Hoje foi notícia o roubo de um portátil da casa da procuradora Helena Fazenda que, de acordo com as primeiras notícias sobre este assunto, poderia revelar a identidade de pessoas e os conteúdos das escutas telefónicas feitas no âmbito das investigações sobre as mortes de empresários da noite no Porto.
De acordo com esta notícia do Público, parece que o caso não é assim tão grave. Ainda bem, até porque não acharia nada normal saber que escutas telefónicas, nomes de pessoas e outro tipo de provas judiciais importantes andassem por aí a circular em portáteis. Até porque estes podem ser roubados através de um quaquer esticão, assalto ao automóvel ou extorsão com seringa...
Mas o que me espanta mais é a passividade com que esta situação - a de existir informação sensível do trabalho em casa (mesmo que de uma pessoa a todos os níveis insuspeita) - seja aceite com naturalidade e passividade por todos, inclusive pela comunicação social.
É que será assim tão normal levar esta informação tão importante para casa? Ninguém questiona esta situação? É que nestes casos, muitas vezes não basta ser mulher de César. É preciso parecê-lo também.
1 comentário:
Levar trabalho para casa muitos de nós fazemos, mas segredos de justiça??!! Será que há motivos para castigar a juíza? Não faço ideia de quais os procedimentos instituídos e aceites, mas isto é muito perigoso.
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