O resultado do sorteio indiciava um jogo equilibrado. Assim, as equipas alinharam da seguinte forma:
Equipa A: Paulo “Tronco” Moreira”, Bruno “Ronaldo”, Tiago “Veloso”, Nuno “Polga” Romão, Rui “Caniggia” Lopes e Luís “Giovanni” Branco.
Equipa B: Vinay “Tariq”, Rocha “Gomes”, Hélder “Baresi”, “Lucho” Gonçalves, João “ Balboa” e “ Hulk” Chrystello.
O Jogo começa com o estudo mútuo das equipas e destaca-se o ambiente infernal nas bancadas, com cerca de 75 mil adeptos divididos no apoio aos com e sem coletes (mais uma vez em falta). As equipas estavam, de facto, equilibradas.
O primeiro abanão no jogo foi o excelente golo marcado pelos Coletes, numa espantosa e portentosa e essas “osas” todas, jogada de contra ataque finalizada pelo Vinay, e festejada de forma eloquente pela massa adepta dos Coletes (mais uma vez a claque conseguiu entrar com petardos, o que é de lamentar. Onde param as forças policiais?). Os Sem Colete reagiram de imediato, e chegaram ao empate com um golo do “Não me Lembro”, em clara posição de fora de jogo, mas igualmente festejado com a loucura total destas ocasiões.
Seguiu-se um período de equilíbrio aparente, mas com os Coletes a deter o domínio do jogo, com forte resistência dos Sem Colete. Destacam-se aqui as jogadas colectivas dos Coletes, onde a liderança da equipa era partilhada por todos, e um jogo mais individual por parte dos Sem Colete, que viria a causar maior desgaste físico e psicológico nessa equipa, com o acumular dos minutos. O facto de haver sempre um homem pronto para entrar, deu ao jogo um ritmo interessante, onde se começaram a destacar os golos dos Coletes, com especial referência para o magnifico chapéu do “Lucho” Gonçalves, a aproveitar o adiantamento do “Tronco” Moreira. Basicamente as coisas correram desta forma, sendo de destacar algumas quezílias internas nos Sem Colete o que provocou o desagrado do seu Director Desportivo, que abandonou o Camarote antes do jogo terminar.
O segredo da vitória dos Coletes, passou, sem dúvida por retirar o Rocha da posição de Guarda-Redes, não pelo que fez em campo, mas pelo que não enterrou a defender. A organização defensiva dos Coletes justificou a Vitoria para gáudio dos milhões de adeptos que festejaram por todo o Mundo. Destaca-se toda a equipa, bem como os Sem Colete, que deram uma excelente replica.
O Rocha terá sido detido pela PSP por tentativa de atropelamento à claque adversária que se encontrava no estacionamento à espera dos craques. As melhoras para o Filipe.
Destaques:
Jogador mais influente: Gonçalves. Bom jogo. Um dos lideres da equipa. De destacar também a boa exibição de Vinay “ Tariq” à baliza.
Jogador mais desatento: Nada a apontar. O aplauso dos adeptos, no final do jogo foi significativo.
Jogador que mais correu: Gonçalves. Utilizando uma fórmula já várias vezes utilizada (um rácio de cálculo extremamente exigente mas que atende sobretudo ao peso dos jogadores).
Jogador mais inconsequente: Moreira (pela quantidade de pontapé para a frente)
Autor do golo mais bonito: Vinay. Pela jogada do primeiro golo.
Autor da melhor defesa: Tiago: Ao ângulo superior direito após biqueirada do Helder.
P.S. Crónica da autoria de Hélder com edição de Vinay.