O encontro começou com as equipas a quererem desde logo marcar golos. Os B's foram mais eficazes e depressa chegaram a uma vantagem grande, de 1-4. Começaram os primeiros focos de discussão nos A's, levando a propostas de troca de jogadores no momento, para equilibrar as coisas e serenar os ânimos. Mas não foi necessário. Com empenho e força, os A's regressaram ao jogo, marcando bem os adversários e os golos. Com o passar dos minutos, começou a dar a sensação de que os A's haviam ficado sem energias e, às 10.59 os B's venciam por 1. Num lance de total desconcentração destes, os A's recuperaram uma bola na sua área e rapidamente ficaram 3 contra 2 na defesa adversária e GOLO!. O empate 6-6 em cima do "apito" marciano. Diga-se em abono da verdade: Justíssimo.
Destaques:
Jogador mais influente: Rafael (4 golos numa noite inspirada)
Jogador mais desatento: Filipe (perdas de bola e um frango incrível)
Jogador que mais correu: Luís Branco (muito empenho, especialmente depois da discussão com Ricardo)
Jogador mais inconsequente: Chrystello (as pancadas que recebe da bola e dos adversários deixam-no assim)
Autor do golo mais bonito: Ricardo (remate fortíssimo no 1º golo da equipa)
Autor da melhor defesa: Tiago (de olhos fechados e virando as costas à bola)

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Estatísticas


Para que tenhamos uma base de resultados individuais, uma vez que as equipas mudam semanalmente, apresenta-se um quadro de dados (arrisco-me a chamar de estatísticas).



Neste são pontuados os jogadores habituais das quintas feiras, com o seguinte critério (aceitam-se críticas e sugestões para outro modelo):



-Vitória: 3 pontos;



-Empate: 2 pontos;



-Derrota: 1 ponto;



-Ausência: -1 ponto.



Com esta pontuação pretende-se "premiar" os jogadores que compareçam.



Esta informação pretende apenas informar e aumentar o empenho dos jogadores e nunca servir para gozo.



sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Não pude deixar de homenagear o GRANDE VITÓRIA FUTEBOL CLUBE por mais uma grande proeza conseguida no desporto rei. Não por ganhar ao Benfica. Mas por mais uma vez contra 12 (lembrar que Paulo Costa já tinha sido o árbitro que assinalou um penalty aos 6m. da última final da taça de Portugal ganha pelo VFC, por mergulho de Simão, e que também nesse jogo tudo fez para empurrar o Benfica para a frente do marcador), conseguir provar que apenas a jogar futebol também se consegue ganhar jogos de futebol. Longa vida ao VITÓRIA!!!
PS: quem escreve é o sócio nº 1550 (com quotas pagas) desse enorme clube que é o Vitória Futebol Clube.