sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
A visita natalícia da Juve Leo
O túnel - n-ésima parte
Brincadeirinha (não vá alguém levar isto a sério)
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Passagem de desnível
No último jogo do ano de 2010, compareceram 12 ao desafio.
As equipas sorteadas foram:
AA - Fernando, Chrystello, Bruno, Vinay, Tiago e Lopes;
BB - Moreira, Gonçalves, Nunes, Nuno, Pirralha e Rui Ev.
Logo de início se percebeu que o excel é cego. O jogo foi muito desequilibrado e o resultado foi demasiado desnivelado.
Apenas algumas notas:
- Pirralha "agrediu" sem ver, projectado o cotovelo contra a cabeça de Vinay, que, calmamente ia a passar;
- Lopes quis vingar o colega e ia "matando" Pirralha, usando como desculpa ter tropeçado na bola;
- bons golos de ambas as equipas;
- boas defesas também em ambos os lados;
- a reacção de Gonçalves ao desnível foi estranha, revelando um lado agressivo pouco conhecido;
- Nuno protagonizou o lance da noite: depois de ter tentado não marcar estando a 10 cm da linha de golo, quando tropeçou mas marcou, já quase no fim conseguiu a proeza, tirando a bola de cima da linha de golo!
Os destaques:
Jogador mais influente: Chrystello, em noite inspirada, com golos, correrias, defesa e ataque;
Jogador mais desatento: difícil destacar alguém;
Jogador mais inconsequente: idem;
Jogador que mais correu: Gonçalves, a remar contra o prejuízo, umas vezes atrás da bola, outras atrás do adversário;
Autor do golo mais bonito: em noite de tantos golos, não dá para destacar um só autor: Tiago, Vinay, Bruno, Lopes, Nunes e Gonçalves;
Autor da melhor defesa: Moreira, não estando na altura como g.r., defendeu um golo certo com a cabeça, num ressalto vindo de Rui Ev. Grande lance!
Ficam os votos de BOAS FESTAS e o regresso aos jogos em janeiro, dia 6.
Sorteios UEFA
Foram hoje os sorteios da UEFA para as fases seguintes da Champions e da Liga Europa.
Na grande prova, já sem os representantes portugueses, nos jogos dos 1/8 de final, destaque para a reedição da final do edição passada, com o detentor, Inter agora sem Mou, a disputar a eliminatória com o Bayern de Van Gaal. Alguns dos jogos não são muito apelativos (Roma-Shakhtar, Valencia-Schalke e Copenhaga-Chelsea), outros serão interessantes (Lyon-Real e Marselha-Manchester U.). Os mais chamativos serão o já referido Inter-Bayern, o Milan-Tottenham e o Arsenal-Barça.
As datas são a confusão que a UEFA criou. Assim, a 1ª mão será a 15, 16, 22 ou 23 de Fevereiro e a 2ª mão a 8, 9, 15 e 16 de Março.
Na EuroLiga, para os 1/16 de final, os portugueses tiveram um sorteio com sortes distintas. Ao Porto saiu um dos piores adversários, o Sevilha. Apesar de não estar em grande época, é sempre difícil e tem grande qualidade no plantel. Prevê-se uma eliminatória complicada.
O Sporting tem uma tarefa que considero estar ao seu alcance. O Rangers é forte em casa, mas em Alvalade resolve-se. O Braga também não tem vida fácil. Apesar de pouco conhecido, o Lech Poznan e forte e pratica bom futebol.
Quanto ao Benfica, mais uns alemães, agora o Estugarda. Não estando em bom ano, pode ser que desta o Benfica ganhe na Alemanha, mas importa é passar a eliminatória.
Os jogos disputar-se-ão a 17 e 24 de Fevereiro, com excepção do Porto que joga a 2ª mão a 22.
Também foram definidos os jogos que se cruzam nos 1/8 de final. Assim, o vencedor do Sevilha-Porto enfrenta o que sair do PAOK-CSKA. Quem avançar do Rangers-Sporting leva com o que sair de Lille-PSV. Do Lech-Braga apanha o Sparta-Liverpool. Finalmente, quem seguir do Benfica-Estugarda enfrenta o vencedor do BATE-PSG.
Dos restantes desafios, o destaque vai para o Nápoles-Villareal.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Chapéus há muitos
Com muitas ausências e o atrasado do costume, o jogo começou lá para as 22.15!
Compareceram 10 elementos e alinharam:
AA - Nuno, Tiago, Moreira, Bruno e Chrystello;
BB - Hélder, Filipe, Lopes, Vinay e Fernando.
Previa-se um jogo equilibrado e foi o que sucedeu.
Desde cedo se percebeu que as equipas dariam mais atenção a aspectos defensivos, procurando gerir bem os espaços e resguardando o fôlego (afinal não havia suplentes).
Os processos eram mais fluidos nos AA, que conservavam mais a posse de bola enquanto os BB jogavam pela certa.
Demorou muito até se marcar um golo. Houve algumas oportunidades mas foram sendo bloqueadas ou desperdiçadas. Apesar disso, manteve-se um grande empenho.
Quando o cariz do jogo estava já alterado, com os BB a dominar, um passe mal medido permitiu a Tiago marcar mais um daqueles golos de chapéu que já vão sendo trademark nos jogos.
Os BB não baixaram o ritmo e mantiveram a ameaça na baliza adversária. O empate surgiu naturalmente, num bom golo de Lopes, e os AA sentiram-no. Bruno e Nuno lideraram o assalto e num remate de longe do miúdo, Romão desvia com um toque subtil, enganando Filipe.
Logo de seguida, Nuno marca mais um chapéu, com Filipe (o guarda-redes) e Hélder em amena cavaqueira a meio-campo!
Houve um momentâneo baixar de braços dos BB, mas bem incentivados por Hélder, todos juntos foram em busca do equilíbrio. Foram criados vários lances de golo, sucessivamente perdidos (destaque para Vinay que falhou muitos golos). Filipe conseguiu marcar e reduziu.
Faltava pouco para acabar, os AA tentaram recuperar o avanço de 2 golos, mas no último sopro, Lopes marcou um grande golo, de força. Nem houve tempo para levar a bola ao meio campo.
Resultado: 3-3!
Notas - nos AA, Nuno esteve em grande plano, numa noite inspirada; Tiago esteve bem, melhor a defender que a atacar; Bruno não fez uma grande exibição; Chrystello, em noite de aniversário, lutou muito, batendo-se por cada lance; Moreira esteve discreto, sem comprometer; nos BB, Lopes acabou por sobressair no capítulo dos golos, Filipe empenhou-se no jogo, atacando e defendendo, mas aquela distracção...; Hélder voltou aos grandes jogos, com liderança e gestão; Vinay esteve perdulário nos remates, mas lutou muito e recuperou inúmeras bolas; Fernando esteve bem, defendendo e transmitindo confiança.
Os destaques:
Jogador mais influente: Nuno, com 2 golos, grande atitude e luta;
Jogador mais desatento: Filipe, num lance ia deitando tudo a perder;
Jogador mais inconsequente: nada a reportar;
Jogador que mais correu: Nuno, voltando ao famoso rácio km/peso;
Autor do golo mais bonito: ex-aequo para Tiago e Nuno, em 2 chapéus;
Autor da melhor defesa: Filipe, com grandes reflexos a remate de Chrystello.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Tacticismo
Mais uma jornada de “casa quase cheia” na Bolanaquinta, com as únicas ausências do Rui Lopes e do Guillermo. As formações das equipas em campo foram alteradas, por causa da chegada tardia do Filipe, ficando como segue:
AA: Fernando, Bruno, Rui Ev, Vinay, Nuno, Pirralha e Filipe
BB: Moreira, Gonçalves, Helder, Nunes, Tiago e Chrystello
Desde o início, era evidente que os AA se estavam a preparar para dar um grande espectáculo, pois, a poucos momentos de se iniciar o choque, o Nuno tentou rematar uma bola de maneira acrobática. O resultado não foi o esperado, pois não houve golo (nem sequer remate), mas a tentativa valeu a admiração dos colegas, tanto da equipa própria como da adversária.
Pouco a pouco o jogo foi-se decantando do lado dos AA, devido ao maior rigor defensivo, e também muito provavelmente pela catarse técnica proporcionada pelo Nuno. Pouco a pouco, e sobre tudo pelos contributos ofensivos de Bruno (sempre acutilante nessa parcela) e Nuno (que se ressarciu completamente do falhanço inicial com outra exibição bem conseguida), bem como pela (bem entendida) agressividade defensiva do Filipe, os AA foram cimentando uma vantagem de 2 a 3 golos. Até o fim do jogo, a vantagem obtida nos inícios pelos AA manteve-se, sendo este um jogo que se decidiu não pela descompensação entre as equipas (até pode ter sido um dos jogos com melhor reparto de actores técnicos e tácticos), mas sim por pequenos pormenores “à Mou”: marginalmente, mais efectividade do lado dos AA e melhor desempenho defensivo.
Nos AA, para além dos comentários já feitos às exibições de Nuno e Bruno, pode-se destacar a generosidade geral na gestão do banco (os AA contavam com 7 elementos), o poder defensivo do Fernando (ainda que em ataque longe dos melhores momentos de outras épocas), a bom desempenho geral do Rui Ev, e as exibições menos conseguidas no Vinay (sempre melhor a atacar do que a defender) e do Pirralha (menos inspirado do que é normal).
Nos BB, o Gonçalves esteve menos “mandão” no jogo da equipa do que é nele habitual (seguramente, a sua equipa se ressentiu dessa falha). O Tiago tentou conduzir a bola e organizar o jogo, mas houve lances em que evidenciou certa lentidão. O Nunes fez a melhor exibição da sua equipa, ficando o Moreira, o Chrystello e o Helder (que tem jogado nas últimas jornadas com uma lesão no pulso) por baixo do nível geral.
Os destaques:
Jogador mais influente: Bruno, chave na vitória dos AA, jogando muito e fazendo jogar aos colegas de equipa;
Jogador mais desatento: Pirralha, longe do seu verdadeiro nível, tanto à defesa como no ataque;
Jogador mais inconsequente: Chrystello, que parece estar em baixa forma, e que tentou vezes sem conta infrutuosas acções individuais, diminuindo as capacidades colectivas da sua equipa;
Jogador que mais correu: Rui Ev, atacando com velocidade e recuperando a posição com grande celeridade;
Autor do golo mais bonito: Nunes, numa jogada em que sentou com uma finta ao guarda-redes de serviço (Vinay) e ainda elevou a bola para salvar outro jogador dos AA que tinha acudido a tapar a baliza;
Autor da melhor defesa: Nuno, que está a criar uma lenda à altura do mítico Lev Yashin.
P.S.: Crónica da autoria do nosso correspondente internacional na Galiza.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Liga 2010-2011 - Clássico 3
Com um avanço considerável à 12ª jornada, os azuis e brancos visitaram Alvalade. O principal tónico era o regresso de Moutinho, a "maçã podre" muito profissional.
Os onzes iniciais foram:
SCP - Patrício; Pereira, Carriço, Polga e Evaldo; Mendes, Maniche, Santos e Valdés; Postiga e Liedson;
FCP - Helton; Sapunaru, Rolando, Maicon e Rafael; Fernando, Belluschi e Moutinho; Hulk, Varela e Falcao.
Apesar de alguns ajustes atrás, o FCP apresentava o trio maravilha no ataque. No SCP, Liedson e Postiga jogavam juntos, com um meio campo mais composto.
NOTA: Como não vi a 1ª parte, limito-me aos lances do resumo.
- Liedson rematou cruzado, mas sem grande perigo;
- uma situação clara de golo para Falcao, que falhou na cara de Patrício;
- remate à trave por Mendes, com Helton batido;
- golo de Valdés, após passe de Patrício, lance em fora de jogo, mas em que a defesa do FCP deixou jogar - Maicon especialmente, desligou-se do lance, deixando que Valdés passasse por ele, rematando com calma e classe, sem hipóteses;
- maior domínio do SCP - disseram os cronistas;
- alguns lances duros, com Moutinho a bater e a levar.
Ao intervalo, 1-0 para o SCP.
Na 2ª parte, o FCP foi mais agressivo, recuperando a posse de bola mais perto da área adversária. Hulk esteve mais em jogo, e ajudou a criar mais problemas. Primeiro um remate em arco, que passou perto. depois um cruzamento para falcao que obriga Patrício a boa defesa. Surge o golo do empate. Numa bola perdida (com falta) por maniche, Moutinho passa a Hulk, livre por erro de marcação de Evaldo, que entra na área e serve Falcao para o golo.
Começaram as substituições.
Maniche tem uma entrada duríssima sobre Moutinho, merecedora de vermelho, mas o árbitro não viu.
Maicon perde um lance com Liedson e toca no avançado. Falta e vermelho, decidiu o árbitro.
O FCP passa a jogar com 10 e o jogo acabou. Os azuis e brancos deixaram de atacar e o SCP com 5 avançados em campo, não conseguiu ter capacidade para criar lances de golo. Realce para Vuk que foi demasiado individualista uma altura em que se exigia mais passes e troca de bola rápida.
No fim, empate a 1, com o FCP a manter 13 pontos de avanço sobre o SCP.
Classificação à 12ª jornada:
1ª - Porto - 32 pontos;
2º - Benfica - 24;
3º - Guimarães - 21;
4º - Sporting - 19;
5º - Leiria - 18;
6º - Académica - 18;
7º - Braga - 17;
8º - Nacional - 17;
9º - Beira-Mar - 15;
10º - Olhanense - 15;
11º - Paços - 14;
12º - Rio Ave - 13
13º - Setúbal - 13;
14º - Marítimo - 12;
15º - Portimonense - 8;
16º - Naval - 5.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Eficácia vs Vontade
O efeito das baldas da semana anterior não demorou a fazer-se sentir. Compareceram 14 jogadores em mais uma noite de bolanaquinta.
Com a perspectiva de grande rotação nos bancos, houve vozes que se levantaram para que não acontecessem cenas já vistas.
As equipas alinharam:
AA - Gonçalves, Chrystello, Filipe, Tiago, Rui E., Vinay e Nuno;
BB - Hélder, Nunes, Bruno, Pirralha, Lopes, Fernando e Moreira.
Logo cedo se percebeu que o vencedor seria aquele que melhor gerisse as substituições.
O jogo foi todo a grande ritmo e começou com um remate ao poste por Nunes. Estava lançado o mote para a noite.
Os AA optaram por começar a defender mais atrás, esperando pelos BB que tinham mais velocidade de execução, suportados em Nunes, Bruno e Lopes. Os primeiros lances foram dos BB, com mais pressão e oportunidades, convertendo um golo por Moreira.
Apesar da enorme pressão, os AA mantiveram-se em jogo e beneficiaram de um golo estranho, quando Tiago bombeou a bola da sua baliza para a outra área onde, no meio da confusão, Moreira se esqueceu de a socar.
Depois disto e já com as substituições em curso, o equilíbrio manteve-se. Muitas oportunidades de golo e algumas jogadas de bom nível.
A mudança no cariz do jogo deu-se com a eficácia dos AA. Mais acutilantes, conseguiram marcar mais golos em momentos chave, aumentando a diferença para 3 golos. este facto teve peso na moral dos BB. Alguns começaram a baixar os braços, outros resmungavam e outros ainda tentavam sozinhos. Foi o fim das aspirações.
Os AA foram muito fortes, animicamente. Gonçalves voltou às grandes exibições, com liderança, força e poder de fogo; Nuno foi fundamental na defesa, especialmente à baliza; Tiago esteve bem, apesar de algumas distracções; Rui E. entrou a brincar mas conseguiu elevar o seu jogo; Chrystello pareceu meio perdido, mas contribuiu para a vitória com o seu espírito de entrega; Filipe foi lutador, bravo e conseguiu atrapalhar quase toda a equipa B; Vinay esteve em bom plano, marcando, defendendo e ajudando.
Nos BB, Nunes foi um poço de energia, eléctrico, muito lutador, mas foi abaixo no fim (literalmente, no último lance com Filipe); Pirralha não esteve nas suas noites, resguardando-se na defesa e muito tempo à baliza; Hélder também não conseguiu ser o mesmo, bastante longe do seu habitual; Bruno começou muito bem, mas acabou a remar sozinho; Lopes manifestou cedo o seu desagrado pelo jogo e a meio baixou os braços; Moreira entrou muito bem mas cedeu com o passar dos minutos e com a diferença no marcador; Fernando acompanhou o resto da equipa e esteve uns furos abaixo.
A diferença final ficou pelos 3 golos a favor dos AA.
Destaques:
Jogador mais influente: Gonçalves - jogo de alto nível, luta e empenho;
Jogador mais desatento: Moreira - especialmente pelo golo sofrido;
Jogador mais inconsequente: Hélder - esteve irreconhecível;
Jogador que mais correu: Nunes - mais um jogo de altas rotações;
Autor do golo mas bonito: Gonçalves - de primeira, desde meio do seu meio campo, colocou por cima de Pirralha (cujos movimentos de cabecear a bola fizeram furor).
Autor da melhor defesa: Nuno em 2 lances - ambos por instinto, numa bola que desviou em Gonçalves e noutro em que Bruno aparece isolado e Nuno saca com o braço "escondido".
sábado, 20 de novembro de 2010
Jornada épica!
Estavam previstos 15 elementos. Durante a tarde, ainda se perspectivou uma jornada de pequenos jogos de 3 equipas de 5 elementos para evitar problemas de longas esperas no banco dos suplentes. Pois bem, para uma das equipas o banco esteve lá, já suplentes nem vê-los. A outra, mais afortunada, conseguiu ter um elemento no dito banco. A todos os que faltaram, dando as mais variadas justificações (apesar de incompreensíveis, algumas) o meu sincero agradecimento pois permitiram um jogo épico da parte da equipa B.
Assim, dos 15 confirmados, compareceram 11 jogadores para o décimo desafio da época. Como quem não aparece não conta, as equipas alinharam conforme previsto:
AA – Gonçalves, R. Lopes, Filipe, Pirralha, Guillermo e Chrystello.
BB – Vinay, Fernando, Bruno, Moreira e Nuno.
Notava-se um ligeiro desequilíbrio claro, em termos de capacidade física e técnica, entre as duas equipas. Se nos AA abundavam essas duas capacidades, nos BB elas eram mais escassas e desequilibradas entre os seus elementos.
O jogo começou bastante equilibrado, com ambas as equipas a trocarem bem a bola quando a tinham na sua posse, mas não conseguindo criar situações de grande perigo. Os BB, reconhecendo desde o início as suas fragilidades, tentavam trocas de bola mais demoradas e mais lentas, enquanto os AA apostavam em ataques menos prolongados.
No entanto, foi numa recuperação de bola a meio campo que Nuno inaugurou o marcador. Aproveitando a desmarcação de Bruno pela esquerda, que desequilibrou Gonçalves que concedeu, pela direita, espaço a Nuno para rematar forte e colocado sem possibilidades para Guillermo. Os AA tomaram então conta do jogo. Com os BB muito bem fechados na sua defensiva, os AA tentavam trocar a bola rapidamente de forma a criar espaços. Sem sucesso, os BB não concediam espaços e os AA optavam, quase sempre por remates de longe (principalmente por intermédio de Gonçalves, Pirralha e Filipe). Já com os BB acantonados na sua defensiva, surge o seu 2º golo. Numa tentativa de passe longo de área a área, Nuno conseguiu criar alguma confusão entre o defesa dos AA e o seu guarda-redes, permitindo o 2-0. Se a pressão dos AA já era muita, a partir daí tornou-se asfixiante. Nesse período, para além da excelente organização defensiva de toda a equipa (apesar de não conseguir sair para o ataque) sobressaiu Vinay com uma sequência incrível de fantásticas defesas, que permitiu manter o 2-0. Nesta altura também já se fazia sentir o facto dos BB não terem suplentes para rodar. No meio desta asfixia, os BB fizeram um raro contra-ataque, com Bruno a fugir pela direita e a assistir Nuno que, com o pé esquerdo (até teve medo de tropeçar) encostou para o 3-0 e para o seu hat-trick. Logo de seguida, Nuno vai para a baliza, numa tentativa de, com Vinay à frente, dar mais velocidade à equipa e assim, poderem respirar um pouco. Os AA sentiram e de que maneira o 3-0, perderam alguma organização e intensificaram os remates de longe. Num desses remates, Gonçalves reduziu para 1-3, com um remate fortíssimo e colocado (acho eu, que não vi a bola a entrar). Entre remates bloqueados (especial destaque para Fernando que bloqueou tudo), remates aos postes e defesas de Nuno, os BB iam-se aguentando com um espírito de entreajuda incrível. Num outro raro ataque, os BB fizeram, com alguma sorte, o 4-
Destaques:
Jogador mais influente: Nuno – Hat-trick (num jogo com seis golos), fez parte do bloco intransponível que foi formado por toda a equipa e, mais do que defesas fantásticas, deu tranquilidade à equipa enquanto esteve à baliza (meio-jogo, por opção). No entanto, parece-me impossível não referenciar também Moreira, Fernando, Vinay e Bruno;
Jogador mais desatento: Toda a equipa A. Com maior poder físico, técnico e de remate e ainda com um jogador para rodar só muita desatenção colectiva justifica o terem perdido o jogo;
Jogador que mais correu: Bruno. Não poderia ser de outra forma. Com três jogadores mais estáticos, Bruno teve de se desdobrar entre a defesa e o ataque (muitas vezes sozinho). Um jogo sem golos (raro nele) mas de grande sacrifício;
Autor do golo mas bonito: O primeiro de Nuno (que vi bem) e o de Gonçalves que só não considero o mais bonito porque só vi a bola partir e, depois, já dentro da baliza).
Autor da melhor defesa: Qualquer uma das grandes defesas de Vinay num período em que os BB não conseguiam sequer sair do seu meio-campo.
Nota: no início da semana será publicada a tabela actualizada.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
O urro do monstro
Compareceram 12 craques ao nono desafio da época. Com um ajuste já com o jogo em curso, as equipas actuaram:
AA - Bruno, Nuno, Tiago, Pirralha, Rui Ev. e Filipe;
BB - Lopes, Vinay, Fernando, Guillermo, Hulk e Nunes.
O jogo foi bastante equilibrado, com alternância no marcador e emoção.
Os primeiros lances deram o mote para um jogo mais colectivo dos BB e mais individual dos AA (excepto em 2 lances de boas tabelinhas entre Bruno e Filipe).
Os AA foram mais práticos e souberam tirar partido das rápidas transições defesa-ataque. Estas surgiam quando os BB acabavam por perder a bola depois de tantos passes entre si, ressaltos defensivos na área dos AA ou mesmo depois de chutar 3 ou 4 vezes contra o jogador dos BB (exemplo máximo quando Tiago esteve à baliza e Lopes parecia um matreco a tentar marcar um golo a 40 cm da linha de golo!).
Houve muita vontade dos BB - exemplo a quantidade de remates efectuados - mas não chegou. A qualidade de futebol perdeu para o resultadismo do adversário, que se manteve na expectativa e ganhou.
Nos AA, Bruno foi o motor, atacando como uma flecha, Nuno esteve uns furos abaixo, mas seguro, Tiago dominou a área defensiva, Filipe um poço de força, Rui Ev. em plano aceitável e Pirralha o menos vistoso, mas eficaz.
Nos BB, Nunes esteve incansável, correu muito, Hulk foi um monstro até aos 10 minutos, depois desapareceu, Vinay tentou dinamizar mas não foi eficiente, Guillermo alternou entre o bom e o desastrado, hesitando muito no remate, fernando esteve muito bem, festejando o seu aniversário com uma boa prestação e Lopes foi um elemento estranho, passando largos minutos aparte do jogo.
Momentos:
- Hulk a festejar o 1º golo da noite, assustando tudo e todos com a sua compleição física;
- as cópias de focas apareceram, com Nunes a mostrar que sabe dar toques;
- bons golos individuais e colectivos, a mostrar que na bolanaquinta se sabe jogar;
- o golo de Nuno foi incrível, qual Jardel, sentiu que a bola ia cair ali, depois de rematada num canto, tocada por Guillermo, batendo no poste;
- o choque entre Filipe e Bruno foi surreal, em lance de recuperação de bola, em sentidos inversos, conseguiram embater e deixar a bola passar.
Destaques:
Jogador mais influente: Nunes - em grande noite, apesar de ter perdido, fez um grande jogo;
Jogador mais desatento: Guillermo - perdeu muitas vezes a bola, com passes errados;
Jogador que mais correu: Nunes - parecia um garoto de tanto correr;
Autor do golo mas bonito: Vinay - em lance de inspiração, passou por 2 adversários e fuzilou Pirralha que só teve tempo de se encolher.
Autor da melhor defesa: Guillermo - num llance em que estava fora da sua área, Nuno tentou o chapéu mas Guillermo defendeu com a ponta do pé, com classe.
No final, os votos de um Feliz Aniversário ao galego.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Liga 2010-2011 - Clássico 2
Com uma vantagem de 7 pontos, o FCP recebeu o Benfica num jogo importantíssimo, para os encarnados.
No pré-jogo, as questões de segurança da equipa lisboeta foram levadas tão a sério, que pareceu uma vista de um chefe de estado. Mesmo assim, o autocarro levou com, pelo menos, uma bola de golfe que estilhaçou o vidro. Mais do mesmo.
André Villas-boas apostou na sua equipa tipo, com a mudança forçada de Fernando por Guarín. Já Jorge Jesus alinhou com David Luiz a defesa esquerdo e Salvio em vez de Saviola.
Os onzes:
FCP - Hélton; Sapunaru, Rolando, Maicon e A. Pereira; Guarín, Moutinho e Belluschi; Hulk, Varela e Falcao.
SLB - Roberto; Maxi, Luisão, Sidnei e David Luiz; Javi, Aimar, Martins e Coentrão; Salvio e Kardec.
Com a intenção de impedir as entradas de Hulk, pela esquerda, Jesus cometeu o mesmo erro da partida em Anfield, na época passada. O resultado foi praticamente o mesmo, uma derrota pesada.
O jogo foi de sentido único, com o FCP a impor o ritmo, a dominar as operações e a impedir qualquer saída para o ataque do Benfica.
Com Hulk num momento magnífico, Moutinho e Belluschi muito fortes, Varela e Falcao letais, apoiados numa acção de pressão contínua, Hélton só teve uma intervenção, muito boa, num remate de David Luiz.
Do outro lado, Hulk e Belluschi entraram pela esquerda como queriam, provocando o descalabro.
O 1º golo surgiu por Varela, a passe de Hulk. Depois, o bis de Falcao, sendo o 1º num toque habilidoso. Ao intervalo: 3-0!
Na 2ª parte o Benfica entrou melhor, mas sem causar grandes sustos. Entretanto, num lance pela direita, a bola é centrada mas Salvio coloca os braços para se proteger. Penalty não marcado. Aos 66', Luisão vê o vermelho directo numa tentaiva de cotovelar Guarin. Se as coisas estavam quase impossíveis, passaram a estar mesmo impossíveis.
Seguiu-se mais pressão dos azuis e brancos, penalty de Coentrão, golo de Hulk e, para terminar em grande, o super herói marca num tiro de 110 km/h, terminando a partida com uns incríveis 5-0!
Da arbitragem de Proença, além do erro no penalty não assinalado, houve uns lances de fora-de-jogo mal ajuizados.
Continuaram os arremessos das bolas de golfe, desta vez acertando mesmo num jogador em campo, obviamente do Benfica. Mais do mesmo.
Classificação à 10ª jornada:
1ª - Porto - 28 pontos;
2º - Guimarães - 18;
3º - Benfica - 18;
4º - Nacional - 16;
5º - Académica - 15;
6º - Sporting - 15;
7º - Braga - 14;
8º - Olhanense - 14;
9º - Beira-Mar - 14;
10º - Setúbal - 13;
11º - Leiria - 12;
12º - Paços - 11;
13º - Marítimo - 8;
14º - Portimonense - 8;
15º - Rio Ave - 7;
16º - Naval - 5.
O campeonato está entregue, segue-se a luta pelo 2º lugar, pelos lugares de acesso à Liga Europa e para evitar a despromoção.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Olé, anda cá agora...
Uma vez mais houve bastantes ausências, e recorreu-se a um convidado para ficarem 6 contra 6.
As equipas estavam desequilibradas da seguinte forma:
AA – Gonçalves, Hélder, Toureiro (Pirralha), Amigo do Toureiro, Moreira e Vinay
BB – Bruno, Rui Lopes, Anão (Nunes), Chrystello, Tiago e Romão
Apesar de parecer que o jogo se estava a disputar numa qualquer arena de touros espanhola, tantos foram os olés e “anda cá agora” que se ouviram durante o jogo quase todo, gritados pelo toureiro, estava-se afinal no habitual pavilhão. Caricato no mínimo, visto que o toureiro é que estava a ser toureado, pois a equipa BB dominou o jogo desde o início a seu belo prazer, e só por milagre o resultado não foi mais avolumado.
Touradas à parte, foi um jogo bem disputado, em toada rápida. Os BB adiantaram-se no marcador logo no início do jogo, e acabaram por ir mantendo sempre uma vantagem de 2 ou 3 golos. O Resultado final terá sido algo como 7-4 ou algo parecido.
Lá para o meio do jogo, num período de mais desacerto dos BB, a equipa AA entrosou-se e ainda acabou-me por marcar 2 golos sem resposta, tendo reduzido a desvantagem para 6-4, no entanto pouco depois os BB voltaram a marcar e a avolumar a diferença.
Do lado dos AA, Gonçalves este ao seu nível (não sabe jogar mal) e couberam-lhe grande parte das jogadas mais perigosas, tanto na construção como na conclusão. Hélder como sempre foi o capitão, coordenando a defesa da sua equipa, e com belas defesas na baliza, Vinay esteve em bom plano mas foi algo perdulário em algumas jogadas, o amigo do Toureiro tentou, mas não tem entrosamento com o “nível” de futebol praticado, mas bem tanto a defender como a atacar, Moreira esteve uns furos abaixo daquilo que tem feito nos últimos jogos, e acabou por fazer umas quantas faltas, e o Toureiro esteve bem na baliza, ajudou a defender, nem sempre bem, atacou pouco e marcou um golo sem saber como (só porque era o Anão que estava na baliza).
Nos BB, Tiago esteve bem especialmente a defender, sempre com grande sentido posicional, colmatando a velocidade menos estonteante que a “idade” lhe confere, e marcando ainda um excelente auto-golo, Romão esteve também em bom plano, mas apostou pouco no ataque, e acabou por aplicar poucas vezes o seu bom remate. Chrystello correu e rematou bastante, acertando tanto na baliza, primeiro anel, segundo, e só não enviou bolas para o terceiro anel, porque o pavilhão não o tem. Alguns bons passes no ataque, muita trapalhice à mistura, e mais uma jogada de “foca”, com 2 ou 3 toques de coxa, um chapéu, e um remate para o 2º anel. Bruno esteve bem, alguns golos, algumas assistências, e ainda conseguiu lesionar o Hélder com uma finta que deu golo. Mais um que não sabe jogar mal, mas neste jogo não teve que jogar com o acelerador a fundo, porque o jogo assim não exigiu. Rui Lopes também em excelente nível, com 4 assistências para golo, 2 golos, 1 bola na trave e algumas perdas de bola absolutamente idiotas. O anão esteve grande (menos no chapéu que o toureiro lhe meteu sem saber como), e ainda viu um golo roubado, após uma jogada com um remate com pirueta encarpada à retaguarda que é sua imagem de marca.
No fim do jogo, de notar a preocupação do Bruno, que já brada aos céus, e tenta influenciar o líder dos sorteios, para deixar de jogar na mesma equipa de Rui Lopes, pois está com medo de não acabar esta época à frente da tabela classificativa. Quanto a isso só posso dizer... NÃO FALTES! ;)
Destaques:
Jogador mais influente: Num jogo desequilibrado, e sem que houvesse alguém que se superiorizasse, apesar de Rui Lopes ter feito 2 golos e 4 assistências, o jogador mais influente acabar por ser o Hélder. O homem conseguiu num só jogo, fazer grandes defesas enquanto era guarda redes, grandes defesas quando já nem era guarda redes, lesionar-se, e ainda roubar 1 golo. Com tanta coisa, tem que merecer o prémio!
Jogador mais desatento: Com toda a gente empenhada no jogo, acabou por ser Vinay o mais desatento, pois conseguiu ficar a pensar que Rui Lopes o agrediu numa jogada dividida em que houve contacto. Se estivesse atento tinha visto que não foi assim!
Jogador que mais correu: Ex aequo entre Chrystello, Bruno e Rui Lopes. Os pepe-rápidos estavam todos do mesmo lado, e o anão só não se intrometeu nesta nomeação, pois esteve bastante tempo na baliza, e outro tanto fora à espera que alguém saisse para ele entrar.
Autor do golo mas bonito: Provavelmente numa jogada rápida de ataque da equipa BB, com a jogada a processar-se ao primeiro toque entre Chrystello, Rui Lopes e Bruno.
Autor da melhor defesa: Hélder, quando já não estava a jogar à baliza, a defender com a mama, um remate forte que ía para a baliza (o guarda redes tinha ido apanhar bonés).
Jogador mais parvo: Especialmente esta semana, tinha que se criar este “prémio”. E o prémio vai para o Toureiro. Tanta parvoíce proferida em tão pouco tempo, tinha que lhe valer o prémio. “Anda cá agora!!!”
P.S. Crónica da autoria de Rui Lopes - só não se aperceberam disso se não leram a quantidade de vezes que se auto-elogia. Chiça...
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Bola ao ferro ou a sorte de uns
Com a estreia de Guillermo, na sua primeira aparição desta época, o jogo começou com atraso, pela chegada tardia de 4 elementos.
Muitas ausências ditaram mais um jogo de 5x5. Alinharam:
AA - Chrystello, Bruno, Vinay, Moreira e Lopes;
BB - Filipe, Gonçalves, Nunes, Guillermo e Tiago.
Os primeiros minutos de jogo mostraram que os AA tinham mais posse de bola, com mais jogadas de perigo e muita pressão. Dos AA, viu-se paciência, concentração e alguma sorte. Depois de minutos de perigo na sua área, com a bola a rondar e a bater no poste, eis que no primeiro ataque, os AA marcam.
A toada manteve-se mas agora com os AA mais empenhados e em jogo. Os lances divididos eram quase sempre ganhos pelos BB, com muita sorte nos ressaltos, mas essa sorte esbarrava na sorte dos AA, especialmente nos postes da sua baliza. Os AA voltaram a marcar e seguiu-se a pressão intensa dos BB.
Liderados por Gonçalves, sempre forte e com voz de comando, foram empurrando os AA. Tiago esteve em bom plano, com bons passes e remates, mas alguma falta de fair-play. Nunes esteve algo apagado, mas não sabe jogar mal. Filipe é outro elemento cuja força faz a diferença, especialmente na defesa. Guillermo apresentou o seu futebol de pantufas, apesar de fora de forma, mantém muita classe.
Nos AA, Bruno foi o elemento mais em foco, apesar de não ter feito o seu melhor, Moreira esteve muito bem, defendendo e atacando, acompanhado por Vinay, em bom plano, com Chrystello mais malabarista mas importante e Lopes melhor no ataque que na defesa, onde foi muitas vezes facilmente atropelado.
Os golos foram aparecendo, nas vezes em que a bola não ia aos ferros. Os BB reclamaram a maior fatia dos tiros aos postes mas os AA também revelaram pontaria.
Na melhor fase dos AA, a vantagem destes chegou aos 6-3, com bons golos de jogadas de entendimento. Mas no último esforço, os BB ainda marcaram 2 golos, em força, mas já foram tarde. Resultado: 6-5 para os AA.
Notas:
- a chegada tardia de alguns levou a que o jogo começasse bem tarde;
- grande empenho de ambas as equipas e ausência de discussões;
- boa disposição sem deixar de levar o jogo a sério;
- Gonçalves tem de saber chutar mais devagar: ia matando 3 elementos dos AA, num remate que entrou ao ângulo;
- Tiago esteve em grande na baliza, defendendo mesmo um penalty (de Vinay);
- tantas bolas aos ferros!;
- Lopes tem de ir mais ao ginásio, até Chrystello aguenta melhor as cargas de ombro;
- Guillermo tem de vir mais vezes, acrescenta classe;
- momento alto da noite: Chrystello, a foca, dá 6 toques com a coxa (e as mãos), com os restantes elementos a aplaudir.
Destaques:
Jogador mais influente: Bruno - além do que correu, marcou e deu a marcar.
Jogador mais desatento: nada a registar.
Jogador que mais correu: Bruno - faz a diferença ser ainda um puto.
Jogador mais inconsequente: nada a registar.
Autor do golo mais bonito: Nunes - apanhou uma bola de ressalto (mais um) e fuzilou de primeira, com a bola a entrar no canto.
Autor da melhor defesa: Tiago - num penalty, encheu a baliza e defendeu com as pernas.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Vitória improvável ou só em campo se vê
O sorteio ditara 2 equipas fortes, apesar de algumas vozes incrédulas.
As equipas:
AA - Hélder, Bruno, Moreira, Fernando, Lopes e Nuno;
BB - Gonçalves, Nunes, Tiago, Chrystello, Vinay e Filipe.
Com protestos de desequilíbrio da parte de alguns elementos dos AA (diga-se que foram os mais novos, quiçá fruto da sua inexperiência), o jogo começou com muita pressão dos BB. Com mais posse de bola, rapidamente se colocaram em vantagem. Com esses golos, os putos dos AA deixaram-se ir abaixo.
Mas os mais batidos mostraram de que são feitos. Lentamente, deram a volta ao jogo e ao resultado, puxando pelos miúdos e fazendo com que estes (2) se galvanizassem.
No final, os AA ganharam (por 2, acho).
Destaques:
Jogador mais influente: Hélder - o líder dos experientes, soube motivar e gerir os ânimos, contribuindo ainda com (mais uma) grande noite na baliza.
Jogador mais desatento: Fernando - nos 2 primeiros golos ia deitando tudo a perder.
Jogador que mais correu: Bruno - correu muito, especialmente espicaçado pelo Hélder.
Jogador mais inconsequente: Nunes - com a cabeça ainda a latejar, esteve quase ausente.
Autor do golo mais bonito: Gonçalves - num remate cruzado, com muita força e colocação.
Autor da melhor defesa: Hélder - mais uma vez, numa defesa arrojada no chão.
P.S. crónica pouco inspirada e tardia, pois o comprometido autor se baldou ao texto.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Jogo duro
Foi um jogo duro, com um desfecho indesejado e desagradável.
O resultado final foi um empate.
Destaques:
Jogador mais influente: Nuno - grande jogo, golos e presença.
Jogador mais desatento: Vinay - muito mal, na baliza, à frente e pela entrada sobre Nunes.
Jogador que mais correu: Bruno - procurou sempre atacar e defender.
Jogador mais inconsequente: nada a declarar.
Autor do golo mais bonito: Nuno - em noite de muitos chapéus, o seu foi o mais bem executado.
Autor da melhor defesa: (não me lembro).
A título pessoal, peço desculpa ao Nunes, em especial, e aos outros pela minha falta de cuidado.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Afinal havia outro mágico
A época já recomeçou mas as crónicas só agora apareceram.
Com o Outono em força, as gotas entraram no pavilhão. Com elas entraram as equipas:
AA - Vinay, Bruno, Nuno, Chrystello, Pirralha, Moreira e Filipe;
BB - Hélder, Fernando, Gonçalves, Tiago, Lopes e Nunes.
O jogo foi muito bom, com grande intensidade mas sempre correcto. O excel gerou duas equipas equilibradas, ao contrário da semana anterior. O resultado foi um empate em golos marcados e provavelmente também em golos desperdiçados. Apenas num dado ganhou a equipa B: em defesas do guarda redes, onde Hélder desequilibrou. Que fantástica exibição!
Notas do jogo:
- a magia tão propagandeada não compareceu: Lopes esteve muito abaixo do que vinha mostrando;
- o verdadeiro mágico foi Hélder, na baliza dos BB (que grandes defesas);
- Nunes voltou ao activo, agora casado, e quis ser mágico: as suas fintas, conseguidas e tentadas, foram incríveis;
- Gonçalves está em grande forma;
- Vinay pelo contrário.
Destaques:
Jogador mais influente: Hélder - com a exibição à baliza evitou a derrota.
Jogador mais desatento: Vinay - além de mal batido num golo, falhou na finalização.
Jogador que mais correu: Gonçalves - correu muito.
Jogador mais inconsequente: Chrystello - não esteve nas suas noites.
Autor do golo mais bonito: Bruno - num chapéu de primeira, desde a sua área.
Autor da melhor defesa: Hélder - um assombro: numa bonita jogada entre Bruno e Vinay, este remata bem dentro da área e Hélder faz a mancha, tirando o golo com agilidade e reflexos. Um momento surreal.
P.S. Tabela corrigida.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
In Bento we trust
Das brumas saiu o salvador. Não foi Mou Sebastião, mas sim Bento, o tranquilo.
Vamos todos apoiar a selecção, sem quezílias e levar a nau a bom porto.
No discurso de apresentação falou dos seus ex-jogadores, Martins e Varela. O 1º foi um problema que disse estar pronto a ultrapassar, o segundo é um bom menino.
Já apresentou a lista dos 30 pré-convocados para os próximos 2 jogos, frente à Dinamarca e à Islândia, onde deverão constar aqueles 2 jogadores.
Boa sorte a Paulo Bento, que já recebeu elogios de quase todos os treinadores, dirigentes e comentadores. Melhor só teria recebido Mou.
Liga 2010-2011 - Clássico 1
Com a pressão de um mau início de temporada, o Benfica recebeu o Sporting, o grande rival de sempre, que vinha em busca de uma vitória para afastar mais ainda os encarnados.
Os onzes escolhidos por Jorge Jesus e Paulo Sérgio foram:
SLB - Roberto; Maxi, David Luiz, Luisão e Peixoto; Javi; Martins, Aimar e Coentrão; Saviola e Cardozo;
SCP - Patrício; João Pereira, Carriço, Nuno A Coelho e Evaldo; André Santos, Maniche, Fernandez e Valdes; Djaló e Liedson.
Depois de um primeiro ataque do SCP, logo aos minutos Cardozo rematou ao poste. A partir daqui, só deu Benfica. Depois de mais um falhanço, o paragauaio marcou, num canto em que a bola sobrou à medida do seu pé esquerdo, bem dentro da área verde.
Seguiu-se mais controlo do Benfica, sem permitir ataques do adversário. Um dos lances mais perigosos foi de Saviola que viu Patrício a negar-lhe um golo. Intervalo: 1-0.
Na 2ª parte, Jesus tirou Aimar e meteu Amorim, resultando na menor posse de bola mas mantendo-se alerta para os contra-ataques. O sporting tentava a todo o custo entrar na área encarnada, mas sem efeitos.
Aos 50 minutos, num lance de futebol directo, Roberto levanta para o ataque onde Cardozo recebe no peito, tabela com Saviola e remata de 1ª, apanhando Patrício adiantado (algo mal batido). 2-0, bis do tacuara.
Seis minutos volvidos, Amorim perdeu a bola e resultou na grande oportunidade do Sporting, pois Liedson entrou na área e, depois de fintar David Luiz, remata a razar o poste.
Paulo Sérgio faz entrar Postiga, Vukcevic e mais tarde Saleiro (saindo Fernadez, Djaló e André Santos). Com 3 avançados, previa-se um jogo mais directo.
Num remate de longe de Maniche, mais um frisson, pois Roberto defendeu para a frente, com David Luiz a aliviar.
Seguiram-se 2 grandes hipóteses de Cardozo: num chapéu em que a bola passou a centímetros do poste e num cabeceamento pouco por cima da trave.
Até ao fim, substituições no benfica: Airton e jara por Saviola e Martins.
O último lance foi uma defesa de Roberto, sem grande dificuldade, a um cabeceamento de Liedson.
Vitória justa do Benfica num dos melhores jogos de Cardozo.
Quanto à arbitragem, erros em foras-de-jogo, a prejudicar o ataque do SCP em 2 lances e 1 do SLB. Apitou muitas vezes sem necessidade, quase nunca dando a lei da vantagem, mostrou amarelos a mais. O de Coentrão foi um erro, mas donde estava, o árbitro não se terá apercebido de que não houve contacto.
Classificação à 5ª jornada:
1ª - Porto - 15 pontos;
2º - Guimarães - 11;
3º - Olhanense - 9;
4º - Académica - 8;
5º - Braga - 8;
6º - Paços - 7;
7º - Sporting - 7;
8º - Nacional - 6;
9º - Benfica - 6;
10º - Beira-Mar - 6;
11º - Setúbal - 6;
12º - Leiria - 5;
13º - Naval - 4;
14º - Portimonense - 4;
15º - Marítimo - 2;
16º - Rio Ave -2.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Mou, o novo D. Sebastião
O “assunto Mourinho”, que tem ocupado muitos minutos de televisão e diversas páginas de jornais nos últimos dias, parece chegar à sua conclusão. E ainda bem, porque, na minha opinião, tornou-se mais um fiasco monumental da gestão desta (esgotada) direcção da FPF. Junto dois links muito interessantes (especialmente o primeiro deles), às edições do El País e do El Mundo, que penso podem elucidar aos caríssimos amigos do nosso blog sobre o assunto, a juntar ao artigo de hoje do Público.
Em poucas palavras, deste “Alcácer-Quibir” da FPF surge mais uma vez, e aumentada, a figura do novo D. Sebastião (Mourinho). Há nese assunto diversos elementos que merecem ser analisados: a gestão trapaceira da FPF, a posição adamantina do Real Madrid (e, na minha opinião, não só legítima mas totalmente justificada), o interesse desmesurado do verdadeiro homem forte do futebol português (o tal Mendes), e a ambição do Mou por corresponder às “expectativas sebastianistas” postas na sua pessoa.
E pensem no homem que inicia a sua gestão da selecção numa posição enfraquecida, o Paulo Bento. Ou será que o sainete está longe de ter final? A ver vamos, pois nos últimos tempos com a FPF nunca se sabe…
terça-feira, 7 de setembro de 2010
BolanaQuinta 2010/11
Os craques estarão todos em forma ou, pelo contrário, com uns quilinhos a mais e em ritmo lento?!
O lote de convocados conta com 16. Vamos ver se se mantêm.
Espera-se mais um ano de animadas jogatanas, desejando-se que não haja lesões e que os ânimos só aqueçam em jogo e não nos feitios.
Ainda faltam uns dias: vão treinar para estarem em condições!
domingo, 29 de agosto de 2010
E à 3ª jornada, surpresa no campeonato!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Supertaça 2010
Num jogo de início de época, o FCP foi mais forte, jogou mais, criou mais oportunidades e mereceu ganhar.
Começou a ganhar, com golo de Rolando aos 3 minutos, dominou o Benfica, não permitiu a troca de bola habitual nos encarnados, mantendo sempre aberta a porta da rápida transição, com extremos em grande, especialmente Varela.
Na 2ª parte, Falcao fez o 2-0 e acabou com o jogo.
Registo ainda para uma péssima arbitragem.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Rola a bola
Amanhã joga-se o primeiro jogo oficial da nova época do futebol português.
Para a Supertaça, defrontam-se o campeão em título, o Benfica, e o detentor da Taça, o FC Porto.
Sem a certeza de qual das bolas entra em campo, também não há muitas certezas de quais os onzes que Jesus e Villas Boas alinharão.
Espera-se um jogo com novidades e com um nível de futebol abaixo do pleno, fruto do início da época. Apesar das cores clubísticas, é desejável que seja um jogo sem problemas de violência, arbitragens ou comportamentos.
Independentemente de quem ganhe, se não houver nenhum problema, ganha o futebol.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Jogo de Verão
O calor do exterior era enorme e dentro do pavilhão sentia-se o ar quente e pesado.
Compareceram 12, 11 já habituais e 1 estreia.
As equipas:
de branco - Nuno, Tiago, Lopes, Gonçalves, Guillermo e Chrystello;
às cores - Vinay, Rui, Fernando, Ricardo, Pirralha e Dimas.
Notas do jogo:
- bom ritmo apesar do calor, do interregno desde o último jogo, das férias;
- as dimensões do pavilhão e do campo deixaram os jogadores um pouco cansados;
- o calor fez-se sentir em demasia nos coloridos, especialmente em Vinay;
- bons golos de Nuno e Ricardo;
- boas defesas de Tiago, Pirralha e Vinay;
- grande velocidade de Vinay e Lopes;
- a "lesão" do ténis direito de Dimas foi uma pena;
- a bola nova parece ser boa.
Excelente o convívio e jantar a seguir ao jogo.
Continuação de boas férias a todos e até Setembro.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
WTF?!?!?!*
Dar música ao Queiroz
É um texto longo mas vale mesmo a pena lê-lo:
CUSTA SEMPRE bater num amigo. Sempre tive com ele o privar cordial e companheiro de alguém com a mesma formação e geracionalmente próximo.
Era eu já razoavelmente conhecido no mundo da canção e o Carlos, um pouco mais novo, debutava nos iniciados do meu Belenenses, o que nos aproximava sobremaneira. Ficou uma amizade tranquila, confirmada por encontros posteriores, onde ele me confidenciava do seu desejo de férias e sossego secreto num Algarve privado que me revelou. Mas onde talvez hoje não possa arriscar muito o passeio público, pois estaria sujeito a ouvir imprecações de menos nobreza a cada esquina, e insultos animosos de um qualquer pescador mais impulsivo.
Mas adiante; isso… foram confidências que não denuncio. E em nome da sua privacidade tem direito mantê-las.
Também eu sei o que custa entrar num sítio e ter de aturar um sujeito que nunca vimos, já bebeu demais, e nos trata por tu, só porque esteve na sétima fila de um qualquer concerto que dei há 20 anos em Santa Comba do Semicúpio. E nos bate nas costas como se fosse nosso amigo de infância ou mesmo irmão de longa data. E nos chateia o resto do jantar, sem ter objectivamente nada para dizer, só porque é insolente e grosseiro na sua etílica condição e calhou estarmos ali.
Mas o que me liga ao Carlos é tão distante já como o seu olhar superior e altaneiro, sempre posto num horizonte longe, indefinido, talvez ausente. Um olhar de iluminado, cientista e conhecedor que tem de contemporizar com a plebe assanhada e pobre, curtas pessoas de ideias pequenas, sem conhecimento nem saber para discutir as decisões doutas e autorizadas do grande Professor.
Passam-lhe por isso ao lado as críticas maldosas, feitas com acinte e aleivosia, por meia dúzia de energúmenos, ciente que está da sua suprema razão e de seu imenso saber. Olha em torno de si - com dificuldade, acrescente-se…- e, quando o faz, é apenas para pensar tão alto que todos nós conseguimos ouvir:
- Que importa o que dizeis? Para mim os cães ladram e a caravana passa.
Já nos idos de oitenta, quando privávamos diariamente com a humildade de um laborar conjunto e a intimidade do desabafo, dia a dia, anos seguidos, no Liceu de S. João do Estoril, o Carlos era assim. Tranquilo, educado, correcto, cordial; mas um tanto inseguro, defensivo, elaborado, meticuloso, gestor de palavras e projectos, investigador, evasivo, contornante.
Vínhamos ambos de um INEF, onde ambos tínhamos sido alunos de topo com três anos de diferença, mas a minha vocação de autor e poeta sobrepôs-se à minha ambição monetária. Aí, assumi causas, escrevi combate, abracei a vida difícil de músico e compositor, arrisquei opinião, defendi a cultura convivida e esqueci-me dessa secreta ambição que me poderia ter dado fortunas impensáveis e colossais. Acresce que fui ainda “colega” - uns mais novos, outros mais velhos…- de Jesualdo, Vingada, Mourinho, Caçador, etc. por aí fora.
Coube-me ainda, por acasos da vida, vir a ser professor dos internacionais irmãos Xavier, precisamente no sítio onde fui professor e colega de Queiroz.
Tudo isto para justificar que ainda tenho os galões e sei dos livros. Bem podia ter sido treinador, tivesse a vida virado por aí… Não fui. Mas sei do que digo, quando ainda hoje falo de Fisiologia do esforço, treino físico, táctica e técnica de jogo, motivação, etc.
Por isso me sinto autorizado a dizer que falhaste.
Depois daquela geração de ouro, com que foi fácil ser campeão do Mundo de juniores, havia que sedimentar outra densidade humana e outra leitura alta para… frutificar.
O tecido humano de uma equipa de futebol a alto nível é ainda vaidoso, inconsequente irreverente, difícil. Os jogadores de topo são normalmente jovens ricos e mimados, com todos os defeitos da imaturidade; mas há outros que entretanto começaram a aparecer com um discurso adulto, assente em muito saber e experiência e já não admitem ensaios nem improvisos. Já foram treinados por pessoas e métodos muito variados e sabem num minuto avaliar a segurança e o valor do seu comandante.
Eu também tremeria se visse o dentista enganar-se, trocar os instrumentos e dar ordens contraditórias. Tudo isto para dizer que um treinador não escapa ao olhar crítico, não só da massa associativa, como dos próprios jogadores. E todos pensam, avaliam, julgam.
Ora uma representação nacional é uma montra do país. E a massa associativa são todos os portugueses. Que, aliás, são eles a pagar - e bem, ao que parece…- o servicinho…
As tuas equipas Carlos, tornam-se um pouco aquilo que tu és.
Se queres transmitir que não sofrer toques no gilet já é triunfo; se achas que defender, para não sofrer humilhação, é uma forma de vitória; se admites que é preferível empatar a zero a arriscar a estocada que nos expõe; se queres ganhar sem risco, através de alguma cartomancia ocasional; se preferes convocar 18 jogadores com características médio/defensivas em cada 23, muito bem.
Isso és tu. Tal qual te conheci.
Continuas temperamentalmente na mesma. Cauteloso, ponderado, estudioso.
Mas no futebol de competição e de selecção nacional - e dispondo, como dispunhas, dos melhores e de todos os meios à disposição para fazer um enorme Mundial – há que arriscar a glória, para não sair por falta de coragem.
Ser agressivo, objectivo, ambicioso. E desportivamente astuto, líder, entusiasta, galvanizante. E, ao nível de grupo, companheiro, amigo e confidente, criando empatias totais, emocionais, sinceras com os jogadores. Coisas que nunca mostraste.
As tuas convocações, as tuas estratégias, as tuas substituições, os teus jogos ocultos - que transparecem, Carlos, desculpa, mas transparecem demais e são evidente falta de alegria no seio da equipa…- foram quase sempre negativos.
Mas há mais.
As lesões convenientes do Ruben, para não levantar mais polémica; do Nani, por mistério interno que ninguém sabe mas, sem nunca haver boletim médico, tudo indica que foi por forte falta disciplinar não assumida; do Deco, nitidamente por espírito de vingança, o que é feiíssimo.
As ordens do banco, as palestras de intervalo, as escolhas tácticas, as trocas de jogadores - que nem eles próprios aceitam, nem compreendem; o rigor oculto por um sorriso farisaico, para que tudo pareça controlado, quando o que está a ver desenvolver-se todos os dias é revolta e discordância…
A obsessiva tendência defensiva, as indecisões infantis em lugar e momentos chave. Precisar de municiar atacantes com passes a rasgar, largos e imaginativos e manter o Deco no banco, por birra, é infantil. Ver os ataques passarem por trás do R. Costa, pois não é bem um defesa direito, e ter dois defesas direitos no banco, é, no mínimo, ou teimosia ou autismo. Insistir no Pepe sempre Pepe para destruir, quando se sabe que ainda não pode estar a 100%...
Mas há ainda mais.
Precisar de atacar e retirar avançados. Deixar as linhas de defesa e médias próximas e desterrar lá para a frente os sacrificados pontas, sem apoio, nem bola, nem municionamento à vista, a vinte metros de distancia, dependendo das explosões de Fábio C. ou de outros eventuais e raros passes a rasgar, sempre fora do desenlace pretendido. Não estruturar ataque. Não se ver uma construção apoiada e consistente de teia de jogo, vivendo do génio e inspiração de cada um. Não incentivar ataque.
Não apresentar um único esquema de livre estudado, em tantas ocasiões que se prestavam para experimentar. Idem também não haver combinações visíveis na marcação de cantos.
Outra coisa.
Ronaldo lá por ter sido o melhor, - se calhar… coisa boa e má, por prematura, que lhe aconteceu… - não deixa de ser um jovem mimado que bate na relva em fúria quando as coisas lhe correm mal. Capitão de equipa? Nunca. Capitão era o Coluna, ou o Germano. Caramba! - Bastava um olhar reprovador e o colega enfiava-se pelo chão!
E já agora… Motivação psicológica de balneário era …aquilo?
“Portugal ganhar - Portugal ganhar??!”
Aquilo é pobre e bimbo, Carlos. Não está ao nível da tua formação académica, rapaz! Um discurso patriótico, iluminado, transbordante de História e força, entusiasta - tipo egrégios avós e às armas, talvez! … Agora “Portugal ganhar - Portugal ganhar??!”
É fraquíssimo, é pimba, motivacionalmente nulo, quase regressivo, infantil, sem criatividade, nem slogan, nem eficácia. O Deco fez muito bem em virar costas.
Eu faria o mesmo. Achava ridículo.
Outra coisa, embora mais subjectiva, mas lá vai. Convocar o Castro e o Costa e não levar o Carlos Martins, nem o Ruben, nem o Moutinho?! Convocar o Daniel não sei que e não convocar o Quim?! Há para aí alguma embirração escondida? Este não é um interesse nacional acima de quaisquer ódios caseiros, como tanto proclamaste?
Portugal não podia ganhar sem atacar. Ficar à espera que Ronaldo “aconteça”, sem apoios, nem ataque estruturado, é mau para ambas as partes e nunca vai acontecer.
Tal como o superlativo bloco defensivo que desenhaste, há que construir um bloco enredante e ofensivo que terás de imaginar. Ou alguém por ti. Com espontaneidade e alegria criativa. Que é uma coisa que não incutes, com esse ambiente, nem com esses escassíssimos e espartilhados atacantes, em lugares e funções de que não gostam, e onde não são rentáveis.
Para dirigir uma selecção de um Pais é preciso o estudo, a calma, a cultura e ponderação que inegavelmente possuis. Mas é preciso a ambição, o golpe de génio, a raiva, o combate, a capacidade motivacional, o cuspo, o grito, o abraço sincero e a agressividade atacante que inegavelmente sofreias.
E a relação humana com os jogadores, não sei, Carlos, porque ninguém sabe.
Mas cheira que não pode ser boa. Eu, se fosse internacional, declarava a minha indisponibilidade já amanhã, pelo menos enquanto andasses por lá.
Uma pequena e persistente fissura na clavícula impede-me de ser mais explícito.
Mas a essa cura-se, mais semana menos semana.
E tu se calhar também continuas - ou não - mais milhão, menos milhão.
Sempre ao dispor,
O meu abraço amigo,
Pedro Chora Barroso
Licenciado em Educação Física
Post grad em Psicoterapia Comportamental
PS – se a FPF me quiser contratar, como Consultor animador, Especialista motivacional e Analista comportamental para dinâmica de grupos… estou ao dispor na volta do correio e muito obrigado. Quaisquer 50000€/mês e fecho contrato.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
España, los Campeones del Mundo
O novo campeão do mundo de futebol é a Espanha. A selecção do país vizinho juntou este título ao de campeão europeu e confirmou-se como a melhor selecção da actualidade.
Num jogo de grande tensão, Espanha e Holanda foram muito faltosos, especialmente os laranjas. Incríveis algumas das entradas e Howard Webb, o árbitro, poderia ter mostrado o vermelho ainda antes do intervalo. Não o fez e o jogo continuou duro.
Houve vários lances de golo, salientando-se as perdidas de Robben, Sérgio Ramos e Villa. Como contraponto, excelentes intervenções de Casillas e até Stekelenburg.
O domínio mais evidente foi espanhol, embora a Holanda também tenha tido alguns períodos "por cima". Com 0-0 no final dos 90 minutos, o prolongamento trouxe mais do mesmo. Até que a meio da 2ª parte, num lance de passes rápidos, Iniesta surge na área holandesa e fuzila, para o único golo. Um prémio para um dos melhores jogadores do torneio (e da actualidade).
A taça foi entregue a Casillas e a "fiesta" espalhou-se.
No jogo do 3º lugar, a Alemanha reteve esse título, batendo o Uruguai por 3-2. Num jogo mais excitante, os golos e as oportunidades foram muitos. Destaque para aquele que acabou sendo eleito o melhor jogador do torneio, Diego Fórlan. Grande jogador!
O melhor marcador acabou sendo Mueller, da Alemanha, com 5 golos, tantos quanto Fórlan, Villa e Sneijder, mas com mais assistências, 3. Mueller foi também o melhor jogador jovem.
Quanto ao melhor guarda-redes, Casillas foi o eleito. Por último, a Espanha levou também o prémio fair-play.
Assim, parabéns aos novos campeões e daqui a 4 anos há mais, no Brasil.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Mundial 2010 - Final inédita
A Holanda superou uma equipa muito combativa, os uruguaios, com uma exibição com alguns momentos de grande classe. O Uruguai fez um jogo de entrega total, enorme vontade e poderia ter conseguido outro resultado. O resultado final foi de 3-2, justo e reflecte o que se passou em campo. Houve alguns erros de arbitragem, particularmente no capítulo dos fora-de-jogo, tendo sido assinalados pelo menos 2 mal ao ataque uruguaio e um que não foi visto e resultou em golo, o do 2-1 para a Holanda.
realce para 3 excelentes golos: o de Bronckhorst, que será possivelmente o melhor do torneio, o de Forlan e de Maxi já nos descontos.
Na outra meia final, a Espanha dominou por completo a Alemanha, impondo o seu jogo de posse de bola e secando os contra-ataques germânicos. 1-0 com um golo de Puyol, na sequência de canto. Com 51% de posse de bola, abaixo do que efectivamente pareceu, 18-7 em remates, com 5-2 à baliza, a selecção espanhola foi a merecida vencedora. Löw deu os parabéns ao adversário dizendo que "perdemos com a melhor selecção do mundo".
A final será no dia 11/07, às 19.30h, entre a laranja e a "roja".
Os holandeses estarão na sua 2ª final enquanto que a Espanha se estreia.
Antes, no sábado, à mesma hora, jogam Uruguai e Alemanha, pelo 3ª lugar. Os alemães repetem a sua presença depois de ter batido Portugal em 2006.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Mundial 2010 - Meias finais definidas
Os jogos dos 8os de final foram emocionantes. "Caíram" os rivais sul-americanos, Brasil e Argentina, subjugados aos europeus, Holanda e Alemanha.
A canarinha entrou muito forte contra os holandeses e aos 10 minutos estava já a ganhar. Dominou a 1ª parte do jogo e foi para as cabines com a sensação de que poderia ter resolvido. Pois não o fez e na 2ª parte foi o descalabro. Sofreu um golo esquisito, em que Filipe Melo e Júlio César deixam a bola na sua baliza e passados uns minutos deixam Sneijder (altíssimo) cabecear na pequena área, fazendo o 1-2. Mais uns minutos e Filipe Melo foi expulso. Game over. Dunga esteve péssimo e já foi despedido.
A alvi-celeste, guiada por "Dios", foi atropelada por aquela que temn sido a melhor equipa neste Mundial, a Alemanha. 4 a 0 foi o resultado e incrível é a palavra mais ajustada. Os golos foram de Mueller, Klose (2) e Friedrich. Sem chama, sem qualidade, foi este o jogo apresentado pelas estrelas argentinas. Maradona esteve mal nas opções e Löwe muito bem. Klose tem 2 jogos para superar o recorde de Ronaldo (brasileiro), tendo já apontado 14 golos em fases finais de CM, estando assim a 1 golo.
Nos outros jogos, o Uruguai passou o Gana naquele que foi o jogo mais dramático. Com 1-1 nos 90 minutos, o prolongamento estava quase no fim quando o Gana forçou o ataque. Num lance aos 119', a bola é cruzada para área uruguaia e em 2 ressaltos sobra para o último remate à baliza, sem Muslera (gr) mas com Fucile e Suarez. Este faz uma defesa monumental, com as mãos. Olegário marca penalti e expulsa o avançado do Ajax. Gyan teve a responsabilidade de converter e passar à 1/2 final. Rematou forte mas mal, levando a bola à trave a a sair. O jogo foi para as g.p. e o Uruguai passou. Suarez foi o herói, sendo o exemplo do sacrifício pela equipa. Não irá jogar a meia final contra a Espanha, mas a equipa só está lá por sua causa.
A Espanha eliminou o Paraguai, com 1-0, golo de Villa, o suspeito do costume. Mais emoção num jogo cheio de erros de arbitragem. Na 1ª parte foi anulado um golo a Valdes, num fora-de-jogo mal assinalado. Na 2ª, após um penalti falhado por Cardozo, na sequência da jogada, o árbitro marca um g.p. muito duvidosa a favor da Espanha. Xabi Alonso converte mas o árbitro manda repetir, pois estavam jogadores dentro da área antes do remate (as repetições confirmaram, mas no penalti de Cardozo havia ainda mais). Na remarcação, Alonso permite a defesa e no seguimento o g.r. paraguaio comete novo penalti, sobre Fabregas, mas o árbitro não assinala.
Os jogos das 1/2 finais são: Uruguai-Holanda, 6/7/2010 (3ª feira) às 19.30h; Alemanha-Espanha, 7/7/2010 (4ª feira), às 19.30h.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Não há vergonha
Depois da vergonha, mais sem vergonhice. Depois da "guerra" (as aspas seriam dispensáveis?), conseguida a redução dos castigos, a demissão de Hermínio, a descredibilização de Ricardo Costa (aos olhos de tudo o que é primariamente cegado pelo anti-benfiquismo), eis que os portistas pedem para que aqueles elementos do público que vão para o estádio com uns coletes reflectores, encaminham os outros do público, como eles, mas que não têm coletes, além dos jogadores, técnicos, jornalistas, etc., sejam afinal agentes desportivos.
Mas não foi esta a premissa da decisão original, no castigo aplicado a Hulk e Sapunaru, decidida pela Comissão Disciplinar da Liga? Não foi o FCP e a sua legião de advogados que reiteraram que os "homens de colete" mais não são do que o público?!
Enfim. Continuam os mesmos sem vergonha, a mesma cretinice.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Portugal, a la calle!
Para Portugal acabou o Mundial. E acabou naturalmente. É uma equipa que, com os jogadores que tem, quanto a mim, e independentemente do treinador, se situa algures entre o 8º e o 20º lugares a nível mundial. Por isso, fez um mundial dentro das expectativas. Mas hoje, voltámos a sair da pior maneira. Não pela derrota. Mas pelos dois últimos minutos e pelo pós 90 minutos. Acabou com uma expulsão desnecessária. E com, segundo Deco, os jogadores unidos. Mas frisou bem, os jogadores. A nossa “vedeta” foi isso mesmo, mais uma vez. Uma vedetazinha. Agravado com o facto de ser capitão. Esse miúdo não tem estatura moral nem carácter para ser capitão da selecção. Foi dos poucos, senão o único que não falou aos jornalistas. Pior, o que disse foi, “perguntem ao Queirós”. Cristiano Ronaldo, na selecção, tem sido uma vedeta no pior sentido do termo.
Quanto ao desempenho, da selecção: 1 vitória, 2 empates e 1 derrota. 7-1 em golos. Não seria mau se não fosse o facto dos sete golos terem sido todos marcados no mesmo jogo. Com a Coreia do Norte. Futebol pobre à imagem do treinador e da maioria dos seus jogadores. Principalmente da sua vedeta, CRZero.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Mundial 2010 - Portugal passa a fase de grupos
Com 1 vitória por 7-0, frente à Coreia do Norte, e 2 empates a 0, com o Brasil e com a Costa do Marfim, a selecção nacional cruzar-se-á com o 2º classificado do Grupo H, onde Chile, Espanha e Suiça lutam pelo apuramento.
O jogo dos 8ºs é na 3ª feira (29/06) às 19.30h, na RTP1 e na SportTv.
Chegaram as férias
Ao último jogo da época oficial compareceram 10 elementos, incluindo 2 regressados (Nuno e Tiago).
As equipas alinharam:
AA - Gonçalves, Filipe, Pirralha, Nuno e Tiago;
BB - Hélder, Chrystello, Moreira, Vinay e Nunes.
Com o peso mal distribuído, o campo pareceu inclinado. Os AA foram mais fortes também em jogo, impondo o seu ritmo compassado, aliando a boa posse de bola com o poder de fogo, particularmente à distância.
Os BB tentaram jogar rápido mas só a espaços foram eficazes.
O resultado esteve equilibrado até aos 5-5. Depois, os AA ganharam vantagem de 3 golos e não se deixaram apanhar.
Houve muitos golos, alguns de excelente execução, como os remates de longe de Gonçalves e de Tiago (este marcou numa reposição de bola desde a sua área), ou os golos em jogadas de passes rápidos, da equipa B.
Por equipas:
AA - o líder Gonçalves contou com a preciosa ajuda de um trio, onde Filipe foi um poço de força, Tiago demonstrou o seu nível de passe e controlo de bola e Nuno foi batalhador e defendeu com afinco; Pirralha foi o elemento menos esclarecido, especialmente nos primeiros 15/20 minutos.
BB - a vontade foi superior à capacidade e ontem Nunes, o melhor da equipa, foi mal acompanhado. Moreira esteve muito bem nos primeiros 20 minutos, Hélder foi preponderante, mas na baliza, Vinay correu muito e lutou, mas não foi esclarecido, Chrystello esteve ausente praticamente o jogo todo.
Destaques:
Jogador mais influente: Gonçalves - esteve em grande nível, marcando, defendendo e liderando.
Jogador mais desatento: Rui Lopes - mesmo em espírito.
Jogador que mais correu: Vinay - nem sempre bem, mas correu muito.
Jogador mais inconsequente: Chrystello - esteve muito tempo fora do jogo, umas vezes ao telefone mas mais vezes em termos de produtividade.
Autor do golo mais bonito: ex-aequo entre Tiago e Chrystello - Tiago num remate desde a sua área e Chrystello a culminar a melhor jogada colectiva.
Autor da melhor defesa: ex-aequo entre Hélder, Nuno e Pirralha - das muitas defesas de Hélder sobressaem 2: a um remate de Gonçalves ao cantinho e a um remate à queima de Nuno; este também teve uma excelente intervenção, plena de reflexos; Pirralha defendeu um poderoso remate cruzado, com classe.
Acabou a época oficial, de 2009/2010. Na tabela pode constatar-se que Bruno teve mais pontos e melhor percentagem de vitórias. Parabéns.
Mas também se pode ver que houve muitas faltas. O número de jogadores que passaram pelo pavilhão foi superior a 20, o que denota a dificuldade em conseguirmos 10 todas as semanas.
Para o próximo ano contamos, para já, com 16 elementos. Por um lado asseguramos mais opções semanalmente, por outro, corremos o risco de comparecermos todos e ser uma confusão. mas acho que é melhor assim.
BOAS FÉRIAS! Divirtam-se e até Setembro, se não for antes.
terça-feira, 22 de junho de 2010
As férias à porta
Mais um jogo do bolanaquinta!
o início foi marcado por uma falha de Filipe Mateus que fez com que uma equipa jogasse com 4 jogadores apenas.
Equipa A
Bruno
Pirralha
Convidado 1
Convidado 2
Equipa B
Nunes
Hélder
Rui Lopes
Chrytello
Moreira
o jogo até começou bem com as equipa equilibradas apesar de uma equipa só ter 4,
os A´s começaram a ganhar 2-0 com golos de bruno e a comandar o jogo, mas aos poucos a resistência foi acabando e os B´s poucos poucos passaram para a frente e distanciaram-se do marcador, mas mesmo com 4 jogadores os A´s nunca desistiram( como é normal em equipas onde o bruno joga) mas apesar de no fim marcarem 2 ou 3 golos não conseguiram dar a volta ao marcador. Apesar de tudo foi um bom jogo.
Melhor jogador- difícil escolha entre o Nunes que defendeu bem e atacou bem e o Hélder o patrão da equipa, uma nota positiva também para a equipa A´s que com 4 jogadores jogou imenso.
Melhor defesa- houve varias durante o jogo mas o jogador nunes foi o mais eficiente na baliza.
Melhor golo- remate a meia volta de Bruno quase sem angulo( com alguma ajuda do redes)
Jogador inconsequente- o jogador que faltou nitidamente.
Quero lembrar a todos que na próxima quinta feira será o ultimo jogo da época e que depois vamos aos pregos e que para quem não fique satisfeito temos a ida ao Talho a seguir.
(cónica da autoria de Bruno)
terça-feira, 15 de junho de 2010
Medo, medo, medo. Desculpas, desculpas, desculpas
É isto Carlos Queirós. Um treinador medroso que se desculpa com tudo e mais alguma coisa. É a relva, são as “regras” do mundial, é a protecção do Drogba (que entrou a 15 minutos do fim), é forma como a Costa do Marfim jogou, é a forma como a Coreia do Norte vai jogar. Tudo serve a Carlos Queirós para se desculpar da sua incompetência. Ele nunca erra. O mundo é que, para nosso azar, está sempre contra ele. Resultado: uma equipa medíocre, a jogar miseravelmente, sem rasgos individuais, com medo de sofrer um golo e incapaz de criar situações de golos. Surpresa? Claro que não. Queirós sempre foi assim: medroso e incompetente.
Os jogadores? Fraquinhos, como a equipa, como o treinador. Uns amarrados aquilo que Queirós chama táctica. Outros incapazes de fazerem dois passes certos, outros inimputáveis. A vedeta? Esteve igual a ela própria. Uma nódoa na selecção. Mas como nunca tem nada a provar, ainda deve estar a pensar que fez um bom jogo.
Agora? Ganhar à Coreia e esperar que o Brasil ganhe à Costa do Marfim e que a Costa do marfim não ganhe por muitos è Coreia. Voltaremos, como é óbvio, às contas. A não ser que a equipazinha de Queirós queira resolver já tudo no jogo com a Coreia e faça uma exibição como a de hoje.
PS; Porque será que temos de ter sempre um caso? Agora Nani. Já toda a gente percebeu que não foi a lesão que o fez voltar tão rapidamente. Deve ter sido coincidência o facto dos controlos anti-doping (ou outras coisas) começarem no dia seguinte ao seu regresso a Portugal.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Mundial 2010 - place your bets...
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Produtividade em baixa
Em noite quente, compareceram 11 para o jogo.
Alinharam:
AA - Gonçalves, Hélder, Moreira, Nunes e Chrystello;
BB - Fernando, Vinay, Rui Lopes, Rui Ev., Bruno e Guillermo.
Com a vinda de um inesperado convidado, Guillermo, os BB acolheram-no e ele tomou a baliza, ficando nesse posto até ao fim. Deste modo, os BB passaram a ter um elemento para rodar.
O jogo começou lento e mal jogado. As equipas pareciam perras, mal conseguiam jogadas com qualidade. Nos poucos lances de perigo junto às balizas, os guarda-redes conseguiam evitar os golos.
Passados os minutos de desacerto, começaram os bons lances. Mas os golos não apareciam. Por um lado, funcionaram bem as defesas, por outro, os remates não tinham muita qualidade.
O 1º golo só apareceu perto dos 45 minutos, numa excelente jogada de combinação dos BB, concluída com muita calma por Rui Ev. Este mesmo voltou a marcar, num canto rapidamente marcado por Bruno, que centrou para a cabeça do inspirado Rui.
Os AA sentiram este golpe e foram à carga. Mas Guillermo estava sempre no caminho.
Apenas no último segundo, numa perda de bola de Bruno, numa criancice, os AA lograram marcar o 1-2. Logo soou o aplauso marciano.
Por equipas:
AA - Gonçalves esteve uns furos abaixo do normal, Moreira esteve distante, Hélder em bom plano na baliza, menos na frente, Nunes ainda à procura de ultrapassar a lesão (mas já com espírito de acrobacias) e Chrystello perdeu o gás muito cedo;
BB - Bruno foi comedido, apesar de tentar golos de várias formas, Vinay interventivo e disponível, Rui Lopes esteve em plano aceitável, Fernando liderou na parte defensiva, Guillermo segurou praticamente tudo e Rui Ev. foi o poço de energia, defendendo muito e marcando os 2 golos.
Destaques:
Jogador mais influente: Rui Ev. - marcou os 2 golos e esteve cheio de energia.
Jogador mais desatento: Chrystello - esteve desastrado.
Jogador que mais correu: Rui Ev. - pela 2ª semana consecutiva, esteve em grande.
Jogador mais inconsequente: Moreira - sem grande acerto.
Autor do golo mais bonito: Rui Ev. - grande golo de cabeça, à Rui Águas.
Autor da melhor defesa: Nunes - também repete a nomeação, evitando numa defesa de grandes reflexos um remate desviado de Bruno.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Champions League - Inter e Mourinho
O Inter de Milão (e de Mourinho) conquistou a Liga dos Campeões de 2009/10. Na final, bateu o Bayern de Munique (e de Van Gaal), por 2-0, com 2 golos de Milito.
Mourinho apresentou a equipa previsível, com um falso 4-3-3, pois Etoo e Pandev foram mais médios do que avançados. Na frente andava só Milito, com mais apoio de Sneijder.
O Bayern teve mais posse de bola mas teve poucas reais oportunidades de golo, com a principal chance num remate de longe que proporcionou a melhor defesa daquele que será actualmente o melhor guarda-redes do Mundo, Júlio César.
Apostando em dar a posse de bola, o Inter jogou em rápidas transições ofensivas, com Milito a aproveitar as 2 grandes chances, com 2 movimentos fantásticos.
No 1º golo, ganha uma bola alta, tabela com Sneijder, simula e reamata, sem hipótese para Butt. No 2º, recebe a bola na esquerda e, à entrada da área, engana Van Buyten e remata colocadíssimo.
O Inter foi o justo vencedor, apesar do futebol não ser o mais vistoso, com um sentido prático e entrega fenomenal. Mourinho cumpre finalmente com o sonho de Moratti, vencendo a Champions. Mas foi mais longe: conquistou a "tripletta" com o calcio e a Coppa Italia.
Agora, Mourinho tem as portas do Real Madrid escancaradas. O sonho (confesso pelo próprio) de ganhar a Premier, o Calcio e a La Liga tem o próximo passo. O desafio de liderar as vedetas de Florentino é grande. Mas Mourinho parece ser capaz de "domar" os egos de Cristiano e companhia.
Por fim, na 1ª edição da Liga Europa, o surpreendente Atlético "empatas" de Madrid venceu na final o Fulham, por 2-1 após prolongamento. Forlan foi o herói de Quique.