Outro clube, outro túnel

Em tempos não muito distantes havia um túnel bastante famoso pelos acontecimentos que por lá se passavam. Este ano, outros túneis voltaram a ser famosos. Já não é só um, mas tem um denominador comum: um clube. Mais sofisticada a técnica deste clube que, ao invés de só criar problemas no seu túnel, cria problemas em todos os túneis por onde passa. A forma é diferente mas o "chico-espertismo" e a intenção é exactamente a mesma.
Fiquei contente por na véspera do jogo do meu clube com esse tal clube (especializado em incidentes nos túneis) termos contratado o Sá Pinto como director desportivo (ou lá o que seja). Assim garantimos que em caso de necessidade tinhamos alguém para mandar uns pontapés e uns socos.
Mudam-se os tempos, mas as velhas técnicas persistem.
Um Santo Natal para todos.

Época 2009/10 - Clássico 3 - SLB 1 - FCP 0

O dilúvio que se abateu sobre o país fazia crer que os adeptos ficassem em casa ou nos cafés, mas não, compareceram em massa. Mais de 64 mil estiveram na Luz e presenciaram uma vitória categórica do Benfica. Se o resultado foi apenas de 1-0, o futebol em campo foi muito superior.

Jorge Jesus estava com a vida mais complicada com as várias ausências e dúvidas quanto aos jogadores disponíveis. De fora estavam Di Maria e Coentrão (castigados) e Ruben Amorim e Sidnei (lesionados); as dúvidas eram quanto a Aimar (não conseguiu recuperar), Ramires (conseguiu, é incrível), David Luiz e Luisão (engripados).
Jesualdo Ferreira vinha na máxima força, com todos prontos.

Entraram os seguintes onzes:
SLB: Quim, Maxi, Luisão, David Luiz e Peixoto; Javi, Ramires, Ca. Martins e Urreta; Saviola e Cardozo;
FCP: Hélton, Fucile, Bruno Alves, Rolando e Alvaro Pereira; Fernando, Guarin e Meireles; Hulk, Rodriguez e Falcao.

No SLB, as surpresas foram Urreta e C. Martins, substituindo no esquema habitual, Aimar e Di Maria. No FCP, a surpresa foi Guarin, embora seja habitual nos jogos mais complicados.

A entrada dos azuis e brancos foi boa, mas durou 5 minutos. Depois disso, Saviola tomou as rédeas e apareceu em 2 lances individuais, em zonas de remate, mas complicou.
Sentia-se que iria ser um grande jogo e foi, para os adeptos do Benfica.
Apesar do relvado estar mau, consegui jogar-se, o que foi bom. Naturalmente, na zona central havia maiores dificuldades e foi aí que o Benfica ganhou vantagem. Soube levar a bola para as laterais, com futebol apoiado, em pequenas tabelas. Já o Porto se dava mal.

Após um primeiro remate de Ramires, surge o lance do golo (aos 22 minutos) que começa num lance de insistência do brasileiro, um bloqueio em cima da linha de golo, por Pereira, ao primeiro remate de Cardozo, mas na tentativa de saída azul, David Luiz consegue uma assistência sem querer, colocando a bola para o golo de Saviola.

Esperava-se uma grande reacção do FCP, mas não apareceu.

Urreta tem um remate à entrada da área, levando a bola a passar ligeiramente por cima.
Numa fase de maior abrandamento, Maxi teve um erro que colocou a bola em Falcao, seguindo para Hulk, que vê o lance cortado por Peixoto. Num pontapé de canto, surgem as primeiras reclamações de pénalti, quando a bola e o braço de Cardozo se cruzam. A bola sofreu um desvio no pé de Urreta, que estava a 1,5 metros do paraguaio.

Após o intervalo, surge o melhor período do FCP. Mais posse de bola, mas mesmo assim, pouca objectividade. A troca de Gaurin por Varela proporcionou maior fluidez.
Dois lances de algum perigo: remates de longe de Pereira, com boa defesa de Quim, e de Meireles, com a bola a desviar em Luisão e quase traindo o seu g.r.
Jesus respondeu com as entradas de Weldon e Luís Filipe (!) para os lugares de C. Martins e Urreta. O brasileiro permitiu recolocar a balança para o lado encarnado.
Ramires sofre uma falta e lesiona-se novamente, sendo substituído por Menezes. Grande espírito de sacrifício daquele que é apelidado de queniano.

O maior erro do árbitro surge aos 72 minutos, ao não assinalar (porque era impossível não ver) uma mão de Rodriguez em plena área azul.

Entretanto, Hulk sai por Farías. O incrível teve um jogo fraco.
Até ao final, o Benfica dominou, recuperando inúmeras bolas e rematando com perigo por mais 3 vezes e ainda um quase autogolo de Falcao.

Rodriguez quis deixar a sua marca no jogo e deixou-a em Javi, atirando-se literalmente com tudo para cima do espanhol. Vá lá, se fosse noutro mais magrinho, poderia ter sido grave. Mas só viu um amarelo.

Notas positivas:
- atitude do SLB;
- público presente;
- relvado, apesar de tudo;
- no SLB: David Luiz (MVP), Javi, Saviola e Ramires;
- no FCP: Fucile e Fernando.

Notas negativas:
- jogo do FCP;
- bombas de fumo no estádio;
- no SLB: talvez Peixoto, na fase de maior aperto;
- no FCP: Hulk, Guarin, Meireles e Rodriguez.
- o árbitro.

A classificação depois deste jogo, da 14ª jornada:
1 - Sp. Braga 33
2 - Benfica 33
3 - FC Porto 29
4 - Nacional 24
5 - Sporting 21
6 - U. Leiria 20
7 - V. Guimarães 19
8 - Rio Ave 19
9 - Marítimo 19
10 - Naval 15
11 - P. Ferreira 14
12 - Académica 13
13 - V. Setúbal 11
14 - Belenenses 10
15 - Leixões 10 (menos 1 jogo)
16 - Olhanense 9 (menos 1 jogo)

Desnivelado

Apesar de muitas ausências conseguiu-se encontrar 10 jogadores para jogar.

As equipas foram:
Equipa A Hélder, Vinay, João Paulo (conv 1), Tiago (conv 2) e Rodin (conv 3).
Equipa B Bruno, Fernando, Pirralha, Chrystello e Ricardo (conv 4).

Os Bs entraram muito fortes no jogo conseguindo neutralizar o adversário que até perto do fim do jogo dificilmente conseguia rematar na direcção da baliza
e desde cedo foram marcando golos atrás de golos ate o jogo chegar aos 9-1.
A partir daí o jogo ficou um pouco mais equilibrado até porque o resultado fazia a equipa B descansar um pouco pois era notório já a fadiga nos jogadores.

A forma física do jogador Chrystello foi notória durante jogo fazendo certos jogadores duvidarem se não teria tomado nada ilegal tal era a velocidade do homem. Pirralha esteve muito bem na frente marcando golos e passes para golo, Fernando sempre muito certo tanto na baliza como à frente, e Bruno a pensar e distribuir jogo.

Na equipa A viu-se que os jogadores não se conheciam uns aos outros perdendo bolas infantis e deixando de marcar este ou aquele jogador provocando logo um 2-1 ou 3-1
na baliza. O convidado João esteve mal, Hélder tentou fazer os possíveis defendendo e atacando mas sem a ajuda dos colegas, Vinay esteve mais uma vez com medo em meter o pé mas apesar de ter falhado alguns passes foi o jogador mais razoável da equipa sempre tentando levar o jogo para a frente e metendo velocidade na equipa, sobre os convidados notou-se que não conheciam os colegas e isso fez que demorassem muito a entrar no jogo.

O resultado ficou 13-3. acho.

Destaques:
melhor jogador: Bruno - muita maturidade.
melhor golo: Bruno - 3 no chao e golo.
melhor defesa: foram poucas mas uma ou duas do João dos As
jogador que correu mais: Chrystello
melhor defesa em jogo: Hélder - é sempre um pilar
revelação do jogo: Pirralha- muito bem mesmo.
jogador mais fraco: todos os convidados.
jogador mais azarado: Vinay - jogando sozinho na frente teve azar em alguns lances.


Crónica de Bruno e (alguma) edição de Vinay.

Liga Europa 16ºs de final

Foi há minutos o sorteio dos 16os de final da Liga Europa.

O capricho do sorteio é o cruzamento do SLB e do SCP com os adversários dos grupos, o Hertha e o Everton. Desta forma, evitaram-se adversários mais complicados, como o Liverpool ou o Villareal.

Dos restantes, há alguns bons jogos em perspectiva bem como outros pouco interessantes.

Os jogos realizar-se-ão a 18 e 25 de Fevereiro de 2010.

Champions League - 8ºs de final

Foi há pouco o sorteio para os 8os de final da Champions:
Stuttgart v Barcelona
Olympiakos v Bordeaux
Internazionale v Chelsea
Bayern Munich v Fiorentina
CSKA Moscow v Sevilla
Olympique Lyonnais v Real Madrid
FC Porto v Arsenal
AC Milan v Manchester Utd.

Perspectivam-se bons jogos, particularmente o Inter x Chelsea, o Porto x Arsenal e o Milan x Man U.

Para o FCP, o Arsenal será um adversário equiparado. Não tem um plantel muito forte, mas quando funciona em equipa, é muito difícil.
Os jogos vão ser disputados em datas diferentes, com os da 1ª mão entre 16 e 17 e 23 e 24 de Fevereiro, e os da 2ª mão entre 9 e 10 e 16 e 17 de Março.

Tabela após 10/12/09

Sem crónica, segue a tabela actualizada.

NOTA: Faltou dizer as equipas e o resultado.
Entraram:
AA- Filipe, Bruno, Nunes, Fernando, Rui e Luís;
BB- Pirralha, Chrystello, Moreira, Convidados 1 e 2.
Resultado: empate.

Jogo de equipa

Quem se deslocou ao Pavilhão presenciou um jogo de grande nível, mas duma das equipas apenas. Foi um encontro desnivelado, não pela valia individual mas por ter jogado uma equipa contra 6 jogadores juntos.

Face às ausências, foi convidado um elemento, o João. As equipas foram:
- AA: Hélder, Bruno, Fernando, Chrystello e Nunes;
- BB: Filipe, Luís, Rui, Vinay, Tiago e João.

A entrada dos AA foi fortíssima, demonstrando a vontade de ganhar. Os BB pareceram assustados e foram encostados à sua baliza.
Foi uma questão de tempo até aparecerem os golos. De rajada, os AA ganharam vantagem alargada (penso que de 4-0).
Os BB demoraram a reagir, mas ainda conseguiram aparentar um equilíbrio. Mas os esforços eram individuais face ao bom jogo colectivo do adversário.

Nos AA, Fernando esteve em excelente plano, defendendo bem e atacando ainda melhor. Marcou um dos golos da noite, de primeira e a surpreender tudo. Bruno esteve bem, rápido e efusivo (como sempre); Hélder era o mais calmo, denotando saber que iria ganhar; Chrystello teve uma noite boa também, apesar de falhar alguns golos fáceis; Nunes foi o melhor: defendeu, atacou, correu, marcou, deu a marcar.
Nos BB, os efeitos da individualidade foram mais evidentes. Filipe foi o menos mau, conseguindo uma boa prestação. Tiago não se conseguiu impor, parecendo que desistiu cedo demais; Rui esteve abaixo do seu valor, mas terá sido pela falta de ritmo; Vinay também não acertou bem no jogo, quer na baliza, quer à frente; João, o convidado, teve dificuldade em se entender com os demais, mas mostrou qualidades; Luís esteve em noite não: quezilento, agarrou-se muito à bola, definiu mal as jogadas, sabendo-se que a equipa dependia muito dele.

No final, vitória dos AA por 3 ou 4.

Destaques:
Jogador mais influente: Nunes - o melhor em campo, foi o motor da equipa.
Jogador mais desatento: Rui - em vários momentos, passou ao lado do jogo.
Jogador que mais correu: Nunes - deu tudo, correu demasiado.
Jogador mais inconsequente: Luís - em noite de desacerto, houve opções que ninguém percebeu.
Autor do golo mais bonito: ex-aequo entre Fernando e Vinay - dois golos em remates de primeira, de difícil execução, excelentemente conseguidos, um em jeito (Fernando) e outro em força (Vinay).
Autor da melhor defesa: Luís - no início do jogo, defendeu por duas vezes em lances difíceis.

NOTA: correcção efectuada, após erro reportado pelo GrrenFlag. A bold e itálico as equipas certas.

Os potes do sorteio

É verdadeiramente inadmíssível a composição dos potes para o sorteio do mundial de 2010.
Ponto 1: separação regional - parece-me que o problema não é poderem haver várias selecções do mesmo continente no mesmo grupo. A questão é garantir que os cabeças de série e os outros que não o puderam ser sejam qualificados sem sobressaltos garantindo que nos seus grupos lhes sai de certeza uma selecção do pote dois ou três;
Ponto 2: designação dos cabeças de série - como é possível o vice-campeão mundial e o quarto classificado de 2006 não serem cabeças de série e aparecerem como cabeças de série selecções como a Holanda, Inglaterra ou Argentina?
A FIFA, a UEFA e todas as entidades responsáveis pelo futebol a nível internacional ou nacional (noutro patamar) continuam a brincar com o futebol.

Mundial 2010 - o sorteio

Foi já definido o critério dos potes para o sorteio, que se realiza no dia 4 de Dezembro, às 17 horas de Lisboa.

Os potes foram determinados com base no ranking Fifa de Outubro (para os cabeças de série) e nas zonas de qualificação. Assim, são os seguintes:

Pote 1 - Brasil, Espanha, Holanda, Itália, Alemanha, Argentina e África do Sul;

Pote 2 - Austrália, Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Honduras, México, EUA e Nova Zelândia;

Pote 3 - Argélia, Camarões, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Chile, Paraguai e Uruguai;

Pote 4 - Dinamarca, França, Grécia, Portugal, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia e Suíça.

As condicionantes implicam que não possam cruzar-se selecções africanas nem sul americanas, bem como haja um máximo de 2 selecções europeias por grupo.

As vossas previsões/desejos para o sorteio para Portugal?
As minhas são: Argentina, Honduras, Nigéria e Portugal. Positivo, não?

Nota: Tive de corrigir a minha primeira opção, pois tinha 2 selecções sul-americanas.

Então e o dérby?????

Estive fora de Domingo até 3ª feira ao final do dia e hoje fui ao nosso blog e estranhei que, três dias depois, ainda não haja comentários ao recente derby (ao qual assisti, ao vivo, no magnífico cenário de Alvalade). Será que os meus amigos benfiquistas ficaram desiludidos por não terem "massacrado" o eterno rival? Será que já estão a interiorizar o que os espera, num futuro próximo? Quanto ao Sporting fiquei satisfeito com a atitude da equipa. Resta saber se foi apenas um efeito psicológico da mudança de treinador e de se tratar de um dérbi ou se é algo para perdurar. Entretanto, seja qual tenha a razão, já vem tarde. O campeonato está perdido e resta saber se os resultados permitirão a Carvalhal preparar a próxima época ou se será apenas um treinador interino até final da época. Quanto ao Benfica, não me impressionou. Troca bem a bola no meio campo adversário mas, paradoxalmente, não cria perigo a não ser em contra-ataque ou lances de bola parada. Parace-me que Jesus insuflou os adeptos de tal forma que agora não sabe bem o que fazer em jogos a sério: Braga, Guimarães (taça) e Sporting. A confirmar nas próximas semanas.

Época 2009/10 - Clássico 2 - SCP 0 - SLB 0

Um derby é um derby. As expectativas eram elevadíssimas, de ambos os lados.
O Sporting em época de maus resultados, vindo de uma mudança na estrutura do futebol, com novo técnico, procurava um resultado que animasse os adeptos e a equipa. Não há jogo melhor que receber o rival de sempre. Uma vitória sobre o Benfica seria um relançar da época.
Do lado encarnado, o Benfica precisava de recuperar o ânimo, vindo da eliminação da Taça.

Com Carlos Carvalhal no comando, o onze inicial do SCP foi num esquema que pode ser "lido" como um 4-2-3-1, com Patrício, Abel, Polga, Carriço e Caneira; Adrien e Veloso; Vukcevic, Matías e Moutinho; Liedson.
No Benfica, a ausência de Luisão foi colmatada por Sidnei. A táctica foi a do habitual 4-1-3-2, com Quim; Maxi, David Luiz, Sidnei e Peixoto; Javi; Ramires, Aimar e Di Maria; Cardozo e Saviola.

O jogo foi bom, mas mais de nervo, luta e esforço do que bem jogado, com passes de qualidade ou muita técnica.

O início revelou uma toada de estudo, em que pareceu que a mudança táctica verde confundiu os encarnados. Apesar disso, o primeiro lance foi de Cardozo que passou por Polga mas rematou muito mal.
Pelo SCP, a primeira oportunidade de golo foi de Polga, que recebe no peito, domina e só com Quim, remata por cima (se fosse outro jogador poderia ter sido diferente). Depois veio Liedson, a "besta negra" do Benfica nos últimos anos. Num trabalho notável, passou por Sidnei, rematou fortíssimo, mas Quim defendeu com qualidade.
Resposta por Ramires, que aparece na quina da área, mas chuta fraco.
Na última situação da 1ª parte, Javi quase marca num livre de Di Maria (acho que foi na marcação deste que o argentino viu um amarelo por marcar antes do apito; novidade no critério).
A 2ª parte foi mais mexida, abrindo com David Luiz a aparecer em zona de remate, mas a bola passou por cima da baliza. O momento do jogo surgiu na sequência de um canto verde: a bola sobra para Veloso, a uns 25 metros da baliza, que remata de pé esquerdo, colocadíssimo e com força, a que respondeu Quim com uma defesa brilhante.
No seguimento, Moutinho remata num ressalto, mas ao lado. De seguida, Vukcevic entra na área, mas remata à figura de Quim.
O Benfica responde em contra-ataque, com rapidez e Di Maria recebe um cruzamento de Ramires, domina mas remata às pernas de Patrício. Depois disto, alguns lances mas sem verdadeiro perigo.

Quanto ao árbitro, Proença teve uma actuação fraca. Deu um amarelo a Javi por ter entrado em campo e chocar com Vukcevic, a meio campo, sem qualquer um dos 2 saber que o outro estava lá!; não viu uma mão claríssima de Polga à entrada da área e que dava o 2º amarelo; um lance que levantou dúvidas, pelo menos aos comentadores da SportTv, foi um encosto, abalroamento ou outra coisa qualquer de David Luiz a Liedson, dentro da área; o defesa do Benfica devia ter visto um amarelo mais cedo.
Mas não foi pelo árbitro que o empate resistiu. Foi justíssimo o resultado.

Notas positivas:
geral: ambiente nas bancadas;
SCP - bom jogo de Adrien, Moutinho e Veloso, mas não deu para os 90 minutos;
SLB - bom jogo de Javi, Ramires e de Quim, o melhor em campo.

Notas negativas:
geral: o relvado;
SCP - Abel, Pedro Silva e Caneira;
SLB - Peixoto (o que é isto?!?!), Aimar e Di Maria.

Fica a classificação ao final desta jornada:
1 - Sp. Braga 28
2 - Benfica 26
3 - FC Porto 23
4 - Nacional 18
5 - Marítimo 16
6 - Sporting 15
7 - Rio Ave 15
8 - U. Leiria 14
9 - V. Guimarães 13
10 - P. Ferreira 11
11 - Naval 11
12 - Académica 10
13 - Belenenses 9
14 - Leixões 9
15 - Olhanense 8
16 - V. Setúbal 8

Regressos auspiciosos

Em noite de regressos, foi com um sentimento de pesar que se começou. Segue um abraço ao Pirralha pelo momento sensível que passa.

Os regressos de Rui Evangelista e de Vinay aos jogos e de Nuno ao convívio, foram notas de destaque.

As equipas sorteadas foram:
AA - Rui Ev., Filipe, Nunes, Luís, Vinay e Pirralha;
BB - Chrystello, Bruno, Fernando, Guillermo, Tiago e Moreira.

Por razões muito mais fortes, Pirralha não jogou. Entretanto, pelo atraso de Filipe, Fernando começou nos AA.

Os BB entraram a pressionar em cima da área adversária. Essa atitude permitiu-lhes provocar erros nos passes adversários e roubar muitas bolas. Num desses lances, Bruno marcou, num erro de Vinay.
Com a rectaguarda bem protegida por Tiago e Fernando (já na equipa, com a chegada de Filipe), Bruno, Chrystello e Moreira foram aparecendo em zonas de remate, concretizando até aos 7! Guillermo manteve-se na baliza.
Os AA demoraram muito a conseguir pôr em prática o seu jogo. O soar do alarme deu-se aos 2-7, uma diferença que se justificava, tal era o desnorte.

Com a estabilização imposta por Filipe, a equipa começou a jogar mais confiante, com passes pela certa, defesa pressionante e acerto no remate. Os BB deixaram-se enredar, confiantes no resultado imposto e nos ataques de Bruno.
A verdade foi outra. Os AA optaram por defender com um elemento atrás mas os 3 da frente foram mais móveis e recuperavam a bola no meio campo B. Assim, o sufoco era enorme na baliza de Guillermo, que não aguentou com a exigência do posto. Com alguns erros deste mas muito mérito dos AA, a diferença foi-se esbatendo até à reviravolta total.

Nos AA, Filipe foi determinante para o equilíbrio da equipa. Liderou na defesa e permitiu maior confiança. Rui Ev. ainda está longe dos melhores momentos, sem a capacidade combativa e resistência. Vinay foi bravo, superando a limitação física, marcando golos e com assistências preciosas, mas não deu para evitar perdas de bola. Luís alternou grandes pormenores (e golos) com falhas de percepção na defesa da bola. Nunes esteve menos bem, conseguindo defender com afinco mas atacando mal.

Nos BB, Bruno foi o dínamo habitual, mas acabou as pilhas depressa. A partir da reviravolta, perdeu-se. Chrystello vinha com "bicho" e isso fez com que andasse perdido em campo. A temperatura corporal era mais alta que a do jogo. Fernando e Tiago foram os mais equilibrados da equipa e tentaram impedir a derrota, mas não deu. O galego provocou um susto, quando saiu agarrado ao peito, atingido por algo contundente. Moreira esteve uns furos abaixo também, não conseguiu ligar os passes com a dupla atacante. Quanto a Guillermo, hoje dá mais valor aos guarda-redes. Não se adaptou à sua função, permitindo golos fáceis.

O jogo terminou com um choque em que a bola sofreu um embate violento de um remate de Moreira, bloqueado por Vinay. Do lance saíram os 3 magoados. De Marte veio o apito final e os AA ganharam por 3.

Destaques:
Jogador mais influente: Filipe - líder inconformado, manteve a confiança da equipa.
Jogador mais desatento: Guillermo - actuação desastrada na baliza, não agarrava a bola, não defendia os remates e queixava-se de estarem sempre a gritar com ele.
Jogador que mais correu: Vinay - face ao rácio capacidade/metros, correu muito.
Jogador mais inconsequente: Chrystello - sentiu demasiado o vírus.
Autor do golo mais bonito: Bruno - chapéu à traição, deixou Filipe a ver a bola a passar-lhe por cima.
Autor da melhor defesa: Rui Ev. - numa altura crucial, em lance de um para um, defendeu um remate de Bruno, evitando um golo que moralizaria os BB.

Os nove grandes

Pela ausência do convidado, só jogaram 9.

As equipas apresentaram-se:
AA - Luís, Bruno, Pirralha e Chrystello;
BB- Moreira, Hélder, Filipe, Fernando e Nunes.

Dos poucos minutos que o cronista presenciou, o jogo foi muito bom. Intensidade, velocidade, empenho e vontade de ganhar estiveram sempre presentes.
No final, um empate a premiar todos.

A visita não deu para destaques individuais.

Une outre main de Dieu?

Interessante a reacção da imprensa francesa em relação à qualificação dos bleaus para o mundial.

A imprensa irlandesa salienta que a mesma mostra muita “simpatia” pela selecção irlandesa e compreensão pela situação.

Mais um episódio para alimentar o debate sobre a aplicação das novas tecnologias como meios auxiliares de decisão dos árbitros. A resposta da UEFA é a ideia dos cinco árbitros (que tem sido testada na Liga Europa). Será suficiente para acabarem com este tipo de situações?

PS: publicado também no blogue PortugalVistoDaqui.

No Mundial 2010

E afinal, lá estaremos! A selecção nacional conseguiu o apuramento, ganhando os 2 jogos do play-off com a Bósnia, com um duplo 1-0. Foi, aliás, a única equipa a ganhar os 2 encontros do play-off.
Na Luz, a exibição foi menos conseguida e salvou-se o resultado (e a sorte). Ontem, em Zenica, foi muito melhor. Apesar da entrada pressionante dos bósnios, Portugal fez uma excelente exibição, controlando o jogo e com bastantes oportunidades para marcar. Já está e agora é esperar pelo sorteio.

Nos outros jogos europeus, passaram a Grécia, a França e a Eslovénia. Os gregos empataram em casa e ganharam fora, a França ganhou fora e empatou, após prolongamento e com um golo incrivelmente validado(com fora-de.jogo e mão escandalosa de Henry), e a Eslovénia foi a grande surpresa, ao eliminar a Rússia, perdendo fora por 2-1 e ganhando em casa por 1-0, pela regra dos golos fora.

(nas nossas apostas, o GreenFlag acertou em 3, falhando a Grécia, o anónimo 2 e eu apenas 1, Portugal)

Na Concacaf/América do Sul, o Uruguai confirmou o favoritismo e afastou a Costa Rica.

Assim, os 32 apurados são:

África: África do Sul, Argélia, Camarões, Costa do Marfim, Gana e Nigéria;
América do Sul: Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai;
Ásia: Coreia do Norte, Coreia do Sul e Japão;
Concacaf: EUA, Honduras e México;
Europa: Alemanha, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, Itália, PORTUGAL, Sérvia e Suiça;
Oceania: Austrália e Nova Zelândia.

O sorteio da fase final é no dia 4 de Dezembro.

Da bancada

Tendo visto parte do jogo, agora da bancada, a crónica é resumida, devido ao pouco que vi. Uma vez que não houve quem se disponibilizasse para a escrever, vão os destaques do que eu consegui ver.

Equipa A - Luís, Hélder, Fidalgo, Chrystello, Gonçalves e Tiago;
Equipa B - Bruno, Filipe, Moreira, Pirralha e Nunes.

Foi um bom jogo, bem jogado, com o marcador equilibrado até aos últimos 10 minutos. Houve alguma discussão, desnecessária na maioria dos casos, mas faz parte do jogo.

Os BB venceram devido à estratégia (repetida) de debilitar os melhores jogadores da equipa adversária. Gonçalves estava a ser muito forte e Filipe resolveu "acabar" com o isso, colocando-o fora de campo por uns minutos, suficientes para ganharem vantagem.

Destaques:
Jogador mais influente: Hélder - apesar da sua equipa ter perdido, teve uma prestação assombrosa na baliza, com defesas brilhantes, deixando os adversários à beira de um ataque de nervos.
Jogador mais desatento: Luís - muito desconcentrado no jogo da equipa, em muitos lances teve a opção errada, especialmente no ataque.
Jogador que mais correu: Nunes - do que deu para ver, tem pulmão e sangue na guelra.
Jogador mais inconsequente: Fidalgo - esteve mal, não conseguiu acertar no passe, no remate e nem nos cortes.
Autor do golo mais bonito: Pirralha - deixou todos boquiabertos, recolhendo uma bola no ataque, fintou Tiago já na área e dum ângulo difícil, rematou cruzado sem hipóteses para Hélder.
Autor da melhor defesa: Hélder - tantas que não se pode destacar só uma.

R.I.P. Robert Enke (1977-2009)

Ontem à noite fui surpreendido com a notícia da morte de Robert Enke, antigo guarda-redes do Benfica.
Mais surpreendido fiquei com a hipótese de suicídio, que pelos vistos se confirma, tendo sido encontrada uma carta de despedida.

Deixando de lado a questão da opção, fica na memória (pelo menos na dos benfiquistas e dos que gostam de futebol) um guarda-redes que passou por Portugal, ainda muito jovem. Teve a árdua (e impossível) tarefa de fazer esquecer Michel Preud'Homme. Demonstrou qualidades, potencial e veio a prová-lo anos mais tarde, sendo eleito o melhor do ano passado, na Bundesliga. Apesar da forma como saiu da Luz, a verdade é que enquanto lá esteve, foi profissional.

Descansa em paz Robert.

Quinta feira quente!

Com a ausência de ultima hora do jogador Hélder, as equipas jogaram com 5 jogadores cada.
Era notório o desequilíbrio das equipas no papel.
Equipa A Pirralha, Fidalgo, Fernando, Branco, Nunes
Equipa B Bruno, Tiago, Moreira, Filipe, Crystello

O jogo começou com um andamento lento com alguns jogadores a demorarem a encontrar os seus lugares dentro das 4 linhas. Rapidamente a equipa B chegou a uma vantagem de 5-0 e a fazer sentir que o jogo estava acabado. O desequilíbrio era bastante notório
com a equipa B a jogar bastante unida sendo o jogador Filipe o pilar defensivo e ao mesmo tempo ajudar no ataque, e com a equipa A a cair bastante de rendimento cada vez que os B´S marcavam um golo. Mas aos poucos os A´s foram crescendo e golo a golo foram se superiorizando ao adversário, e a partir do momento em que fizeram o 4-5 o jogo nunca mais foi o mesmo com as equipas a jogarem um futebol espectáculo e com o resultado sempre empatado ou então com uma diferença só de um golo.
Mas nos últimos 15 minutos, os B´s conseguiram ser mais fortes e liderados pelo temível Filipe, conseguiram superiorizar-se ao adversário e ganhar por 2 ou 3 golos de diferença(o resultado final deve ter sido 9-7, ou 10-8). Fica para a historia um grande jogo com bons golos e toda a gente a dar o litro

Infelizmente um jogo também marcado pelas lesões dos jogadores da equipa B, com Moreira a ter que fazer o jogo quase todo na baliza, com Chrystello cheio de mazelas naquelas pernas e com o Bruno com um corte no queixo que fazia jorrar sangue...

Destaques Equipa A

Nunes convidado do Pirralha esteve muito bem em campo ajudando defensivamente e ofensivamente a equipa, o melhor jogador da equipa.
Pirralha também foi consistente só falhando nas marcações defensivas.
Fidalgo começou o jogo meio perdido e querendo impor o seu físico aos atacantes adversários mas sem sucesso, acabou o jogo bem.
Fernando muito calmo mas com pouca velocidade para a rápida equipa B, fez os possíveis para parar os ataques adversários.
Branco sempre muito activo jogando bem mas muitas vezes sempre com uma finta a mais.

Destaques Equipa B

Filipe, sem palavras correu lutou defendeu atacou deu confiança a equipa nunca desistiu duma bola, impressionante melhor jogador do jogo sem duvidas!
Tiago, a crescer de forma nos últimos jogos defendeu bem mas atacou mal com alguns remates de meio campo sem proveito para a equipa
Moreira, foi o azarado do jogo enquanto não se lesionou esteve bem na frente não comprometeu tentando sempre a sua sorte, já depois na baliza fez os possíveis ao defender umas bolas que parecem fáceis mas só quem la esta é que sabe como é difícil...
Bruno correu muito como sempre jogou bem marcando o melhor jogo do jogo fazendo um nó cego ao Fidalgo(desculpa mas eu tinha te avisado) passando por mais 2 jogadores e a saída de Fernando meteu a bola encostada ao poste esquerdo.
Chrystello correu muito jogando bem até aos problemas físicos, mas sempre um pouco individualista.

Destaques:
Jogador mais influente: Filipe o jogador em melhor forma no bola na quinta.
Jogador mais desatento: ver abaixo.
Jogador que mais correu: Bruno - é normal só tem 27 anos...
Jogador mais inconsequente: ver abaixo.
Autor do golo mais bonito: Bruno, que passou 3 jogadores em alta velocidade e a saída do g.redes fuzilou.
Autor da melhor defesa: Branco a um remate de longe do Tiago.
Não se considera que tenha havido algum jogador desatento ou inconsequente: mas Branco teve alguma dificuldade em jogar colectivamente com Nunes e Fidalgo.
(Crónica da autoria de Bruno e com edição de Vinay)

NOTAS:
1- Nunes entra nos rol dos habituais, substituindo Rui Lopes até ao seu regresso;
2- Pirralha prometeu e cumpriu, com uma "cueca" ao Chrystello (nota a pedido)

Sai Paulo bento

E foi desta que Paulo bento decidiu sair. Já é oficial, leia-se o comunicado na CMVM.

A pergunta que se coloca é: e agora, que opção deve tomar a direcção?

As alternativas mais imediatas são:
- contratar um treinador português, com Manuel Machado, Manuel Fernandes (mais experientes) ou Villas Boas (aposta de risco);
- trazer um treinador estrangeiro;
- apostar num já da estrutura, como aconteceu com Paulo Bento, sendo o adjunto Leonel Pontes uma hipótese.

Como adepto de outro clube, rival é certo, gostaria de ver um Sporting liderado por alguém que motivasse a equipa e os adeptos. Claro que quero que o Benfica ganhe, mas quero um SCP forte.

Que dizem vocês, sportinguistas e outros?

Nao ia a bem, foi a mal

Com a presença de 13 elementos, entrou-se para mais um jogo da bolanaquinta. Previa-se um desafio equilibrado, tendo as equipas entrado:
Equipa A - Luís, Bruno, Hélder, Fidalgo, Pirralha e Tiago;
Equipa B - Chrystello, Gonçalves, Filipe, Moreira, Fernando, Guillermo e Vinay.

Os AA tinham um suplente face a 2 dos BB.

À distância (em tempo) a que se escreve a crónica, poucas coisas se recordam. Assim, salientam-se:
- bons golos de Bruno e Gonçalves;
- boa exibição de Hélder, liderando a equipa;
- exibições menos conseguidas de Filipe, Fernando e, em especial, de Guillermo;
- muita luta em campo, com discussões desnecessárias quanto a determinados lances, como p.e. o penalty duvidoso.

Os AA ganharam o jogo, mas só o conseguiram quando "incapacitaram" um dos elementos mais preponderantes dos BB, Vinay. Fidalgo resolveu o jogo, não a bem, a mal. Numa fase do jogo em que havia um empate, Vinay estava em grande na baliza, defendendo muito bem e lançando contra-ataques perigosos. A solução dos AA foi eliminar o elemento desequilibrador. Depois disto, o caminho para a vitória foi mais fácil.

Destaques:
Jogador mais influente: Fidalgo, que acabou com a resistência, e Bruno, que correu muito e marcou mais.
Jogador mais desatento: Guillermo, ainda à procura do seu futebol.
Jogador que mais correu: Bruno.
Jogador mais inconsequente: Guillermo, tentou mas não deu.
Autor do golo mais bonito: Bruno, num livre em que colocou a bola "na gaveta".
Autor da melhor defesa: Tiago, no chão, a evitar um golo numa cabeçada de Vinay.

Nota 1: A lesão é para 3 semanas a 1 mês;
Nota 2: Aos pedidos de chegar a horas, faltou o próprio reclamante Pirralha! Enfim, falam, falam...

O Sporting em queda livre

No Sporting a novela continua. Um péssima encenação, com péssimos actores e piores encenadores e directores. Os jogadores não jogam, entre outras coisas, porque são fracos (na sua maioria). O treinador assume as suas responsabilidades mas avisa que outros /calcula-se que os jogadores) também têm de assumir as suas. O presidente não demite o treinador porque ele sabe que é o problema do clube e que despedir o treinador não resolveria o problema.
Ficamos a saber que afinal há um (pelo menos) problema no Sporting. Que o presidente sabe qual é. Que mudar de treinador não resolveria esse problema. Que o treinador tem responsabilidades mas que os jogadores também já as têm. Que os jogadores sabem que jogam mal e são responsáveis mas não sabem porquê.
Ora, como todos os adeptos já perceberam que esse “problema” vem de longe, resta saber porque ninguém fez nada para debelar esse problema. Das palavras do presidente, que não demite o treinador porque isso não resolveria nada, depreende-se que o problema está nos jogadores e que é muito difícil mandar embora meia (ou mais) equipa nesta altura (nota: apenas dois meses depois do campeonato começar com o mesmo treinador e os mesmos jogadores das últimas 2/3 épocas).
Eu, por mim, não tenho dúvidas, o problema está numa direcção sem dinheiro, num treinador que tacticamente é uma nulidade e num grupo de jogadores que, na grande maioria (e caso fosse necessário), dificilmente seriam colocados e titulares em clubes na nossa 1ª liga.

Destroços

Depois de dois jogos sem os números mínimos, ontem foram onze. Entraram:
Equipa A: Bruno, Hélder, Fernando, Tiago, Chrystello e Filipe;
Equipa B (coletes): Pirralha, Moreira, Gonçalves, Luis Branco e Vinay.

A ordem de chegada levou a que o sorteio sofresse alterações. Assim, Pirralha teve de jogar pelos BB (embora sorteado nos AA) face ao atrasado Chrystello. Este passou para os AA, quando apareceu.

A entrada dos AA foi avassaladora. Não jogando grande coisa, marcaram 3 golos de rajada. Qualquer remate entrava e até um auto-golo, o primeiro.
Foi tão estranho que desmoralizou a equipa B. Depois disto, foi um passeio. Os BB tentaram, mas não deu.

Quando os BB foram recuperar, os esforços esbarraram numa defesa forte, com sorte e alguma qualidade. As jogadas até saíam, mas a finalização pecava. Do outro lado, de cada vez que os BB se aproximavam, em cada 3 lances, 1 dava golo.
Com o passar dos minutos, a diferença foi ficando maior; houve golos de todos os feitios, desde remates muito bons, chapéus de longa distância, perdas de bola infantis, enfim. Tudo saiu bem aos AA... e como tal, tudo mal aos BB.

Momentos importantes:
- golo do Tiago (o 3-0): excelente remate, colocadíssimo, a quebrar animicamente o adversário;
- chapéu de Hélder: incrível como sem querer, marcou desde a defesa;
- passes longos de Moreira: sem soluções, Moreira optou demasiadas vezes pelos passes longos, tornando fácil a vitória dos AA;
- defesa de Tiago, a três tempos: numa fase em que os BB pressionavam, Tiago conseguiu defender a sua baliza com três intervenções de bom nível, a impedir golo;
- pressão de Chrystello: roubou a bola mais do que uma vez, lançando o ataque, ou levando a bola.

Nos AA, Hélder foi rei e senhor da coordenação, Filipe esteve muito forte, Bruno entusiasmou-se e parecia um miúdo a quem deram uma Playstation, Fernando foi pendular, Chrystello batalhador e pressionante e Tiago foi o "maior", com assistências, golos e defesas.
Nos BB, Gonçalves tentou mas não conseguiu, Luís Branco começou muito bem, mas perdeu-se, Pirralha foi o mais equilibrado, com exibição em bom plano, Moreira esteve desconcentrado e Vinay muito mal.

No final, o resultado foi uma goleada a que se perdeu a conta. Os BB ficaram a apanhar os destroços de um vendaval que lhes passou por cima.

Destaques:
Jogador mais influente: Tiago - exibição de gala, a atacar e a defender.
Jogador mais desatento: Moreira - deixando que a bola lhe fosse tirada ou passasse por cima.
Jogador que mais correu: Bruno - não tanto como habitual, mas muito.
Jogador mais inconsequente: Vinay - poucas coisas saíram bem e quando começou a desesperar, levou a equipa atrás.
Autor do golo mais bonito: Tiago - apesar dos chapéus, o seu remate colocado foi fantástico.
Autor da melhor defesa: Moreira - num remate de longe, fez uma defesa pouco ortodoxa, mas a bola não entrou.

Play-Off para o Mundial

Foi há pouco o sorteio para os jogos de apuramento das 4 últimas selecções europeias, para o mundial da África do Sul. O resultado foi:

Republic of Ireland-France
Portugal-Bosnia-Herzegovina
Greece-Ukraine
Russia-Slovenia

Para a "nossa" equipa, calhou um adversário que para alguns é menos mal. Não se conhecem muitos jogadores nem o estilo de jogo, mas sabe-se que o treinador é Blazevic (grande experiência, com maior relevância o ter treinado a Croácia de Boban, Suker e C.ª) e o ataque é composto por Pianic, Misimovic, Ibisevic e Dzeko (estes 3 em grande destaque na Alemanha).
O 1º jogo será na Luz (14/11), onde se espera que Portugal consiga uma boa vantagem para o 2º jogo (18/11). Mas não vai ser fácil.

Quanto aos restantes 3 confrontos, à Grécia calhou o mais complicado, a Ucrânia (melhor classificada dos 4 não cabeças-de-série no ranking), sendo previsível que sejam jogos equilibrados.
A França vai ter de medir forças com a Rep. Irlanda, comandada por Trapattoni, que demonstrou na qualificação ter dado o seu cunho, ficando atrás da Itália, mas em excelente plano. Domenech vai ter problemas e muitos.
Por último, à Rússia terá saído o mais fácil, a Eslovénia. Os muito experientes russos defrontarão uma equipa pouco habituada a estes jogos de pressão.

Os meus prognósticos para os apurados:
- Portugal, Irlanda, Ucrânia e Rússia.
E os vossos?

4 por 4

Com mais ausências, atempadas e não, jogou-se o 5º jogo.
As equipas que se apresentaram foram:

Equipa A (coletes): Pirralha, Bruno, Ricardo (amigo do Bruno) e Filipe Mateus;
Equipa B: Moreira, Gonçalves, Luis Branco e Ricardo Chrystello.

Estas foram as equipas que foram reorganizadas para se poder jogar 4 contra 4.

O jogo começou com uma forte toada ofensiva da equipa A chegando aos 3 – 0 num ápice.

A equipa B estava desconcentrada e sem se conseguir orientar na defesa mostrando-se muito lenta e perdulária no ataque.

Os A’s com trocas de bola e posição constantes foram sempre conseguindo levar o jogo à sua medida defendendo muito bem à zona.

De salientar o bom jogo de Bruno nos A’s e o de Gonçalves nos B’s (se bem que a noite não foi de muita inspiração).

Num jogo assim é difícil dizer quem foi o melhor, o mais desatento, o mais perdulário, etc... mas de qualquer forma fica o golo da noite para Bruno com um chapéu ao guarda redes num lance de ataque descaído para a esquerda.

Jogador mais desatento e inconsequente: todos os que faltaram.

Melhor em campo: Bruno

Resultado final: 7-6 para os A’s (ou algo parecido).

Crónica da autoria de José Pirralha e edição de Vinay.

Intensidade 9

Para um jogo que se previa ser muito bom, pelas equipas sorteadas, a ausência sem aviso de Filipe, fez com que se jogasse 4x4. As equipas alinharam:
A: Bruno, Gonçalves, Moreira, Fernando e Pirralha;
B: Vinay, Hélder, Chrystello e Luís Branco.
Os AA ficaram com um suplente, jogando 4 contra 4.
O estilo do jogo de cada equipa começou diferente: os AA a quererem dominar e empurrar os BB para a defesa e estes na expectativa para os contra-ataques. Sem surpresa, os AA rapidamente se adiantaram, chegando aos 3-0. Nesta fase, Gonçalves estava inspirado.
Do outro lado soou a voz da organização, com Hélder a controlar os passes e a oferecer golos a Luís Branco e Chrystello. Empate alcançado, começou a perceber-se que iria ser equilibrado.
Com a alternância no marcador a ser constante, qualquer uma das equipas poderia ganhar.
Os AA eram mais pressionantes, mas os BB mais perigosos nos lances rápidos. Muitos e bons remates, boas defesas e algumas jogadas de grande qualidade fizeram com que este fosse um jogo de excelente nível.
Com Bruno e Gonçalves a coordenar, Fernando, Moreira e Pirralha foram aparecendo vezes sem conta em posição de marcar. Os BB encontraram dificuldades em defender, mas eram sempre rápidos a atacar. Chrystello e Luís Branco foram muito acutilantes, Hélder mais controlador e Vinay explosivo.
Apesar de algumas faltas, o jogo foi sempre correcto. A lamentar um embate entre Gonçalves e Chrystello, do qual, pasme-se, saiu lesionado o primeiro.
Numa altura em que os BB conseguiram uma vantagem de 2 golos, faltando pouco tempo, Bruno pegou na batuta e tratou de desequilibrar. Marcando golos de jogadas individuais, ainda proporcionou oportunidades aos colegas, atropelando adversários (chutando a boca de um!), levando tudo à frente.
As vozes na bancada, particularmente do único espectador (Rui Lopes, o coxo), davam largas ao deslumbramento.
No final, vitória por 1 dos AA.
Destaques:
Jogador mais influente: Bruno, pela recuperação e empenho.
Jogador mais desatento: Chrystello, que deu a bola ao adversário em pelo menos 2 lances que deram golo.
Jogador que mais correu: Bruno, no assalto à baliza B.
Jogador mais inconsequente: Vinay, pelos golos falhados.
Autor do golo mais bonito: Pirralha, a apanhar a bola num ressalto e em remate acrobático e de primeira, fuzilou.
Autor da melhor defesa: Fernando, num remate de Chrystello.

Nota. Um forte abraço ao Tiago, neste momento difícil, da parte de todos os elementos da bolanaquinta.

Sozinho contra todos

Soavam os sons de festa (mais uma) no exterior e entravam em campo os bravos da bolanaquinta.

Muitos ausentes e um regresso, alinharam:
Equipa A: Luís Branco, Gonçalves, Filipe, Fernando e Tiago;
Equipa B: Vinay, Hélder, Chrystello, Pirralha e Guillermo.

O regresso de Guillermo foi saudado (pelos que o conheciam). Pelas suas palavras, o seu último jogo de futebol havia sido naquele pavilhão, há 4 anos!

O jogo começou 4x4 pelo atraso de Filipe. Mas nada de especial se passou, a não ser a clara lentidão das equipas. Já em 5x5, entrando o beirão e Chrystello, começou a jogar-se mais a sério.

Os AA deixaram bem claro que queriam ganhar e caíram com tudo em cima dos BB. A diferença no peso era notória. Gonçalves liderou o assalto à baliza adversária, bem acompanhado por Luís Branco, deixando as tarefas defensivas a Tiago, Filipe e Fernando. Sem surpresa, os golos foram rápidos e abriu-se uma vantagem grande, 3-0.

Mas eis que surgiu o lutador, "Rambo" Chrystello. Decidido a vender cara a derrota, decidiu jogar sozinho, mas bem. Grandes recuperações de bola e golos. Encetou a recuperação, em dois lances de verdadeira luta, deixando Luís Branco à procura da "scooter que o atropelara" (sim, scooter, pois não faria sentido chamar de camião).

OS BB tentavam manter a organização, liderados por Hélder, o capitão, Vinay andava entre o esforçado e o inconsequente, Pirralha esteve pouco concentrado e Guillermo ainda em fase de adaptação, ao estilo de jogo, ao pavilhão e ao seu peso.

O marcador esteve sempre equilibrado, com os AA a não permitir mais do que o empate, sempre momentâneo. Grandes golos de Chrystello e Gonçalves, este com excelente domínio no ataque; boa colocação de Tiago e Hélder, cada qual na sua equipa, a serem os pêndulos; Luís Branco mais empenhado mas menos eficiente; Fernando ainda está longe dos seus melhores tempos; Vinay procurou ajudar a equipa, mas esta não retribuiu; Pirralha esteve apagado; Filipe batalhador mas pouco concentrado; Guillermo bem tentou, ainda deu um ar da sua antiga forma, mas falta-lhe frescura e leveza.

Na rotação nas balizas, os BB contaram com a bravura de Vinay, com excelentes intervenções, mas o decisivo foi Gonçalves nos AA. Na fase final, já em dificuldades para se aguentar em pé, ocupou a baliza. Na verdade, foi mesmo isso que fez. Com toda a sua envergadura, mais não fez que tapar a baliza. Interceptou passes, cortou laces de 1x1, defendeu com o corpo, deixando os adversários fora de si. Não foram defesas vistosas, mas a bola não passou! Não era fácil fazê-la dar um arco largo para passar por ali.

No final, ganharam os AA por 6-5. Ou, 6 para os AA e 5 para Chrystello. Marcou todos e não quis deixar que os outros da equipa marcassem, não passando em momentos chave.

Destaques:
Jogador mais influente: ex-aequo entre Gonçalves e Chrsystello: o primeiro pelos golos e "defesas" e o segundo pelos 5 golos (todos os da sua equipa).
Jogador mais desatento: Luís Branco, deixou-se desarmar muitas vezes, parecendo não olhar à volta.
Jogador que mais correu: Chrystello, em grande forma, no 3º jogo da semana, com sprints e constantes mudanças de direcção.
Jogador mais inconsequente: Pirralha, ainda em lua-de-mel.
Autor do golo mais bonito: Chrystello, com um remate fortíssimo na zona central, levando a bola ao cantinho da baliza.
Autor da melhor defesa: Vinay, com o pé esquerdo, com grande flexibilidade e reflexos, após a bola sofrer dois desvios e à queima-roupa.

Época 2009/10 - Clássico 1 - FCP 1 - SCP 0

Foi o primeiro clássico desta época, no Dragão, entre azuis e brancos e verde e brancos.

Só vi o jogo entre os minutos 12 e 75, pelo que já estava 1-0. Vi no resumo que o início do FCP foi muito forte, particularmente com Hulk a explorar a pouca forma de Grimi. Nos primeiros 3 minutos, 2 lances de grande perigo e 1 golo. Polga está muito mal e Paulo Bento insistiu em pô-lo a titular. A falta que o árbitro assinalou foi num lance com ele (fiquei com dúvidas se houve falta). Cruzamento e Falcao aparece a cabecear num erro de marcação de Polga.
Com a vantagem desde cedo, ainda houve mais uns calafrios na defesa do SCP. Aos 15 minutos houve uma acalmia e o jogo ficou equilibrado. Os jogadores do SCP começaram a ganhar o meio-campo e a atacar. Em 3 situações podiam ter marcado: Matías em jogada individual, Postiga a levar a bola à trave e Falcao quase marcava na própria baliza. Pelo meio, Patrício safa 2 vezes.
Antes do intervalo, entrou em cena o critério disciplinar de Duarte Gomes. O árbitro nomeado já provocara polémica e em campo reforçou. Meireles devia ter sido expulso, por segundo amarelo numa falta sobre Abel. Teria sido decerto um jogo diferente.
Na segunda parte, aos 53 minutos o jogo fica sentenciado: Polga faz falta sobre Hulk, dentro da área, vê o segundo amarelo e é expulso. Falcao atira e Patrício faz a defesa da noite (especialista o g.r. do SCP).
Os verde e brancos ficaram com 10 e tornou-se muito complicado. Quando se esperava que o FCP fosse em busca de mais golos, Jesualdo mandou refrear os ânimos, procurando manter o 1-0.
Até ao fim, alguns lances de interesse e nova expulsão, agora de Miguel Veloso, por acumulação. O 1º amarelo foi errado, num lance em que Hulk se atira para o chão mesmo "nas barbas" de Paulo Bento. Mais um coro de protestos e o técnico leonino foi também expulso. De notar que Fucile deveria ter sido expulso também, antes de M. Veloso, numa entrada merecedora de 2º amarelo.
Destaques: Patrício e Hulk.

Segundo Jogo da Época!

Pouco a pouco, os diversos elementos do grupo da bolanaquinta se integram nos jogos, e nesta 5ª feira o grupo contou com a incorporação de mais dois “elementos habituais”. É de destacar o retorno do Fernando após 11 meses de lesões e mestrado, que não parecem ter feito mossa no seu habitual estilo de jogo.

As equipas alinharam da seguinte forma:
Equipa A: Filipe, Gonçalves, Chrystello, Fernando, Vinay, Tiago
Equipa B: Bruno, Luís Branco, Moreira, Ricardo (conv.), Rui Evangelista

A vitória final caiu do lado da Equipa B por dois golos de diferença, que reflectiu a sua maior consistência geral no jogo desenvolvido. Por ser o segundo jogo da época, pode-se dizer que o ritmo de jogo foi bom, se bem que ainda é notória a falta de entrosamento dos diversos elementos, que se reflectiu num número notável de passes falhados. Esta falta de precisão sem dúvida ficará colmatada com o passar das jornadas, dada a evidente e elevada qualidade dos jogadores.

Os destaques da jornada vão para os seguintes jogadores:

Jogador mais influente: Gonçalves, por estar, neste início de época, a marcar o domínio da bola e dos espaços no campo.
Jogador mais desatento: Fernando, com diversas intervenções muito pouco afortunadas (espera-se uma melhoria rápida no nível de jogo, dadas as suas boas qualidades inatas)
Jogador que mais correu: Bruno, mostrando um bom nível físico para estas alturas da época.
Jogador mais inconsequente: Vinay, ora marcando vários golos de certa beleza, ora com falhanços estonteantes. É necessário mencionar a feia falta cometida sobre o Chrystello, jogador da sua própria equipa…
Autor do golo mais bonito: Ricardo, desde o seu próprio campo, chapéu sobre o (desatento) guarda-redes. Golo de beleza e precisão destacáveis, mas que quase poderia ser qualificado de anti-desportivo, dada a matreirice demonstrada pelo seu executante…
Autor da melhor defesa: Vinay, desde o chão, com uma mão que apareceu para negar um golo que parecia feito.

(crónica da autoria de Fernando e edição de Vinay)

O primeiro da época 2009/10

E começou a nova época.

Ainda em ambiente de pré-época, faltou metade dos elementos da bolanaquinta.

As equipas alinharam, com 3 convidados:
A - Vinay, Hélder, Gonçalves, Chrystello e Rocha (conv.);
B - Rui Lopes, Bruno, Moreira, Caritos (conv.) e Rodin (conv.).

O ritmo foi bom, os golos também (foram muitos) e a entrega foi a máxima.
Pena a lesão de Rui lopes, logo aos 15 minutos, condicionando o jogo a 4 vs 4. Com uma rotação de um elemento (convidado) dos BB para os AA, numa das substituições, o jogo terminou com a vitória dos AA, em cima do apito marciano.

Destaques:
Jogador mais influente: Gonçalves. Está forte e domina o campo.
Jogador mais desatento: dada a fase da época, não se justifica este título.
Jogador que mais correu: Bruno. Nem sempre com resultados, foram muitos os km's.
Jogador mais inconsequente: Carlitos (convidado). Disse estar limitado fisicamente, talvez por isso tenha optado por uns malabarismos.
Autor do golo mais bonito: Bruno. Num remate cruzado, de pé direito, forte e colocado.
Autor da melhor defesa: Hélder. Brilhantes defesas, uma mão cheia de qualidade.

A contagem não pára!

Desta vez sem penalties mas com dois golos fora de jogo: Cardozo e Ramires.
A saga continua. Parabéns!

Mundial mais longe

No primeiro jogo da jornada dupla, a selecção (escrete) só conseguiu um ponto, face ao líder do grupo. Em Copenhaga, Queiroz apresentou um onze sem ponta-de-lança, com Ronaldo e Simão mais à frente. A primeira parte foi muito forte, com muitos remates, falhanços incríveis e acabou com 1-0 para os dinamarqueses. Incrível, pode dizer-se. Muito domínio, excelente circulação de bola, recuperações, enfim, tudo excepto a finalização. E na defesa? Pois bem, face a uma equipa que apostou em Tomasson e Bendtner, jogadores altos e fortes (especialmente o miúdo do Arsenal), os centrais facilitaram uma vez e foi golo, com excelente trabalho de recepção e remate.

Para a 2ª parte, entrou Liedson e já houve um avançado. A equipa porém ressentiu-se e perdeu o domínio. Após largos minutos, voltou-se à carga e o levezinho marcou, ao seu estilo (goste-se ou não, ele é muito bom nisso). Após o empate, ainda houve hipóteses de aumentar e ganhar, mas não deu.

Para piorar as coisas, a Suécia ganhou na Hungria. Agora é preciso ganhar o que falta e esperar que os suecos falhem em algum dos seus jogos.

Cada vez mais difícil, cada vez mais longe de vermos a bandeira portuguesa no Mundial.

Bons velhos tempos

Tive a oportunidade de estar ontem no Estádio da Luz para uma noite "à moda antiga".

Num jogo de campeonato, vi o SLB ganhar por 8-1, resultado que espelha o desnível entre as equipas. E podiam ter sido mais.

Há muitos anos que não se verificava um resultado destes, com a sensação de que os jogadores adversários estavam a desejar que o jogo acabasse depressa.

Pouco há a dizer sobre o que se passou. Hat-trick de Cardozo, golaço de Aimar, grande aproveitamento de bolas paradas, até o Nuno Gomes marcou.

O VFC bem tentou, louve-se-lhes o esforço. Mas quando verificaram que não ia dar, decidiram partir para a porrada. E foi muita, com o exemplo maior aquela entrada sobre o David Luiz. Mas este ano vai ser assim, é dar porrada nos encarnados que não se passa nada.
Pior, desde cedo se quer passar a ideia de que os jogadores do Benfica se atiram para a piscina. Nada de novo. Ontem o VFC nem com pancada lá foi.

Espero que o SLB seja campeão, mas que pelo caminho não fique nenhum lesionado grave, pois a ver pelas primeiras jornadas, é bem possível acontecer.

Mais um... (3 em 3)

E vão três em três jogos. Já sei que os meus amigos vão dizer que foi o 3-0. Outros que com 8-0 nem vale a pena falar disso. Mas eu registo mais um penalty fabricado pelos de vermelho. desta feita Ramires. Se a moda pega, basta atirar-se para cima do adversário para ser penalty. Sublinho que, dada a exemplo da passividade demonstrada durante todo o jogo, o defesa do VFC nem se mexeu. Sublinho também o comentário de um dos senhores da RTP que disse mais ou menos isto: os defesas têm de ter cuidado pois os jogadores do SLB são muito bons a criarem/fabricarem penalties. Está explicado: os defesas devem-se desviar para evitar que esses jogadores criem penalties. E eu que sempre pensei que os penalties eram provocados por accção dos defesas. A realidade demonstra o contrário.

Europa League - Fase de grupos

Foi hoje o sorteio da 1ª Europa League. Com uma fse de grupos semelhante à da Champions, estiveram envolvidas 3 equipas portuguesas.

O SCP, vindo da qualificação da Champions, ficou num grupo que abre boas perspectivas de passagem. Nenhum dos adversários parece ser inacessível, com jogos em casa para ganhar e fora só preocupa o Hertha.

O SLB tem um grupo mais difícil, com o Everton e o AEK a poder complicar. A viagem ao campo do BATE é capaz de ser um problema. Mas espera-se que os encarnados passem.

O Nacional estava no pote 4 e podia ter tido um pouco mais de sorte. No seu grupo destacam-se o Werder Bremen (de Hugo Almeida) e o At. Bilbao, juntando-se o Austria Wien. Muito complicado, mas torçamos pelos pontos. O Manuel Machado é bem capaz de surpreender.

Dos restantes 9 grupos, destaco o B, com Valencia, Lille e Genoa a lutar pelos 2 lugares, mas com o Slavia Praha a intrometer-se.

Champions 2009/10 - Fase de Grupos

Foi ontem o sorteio da fase de grupos da Champions League, época 2009/10. Com apenas um representante português, o FCP, e com um novo regime de acesso, há "novas" equipas a entrar. Apesar de não ser perfeito, este novo modelo é mais correcto que o anterior, pois permite o acesso a equipas campeãs da Hungria, do Chipre, da Bulgária ou da Suíça (outros ficaram pelo caminho).

Quanto ao FCP, a sorte não foi muito favorável. O claro favorito é o Chelsea, apesar de treinado pelo Ancellotti. O Atlético de Madrid é um adversário forte, está melhor do que no ano passado, em que o FCP o eliminou. Quanto ao APOEL, dificilmente terá uma palavra a dizer.

Nos restantes, o campeão em título, Barcelona, defronta nesta fase um dos mais fortes candidatos, o Inter de Mourinho. Bons jogos se esperam. Mas o grupo não vai ser fácil, composto por Dinamo de Kiev e Rubin Kazan, especialmente nos jogos na Ucrânia e na Rússia.

O Man. United teve um sorteio que pode parecer fácil, mas reserva algumas dificuldades, com CSKA, Besiktas e Wolfsburgo. Todas as equipas são agressivas, lutam até ao fim e os turcos são terríveis em casa.

Bayern e Juventus estão novamente juntos, acompanhados de Bordéus e Maccabi. Estes dois poderão ser surpresas.

O galáctico Real Madrid encontrará o Milan (Kaká voltará a San Siro), o Marselha de Lucho e o Zurich. Três candidatos a passar.

Os outros 3 grupos são "esquisitos", onde se esperam jogos e resultados surpreendentes. O Liverpool e o Lyon enfrentam-se e têm de defrontar a Fiorentina (que eliminou o SCP) e o Debrecen. À partida, serão os favoritos.

O Arsenal tem um grupo fácil, com AZ, Olympiacos e Standard.

O Grupo G é composto por outsiders, com Sevilha, Rangers, Estugarda e Unirea.

Os primeiros jogos são a 15 de Setembro.

Agora Liedson

Com a previsibilidade máxima, Queiroz revelou ontem Liedson entre os convocados para os jogos com a Dinamarca e a Hungria:
Guarda-Redes: Beto, Eduardo, Rui Patrício.
Defesas: Bosingwa, Bruno Alves, J. Castro, Miguel, Pepe, R. Carvalho, Rolando.
Médios: Deco, Duda, Moutinho, Maniche, M. Veloso, R. Meireles, Tiago
Avançados: Cristiano Ronaldo, Liedson, Nani, Nuno Gomes, Simão.

Passamos a ter 3 jogadores naturalizados. Todos são situações diferentes, particularmente pela idade. A entrada do primeiro já serviu de justificação para os outros. E agora?

Olhando para os plantéis dos 3 "grandes", percebe-se que o futuro pode ser este. A excepção, SCP, apresenta bons jogadores mas seleccionáveis (pela qualidade) talvez 3 ou 4. Espero que esteja enganado, mas parece-me que estamos no mau caminho.

Quanto aos outros convocados, são estranhas as chamadas de Maniche e Nuno Gomes. Mas o professor é que manda.
Apesar de tudo, o que interessa nestes jogos é ganhá-los, especialmente à Hungria. Doutra forma, será o fim da caminhada.

Num jogo, toda a época perdida

Quanto ao jogo de ontem, resumiria as minhas expectativas em dois pontos:

1) Ou passávamos, vá-se lá saber como e porquê (probabilidade muito baixa);

2) Ou, sendo eliminados, deveriamos sê-lo por 3 ou 4 de diferença (probabilidade consideravelmente superior à primeira).

O que é que isto significava?

No primeiro caso, poderia dar-se o caso de uma alteração no comportamento dos jogadores (temporária é certo). No segundo, poderia e deveria significar a mudança de treinador (completamente acabado, sem ideias, sem qualquer alternativa ao losango, com um discurso gasto e sem mais nada a dar ao clube).

Ora nada disto aconteceu nem irá acontecer. Com o jogo de ontem (e esperando enganar-me completamente) o SCP perdeu toda a época de 2009/2010.

Ficou sem receitas da Champions (único objectivo das últimas direcções), fica com o mesmo treinador que continua sem fazer a menor ideia que existe vida para além do losango, os jogadores vão continuar desmotivados (isto numa visão benevolente, para não pôr em causa a qualidade de 80% do plantel para pertencer ao SCP). Ou seja, o facto da Fiorentina ter feito apenas os mínimos para passar deixou o SCP na pior situação dos últimos 10 anos.

Uma equipa (desde técnicos a jogadores) completamente à deriva, apenas às espera que Paulo Bento tenha ainda um mínimo de bom senso para se demitir ou que a Direcção tome a atitude que se impõe: na impossibilidade de mudar 10 ou 15 jogadores do plantel, MUDAR DE TREINADOR.

Ou será que a Direcção só vai tomar uma atitude quando no final da época não puder sequer contar com as eventuais receitas da Champions? Parece que essa é a única linguagem que as Direcções do clube parecem entender.

PS: o Sporting não fez um mau jogo. Pois não. O Sporting jogou aquilo que a Fiorentina deixou o Sporting fazer. Tal como já tinha acontecido em Alvalade com a mesma Fiorentina e com o Braga.

Arbitragem do fim-de-semana

Esta semana nos jogos dos 3 grandes existiram 3 lances de mão na bola, adivinhem quantos penaltis foram marcados. Uma ajuda num o arbitro era o BENQUERENÇA, no outro marcou o CARDOZO, e no outro foram explusos 2 jogadores do NACIONAL!!! Uma curiosidade quando estes lances se deram os resultados destes jogos estavam 0-0.
Vejam as diferenças. Esta época começa cedo....

Sempre o árbitro...

Começou o campeonato. Começou a polémica. Começaram as críticas aos árbitros. Sporting empata graças a um auto-golo de um jogador do Nacional. Benfica empata, falhando um penalty (de um jogador que supostamente até ao final da época passada nunca tinha falhado penalties). Porto empata e vê Hulk ser expulso. Claro que em 90% dos casos de insucesso a culpa é do árbitro. Como foi o caso de ontem, no jogo Sporting - Fiorentina. O caso ocorrido aos 10m. em que Ganberini poderia ter sido expulso acontece n vezes em qualquer campeonato. Quantas vezes já ouvimos os nossos comentadores, em casos semelhantes, dizerem que o árbitro fez bem porque poderia "estragar" o espectáculo uma expulsão aos 10m? Pois ontem parece que o árbitro fez mal. Não ponho em causa a maior ou menor justeza da decisão do senhor da Hungria, mas parece-me que já é tempo de parármos de nos justificar com os árbitros. Os clubes portugueses são sistematicamente prejudicados nas competições europeias? Não me parece. Mas quem ouve os nossos comentadores (já para não falar em Paulo Bento, a quem todos os árbitros perseguem), os clubes portugueses são sempre prejudicados. O mesmo, ou pior se aplica aos jogos da selecção. Será que, quando não ganhamos não podemos dar o mérito ao adversário? Será que no futebol, salvo honrosas excepções, não se pode ter uma postura digníssima como a que teve Nélson Évora ontem ao ganhar a medalha de prata no triplo salto dos Campeonatos da Europa de Atletismo? Nélson Évora disse simplesmente que ontem não foi o dia dele. As coisas não correram como ele esperava e que, obviamente, estava contente com a sua medalha de prata e dava os parabéns ao atleta inglês porque ontem esteve melhor que ele. Podia-se ter queixado da pista, da areia, dos juizes de pista, da luz do estádio, do calor/frio, etc, mas não. Simplesmente reconheceu que não esteve como esperava estar e que o inglês foi melhor de que ele. Parabéns Nélson.

Nota: o problema do futebol deve ser o facto de haver uma coisa, ... como é que chama? Ah, árbitro, que serve de excelente desculpa para todas as incompetências de jogadores, treinadores e dirigentes.

Volta a Liga

Hoje começa a Liga Sagres, edição 2009/10.

Foi um verão com tons diferentes nos 3 grandes. O campeão viu sair (além de outras saídas) 2 jogadores fundamentais , Lucho e Lisandro, entrando muitos outros. Jesualdo tem uma tarefa difícil, renovar uma equipa e pô-la a ganhar.

No SLB, as mudanças foram ainda maiores. Desde logo, a entrada de um novo treinador, Jorge Jesus com novos métodos, novas tácticas e novos discursos (este aspecto será um grande incentivo em acompanhar as conferências de imprensa). Entraram muitos jogadores e saíram outros tantos (não há novidades).

No SCP, houve menos mudanças. Manteve-se o plantel praticamente todo, entrando 2 jogadores. Outra abordagem para o ataque ao título.

Falando do Benfica, vi alguns dos jogos da pré-época e fiquei mais entusiasmado do que no ano passado. Houve mais qualidade no jogo, melhor posicionamento dos jogadores, mais ataque, mas ainda há problemas na defesa: falta um g.r. que faça a diferença e laterais seguros. Acho que vamos ver uma equipa mais forte, mais capaz e mais atacante. Dos reforços, destaque para Javi Garcia, Ramires e Saviola.

Esperemos que seja um campeonato forte, disputado (bem) e correcto. Obviamente que cada um deseja que o "seu" clube ganhe, por isso, espero que o Benfica seja campeão.

Longe da forma

Jogo de Pré-Época

Por iniciativa do Vinay juntámos alguns coxos, marrecos e afins e resolvemos realizar o primeiro jogo da pré-época.

A noite estava propícia a um belo espectáculo futebolístico mas por culpa do organizador (que se esqueceu de colocar nos destinatários da convocatória o endereço: qualidade@futebolística.com) o jogo foi pouco mais do que um verdadeiro solteiros contra casados.

Constituição das Equipas:
Equipa A – Rui Lopes, Vinay, Moreira, Filipe e Rui Evangelista
Equipa B – Pirralha, Romão, Hélder, Luís Branco e Alexandre (convidado especial)

O jogo começou bastante atrapalhado, com tentativas (não mais do que isso) de ambas as partes em demonstrarem qualquer coisa.

Mau início de jogo dos B’s. Domínio por completo do encontro por parte dos A’s e ainda mal havia soado o apito do árbitro já 2 bolas tinham embatido na barra a remates de Rui Evangelista e de Rui Lopes.

A muito esforço (de realçar que a bola e o terreno não ajudaram) os B’s tentaram dar alguma réplica mas o mais que conseguiram foi assustar o guardião dos A’s pois todos os remates tinham o mesmo destino… fora!

E foi então que surgiu o Homem do encontro – Rui “Quénias” Lopes – que demonstrou a todos os presentes que no Verão não se pode parar… Rui Lopes correu mais do que todos juntos, foi o jogador mais irreverente e por consequência o Homem mais influente do encontro.

Momento do Jogo: Penalty claríssimo a castigar falta sobre um jogador da equipa B. Helder tentou marcar mas Vinay com uma defesa plena de reflexos, sorte e falta de pontaria do marcador conseguiu defender ainda com a ajuda do poste que não permitiu a recolagem no marcador e aumentou ainda mais o desânimo da equipa.

Aqui a equipa B ficou totalmente desnorteada e o avolumar do resultado foi tomando forma… lembro-me de que a certa altura esteve 5 a 1!

De salientar ainda o penalty sofrido por Lopes. Desmarcação rápida de Rui Lopes e ao entrar na grande área Romão tentou desarmá-lo mas sem sucesso… a bola já não estava no local e quem levou uma forte pantufada foi o Queniano.

Lopes ainda viria a responder a este lance um pouco mais tarde tentando “homicidiar” Luís Branco mas o máximo que conseguiu foi por fim à Geração Branco (bola nas partes baixas)…

Com uma táctica muito estranha – Pirralha e Romão a marcarem os postes da baliza contrária – ainda os A’s se assustaram com uma jogada de equipa (quiçá se não terá sido a única) em que Pirralha, Luís, Alexandre e Helder tentaram rematar à baliza mas a sorte, a falta de jeito e a boa movimentação defensiva da equipa A não deixaram que os B’s concretizassem.

Em resumo, verdadeiro jogo de pré-época com os jogadores a demonstrarem dificuldades com o relvado sintético e com a bola em más condições a não ajudarem em nada à qualidade do futebol praticado.

Resultado Final:
Equipa A – Muitos
Equipa B – 3?

Melhor Defesa: Vinay a penalty de Helder.
Melhor Golo: Um dos de Moreira
Jogador mais inconsequente: Pirralha – ninguém o avisou que o jogo tinha começado
Jogador mais influente: Rui Lopes – cansou só de o ver correr. Parecia um verdadeiro Queniano a fugir dos crocodilos e dos leões na savana africana.
Jogador que mais correu: Rui Lopes – tinha-me esquecido de referir que ao contrário do normal correu muito mas bem.


Crónica da autoria de Pirralha

Campeões do lançamento de pedras

Parece que o campeão de juniores desta época foi decidido de forma dupla. Na secretaria e por quem atirou pedras. Não vou discutir de quem é a responsabilidade das pedras estarem no local. Eu ando na calçada, muitas vezes esburacada e nem por isso me ponho a lançar pedras a quem passa ou a quem está sentado numa esplanada. Mais, desde que a academia foi construida que aquele campo serve para os jogos das camadas jovens. Lembrei-me de escrever este post porque a situação é semelhante a outras ocorridas nos campeonatos de fórmula 1 nas eras Senna e Schumacher. Em que consistia? bem, Senna e Schumacher (cada um de sua vez) chegavam à última corrida com 2/3 pontos de vantagens sobre o 2º classificado. Expectativa para a ultima prova para se determinar o campeão. E o que acontecia? a corrida acabava, invariavelmente, na 1ª curva com esses pilotos a colocarem ostensivamente (por abalroamento) fora de prova os seus rivais. E assim se ganharam mundiais de fórmula 1. Até que a FIA teve de tomar a atitude de penalizar com pontos os comportamentos selvagens dos condutores prevaricadores. Espera-se que a FPF (e outras) deixem de tomar decisões "salomónicas" e passem a castigar os verdadeiros culpados.

Tabela Final 08/09

Acabou a época e eis a tabela final. Parabéns ao Bruno por ter ficado em 1º nos pontos e ao Chrystello por ter sido o que menos faltou.

Um abraço e até à próxima época da BolanaQuinta.

O último jogo da época 2008/09

À falta de cronista para o último jogo desta época, aqui ficam alguns dados e as informações necessárias para que o Vinay, quando voltar de férias (espero que ainda antes do início da próxima época do Bola na Quinta) possa actualizar e publicar as estatísticas finais.
O último jogo oficial da época ficou marcado por algumas ausências, nomeadamente, as do já referido Vinay, do Hélder, do Pirralha e do vencedor estatístico deste ano, o Bruno.
Assim, as equipas alinharam com:
Equipa A: Gonçalves, Moreira, Nuno, Rocha, R. Lopes e Tiago
Equipa B: Chrystello, Coelho, João, Luís e R. Evangelista
À partida quem olhava para a constituição das equipas percebia logo a grande diferença entre elas: o peso. No final percebeu-se que para além desta houve outra grande diferença: a cultura e o rigor táctico que os AA espalharam pelo campo.
Esperava-se um início desequilibrado com um maior pendor atacante dos BB beneficiando da sua maior mobilidade. Por outro lado, a grande esperança dos AA estava no facto de ter um jogador a mais e poderem rodar ao longo do jogo. Mas desde cedo os AA demonstraram um rigor defensivo invejável, não deixando os BB aproximarem-se da sua baliza. Até aos 2-2- o jogo foi equilibrado com os BB a terem mais posse de bola mas com os AA a defenderem e a saírem para o contra-ataque, com Gonçalves e Lopes a terem papel preponderante. Mas foi com o 2-2 que se deu a rotação que viria a decidir o jogo: a ida de Tiago para a baliza dos AA, onde permaneceu meio jogo, executando defesas fantásticas, desmoralizando os adversários e permitindo à sua equipa amealhar 4/5 golos de vantagem. Nos BB, Evangelista e João lutavam e tentavam empurrar a equipa para o ataque mas os seus colegas estavam claramente pouco inspirados e inconsequentes. Neste particular destaque para Chrystello. Luís e Coelho. Os AA não davam espaço: à vez, Gonçalves, Nuno, Moreira, Lopes e Rocha concediam espaço até à entrada da sua área e depois não permitiam a entrada nesse último reduto. Quando conseguiam lá estava Tiago. Outra hipótese era os remates de longe ou o contra-ataque (raros), mas esbarravam sempre com o inspiradíssimo Tiago. Com o 7-2, o jogo estava acabado, havendo ainda tempo para os BB reduzirem a diferença com um golo. Desta forma, com uma magistral lição de rigor táctica, dada pelos AA, chegou ao fim a época. Anseia-se já com o regresso em Setembro. Parabéns ao, estatisticamente, vencedor Bruno e a todos os outros que permitiram levar adiante mais uma época do Bola na Quinta.

Destaques:
Jogador mais influente: Tiago.
Jogador mais incosequente e jogador mais desatento: entre uma categoria e outra, escolham entre o Chrystello, o Luís e o Coelho.
Jogador que mais correu: Rui Lopes (era fácil evidenciar-se, correendo, no meio da sua equipa).
Autor do golo mais bonito: Moreira (descaído sobre a esquerda, quase sobre a linha final, a colocar a bola no ângulo superior oposto, o direito).
Autor da melhor defesa: Tiago (escolham a melhor).

Boas férias!!!!

Com as férias na mente

Numa noite quente, a cheirar a Verão, o pavilhão estava em alta temperatura, com a entrada das equipas:

A's: Bruno, Hélder, Luís Branco, Rocha e Tiago;
B's: Gonçalves, Chrystello, Pirralha, Nuno, Rui Lopes e Vinay.

O jogo começou em alta rotação, apesar do calor e da pausa pelas sardinhas.
Dum lado, Bruno e Luís Branco davam cartas, corriam muito e tentavam jogadas de qualidade; do outro, a opção era clara: defender bem. Gonçalves assumiu a posição de pivot defensivo, comandando as tropas. Os primeiros ataques dos A's esbarravam na defesa contrária e as respostas eram desperdiçadas pelos atacantes dos B's, com destaque para Vinay, que com a baliza aberta deu uma canelada na bola, enviando-a muito ao lado. Luís Branco quis deixar bem claro que estava lá para ganhar, ceifando Rui Lopes com uma entrada à Paulinho Santos.

Os golos surgiram, com Luís Branco a brilhar, com 2 golos de ponta-de-lança, igualados por 2 tentos de Chrystelllo. Muito bem se jogava nesta altura. Hélder estava ocupado com tarefas defensivas, junto de Rocha, deixando que os restantes atacassem, ficando Tiago ao leme da condução de bola. Bruno ia desperdiçando, umas vezes por incapacidade, outras por azar.
Nos B's, Nuno esteve em grande actividade, atacando e defendendo, mas o gás acabou-se-lhe por culpa de Pirralha, cujos passes exigiam demasiados piques. Pirralha que entrou em fase de preparação pré-nupcial, evidenciando limitações, quer físicas quer psicológicas, talvez a sentir um nó no pescoço. Apesar disso, esteve em plano satisfatório. Rui Lopes e Chrystello rubricaram 3 golos cada, com relevo para um lance individual do primeiro que deixou Bruno inebriado com tamanhas fintas. As finalizações de Chrystello foram fantásticas!

Numa altura em que houve alguma discussão quanto a um lançamento lateral, Luís Branco decide ir para a baliza e aqui deu-se uma mudança radical. Demasiado desligado do jogo, permitiu golos fáceis aos B's, que se distanciaram no marcador, de modo a não se deixarem apanhar. Pelo meio, um golo que foi validado, com recurso às novas tecnologias, das lentes Bausch&Lomb de Vinay, na linha final e que viram a bola dentro.

Para Hélder, o jogo acabou mais cedo, ficando lesionado num lance com Nuno, que o "arrancou" do chão.
Até ao final, destaque para um remate violento de Gonçalves, à trave, que ecoou pelo pavilhão todo; duas defesas incríveis, uma de Rocha e outra de Vinay; as cãibras do noivo.

Destaques:
Jogador mais influente: Gonçalves. Liderou a equipa e deu muito jogo.
Jogador mais desatento: Luís Branco, especialmente na baliza.
Jogador que mais correu: Chrystello, que grande corrdeor de fundo, qual queniano da bolanaquinta.
Jogador mais inconsequente: Vinay, pelas jogadas que tentou e não conseguiu.
Autor do golo mais bonito: Chrystello, num remate de trivela, rasteiro e sem hipótese.
Autor da melhor defesa: Hélder, no chão a recarga de Chrystello.

O novo velho Real Madrid (ou o “come-back “ de Florentino)

Há muitos anos que acompanho o Real Madrid e que torço pelas suas vitórias. Sofri quando o Barcelona ganhou os cinco títulos consecutivos e festejei o regresso do Real às conquistas europeias. Assisti também à construção do Galáctico Real, quando Florentino Pérez resolveu contratar Figo, Zidane, Ronaldo, etc. Teve resultados, mas efémeros. Florentino esqueceu-se que uma equipa se começa a construir também pela defesa e aí falhou. Agora, e após a era Calderón, Florentino faz um “come-back” e com a mesma estratégia resolve contratar Káka, Villa e, por acréscimo (imposições anteriores, segundo consta) também CR7. E volta novamente a discussão dos valores das transferências. É moralmente aceitável pagar montantes deste calibre? Merecem estes jogadores aquilo que ganham? Deveria haver restrições aos valores das transferências? Terá Platini razão nas suas críticas? Para mim, a todas as perguntas a resposta é NÃO. Parece-me obsceno pagar transferências destes valores e nenhum trabalhador, e em especial, nenhum jogador de futebol merece ganhar estes valores. No entanto, é o mercado a funcionar. Se há entidades (Real Madrid, Chelsea, Manchester City, etc.) dispostas a pagar essas fortunas e se há outras entidades dispostas a vender, nada há a dizer. São verbas de privados, nada tenho a ver com o que os seus detentores fazem ao dinheiro. Logo, estão também respondidas as duas últimas questões. Aliás, parece-me que as críticas de Paltini enformam de uma hipocrisia sem fim. Ele que definiu o novo modelo da Champions que privilegia ainda mais os clubes mais ricos, ele que se recusa a iniciar uma discussão séria sobre “plafonds” (ou tectos) salariais a aplicar aos clubes, ele que gere milhões de Euros gerados pelos clubes como é que pode vir dizer o que é aceitável ou não em termos de transferências.
Posto isto, como adepto merengue, espero que o Real volte ao lugar que merece, ou seja, o de campeão espanhol e, principalmente, europeu. No entanto, continuo com muitas dúvidas sobre o acerto da estratégia de Florentino Pérez.

PS: neste novo Real Madrid, preferia que CR7 não entrasse. Mas enfim…

Crónica de revanche

Casa cheia e a abarrotar para mais um jogo do bolanaquinta.
O sorteio condicionado ditou duas formações aparentemente equilibradas. Com o atraso de Luís Branco, Vinay passou para a equipa B, alinhando assim as equipas:
Equipa A: Bruno, Chrystello, Moreira, João, Luís Branco, Romão e Rocha
Equipa B: Gonçalves, Rui Lopes, Rui Evangelista, Tiago, Vinay e Hélder
O jogo começou com a equipa A a atacar, e a equipa B à espera que o árbitro apitasse para o início do jogo, sem repararem que já tinha começado. Sendo assim, 2 golos de rajada da equipa A, com os B's a verem jogar e a fazer tudo para não interferir. Ao fim dos dois golos, alguém na bancada avisou os B's que o jogo já tinha começado e com Gonçalves a empurrar a sua equipa para a frente, Rocha a marcar a sua sombra e Rui Lopes a aproveitar uma desatenção, os B's conseguiram chegar ao empate. A partir daí o jogo foi mais ou menos equilibrado, sempre com ligeiro ascendente para a equipa A.

Com alguma sorte à mistura com um golo 2 em 1 (lesionou um jogador da equipa B e foi golo), os A's lá foram ganhando vantagem, terminando com uma vantagem de 2 ou 3 golos. Perto do fim, a equipa B ainda chegou a acreditar na recuperação, chegando a 1 golo de diferença, mas Hélder mudou-se para a equipa A e resolveu definitivamente o jogo (esta foi pela cotovelada no olho). Alguma discussão entre Hélder e Tiago, mas no fim deram um beijinho e fizeram as pazes, e ficou tudo calmo.
Nota ainda para Rocha que após já se ter agredido a si próprio, ainda consegue sair de jogo com
3 joelhos (2 numa só perna).
Não queria deixar passar em branco uma boa jogada... bem... razoável, ou melhor dizendo... menos má jogada, em que a equipa A após 3 rápidos passes de primeira, faz a bola chegar a Luís Branco, que após dominar a bola, faz uma pirueta e remata para o golo.

Nota de destaque: Podia dizer-se que este jogo confirmou a regra de que quem joga com Bruno, ganha... mas eu prefiro dizer de outra forma... quem joga com o Vinay (33,33% de vitórias) na equipa perde. Sendo assim peço ao Sr. "Excel dos sorteios condicionados" para não me voltar a pôr a jogar com o Vinay até ao fim da temporada.

Jogador que mais correu: Rocha correu tanto e tão depressa, que nem se conseguiu acompanhar a sua sombra, afiambrando com um valente pontapé a si próprio.
Jogador mais inconsequente: Vinay pela falta de rigor técnico-tático demonstrado na elaboração de inúmeras crónicas ao longo de várias épocas de bolanaquinta
Jogador mais desatento: Vinay pela desatenção que tem tido a todos os jogos da bolanaquinta, que o levaram a elaborar crónicas pouco rigorosas que lhe valeram também o prémio de mais inconsequente
Autor da melhor defesa: Rui Lopes, das inúmeras bolas que cortou na defesa, substituindo o guarda-redes
Autor do melhor golo: Rui Lopes, numa jogada individual em que rouba a bola no meio campo, dribla dois jogadores e remata para o golo
Jogador mais influente: Rui Lopes porque teve 100% de influência ao escrever a crónica... e além disso o jogo nem lhe correu mal

P.S. Crónica da autoria de Rui Lopes e edição de Vinay.