O ano de 2008 não trouxe nada de novo a nível de futebol. Os campeonatos nacionais foram ganhos pelos mesmos de sempre. A Liga dos campeões também não trouxe novidades. A taça UEFA foi ganha por mais uma equipa russa. A nível interno, novidade só as punições decorrentes do apito dourado, embora sem qualquer reflexos práticos.
Por isso o meu destaque vai por inteiro para a conquista do Euro 2008 pela Espanha. Pura classe e um enorme sentido colectivo. Foi, de longe, a equipa que melhor futebol praticou. Apenas num jogo não marcou qualquer golo (Itália, quartos de final) e apenas 3 golos sofridos (1 em cada um dos jogos da fase de grupos).
Equipa base: Casillas; Sérgio Ramos, Puyol, Marchena (Albiol) e Capdevilla; Senna, Xavi Hernandéz, Iniesta e David Silva; Fernando Torres e Dvid Villa. Mais Palop e Reina; Fernando Navarro Arbeloa e Juanito; Fábregas, Cazorla, Xabi Alonso e de la Red; Sergio Garcia e Dani Güiza.
Grandes estrelas? Talvez não, com excepção de Casillas (um dos três melhores do mundo) e Torres e, talvez, Villa.
Comparação com Portugal: aparentemente apenas na baliza e no ataque há diferenças significativas. Aparentemente Portugal teria até grande vantagem na defesa e no meio campo.
No jogo jogado e na forma de abordar a competição e cada jogo uma montanha de diferenças.
E o que se viu na Suiça e na Áustria foi uma lição táctica delineada por um grande treinador de futebol: Luis aAragonéz (já lhe dediquei um post há uns meses atrás) e que os jogadores espanhóis souberam traduzir na perfeição para o relvado.
Para mim, foi talvez (a par com a França, em 2000) a equipa campeã europeia mais consistente e que melhor aliou o rigor táctico com o bom futebol praticado.
A minha dúvida é se, com del Bosque, será a Espanha capaz de repetir este êxito no próximo campeonato do mundo.
OLÉ ESPAÑA!!!!
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