Mas foi preciso muito , demasiado tempo mesmo para se começar a pôr em causa as capacidades técnico-tacticas desse senhor.
Meu grande amigo Vinay, folgo ver que, finalmente, começas a dar-me razão na avaliação que desde a final do Euro 2004 faço desse sujeito e da equipa por ele treinada. Sim, digo equipa porque a resposta a uma das tuas questões reside no facto de ele considerar a equipa nacional portuguesa como uma equipa com um grupo de jogadores estanque que lhe cairam no goto, e nunca como uma selecção dos melhores jogadores em cada momento (mesmo que tenha que manter um nucleo duro de 6/7 jogadores). Mas em frente...
“Depois de 2 anos de jogos particulares sem mexer na equipa, resolveu mudar no 2º jogo a sério. Porquê? Bem, porque os adversários seguintes eram a Espanha e a Rússia (teoricamente melhores que a Grécia) e se fosse eliminado a culpa nem era dele pois tinha posto a equipa que toda a nação via que era a melhor. Poderia dizer que se tem continuado na sua casmurrice teria conseguido a qualificação. Mas não, a coisa correu muito melhor do que o esperado, mérito dos jogadores que lá iam resolvendo os problemas.”
Isto foi escrito a 20 de Novembro, por mim e gerou os comentários que podem ir consultar (título: Pobre Portugal!). O que mudou de então para cá?
Nada. O homem é o mesmo e os jogadores também, claro. Ou seja, Tacticamente é extremamente limitado, em termos técnicos nada inovou e em termos comunicacionais é uma autentica besta, a quem os jornalistas portugueses (do desporto e não só) tudo foram perdoando e deixando fazer, incluindo perguntar-lhe apenas o que ele queria e dando-lhe palmadinhas em busca de “exclusivos”. O que é estranho é que em Portugal se discuta tão pouco as opções desse treinador. Ninguém pergunta nada, ninguém põe em causa o que quer que seja, nada. E volto a pôr a questão: que outro treinador gozou de tais benesses durane tanto tempo.
Apesar de sermos vice-campeões europeus e quarto classificado do último mundial (mesmo descontando a tradicional sobrevalorização que se faz da nossa selecção), nunca somos favoritos em nenhum jogo. Seja ele contra a Itália ou a França ou contra o Azerbeijão ou a Arménia. Os primeiros porque têm um historial que nós não temos e os segundos também, mas que são sempre equipas que correm muito. Portanto, qualquer vitória ou mesmo empate é altamente louvável.
Que marca deixa este senhor no futebol português? Nenhuma. Não fossem os treinadores que fizeram do Figo, do Ronaldo, do Ricardo Carvalho, do Deco, do Rui Costa, do Pauleta, do Jorge Andrade, etc grandes jogadores de nível mundial gostaria de saber que resultados tinha tido esse senhor com a equipa nacional portuguesa.
Meu grande amigo Vinay, folgo ver que, finalmente, começas a dar-me razão na avaliação que desde a final do Euro 2004 faço desse sujeito e da equipa por ele treinada. Sim, digo equipa porque a resposta a uma das tuas questões reside no facto de ele considerar a equipa nacional portuguesa como uma equipa com um grupo de jogadores estanque que lhe cairam no goto, e nunca como uma selecção dos melhores jogadores em cada momento (mesmo que tenha que manter um nucleo duro de 6/7 jogadores). Mas em frente...
“Depois de 2 anos de jogos particulares sem mexer na equipa, resolveu mudar no 2º jogo a sério. Porquê? Bem, porque os adversários seguintes eram a Espanha e a Rússia (teoricamente melhores que a Grécia) e se fosse eliminado a culpa nem era dele pois tinha posto a equipa que toda a nação via que era a melhor. Poderia dizer que se tem continuado na sua casmurrice teria conseguido a qualificação. Mas não, a coisa correu muito melhor do que o esperado, mérito dos jogadores que lá iam resolvendo os problemas.”
Isto foi escrito a 20 de Novembro, por mim e gerou os comentários que podem ir consultar (título: Pobre Portugal!). O que mudou de então para cá?
Nada. O homem é o mesmo e os jogadores também, claro. Ou seja, Tacticamente é extremamente limitado, em termos técnicos nada inovou e em termos comunicacionais é uma autentica besta, a quem os jornalistas portugueses (do desporto e não só) tudo foram perdoando e deixando fazer, incluindo perguntar-lhe apenas o que ele queria e dando-lhe palmadinhas em busca de “exclusivos”. O que é estranho é que em Portugal se discuta tão pouco as opções desse treinador. Ninguém pergunta nada, ninguém põe em causa o que quer que seja, nada. E volto a pôr a questão: que outro treinador gozou de tais benesses durane tanto tempo.
Apesar de sermos vice-campeões europeus e quarto classificado do último mundial (mesmo descontando a tradicional sobrevalorização que se faz da nossa selecção), nunca somos favoritos em nenhum jogo. Seja ele contra a Itália ou a França ou contra o Azerbeijão ou a Arménia. Os primeiros porque têm um historial que nós não temos e os segundos também, mas que são sempre equipas que correm muito. Portanto, qualquer vitória ou mesmo empate é altamente louvável.
Que marca deixa este senhor no futebol português? Nenhuma. Não fossem os treinadores que fizeram do Figo, do Ronaldo, do Ricardo Carvalho, do Deco, do Rui Costa, do Pauleta, do Jorge Andrade, etc grandes jogadores de nível mundial gostaria de saber que resultados tinha tido esse senhor com a equipa nacional portuguesa.
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