Acabo de ler um aviso automático da Ordem dos Economistas sobre um “jantar/debate” acerca da “Opção Nuclear”. Lembram-se deste tema? Se calhar não. Não admira, tendo em conta as recentes diminuições dos preços dos combustíveis.
Como é óbvio, esta “opção” é sempre um tema passível de ser debatido. Num país onde há o hábito de discutir tudo e mais alguma coisa - desde o último derby, passando pelo último acordo ortográfico, até às grandes opções energéticas do país - a “quente”, trazer para a praça pública um assunto relevante, antecipando necessidades futuras, seria algo de louvar. Afinal de contas, não é também para isto que servem as elites de um país democrático? (Espero bem que sim. Pelo menos foi o que me ensinaram na escola...)
Eu, pelo meu lado, limito-me a registar o evento e a aventar que, azar dos azares, ela não terá assim uma tão grande adesão com seria de esperar há umas semanas atrás. O jantar/debate realiza-se no dia 11 de Novembro pelas 19h30 na sede da Ordem (custo:35€).
Uma modesta achega. Fernando Nobre, presidente da AMI, após ter chegado de uma visita à Ucrânia, disse que todos os que defendem a opção nuclear deveriam ir a Chernobyl. Talvez, talvez. Isto porque há azares dos diabos!
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