sexta-feira, 17 de abril de 2009

Uma pedra dura


Depois da pausa pascal, regressaram os jogos da BolanaQuinta.

Estava prevista casa cheia, mas João teve de faltar, deixando uma equipa com 7 e outra com 6. Saudaram-se os regressos de Hélder, há muito afastado por lesão, e de Pirralha, com paragem mais curta.
Entraram:
Equipa A: Gonçalves, Nuno, Rocha, Chrystello, Rui Lopes e Moreira;
Equipa B: Tiago, Filipe, Vinay, Hélder, Pirralha e Bruno.

O jogo começou mexido, com as equipas a mostrarem a "fome de bola". Apesar dos vários esforços, não havia golos. Com alguns minutos já decorridos, num lance estranho e completamente involuntário (e muito consentido), o ontem guardião Rocha marcou da sua baliza, tendo Hélder, o g.r. oposto, deixado a bola passar-lhe por cima. Talvez por este feito, Rocha encheu-se de moral e rubricou uma exibição poderosa como g.r. Gonçalves, visionário e já veterano do futsal, apercebeu-se e manteve Rocha na baliza.

Bruno já estava em campo e tentava tudo para equilibrar. Conseguiu empatar, num lance em que sofre falta e segue, criando confusão pois uns queriam que se parasse, outros que seguisse. Mais do mesmo.

Entretanto, Nuno magoou-se num movimento esforçado, não reentrando em jogo. Passaram ambas as equipas a ter um só suplente.

Confiando num excelente bloco defensivo, os AA tinham em Rocha o seu talismã, Gonçalves organizava, Rui Ev. foi batalhador e muito irrequieto, Moreira o menos influente, Rui Lopes matreiro e Chrystello era o diabo à solta. Incrível o quanto correu, como se desmarcava e o número de remates, certeiros ou não.

Os BB foram menos eficientes, começando na baliza, onde a rotação foi improdutiva. Na defesa, Filipe e Hélder não conseguiam encontrar Chrystello, Tiago foi menos influente a criar jogadas e no ataque, Pirralha e Vinay esforçaram-se mas sem resultados. Bruno foi o mais inconformado, lutou muito.

Com os minutos a passar, o resultado foi ficando mais desnivelado, fruto da grande concretização dos AA e dos remates incapazes dos BB (incapazes de desfeitear Rocha). O jogo terminou com uma diferença perto dos 5 golos.

Destaques:
Jogador mais influente: Rocha (num jogo diferente, Chrystello seria o melhor, mas Rocha, em grande noite, foi uma pedra no caminho dos adversários)
Jogador mais desatento: Hélder (no primeiro golo e em acções defensivas, terá de reencontrar o seu jogo)
Jogador que mais correu: Chrystello (incrível, supersónico, levezinho, ninguém o apanhava; noite inspirada, quem sabe pela presença do herdeiro Diogo)
Jogador mais inconsequente: Pirralha e Vinay (em conjunto, foram muito mal sucedidos)
Autor do golo mais bonito: Bruno (sózinho, fintou 3, sofreu falta, aguentou cargas duras e marcou)
Autor da melhor defesa: Rocha (uma das inúmeras ou todas em conjunto)

4 comentários:

Rui disse...

"Rui Lopes matreiro..." matreiro? Isso é bom ou mau? O que raio queres tu dizer com o "matreiro"? :)
Parece-me válida a apreciação do jogo.

Gostava apenas de enaltecer a bonita atitude do Filipe, que antes do jogo se dirigiu a mim, a fim de se esclarecer o desentendimento do jogo anterior. É isto que torna estes jogos entre amigos especiais... durante o jogo, pode-se refilar e discutir, mas no final é tudo amigo como antes.

Abraço,

Rui

ViP disse...

Rui, matreiro porque soubeste marcar um golo num lance duvidoso, soubeste queimar tempo e ainda ganhar faltas "estranhas".

Rui disse...

Bem... sendo assim então já discordo totalmente do "matreiro". Em primeiro, porque o tal golo que falas, de duvidoso não tem nada. Aliás, como tiver oportunidade de dizer ao Pirralha, só não entendo é como é que ele perde aquele lance comigo. Em segundo, queimar tempo, não sei a que te referes... só se for ao facto de ter sabido gerir a posse de bola quando estavamos a ganhar, porque sem ser isso, não estou mesmo a ver ao que te possas referir com o queimar tempo. Em terceiro, ganhar faltas "estranhas"? Penso que durante o jogo todo, apenas ganhei 1 falta, e nem mesmo numa jogada em que fui abalroado por ti, foi marcada uma falta, por isso, na melhor das hipoteses, ganhei uma falta, que ao que me lembro, não foi nada duvidosa. Será que os dias de imparcialidade, foram sol de pouca dura?

Abraço,

Rui Lopes

ViP disse...

Como vês,lembraste-te logo do lance em causa. Queimar tempo é demorar na reposição da bola em jogo, além de ti houve outros, algo que quando contestei serviu para gozo (não da tua parte), mas dos mesmos do costume. Quanto às faltas, foi só provocação.