sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Tréguas de Natal

Quando era pequeno, gostava de passar alguns momentos das minhas Férias Grandes em casa de um vizinho do meu avô que tinha lutado na Primeira Guerra Mundial. Não sei bem porquê, mas fascinavam-me as histórias que tinha para contar. Só bem mais tarde me apercebi o quanto deve ter sido difícil a vida daquele agricultor na guerra das trincheiras.
Sempre gostei de História. Particularmente das pequenas sagas individuais daqueles que, voluntária ou involuntariamente, acabaram por fazer parte dela.
Talvez seja por isso que um determinado sítio na Internet despertou a minha curiosidade. Chama-se The Glory Days – football in times of war (http://www.cwgc.org/glorydays) e é dedicado aos futebolistas britânicos que participaram nas duas grandes guerras mundiais. O desenho do sítio merece, por si só, uma visita. Está construído e uma forma original, com jogos e informações curiosas.
Foi através deste sítio que fiquei a saber que no início da Primeira Guerra Mundial se alistaram cerca de 2.000 futebolistas britânicos. O número é espantoso, especialmente se pensarmos que no início desta guerra existiam 5.000 futebolistas profissionais na Grã-bretanha e de que o alistamento era totalmente voluntário.
A guerra de 1914-1918 tem mais histórias relacionadas com o futebol. Uma delas fala de um capitão do oitavo regimento de East Surrey que, antes de uma ofensiva na batalha do Somme, atirou quatro bolas de futebol sobre as trincheiras e prometeu uma recompensa ao primeiro soldado que marcasse um golo ao inimigo. Outra fala do clube escocês Hearts, a equipa com mais vitórias no início da época futebolística de 1914, que viu toda a sua equipa alistar-se no exército britânico. Sete destes jogadores nunca mais voltaram a jogar.
Mas talvez a mais extraordinária delas relata as tréguas do Natal de 1914. Neste ano, houve a cessação espontânea das hostilidades em inúmeros pontos da Frente Ocidental e a realização de jogos de futebol na terra de ninguém.
Mas não fiquemos a pensar que existiam apenas futebolistas de um dos lados da trincheira. No sítio oficial do Galatasaray (versão inglesa), encontrei referências a futebolistas que morreram a lutar pelo Império Otomano. São apelidados de “mártires”, um termo algo anacrónico, especialmente para nós que, estando tão habituados à paz e à segurança, o consideramos exótico e desnecessário. (Anacrónico mas não totalmente ausente do nosso meio; basta lembrarmo-nos dos “Campos Mártires da Pátria” em Lisboa.)
Em tempos de paz, talvez valha a pena recordar as Tréguas do Natal de 1914 e ler algumas histórias dos futebolistas que participaram numa guerra que ceifou, estima-se, mais de nove milhões de militares e cinco milhões de civis.
Reduzidos à razão do uniforme que envergavam, estes soldados de diferentes lados das trincheiras estavam afinal, e sem o saber, unidos pelo menos por uma paixão e um trabalho em comum: o futebol.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007



Na noite fria do último jogo do ano (de 2007), o pavilhão iluminado não aquecia os jogadores. Sem o devido preparo, o jogo começou com as equipas a apresentarem:


Equipa A - Vinay, Rui Lopes, Hélder, Nuno, Moreira e Luís Branco;
Equipa B - Tiago, João, Chrystello, Rafael e Ricardo.




Com a temperatura baixa, o ritmo de jogo também o foi. Apesar disso, os A's adaptaram-se melhor e foram mais fortes no início, ganhando vantagem com bonitos golos de lances individuais de Hélder e Vinay (um em técnica e o outro em instinto). Mas os B's não se deixaram ir abaixo. A garra de Rafael, a concentração de Tiago, a técnica de Ricardo, a agilidade de Chrystello e o empenho de João foram as armas que levaram a uma exibição mais conseguida em equipa. Muito boas trocas de bola, grande fluidez e pressão, aproximaram aos poucos o resultado.


No lados dos A's, o habitual jogo pensado de Hélder, o posicionamento de Nuno, a força de Moreira, a velocidade de Vinay, o querer de Rui Lopes e a técnica de Luís Branco traduziram-se num jogo mais de contra-ataque, de jogo individual, à espera do erro do adversário, não tirando frutos daquilo de que podia ter beneficiado, ter um suplente. Não fazendo a chamada pressão alta, deixou que os B's jogassem livremente e assim conseguissem, no último remate do encontro, o empate a 6. Houve mesmo quem dissesse que o golo foi já depois do sinal de Marte, mas foi validado.




Destaques:
Jogador mais influente: Tiago
Jogador mais desatento: Rui Lopes
Jogador que mais correu: Ricardo
Jogador mais inconsequente: Chrystello
Autor do golo mais bonito: Hélder
Autor da melhor defesa: Hélder (embora seja sempre de valorizar um penalty defendido, no caso por Moreira, que virou as costas à bola e esta acertou-lhe no pé).




Os votos de BOAS FESTAS para todos e até 2008! O primeiro jogo será logo no dia 3.




sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Jogo calmo



Em noite de ausências, outra vez, o jogo foi calmo. Conseguiram estar presentes duas equipas completas e isso é o mais importante.

As equipas apresentaram:

Equipa A - Vinay, Rui Lopes, Filipe, Chrystello e Gonçalves;
Equipa B - Tiago, João, Luís Branco, Rafael e Hélder .
Começando a partida a controlar bem a posse de bola, os A's desde cedo se adiantaram no marcador, rapidamente chegando aos 3-0. Um dos golos da noite foi marcado nessa altura, numa bonita jogada de contra-ataque com passes de 1ª e golo de Chrystello.
Mas os B's "acordaram" e comandados por Luís Branco e Hélder, foram à luta. Lograram dar a volta e quase fizeram o 3-5, mas o remate de Rafael foi ao poste.
Soou o alarme na equipa A e Filipe começou a pôr ordem na casa. De novo em força e mais pressionantes, os A's recuperaram e fecharam o encontro com 7-4.
Destaques:
Jogador mais influente: Gonçalves
Jogador mais desatento: não houve, todos "estavam lá"
Jogador que mais correu: Rafael
Jogador mais inconsequente: Rui Lopes
Autor do golo mais bonito: Chrystello
Autor da melhor defesa: Hélder
Nota: o jogo do dia 13/12 vai ser o último antes do final do ano, pelo que está aberta a proposta de irmos comer umas bifanas/pregos a seguir.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A relevância do Shaktar ... na terra deles.

“Que grande equipa!”, “Foi das equipas que mais gastou em contratações, este ano!”, “Vai ser a equipa sensação da liga dos campeões!”, “Jogam muito à bola e ainda por cima têm um grande treinador!”
Tudo isto e muito mais elogios foram dirigidos à “fabulosa” equipa que acabara de ganhar 1-0 ao SLB em pleno estádio da Luz, no final de Setembro ou princípio de Outubro. Essa equipa era o colosso europeu (não era o Milan, ou mesmo o Celtic) que dá pelo nome de … Shaktar de Donetks, da Ucrânia, país também ele famoso pelas suas proezas futebolísticas!
Nessa altura ninguém questionou porque é que essa equipa tinha ganho com tanta facilidade na Luz. Camacho (na altura o D. Sebastião esperado – vá-se lá saber porquê – pelos adeptos benfiquistas) tinha chegado e ninguém ousava dizer o que agora já alguns dizem: que Camacho, tacticamente, é uma nulidade, que no banco não sabe o que fazer e que ainda arrisca menos que Fernando Santos e Paulo Bento juntos.
Dois meses depois, o SLB ganha na Ucrânia, apura-se para a taça Uefa e relega a fabulosa equipa que custara milhões para o 4º e último lugar do grupo, com direito a descansar até ao próximo ano.
Das duas uma:
Ou o SLB tem uma equipa ainda mais fabulosa que a do Shaktar ou esta afinal foi excessivamente sobrevalorizada (passo a redundância, mas é propositada) para fazer crer que o Benfica não era assim tão mau e tinha era jogado com uma grande equipa.
Obviamente que a realidade é a segunda hipótese. Veja-se: dos milhões gastos pelo Shakatar, em checos, romenos, croatas, brasileiros, etc. e tirando o italiano Lucarelli, quantos portugueses conheciam esses grandes reforços ou até que eram jogadores de futebol?
Mas não se podia dizer mal de Camacho! O que é que Camacho trás de bom ao futebol? Ao português nada, ao do SLB trás garra e apenas isso (quem me dera que P.Bento também o conseguisse fazer no SCP). E isso vai chegando para a grande maioria dos jogos do campeonato nacional mas é manifestamente pouco para a Liga dos Campeões.
É preciso não esquecer que Camacho é um produto da famosa “fúria espanhola” que nada ganhou, a nível de selecção e de clubes. Correr e ter por divisa “até ao pescoço é canela” é muito pouco para ganhar nos grandes jogos!

Por muito que nos possa doer (a sportinguistas e benfiquistas), a única equipa capaz de ombrear de igual para igual, de uma forma regular, com os grandes europeus (onde não incluo o Shaktar) é o FCP. Quem viu os jogos do Sporting nas duas últimas edições da liga dos campeões (tirando a excepção ao jogo com o Inter em casa na época transacta) compreendeu que quando o Inter, o Bayern Munique, o Manchester United e mesmo a Roma decidiam acelerar o ritmo do jogo não havia nada a fazer. O mesmo se passou com o Benfica com o Manchester United e com o Milan. Apesar dos adeptos benfiquistas continuarem a acreditar que foi azar não terem ganho ao Milan este ano. Só quem não conhece minimamente o futebol italiano pode acreditar nisso. A não ser que o SLB marcasse aos 92 m, o Milan iria sempre buscar o resultado que lhe interessava.

Neste momento, e apesar de Jesualdo, o FCP é, de facto, a única equipa portuguesa com carácter com qualidade e com “estaleca” para fazer algo na liga dos campeões. Aliás a diferença entre o FCP e os seus dois rivais ficou demonstrada nos dois jogos de campeonato que já realizados no Dragão com o SCP e na Luz com o SLB.

Agora com 3 meses para pensarem nas competições internas (e se as coisas não se alterarem significativamente), parece-me que a tendência será para se alargar, talvez pouco, a distância entre o FCP e o SLB e para se cavar um enorme fosso entre estes dois e o SLB. P.Bento tinha razão quando disse que o objectivo principal deveria ter sido a qualificação para a Uefa e não os oitavos de final da champions. Demorou foi muito tempo a reconhecer as grandes limitações de um plantel limitadíssimo em quantidade e, principalmente, em qualidade.
Quem vai regularmente a Alvalade já tinha percebido isso...

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Quem grita mais alto?

Na noite fria, aqueceram os pulmões. Tanto se gritou no pavilhão. Ainda bem que foi só numa das equipas...
Com o regresso muito saudado de Nuno Romão, o número de jogadores passou os 10 de novo. As equipas apresentaram:

Equipa A - Ricardo, Tiago, Nuno, Vinay, Rui Lopes e Moreira;
Equipa B - Rui, Martins, Chrystello, Luís Branco, Rafael, Hélder e Gonçalves.

O jogo começou com uma troca de última hora, com Gonçalves a alinhar pelos B's quando havia sido sorteado nos A's, pelo atraso na chegada de Luís Branco e Chrystello. Demorou algum tempo até que as jogadas começassem a ser mais do que uns toques. Num passe errado dos A's surgiu o golo inaugural. Mas a resposta foi dada com o golo da noite, da autoria de Nuno, num chapéu desde a saída de área sobrevoando Martins que estava adiantado.

Com o passar dos minutos, os B's ganharam o domínio fruto de bom posicionamento defensivo e técnica atacante.

Já numa fase em que o resultado estava em 2-3, os A's entraram em desnorte, querendo ser rápidos e fortes a pressionar, mas sem sucesso. Resultado: gritos e mais gritos! Constantes chamadas de atenção entre os jogadores fizeram com que mais não acontecesse que o manter do resultado. Os gritos acabaram quando o pulmão mais cheio afirmou "O que é???!!!" três vezes.

Destaques:
Jogador mais influente: Luís Branco
Jogador mais desatento: Vinay
Jogador que mais correu: Vinay
Jogador mais inconsequente: Moreira
Autor do golo mais bonito: Nuno
Autor da melhor defesa: Rui

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Jornada 5 da Champions

Nesta 3.ª/4ª feira europeia tive a oportunidade de ver os jogos dos chamdos 3 grandes do futebol portugues. Esta foi uma jornada em que o termo de comparação que uso neste comentário se baseia em que todos eles defrontaram o adversario mais forte dos seus grupos.
Que vi? Vi um Sporting sem chama e sem garra. Onde os jogadores tentam mas fisicamente não podem e bastou uma pequena aceleração do MU para que a defesa abrisse brechas e o resultado fosse virado. Podem alguns dizer - até não jogamos mal - pois se calhar até tivemos azar mas o futebol do MU da primeira parte foi diferente do da segunda, onde, dou como exemplo o golo do empate, estavam na area do Sporting ou junto dela cerca de 6 a 7 jogadores do United, e a defesa quebrou completamente. Falta de liderança tecnica e muita falta de força fisica mostram as fraquezas do nosso clube. Vamos no entanto para a Taça UEFA
SLB - Muita garra posta em campo que disfarça completamente algumas fraquezas que a equipa tem. Aqui temos um caso de estudo. Um treinador que dá muita personlidade a equipa e que os obriga a correr até a exaustão, faz com que os adeptos se sintam optimistas quanto a construção desta equipa. Obviamente que tem pontos fracos, para mim David Luiz e Nuno Gomes não entravam no onze, o que faz com que Petit, o grego e os uruguaios tenham de fazer horas extraordinarias. Nesta fase é nitidamente uma equipa com moral em alta e que até comete poucos erros. Só podem ir para a Uefa e ainda não está assegurada.
FCP - Tem nitidamente azar no resultado. É para mim a unica equipa portuguesa a aguentar a pressão da LC (não acredito qeu escrevi isto). Mudam os jogadores, mudam os tecnicos mas a experiencia está lá. O resultado de ontem é enganador. Claro que o Liverpool aproveitou os erros da defesa e marcou 2 golos de canto e um de penalty. No entanto é nesta fase a unica equipa que pode continuar na Champions.

Concluindo:
Nesta fase o Sporting esta na mó de baixo mas muito rente ao chão, FCP e SLB em alta!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Noves fora quinze!



Muitas ausências levaram a que apenas NOVE comparecessem. Por muito que seja referido, não há maneira de fazer entender que POR RESPEITO aos que vão, os ausentes se devem PREOCUPAR em arranjar substitutos para que sejam DEZ a jogar.
Cansei-me de me chatear com isso e penso que o Chrystello também, que regularmente se presta a ajudar.

Todos pagam e todos querem jogar quando somos muitos. Uns chegam até a "distrair-se" quando é a sua vez de serem substituídos. Mas quando chega a altura de comunicar que não vão poder ir, limitam-se a isso. Custa muito (pelos vistos) perguntar se já há DEZ e, caso contrário, encontrar UM por cada que falta, para que se possa jogar CINCO vs CINCO. Afinal, jogamos Futsal, antigo futebol de CINCO!

Na noite de ontem foram NOVE. O jogo foi como foi, CINCO vs QUATRO:

Equipa A - Chrystello, Luís Branco, Rafael, Hélder e João (convidado);
Equipa B - Ricardo, Tiago, Rui e Vinay.

Destaques:
Jogador mais influente: Luís Branco
Jogador mais desatento: Chrystello
Jogador que mais correu: Rafael
Jogador mais inconsequente: Rui Evangelista
Autor do golo mais bonito: Ricardo
Autor da melhor defesa: Vinay
Para a estatística vale um empate para os presentes.


quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Outros Campeonatos

Se havia algo que me intrigava sempre que via imagens do mundial de futebol de praia é por que razão é que este campeonato parece ser apenas disputado no Rio de Janeiro. Não que tenha algo contra a praia de Copacabana. Pelo contrário, até acho que é um dos locais mais óbvios para se fazer um mundial deste tipo. Agora todos!? É que não estou a ver, por exemplo, o mundial de futebol de onze a ser sempre organizado em Inglaterra.
Investiguei. Afinal de contas esta "regra" vai mudar. Para o ano o mundial vai ser em Marselha e em 2009 a praia escolhida vai localizar-se algures no Dubai. O Brasil vai deixar de ter o factor casa a seu favor e as outras equipas vão ter, talvez, mais hipóteses de ganhar o campeonato.
Este ano Portugal não foi além dos quartos‑de‑final. Para não variar, perdemos com o Brasil por uns “honrados” 10‑7 (o Brasil cilindrou o México na Final por 8‑2). Mas nem sempre foi assim. Portugal é, logo a seguir ao Brasil, a selecção com melhor palmarés (um título mundial conquistado, três segundos lugares e dois terceiros).
No Futsal, em dia de A’s, a selecção nacional conseguiu, pela primeira vez, atingir umas meias-finais. Bateu a Roménia por 3‑0. Joga agora com a Espanha que é nada menos do a campeã europeia em título. O jogo é sexta-feira às 20h00 em Gondomar.
A selecção nacional A conseguiu, pela quarta vez consecutiva, estar na fase final do campeonato das melhores da Europa. É obra. E bem feita. Até à data Portugal conta com uma final, duas meias‑finais e uma presença nos quartos‑de‑final. No mundial chegamos duas vezes às meias‑finais.
Vem tudo isto para dizer duas coisas. A primeira é que, olhando para o mundo do futebol, não posso deixar de notar de que somos bons com a bola. Temos talento e, quando queremos, um grupo de “tugas” consegue ter resultados positivos e estar entre os melhores. A segunda é que existem outros campeonatos que talvez merecessem mais atenção do que os dos "futebóis". Basta olhar para os jornais e estar com atenção às notícias. Não é difícil encontrar rankings pouco lisonjeadores para Portugal: sinistralidade na estrada, taxa de crescimento económico, etc, etc. Por isso não entendo, muito sinceramente, por que razão se critica tanto o Cristiano Ronaldo, o Scolari, etc. Então não é que conseguiram algo de bom? Um resultado positivo. Não se deveria antes criticar o que de mau há? Até porque, o que a selecção fez vai ser uma felicidade para os muitos milhares de emigrantes que têm de acordar, todos os dias, para a realidade de jogar num campeonato diferente: o de ganharem a vida num país estrangeiro como mulher a dias, servente de pedreiro ou recepcionista de hotel. Para eles não há Scolari, Pepe, Cristiano Ronaldo, jogo assim ou jogo assado. Há tão‑somente Portugal. E a selecção é uma razão (uma das poucas, talvez) de orgulho de dizerem que são portugueses.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Pobre Portugal!

Os que me conhecem à mais tempo sabem que deixei de ter consideração pelo Senhor Scolari desde o célebre jogo Portugal – Grécia, de abertura do Euro 2004. Foi muito elogiado por ter (finalmente, digo eu) posto Deco no lugar de R. Costa e Ricardo Carvalho no de F. Couto. Já nessa altura considerei que não foi inteligência, nem sagacidade essa troca. Foi esperteza!

Depois de 2 anos de jogos particulares sem mexer na equipa, resolveu mudar no 2º jogo a sério. Porquê? Bem, porque os adversários seguintes eram a Espanha e a Rússia (teoricamente melhores que a Grécia) e se fosse eliminado a culpa nem era dele pois tinha posto a equipa que toda a nação via que era a melhor. Poderia dizer que se tem continuado na sua casmurrice teria conseguido a qualificação. Mas não, a coisa correu muito melhor do que o esperado, mérito dos jogadores que lá iam resolvendo os problemas.

Até que chegou a final e foi o que se viu. Conseguiu um feito digno de registo: perder dois jogos com a mesma equipa em 3 semanas. Porquê? Porque tacticamente é básico e porque ter trabalho de casa não é para o senhor. Basta ver em 4/5 anos, quantos jogos ao vivo foi ver.

Mas esta fase de qualificação (Euro 2008) nem medíocre foi. Foi má!

Jogar da mesma forma contra a Rússia, a Polónia, a Sérvia, a Bélgica Azerbeijão, o Cazaquistão e a Arménia, seja em casa ou fora ultrapassa todos os limites. Os objectivos traçados: ganhar jogos em casa e empatar jogos fora são tão rasteiros (ainda mais com o grupo que nos coube em sorte, felizmente) que dificilmente não seriam atingidos. Aliás, a vitória na Bélgica, no Cazaquistão e Azerbeijão (quando já tínhamos de ganhar) deve ter dado direito a prémio suplementar. Não é todos os dias que se ultrapassam objectivos tão difíceis. Vamo-nos apurar, no grupo com mais equipas e sendo, provavelmente a selecção que menos jogos vais ganhar de todas as apuradas.

Não concordo com aqueles que dizem que temos uma grande selecção, no entanto e porque isso é alimentado por toda a gente, como é possível o vice-campeão europeu e o 4º do mundial entrarem em campo para empatar. O que estariam a dizer se essa mentalidade fosse imposta pelo Humberto, pelo Manuel José, pelo Fernando Santos, pelo Oliveira, pelo Artur Jorge, etc.

Dá-me pena ver Portugal a jogar assim, nos 4 últimos anos. Aliás a presença no mundial foi confrangedora. Como foi, quando se jogou toda a 2ª parte do jogo na Rússia para empatar, contra 10 homens.

Mas estou certo que em Junho haverá bandeirinhas e manifestações no aeroporto, à partida e à chegada.

A não ser que a Finlândia (essa potência do futebol mundial) venha cá fazer algum estrago.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Natal tão cedo?


As alterações climáticas que fizeram com que o Outono tardasse em chegar, parecem afectar psicologicamente alguns dos jogadores da Bola na Quinta. Ontem pareceu que o Natal já tinha chegado.
Num jogo rápido, com momentos bons e outros muito maus, com perdas de bola infantis, passes errados e discussões (as substituções parecem ser um problema, pois nem com tempo definido correm bem), as equipas apresentaram:
Equipa A - Martins, Ricardo, Filipe, Rui, Rui Lopes, Vinay e João (convidado);
Equipa B - Chrystello, Luís Branco, Moreira, Tiago, Pirralha, Gonçalves e Rafael.
Por ausência de Hélder, veio o João, com o espírito natalício contagiante.
Com 7 elementos em cada equipa, as substituições de 2 jogadores em cada 5 minutos levaram a que o ritmo fosse alto, permitindo um maior empenho e pressão. A eq. A assumiu desde logo que só com entrega e esforço é que poderia ultrapassar a maior valia técnica dos B's.
Estes começaram a ganhar cedo (por 2 a 0), mas os A's, fruto da mudança táctica para pressão no campo todo, começaram a obrigar a jogar mal os B's. Com isto marcaram em contra-ataque 3 golos, passando para a frente.
Nesta altura verificou-se o problema das substituições na eq. B, o que fez com que Gonçalves e Tiago ficassem muito tempo sem jogar, especialmente o 1º. Resolvida a questão, o jogo continuou.
Aproximava-se o fim do encontro e tudo apontava para uma vitória suada dos A's. Mas eis que chegam o Pai Natal e seu ajudante. O convidado João afinal vinha da Lapónia e resolveu oferecer 2 golos! E mais, contagiou Vinay que também "entregou" 1 golo de bandeja. Resultado: derrota consumada nos últimos minutos. Os restantes elementos da eq. A ficaram agastados mas o ambiente manteve-se calmo. Os B's festejaram aquilo que pareceu cair do céu.
Destaques:
Jogador mais influente: Luís Branco (manobrou a eq. B)
Jogador mais desatento: João "Santa Claus" (e o seu ajudante Vinay)
Jogador que mais correu: Vinay (muitos sprints entre a defesa e o ataque)
Jogador mais inconsequente: Moreira (pouco se viu)
Autor do golo mais bonito: Rui e Pirralha ex-aequo (lances semelhantes de boas trocas de bola de cada equipa)
Autor da melhor defesa: Pirralha (a primeira da noite, no chão)

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Comentando o FDS futebolístico

Conforme sugestão do Helder pois cá estou para comentar o fds futebolístico.
O Vitória Futebol Clube (de Setúbal) continua a surpreender e a fazer bons resultados. Desta feita mais uma boa vitória sobre a Académica.
O FC Porto distraiu-se na Amadora e por isso empatou.
Um grupo de jogadores a que deram o nome de Sporting foi visto, de passagem, em Braga onde levou 3 secos. O que até nem foi mau.
O Benfica goleou uma das duas equipas que ainda não ganharam neste campeonato.

Pronto, espero reacções a tão profundo comentário sobre o que se passou no último fds futebolístico.

Um abraço e Força Itália

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Empatas

O primeiro empate! Num jogo emocionante, não pelo futebol em si, mas pelo atabalhoamento geral, que provocava risos e discussões, o resultado final só podia dar numa igualdade.
As equipas alinharam:
Equipa A - Ricardo, Chrystello, Rui, Luís Branco, Moreira e Tiago;
Equipa B - Filipe, Vinay, Hélder, Gonçalves, Rui Lopes e Rafael.
O encontro começou com as equipas a quererem desde logo marcar golos. Os B's foram mais eficazes e depressa chegaram a uma vantagem grande, de 1-4. Começaram os primeiros focos de discussão nos A's, levando a propostas de troca de jogadores no momento, para equilibrar as coisas e serenar os ânimos. Mas não foi necessário. Com empenho e força, os A's regressaram ao jogo, marcando bem os adversários e os golos. Com o passar dos minutos, começou a dar a sensação de que os A's haviam ficado sem energias e, às 10.59 os B's venciam por 1. Num lance de total desconcentração destes, os A's recuperaram uma bola na sua área e rapidamente ficaram 3 contra 2 na defesa adversária e GOLO!. O empate 6-6 em cima do "apito" marciano. Diga-se em abono da verdade: Justíssimo.
Destaques:
Jogador mais influente: Rafael (4 golos numa noite inspirada)
Jogador mais desatento: Filipe (perdas de bola e um frango incrível)
Jogador que mais correu: Luís Branco (muito empenho, especialmente depois da discussão com Ricardo)
Jogador mais inconsequente: Chrystello (as pancadas que recebe da bola e dos adversários deixam-no assim)
Autor do golo mais bonito: Ricardo (remate fortíssimo no 1º golo da equipa)
Autor da melhor defesa: Tiago (de olhos fechados e virando as costas à bola)

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Estatísticas


Para que tenhamos uma base de resultados individuais, uma vez que as equipas mudam semanalmente, apresenta-se um quadro de dados (arrisco-me a chamar de estatísticas).



Neste são pontuados os jogadores habituais das quintas feiras, com o seguinte critério (aceitam-se críticas e sugestões para outro modelo):



-Vitória: 3 pontos;



-Empate: 2 pontos;



-Derrota: 1 ponto;



-Ausência: -1 ponto.



Com esta pontuação pretende-se "premiar" os jogadores que compareçam.



Esta informação pretende apenas informar e aumentar o empenho dos jogadores e nunca servir para gozo.



sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Não pude deixar de homenagear o GRANDE VITÓRIA FUTEBOL CLUBE por mais uma grande proeza conseguida no desporto rei. Não por ganhar ao Benfica. Mas por mais uma vez contra 12 (lembrar que Paulo Costa já tinha sido o árbitro que assinalou um penalty aos 6m. da última final da taça de Portugal ganha pelo VFC, por mergulho de Simão, e que também nesse jogo tudo fez para empurrar o Benfica para a frente do marcador), conseguir provar que apenas a jogar futebol também se consegue ganhar jogos de futebol. Longa vida ao VITÓRIA!!!
PS: quem escreve é o sócio nº 1550 (com quotas pagas) desse enorme clube que é o Vitória Futebol Clube.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Com os nervos à flor da pele

Foi muito nervoso o jogo. Estavam nervosos alguns jogadores, havia muita pressa de chegar à baliza, houve discussões, reacções quentes e gritos. Mas no fim, e como sempre acontece, tudo ficou sereno e amigos como dantes.
Com o ajuste na pressão do ar na bola, esta recebeu os primeiros e rasgados elogios.
Com uma ausência comunicada após o sorteio (pelo Tiago), as equipas alinharam, de início:
Equipa A - Ricardo, Chrystello, Vinay, Hélder e Moreira;
Equipa B - Filipe, Rui, Gonçalves, Rui Lopes, Rafael e Luís Branco.
O jogo começou em bom ritmo e com oportunidades para ambas as equipas, mas os A´s mostraram maior organização. Assim, marcaram o primeiro e logo depois o segundo, num grande golo de Ricardo. Mas durou pouco a vantagem de 2. Os B´s começaram a fazer valer a técnica e força da sua equipa.
Foi nesta altura que os ânimos aqueceram, com Rui a queixar-se da impetuosidade de Vinay, passando a jogar mais em raiva que em lucidez. Foram vários os lances em que Rui mostrou algum mau-feitio. Mas passou-lhe.
Num lance dividido com Rafael, Chrystello (quem mais?!) saiu lesionado. Rui Lopes estava no banco de suplentes dos B's e teve de entrar pelos A's. Desta forma, houve um rearranjo das equipas, com os A's a terem agora 6 elementos contra 5 dos B's.
Os B´s bem tentavam encontrar a fórmula para bater a sólida defesa dos A's, que fruto dela lançaram bons contra-ataques e ampliaram a vantagem. O que ia deitando por terra a vitória da equipa A foi o constante reclamar de Ricardo, Moreira e Rui Lopes quanto a Vinay demorar muito a reagir. Até que houve um grito de revolta deste, levando a serenar os ânimos e concluir o jogo com uma vitória de 8-3 (acho eu).
Destaques:
Jogador mais influente: Ricardo
Jogador mais desatento: Vinay
Jogador que mais correu: Rui (com o doping da raiva)
Jogador mais inconsequente: Moreira (aqueles passes longos são sinónimo de perda de bola)
Autor do golo mais bonito: Ricardo
Autor da melhor defesa: Rui Lopes (neste jogo houve muitas, mas a melhor foi dele, na baliza dos B's; não deixando passar sem nota as defesas de Moreira, Luís Branco e Hélder).

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

No pavilhão sim

De regresso ao pavilhão da secundária, depois de uma experiência noutros ambientes.
Diziam os comentadores que ia ser um massacre, um jogo de um só sentido e sem história. Muitas vezes é assim que as equipas mais fortes acabam por encarar com sobranceria os jogos contra equipas supostamente mais fracas. Veja-se o caso da selecção nacional ou de algumas equipas do nosso campeonato.
Para contrariar a maior capacidade individual luta-se com aquilo que se tem: vontade e organização. Nem sempre chega, mas por vezes há surpresas, ou quase. Foi o que aconteceu ontem. Uma quase surpresa. O sorteio tinha determinado duas equipas com valia técnica desigual:
Equipa A - Ricardo, Filipe, Rui, Gonçalves, Rui Lopes, Rafael e Moreira;
Equipa B - Tiago, Chrystello, Vinay, Martins , Luís Branco e Hélder.
Um factor determinante para um menor número de golos registado foi a bola. De facto, a nova bola mantém-se demasiado cheia e dura. Para rematar com colocação é difícil.
O jogo começou com muito equilíbrio, denotando-se um pendor mais atacante para os A's e mais organizado, defensivamente, nos B's. Apesar das boas trocas de bola da primeira, foi a segunda equipa a marcar primeiro por Luís Branco. A toada manteve-se, com os B's a defender bem e os A's em busca do empate. Este surgiu num lance fortuito, mas merecido. Com as constantes substituições, o ritmo alto manteve-se embora com menor entrosamento. O equilíbrio no marcador foi constante, sendo que a eq. B marcava e a A empatava. Após o 2-2, os A's embalaram para uma pressão asfixiante, encostando os B´s à área. Muitos lances se sucederam com perigo, boas defesas (especialmente de Tiago), levando ao desespero dos A's (no banco ouvia-se Filipe a dizer, à Camacho, que "podemos estar aqui a chutar até amanhã que não entra").
Novamente os B's marcaram o 2-3! Foi o hat-trick de Luís Branco! Faltavam 15 minutos e os A's enfureceram. Liderados por Ricardo e Gonçalves, partiram para uma ponta final agressiva e deram a volta com golos de Ricardo e Rui, este último numa desatenção da defesa B e a fixar o score final de 4-3. Justo mas o empate seria um prémio merecido pelo esforço dos B's.
Destaques:
Jogador mais influente: Luís Branco (hat-trick e esforço)
Jogador mais desatento: Vinay
Jogador que mais correu: Filipe (entre o ataque e a defesa, com um golo marcado; pena o frango por entre as pernas)
Jogador mais inconsequente: Rui Lopes
Autor do golo mais bonito: Ricardo (num chuto de bico com a bola a passar entre 2 defesas)
Autor da melhor defesa: Tiago (duas seguidas, numa fase de pressão)
Notas finais:
i) o bom ambiente reinou e desta vez ninguém se magoou;
ii) o grupo estende os votos de rápidas e sólidas melhoras a Nuno.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Jogo obscuro

Com o pavilhão da secundária indisponível, foi necessário encontrar um outro recinto. Nisto surgiu a hipótese de efectuar um jogo diferente, em vez de futsal (5x5), tentar futebol 7 (7x7). Após uma grande busca, o único campo disponível era o do G.D. Direito, no Monsanto. Com as dimensões exageradas, havendo 16 elementos para jogar, optou-se por jogar 8x8. Diga-se que se mais houvesse, mais jogavam ao mesmo tempo. Talvez até desse para 10x10.
Para o jogo foram convocados 5 elementos extra-bolanaquinta, sendo eles 2 representantes da DECO (Miguel e Tito), 2 brasileiros (Júnior e Ricardinho) e um antigo companheiro (João).
As equipas alinharam:
Equipa A - Tiago, Chrystello, Vinay, Gonçalves, Moreira e Nuno + Júnior e Ricardinho;
Equipa B - Rafael, Ricardo, Rui, Hélder e Martins + João, Miguel e Tito.
As más condições do recinto, desde os balneários (barracões) à iluminação (intermitente entre o muito escuro e o suficiente), influenciaram o jogo e a prestação dos jogadores. Sim, não foi o facto de não estarem habituados a este tipo de jogo nem ao espaço existente em campo.
A eq. A foi quem melhor se dispôs no terreno e tinha um guarda-redes (muito bom) de raíz. Estes factores levaram a que rapidamente começasse a mandar no jogo e a marcar golos. Gonçalves foi autor de um hat-trick em 1/2 hora!
Aos poucos os B's deram um ar da sua graça, comandados por Miguel que soube marcar bem Ricardinho e ainda construir lances de ataque. Bem acompanhado por Ricardo e Tito, os golos lá apareceram. Mas no fim, a eq. A manteve a vitória no bolso, acabando o jogo a pressionar e com vários cantos ganhos.
Destaques - desta vez aplicando a cada uma das equipas:
Equipa A
Jogador mais influente: Gonçalves (só pelos golos já mereceria, mas conseguiu ser o maestro)Jogador mais desatento: nenhum
Jogador que mais correu: Júnior
Jogador mais inconsequente: Moreira
Autor do Golo mais bonito: Gonçalves (0 primeiro da partida)
Autor da melhor defesa: Nuno.
Equipa B
Jogador mais influente: Miguel (o maestro e o mais esclarecido)
Jogador mais desatento: Martins
Jogador que mais correu: João
Jogador mais inconsequente: Rafael
Autor do Golo mais bonito: Ricardo (bom remate de longe)
Autor da melhor defesa: nada a registar.
Notas finais:
a) ficou uma bola no mato, rematada pelo dono (menos mal);
b) na eq. A ficou um momento registado - a corrida de Tiago para um lançamento lateral, que esforço tão injustificado;
c) a corridinha acompanhada entre Martins e Chrystello foi muito abichanada!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Normal

Do jogo desta noite pouco há a dizer. As equipas alinharam:
Equipa A - Tiago, Chrystello, Vinay, Martins, Rafael e Nuno;
Equipa B - Gonçalves, Rui Lopes, Luís Branco, Hélder e Moreira.
O encontro foi desde cedo dominado pela eq. B, com controlo de bola e bom posicionamento na defesa e remates fortes e colocados no ataque. A eq. A tentou contrariar com algumas jogadas de entendimento e muita vontade. Mas esta não chegou. A nível individual, os B's superiorizaram-se, mas foram os A's os mais malabaristas (na retina ficaram alguns movimentos de equilibrismo de Vinay).
O resultado final com muitos golos registou uma vantagem dos B's de 3 ou 4 golos.
Destaques:
Jogador mais influente: Hélder (geriu pelo posicionamento toda a movimentação da equipa)
Jogador mais desatento: Rafael
Jogador que mais correu: Luís Branco
Jogador mais inconsequente: Martins
Autor do Golo mais bonito: Vinay (jogada brilhante, com a bola a passar por todos os elementos da equipa em campo)
Autor da melhor defesa: nenhuma.
O melhor estava guardado para o fim. Mais uma vez, o petisco pós-jogo foi muito bom.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

ZeroZero

Ao contrário do que o título pode fazer pensar, este post não é sobre o último SL Benfica – Sporting CP. Não. Para este assunto existem já, é certo, inúmeros artigos de jornais, programas de televisão e locais no ciberespaço.


ZeroZero é tão-somente o nome de um site na Internet onde é possível ficarmos a saber as últimas notícias sobre o mundo do futebol.


Nele podemos, por exemplo, ver quando e onde as nossas equipas preferidas vão jogar, saber se os jogos serão ou não televisionados (e em que canal), espreitar para campeonatos mais longínquos como o Sul Africano ou o Australiano, saber as últimas sobre o mercado de transferências e obter os rankings da FIFA (selecções) e da IFFHS (clubes).


O site, que pode ser acedido através da morada http://www.zerozero.pt/, é construído com base nas contribuições de todos os utilizadores que estejam na disponibilidade para colaborar com o projecto. A filosofia seguida é, desta forma, a mesma que é adoptada em tantos outros sites que procuram disponibilizar a maior quantidade de informação possível sobre um ou vários assuntos (como, por exemplo, o da wikipedia).



Não sendo propriamente um conhecedor profundo do que se passa no mundo do futebol, acho que a qualidade da informação que se obtém através do site é bastante boa, sendo esta a razão que me leva a dizer que, ZeroZero é um daqueles lugares que, caso não tenham tido ainda a oportunidade de o visitar, o devem fazer, quanto mais não seja para satisfazer a curiosidade.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Sem ou quase

Sem casos, sem dúvidas, sem espinhas, sem chatices.
Num jogo que acabou por ser desequilibrado, a nota de maior relevância é que ao 2º jogo da época dos 15 apareceram 10! Menos mal, conta certa.
As equipas alinharam:
Equipa A - Luís Branco, Hélder, Rui, Chrystello e Nuno;
Equipa B - Gonçalves, Ricardo, Vinay, Martins e Rui Lopes.
Os regressos de Nuno e Ricardo foram saudados pelos presentes. Por outro lado, faltaram Moreira (de férias), Tiago (compromissos familiares), Pirralha (doentinho), Filipe (compromissos) e Rafael (apesar de dizer que vinha, não apareceu).
O jogo começou num ritmo calmo e pouco definido, talvez pela ausência da bola nova. A substituta, amarela, ofuscou os jogadores e o domínio de bola parecia impossível. Que o diga Nuno, que num lance em que a baliza estava escancarada, falhou a bola, embrulhando as pernas num bailado de graciosidade impar. Já antes, Vinay tentara dançar em cima da bola, ao longo da linha lateral.
No que toca ao jogo em si, pouco há a dizer. Os B's dominaram os acontecimentos, recorrendo à capacidade individual dos seus elementos, especialmente do poder de fogo de Gonçalves. A equipa A jogou mais com a vontade que com discernimento, levando a perder-se em jogadas difíceis de entender.
No final, registou-se uma vitória por 10-4 (mais ou menos) para os B's.
Destaques:
Jogador mais influente: Gonçalves (pelos golos)
Jogador mais desatento: Vinay (esteve estranhamente "ausente" do jogo)
Jogador que mais correu: Luís Branco (bem tentou)
Jogador mais inconsequente: Martins (pelos passes errados)
Autor do Golo mais bonito: Gonçalves (de novo, num remate violentíssimo)
Autor da melhor defesa: Rui Lopes (não foi fácil, pois não houve grandes defesas, esta refere-se a uma bola em que Vinay se desvia e Rui Lopes defende praticamente sem ver o remate).
Ah, e sem lesões. Oops! Não é verdade esta última. O Chrystello não podia ficar um jogo inteiro sem se lesionar... nem que para isso tenha de se atirar para cima do Hélder "muro" Machado, colega de equipa (viram: não foi o Vinay).

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

World Champions: INDIA!!!!


Sabendo que o este é um blog dedicado ao futebol, não podia deixar passar um resultado registado num outro desporto, pouco (ou nada) popular em Portugal (e fora da Commonwealth). Falo do cricket. Hoje jogou-se a final do torneio mundial, em versão 20x20. E o campeão do Mundo é a Índia!

O resultado final foi 157/5 para a Índia contra 152/10 do Paquistão. Isto quer dizer que a Índia conseguiu registar 157 runs tendo visto 5 batedores eliminados, contra 152 runs e 10 batedores eliminados do Paquistão.

O formato definido para este torneio mundial faz com que os encontros sejam bastante curtos em duração, algo que era alvo de gozação por todos aqueles que não entendem nem seguem o desporto. Desta forma, o nome 20x20 (twenty twenty) significa que cada equipa terá 20 overs para lançar, sendo que em cada over se lança 6 vezes. Isto quer dizer que no máximo haverá 120 lançamentos.
Cada equipa apresenta 11 jogadores e a equipa que bate a bola, tem simultaneamente 2 batedores em campo. Cada vez que a bola é batida para além dos limites do campo e sem tocar no chão, são atribuídos 6 runs. Se a bola ultrapassar os limites tocando no chão, serão 4 runs.
Aos que lançam, o objectivo é eliminar o adversário. Isto pode acontecer acertando com a bola nos 3 pinos (stumps) colocados atrás do batedor, apanhando a bola após a batida e sem ela tocar no chão (catch) ou provocando um LBW (leg before wicket) em que o árbitro aplica falta ao batedor por impedir com a perna que a bola atinja os pinos.

Mais regras existem, mas o fundamental é isto. Para o fim, como descendente de uma família indiana que sou, VIVA A ÍNDIA!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

O ataque ao peso!

No primeiro jogo da época, 13 foi a conta que o sorteio fez. Dos 15 da época passada saíram o Fernando e o Luís Gonçalves, "substituídos" por Paulo Gonçalves e Rafael (as boas vindas foram dadas em pleno campo). Os ausentes foram o Nuno (nas terras do Tio Bush) e o Ricardo (a contas com mazelas de excesso de desporto).
As equipas alinharam:
Equipa A - Martins, Filipe, Pirralha, Rafael, Tiago, Luís Branco e Rui Lopes;
Equipa B - Hélder, Gonçalves, Rui, Chrystello, Moreira e Vinay.
Ainda sob o efeito das férias, quer no peso, quer no ritmo, quer na mobilidade, a bola começou a rolar. Desde cedo se viu que o jogo ia pender para a eq. B, fruto do maior acerto nas marcações e do bom posicionamento de 2 "pedras" (no sentido de peças de jogo, mas também pelo peso): Hélder e Gonçalves. Este factor desequilibrou, acrescendo-se o desacerto de Martins na baliza da eq. A. Os minutos foram passando e os golos aumentando para a eq. B. Do banco ouviu-se o grito "Dignidade", o que fez com que nos últimos 10 minutos os A's consguissem registar boas jogadas e golos, mas no final, o placard registava a vitória dos B's por 14-5 (ou algo parecido).
Destaques:
Jogador mais influente: Gonçalves (assistências e golos)
Jogador mais desatento: Martins (não é preciso dizer nada)
Jogador que mais correu: Rui Evangelista (parecia "dopado")
Jogador mais inconsequente: Pirralha (estava lá?)
Autor do Golo mais bonito: Gonçalves (como se diz no basquete, "coast to coast")
Autor da melhor defesa: após muita reflexão, ex-aequo para Hélder e Martins (uma mais estética e outra mais inesperada).
Nota final: A bola é muito boa, mas dêem-lhe tempo. Afinal, as contratações novas precisam de um período de adaptação.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

O regresso à Quinta

Pois é, acabaram-se as férias! Regressamos na 5ª feira às jogatanas. Esperam-se algumas dificuldades no ritmo e no controlo de bola. Por falar nisso, o organizador comprou uma bola nova... e que bola! Bem, esperemos que não haja lesões graves nem menos graves.
Até lá.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Defeso a meio

Agora que estamos a meio entre o início e o fim das férias, está na altura de preparar a nova época.
A tarefa de gerir os convidados é, no mínimo, exigente. Tivemos duas desistências, por razões diversas. Isto faz com que sejamos apenas 13 regulares. Vamos ver se há contratações válidas até ao final do período de transferências...
Resta dizer que se mantém o dia da semana, a hora do costume e, este ano, o preço do campo.
Até que comece a bola a rolar...

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Final em grande

No último jogo da época, um grande jogo de futsal. Seguido de um convívio com pregos e gambas ao alho, cervejas e boa disposição. Afinal é para isto que servem os jogos de quinta feira.
Com os ajustes necessários face à ausência sem aviso de Filipe e à presença de Gonçalves, as equipas alinharam:
Equipa A - Luís Branco, Hélder, Chrystello, Vinay e Tiago;
Equipa B - Rui Lopes, Nuno, Moreira, Ricardo e Gonçalves.
Com uma bola nova, amarela mas sem causar tonturas, começou o jogo. A eq. B abriu as hostilidades, "bombardeando" a eq. A com o poder dos seus remates. Com boas trocas de bola, os A´s responderam, avançando no marcador. Mas os B's reequilibraram a partida e, fruto de jogadas individuais, chegaram ao empate. Com um ritmo bastante alto, o jogo decorreu sem problemas de amuos ou arrufos, bom futsal e muita entrega. Nos últimos minutos definiu-se o vencedor. Os A´s marcaram 3 golos de rajada e defenderam acerrimamente a vantagem, terminando com o placard em 7-5.
Destaques:
Jogador mais influente: Luís Branco
Jogador mais desatento: Chrystello
Jogador que mais correu: Vinay
Jogador mais inconsequente: Rui Lopes
Autor do Golo mais bonito: Hélder
Autor da melhor defesa: Nuno
Notas finais para saudar o regresso de Gonçalves às noites de 5ª feira, desejar boas férias a todos e esperar que na próxima época o ambiente seja ainda melhor que o deste último jogo, contribuindo todos para isso.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Ainda as "estatísticas"...

Em relação ao que o deKuip disse, concordo plenamente que poderá ser abusivo chamar estatísticas aos cálculos efectuados. Mais importante ainda, deu óptimas ideias para novos registos e novas formas de cálculo. Considero particularmente interessante e justo diferenciar uma ausência de uma derrota (no caso das pontuações). Quanto ao resto:
1) No nosso caso, as vitórias são colectivas, mas a ordenação não poderá ser, uma vez que as equipas não são fixas. Logo não poderemos atribuir 3 pontos (ou dois, ou 3+1 pela presença, o que for) à equipa. Por isso, parece-me que a melhor solução é atribuir os pontos individualmente, premiando os jogadores que nessa semana contribuíram para a vitória da sua equipa;
2) É um facto que a ordenação por pontos, à partida, está desvirtuada pelo facto de que quem falta mais, terá (tendencialmente) menos pontos. Mas por outro lado, penaliza essa(s) ausência(s). Daí que, considero que a derrota pode valer 1 ponto e a ausência 0(zero) ou -1, por exemplo;
3) O quadro completo (inicialmente) dava informação apenas sobre o nº de presenças e a % de presenças em função do total de 5ª feiras disponíveis. Depois alargou-se o âmbito e registou-se também quem ganhava (e quem perdia) em cada semana o que permitiu calcular a % de vitórias de cada jogador em função do nº de jogos por si realizados, bem como um saldo entre jogos ganhos e perdidos;
4) Os cálculos apenas foram feitos para os jogadores a “tempo Inteiro” pois eram os que garantiam (ou deviam garantir) um nº razoável de presenças, ficando de fora os jogadores que iam “Tapar buracos”;
5) Quanto à justificação para % elevadas/baixas de vitórias penso que a justificação está precisamente na aleatoriedade do sorteio. Há 1 jogador com mais de 60% de vitórias e 3 com menos de 40%. Logo há 10 jogadores entre os 40% e os 60% de vitórias. Não creio (aliás estou certo que não) que os valores extremos revelem particulares aptidões ou inaptidões para a prática do futebol. Agora, obviamente, que com um maior nº de jogos, estas % tenderiam a aproximar os extremos. Mas tenderiam, não poderemos concluir que efectivamente iriam aproximar. Há o factor sorte: calhar maioritariamente na equipa que ganhe/perca. Por exemplo: houve um jogador que nos primeiros 7/8 jogos só tinha uma vitória e que nos últimos 7/8 jogos apenas perdeu 1;
6) O “talento” e a habilidade não se distribui, de facto, uniformemente pelos jogadores, e como o futebol é um desporto de equipa, nem sempre os mais talentosos ganham

Por fim, o quadro completo, ordenado por ordem alfabética será publicado quando se resolver o problema da formatação do mesmo.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Vontade não chegou

No penúltimo jogo, as equipas entraram com as seguintes formações:
Equipa A - Luís Branco, Rui Lopes, Nuno, Filipe, Moreira e Ricardo;
Equipa B - Chrystello, Hélder , Luís, Tiago, Fernando e Vinay.
O jogo foi bom, mas até aos humores... As equipas estavam aparentemente desequilibradas, mas o excel mandou.
No final a eq A ganhou por 1.
Destaques:
Jogador mais influente: Luís Branco
Jogador mais desatento: Chrystello
Jogador que mais correu: Ricardo (não foi substituído, por isso)
Jogador mais inconsequente: Chrystello
Autor do Golo mais bonito: Ricardo e Hélder (ex-aequo)
Autor da melhor defesa: Vinay

A acrescentar, o nosso iluster Nuno, a exercer funções no INE, fez aquilo que um estatístico deve fazer: estatísticas.
Assim, deste quadro, que contabiliza as presenças, ausências, vitórias, empates e derrotas, com pontuação, por jogadores, desde 18 janeiro, coloco as presenças, % vitórias e a pontuação. Tirem as vossas conclusões.

Presenças % V Pontos
Nuno Romão 15 73,3% 34
Rui Lopes 17 52,9% 28
Tiago Ferreira 18 44,4% 26
Luís Branco 16 50,0% 25
Paulo Moreira 17 41,2% 23
Vinay Pranjivan 14 50,0% 23
Ricardo Garcia 16 43,8% 22
Filipe Mateus 14 50,0% 21
Helder Machado 15 40,0% 19
Luís Gonçalves 16 37,5% 19
Rui Evangelista 9 55,6% 16
Ricardo Chryst. 16 25,0% 14
Fernando Diu 6 33,3% 6
José Pirralha 4 50,0% 6
Paulo Martins 6 0,0% 1

(desculpem a desformatação)

Humores!

Na noite em que começou o verão de 2007, a temperatura esteve quente no pavilhão. Com temperamentos e humores assim, os momentos de convívio tornam-se menos apelativos.
Alguns dos objectivos destes jogos passam por:
a) jogar futsal - bem ou mal jogado, ninguém gosta de perder, apenas se exige que cada um dê o máximo de si;
b) estar com amigos - bem ou mal, vamos estabelecendo laços de amizade e o grupo torna-se mais do que "gajos que jogam à bola";
c) desanuviar - bem ou mal, todos queremos espairecer e, por momentos que seja, não pensar nos problemas (pessoais/profissionais);
d) fazer exercício - bem ou mal, uma hora de futsal permite que se gastem umas calorias bem como exercitar os músculos.
O grupo de elementos que tem ido aos jogos nesta época tem tudo para cumprir e atingir os objectivos acima. Mas passámos por situações que em nada ajudam. Os feitios e atitudes que foram demonstrados, parecem mais de crianças que de adultos.
Não interessa os nomes, o que importa é que não há ninguém que seja dispensável. Não vejo nenhuma razão para sair alguém do grupo (a não ser por outras razões que não estas).
Espero que se manifestem por esta via.
Um abraço a todos,
Vinay

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Craques somos todos

Enquanto os céus largavam uma chuva forte, no pavilhão 1 da Escola decorria um grande jogo. As duas equipas entraram motivadas e com uma enorme vontade de jogar (os intervalos de duas semanas dão nisto).
Com algumas ausências, para se formarem duas equipas de 5 foi necessário um convidado. E que convidado: o Nélson Folgado, guarda redes da II divisão nacional de Futsal. Como é óbvio, o efeito da segurança na baliza da equipa em que jogou, foi fundamental.
As equipas alinharam:
Equipa A - Hélder, Luís, Chrystello, Moreira e Ricardo;
Equipa B - Luís Branco, Rui Lopes, Folgado, Tiago e Vinay.
Como era de esperar, a eq. A entrou com vigor e técnica mas foram os B's que se adiantaram com 2 golos em 5 minutos, fruto do maior rigor e empenho.
Com o passar dos minutos, os A's fizeram valer a sua maior capacidade de circular a bola e foram equilibrando o marcador. Com bons golos e muito boas defesas de Folgado, o jogo foi muito intenso e sempre correcto. Mas o avanço dos B's foi irrecuperável. No final, registou-se a vitória dos B's por 4-5.
Destaques:
Jogador mais influente: Folgado
Jogador mais desatento: Hélder
Jogador que mais correu: Luís Branco
Jogador mais inconsequente: Chrystello
Autor do Golo mais bonito: Moreira
Autor da melhor defesa: Folgado

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Chuta o balão!

A noite prometia. O piso estava em óptimas condições. As bancadas cheias. As equipas confiantes. À excepção do Martins, todos os convocados compareceram.
Então o que fez com que o jogo fosse tão mal jogado?
1. A bola nova - um balão da Mikasa, aos saltos e com efeitos imprevisíveis.
2. As substituições - naturalmente têm de ser muitas e com efeitos no ritmo, mas deveriam ter permitido jogar com pressão ao campo todo, uma vez que haveria mais frescura e hipótese de descansar.
Assim, as equipas alinharam:
Equipa A - Hélder, Tiago, Luís, Rui Lopes, Chrystello, Fernando e Vinay;
Equipa B - Luís Branco, Pirralha, Moreira, Nuno, Rui, Filipe e Ricardo.
O jogo começou com uma toada morna em que as equipas estiveram preocupadas em se estudar e em estudar a bola. Este factor levou a que os poucos (raros mesmo) remates fossem transviados. Excepção feita a um portentoso remate de um jogador dos B's que proporcionou defesa da noite a Hélder. O 1º golo surgiu como se adivinhava de um lance fortuito, num frango monumental de Nuno num passe longo/remate de Tiago. Faltavam 20 minutos e serviu de toque de despertar. O jogo tornou-se mais rápido e surgiram mais jogadas de perigo e golos. A 1 minuto do tempo regulamentar, quando o placard registava 2-3, Moreira pontapeia Luís em plena área. Penalty! O próprio Luís se encarregou de transformar em golo. Empate e de Marte vem o sinal de que havia dois minutos de descontos. Num lance perfeitamente controlável, uma reposição lateral, Ricardo endossa o esférico a Rui que num remate de primeira faz um bonito golo, festejado exuberantemente, roçando a provocação quiçá a castigar/enfatizar a apatia dos A's. Estava feito o resultado final de 3-4, para os B´s. Diga-se em abono da verdade, justiça foi feita.
Destaques:
Jogador mais influente: Ricardo
Jogador mais desatento: Pirralha
Jogador que mais correu: Rui
Jogador mais inconsequente: Chrystello
Autor do Golo mais bonito: ex-aequo entre Tiago (pela distância e efeito) e Luís Branco (grande jogada individual)
Autor da melhor defesa: Hélder
Notas finais: Saudações ao regresso de Fernando (aparentemente recuperado, pois não se queixou de limitações e reclamou como sempre o tempo todo) e mais uma presença de Pirralha.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Os pregos estavam óptimos!!!!!

Na noite de 24 de Maio, as equipas alinharam da seguinte forma:
Equipa A: Nuno, F. Mateus, L. Branco, Tiago, R. Lopes e R. Evangelista
Equipa B: P. Martins, P. Moreira, L, Gonçalves, Ricardo, Hélder, Chrystello e Rui (?)
Foi um jogo tranquilo, em que a equipa A esteve sempre no comando do marcador (acho eu) e que ganhou com todo o mérito, resultado de uma defesa trabalhadora e de um ataque objectivo, ao contrário da equipa B, onde imperou a falta de objectividade no ataque e o desnorte (faziam parte desta equipa dois adeptos no FCP, eh,eh,eh!!! … boa piada esta!) na defesa.
Saliência para os dois guarda-redes (obviamente, não refiro os nomes para não parecer estar a julgar em causa própria) que evitaram que houvesse mais golos, com algumas defesas de belo efeito.
Para além da vitória da equipa A, o que fica de mais importante deste jogo foi o “after-match”, para onde alguns jogadores (de ambas as equipas) seguiram no final do jogo. Umas imperiais e uns pregos fantásticos foi o que de melhor o jogo teve.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

A apologia do guarda-redes

Em mais uma noite de festa, o jogo foi bonzinho.
Com o equilíbrio que se previa, a diferença residiu no guarda-redes (GR). Enquanto a equipa A foi alternando naquela posição, a Equipa B optou por ter um único GR durante o jogo todo. A escolha recaiu em Nuno, devido às suas limitações, físicas claro está. Este factor foi determinante no resultado final de 2-5 (vitória dos B's).
Com classe e sorte, os B's foram marcando os golos, enquanto que os A's demoravam muito em acertar com as marcações e a entenderem-se com os efeitos de um esférico, vermelho e bonito, mas duro que nem uma pedra! Assim, quando finalmente os A's souberam dominar a bola, já o resultado estava definido. Daí em diante foi uma sequência de remates para defesas de Nuno, algumas de fino recorte, a lembrar GR de grande qualidade como Vinay (afinal já jogam juntos há 15 anos, alguma coisa tinha de aprender).
Destaques:
Jogador mais influente: Nuno
Jogador mais desatento: Moreira
Jogador que mais correu: Rui Lopes (não, não foi o Luís, que passou mais tempo a olhar para o dedo!)
Jogador mais inconsequente: Vinay
Autor do Golo mais bonito: Ricardo
Autor da melhor defesa: Nuno

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Para mais um...

Mais um jogo se avizinha. Logo à noite, no sítio do costume, as equipas deverão alinhar:
Equipa A - Tiago, Luís, Rui Evangelista, Chrystello, Filipe e Vinay;
Equipa B - Luís Branco, Hélder, Moreira, Nuno, Rui Lopes e Ricardo.
Prevê-se um encontro equilibrado e bem jogado. As forças equilibram-se:
- técnica: Luís e Tiago vs Luís Branco e Ricardo;
- táctica: Filipe e Rui Evangelista vs Hélder e Nuno;
- garra: Vinay e Chrystello vs Rui Lopes e Moreira.
Mais um... esperemos que sem lesões. Já chegam as que já existem.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Jogo calmo

Devido a uma ausência de última hora (devidamente comunicada), houve que proceder a ajustamentos nas equipas. Assim, as equipas jogaram com:
Equipa X: P. Martins, P. Moreira, F. Mateus, Chrystello, Helder e Tiago;
Equipa Y: Nuno, R. Garcia, R. Lopes, R. Evangelista e L. Branco.
Devido ao dominio exercido desde cedo pela equipa Y, o jogo foi algo morno. O momento alto do jogo aconteceu quando a equipa X tentava o empate, depois de reduzir para 2-3 e empurrava a Y para o seu meio-campo. Nesse momento, P. Martins num momento de desatenção (rarissimo neste keeper), oferece o 4-2 à equipa Y. Os X's sentiram esse golo e desde esse momento os Y's controlaram o jogo aumentando a vantagem para 5 ou 6 a 2, ganhando tranquiliamente.
De louvar a ausência de lesões (porque terá sido?)

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Aplicação de nova tecnologia

Começo a ficar "cansado" de tanto correr, todos os jogos é a mesma coisa: Jogador que mais correu: Luís. Tenho que começar a levar umas sapatilhas de atletismo?.
Proponho que para o prémio em questão se utilize a nova tecnologia que se aplica actualmente na Premier League, estou certo que a nossa mensalidade irá sofrer um pequeno ajuste mas será compensatório para repor a verdade desportiva.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Jogo interrompido

Numa noite em que a água voltou ao pavilhão, voltámos aos jogos. Com uma onda de lesões a varrerem os habituais convocados, sobraram 10. As equipas alinharam:
Equipa A - Chrystello, Filipe, Hélder, Rui Lopes e Luís;
Equipa B - Luís Branco, Moreira, Nuno, Tiago e Vinay.
A partida começou com um estudo mútuo de ambas as equipas, o que resultou numa toada morna (nos primeiros 2 minutos). Passado esse período, a equipa A avançou com vários lances de trocas de bola rápidas, mas foi a equipa B a marcar, num lance individual de coragem, força, velocidade e precisão de Vinay.
A equipa A manteve-se coesa e ripostou com bons lances e deu a volta. Com golos e qualidade, surgiram então alguns lances mais viris e com alguma falta de acerto da equipa B, resultando em algumas faltas.
Numa altura em que o resultado estava em 4-2, num cruzamento para a área da equipa A, Chrystello saltou com Vinay para ganhar uma bola aérea e sai lesionado do choque. De tal forma violento foi o embate que o jogo foi interrompido para não mais recomeçar.
Destaques
Jogador mais influente: Hélder
Jogador mais desatento: Vinay
Jogador que mais correu: Luís
Jogador mais inconsequente: Luís Branco
Autor do Golo mais bonito: Vinay
Autor da melhor defesa: Rui Lopes

Simplesmente LAMENTÁVEL!!!!

Lamentável, vergonhosa, anti-desportiva, enfim, não há palavras suficientes para classificar a atitutude da equipa dos sem colete, ontem à noite.
Quando sofriam uma pressão a todo o campo que, mais tarde ou mais cedo, iria dar em golos (muitos, pelo menos 3) começaram a cair em campo, chegando ao ponto de abandonarem o campo quanto um dos elementos não mais de levantou.
Há que banir estas atitudes do futebol, de uma vez por todas!
Há que enaltecer, por outro lado, o extremo fair-play do jogador Vinay Pranjivan, que sempre que ceifava um dos adversários (diria mesmo que, ontem, não escapou nenhum), prontamente pedia desculpas. No caso do último jogador a lesionar-se até se prontificou a dar toda a assistência, inclusivamente levá-lo ao hospital.
Enfim, a equipa dos coletes, não reconhece a vitória da equipa adversário e irá recorrer a todos os tribunais para ser reconhecido o abandono de campo da equipa dos sem colete e consequente derrota.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Faltou H2O e ....não houve jogo!!!

Não houve jogo porque faltou a água no pavilhão.
Bem sendo assim um voto de louvor ao Paulo Martins que conseguiu manter desta vez a sua baliza inviolada. Boa exibição!!!

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Electrizante

Jogo intenso, embora sem ser bem jogado, como já é habitual, sempre com incerteza quanto ao resultado final. Equipas aparentemente desequilibradas, já que numa das equipas estavam, talvez, os jogadores mais dotados tecnicamente (Ricardo Garcia, Ricardo e Luís Gonçalves) juntamente com jogadores de equipa como o Filipe e o Tiago. Não, não me esqueci do Martins. Esse é um caso à parte. Na outra equipa, os operários do costume (Moreira, Rui Lopes, Nuno, Hélder, Chrystello e Luís Branco), que nunca viram a cara à luta.
Ganharam os segundos, por 8-7, ou coisa parecida.
Jogador mais influente (atribuído por unanimidade): Vinay Pranjivan
Melhor defesa: Vinay Pranjivan
Melhor golo: Vinay Pranjivan
Jogador mais distraído: Paulo Martins
PS: se eu que marquei 2 golos, só me lembro de um deles, como é que querem que me lembre da melhor defesa ou do melhor golo

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Taxi Driver

Apanhar um táxi, seja em Lisboa ou num outro local qualquer, representa também - pelo menos para mim - apanhar uma boleia da vivência de quem o conduz, das histórias que traz consigo, da sua maneira de ver o mundo.

Não são todas as corridas de táxi que nos reservam conversas com interesse. As conversas – quando as há – muitas vezes nem sequer têm tempo de sair das indicações de ruas e destinos, de lugares e pontos de referência. Mas decerto que já tiveram a oportunidade de ter algumas conversas surpreendentes dentro deste meio de transporte: o motorista de Lisboa que viveu parte da sua vida entre Dublin e Joanesburgo, o taxista nocturno de Roterdão, sem medo de assaltos e com uma arma guardada dentro do porta-luvas do carro, o jovem condutor num pequeno país junto ao Adriático com grande apetência para comparar o custo de vida entre diferentes países.

Seja como for, uma viagem de táxi é sempre incerta. Não quanto ao nosso destino final, mas em relação ao local onde a conversa nos poderá levar. Não tanto quanto aos lugares por onde iremos passar, mas em relação ao que as conversas nos podem fazem pensar. E foi precisamente uma situação destas que vivi há algum tempo atrás, numa daquelas viagens entre o hotel e o aeroporto que me levaria a casa.

O taxista em causa, que trabalha em terras do tio Sam, tinha sido defesa-esquerdo num clube da primeira divisão em Teerão. Ao saber que era português falou-me, um pouco para minha surpresa, do Eusébio e do mundial de 1966. Falou-me particularmente dos 5 golos que demos à Coreia do Norte depois de termos estado a perder 3 - 0. Ainda tentei falar-lhe do Figo, mas desde logo disse-me que ele era “10% of Eusébio”. Durante os 15 minutos que a viagem sensivelmente decorreu falámos de futebol. No fim, já no aeroporto, deu-me um grande aperto de mão e disse-me, num momento algo surreal e de uma forma um pouco eufórica “And remember, if you see Eusébio, tell him that everybody in Iran still remembers him and that everybody likes him”…!

É extraordinário ver como o futebol une as pessoas. Une continentes, liga culturas e abate diferenças. Quer queiramos ou não, o futebol é mesmo um denominador comum para milhões e milhões de pessoas neste planeta. É quase uma linguagem universal. E eu, como português, só tenho de agradecer e de ter orgulho em saber que o Eusébio faz parte do seu vocabulário restrito.

sexta-feira, 23 de março de 2007

À conta, por sorte

Novamente acossados por ausências, conseguimos ter 10 por sorte, pois os convidados de Vera Cruz traziam um espectador e este jogou de meias!
Os alinhamentos:
Equipa A - Ricardinho, André, Tiago, Chrystello e Vinay;
Equipa B - Jorge, Moreira, Hélder, Luís Branco e "Pé de meia".
O jogo começou com um ritmo desenfreado, com muitos lances rápidos mas com poucos golos. Depos de meia hora decorrida, os golos começaram a surgir, tendo o jogo terminado com um empate (acho eu).
Destaques
Jogador mais influente: Tiago
Jogador mais desatento: André
Jogador que mais correu: Ricardinho
Jogador mais inconsequente: Luís Branco
Autor do Golo mais bonito: Jorge
Autor da melhor defesa: Vinay

sexta-feira, 16 de março de 2007

Brinca na areia?

Numa noite em que o jogo na Luz (SLB 3-PSG 1) arrastou uma multidão até à Catedral, esse arrastão levou muitos dos jogadores das peladinhas de 5ª feira.
Mas a Bola na Quinta não pára!
O grande Vinay "Scolari" conseguiu 3 convidados para termos 10 jogadores, sendo eles:
Equipa A
Nuno, Tiago, Vinay, Ricardinho e "Brasuca2"
Equipa 2
Luís, Ricardo, Chrystello, Rui Lopes e Duarte
À partida tudo levava a crer que seria um encontro equilibrado, com um elevado nível de qualidade e competitividade. Mas eis que, num lance fortuito, Ricardo se lesiona sózinho (reforço que foi sózinho!) e, diminuído fisicamente, teve de ficar à baliza da equipa B. A partir daqui, evidenciou-se a qualidade rematadora de "Brasuca2". "Que colocação de bola" ouviu-se muitas vezes... O resultado final foi uma vitória suada da equipa A por 2 golos (acho eu).
Destaques
Jogador mais influente: "Brasuca2"
Jogador mais desatento: Chrystello
Jogador que mais correu: Ricardinho
Jogador mais inconsequente: Luís
Autor do Golo mais bonito: "Brasuca2"
Autor da melhor defesa: Tiago

quinta-feira, 15 de março de 2007

Para que haja 10 ...

Como alguém referiu aquando do jogo, Chelsea - FC Porto, vamos também hoje apoiar o(s) português(es), ou seja, o Pauleta, para que daqui para a frente não se tenha que andar a arranjar jogadores que substituam os ausentes, nos jogos que realmente contam (os nossos).
Eu sei que é difícil (afinal a equipa do PSG está para descer de divisão, portanto é o equivalente ao nosso Beira-mar, Vit. Setúbal, caminhando mesmo para o Aves), mas há que ter fé.
Allez Pauleta (com o devido sotaque)!
Allez PSG (mesmo sendo um clube francês ... afinal em tempo de guerra não se limpam armas).

Juve e Roma per sempre!

sexta-feira, 9 de março de 2007

Vitória fácil e concludente

Escrevo apenas para registar a vitória fácil e concludente da equipa A (Ricardo, Nuno, Moreira, Tiago, Filipe + Evangelista) sobre a equipa B, também designada de equipa dos coletes (L. Branco, Luís, Chrystello, R. Lopes, Hélder + Martins), por 8 – 4, ou coisa parecida.
Apesar da desvantagem em termos de mobilidade e da grande vantagem em termos de peso, a equipa A pôs em campo toda a sua sabedoria, sentido posicional e espírito de luta, alcançando uma vitória, por muitos considerada inimaginável.
De realçar a ausência de lesões dignas de registo, a que não deve ser alheia a ausência do Vinay.
Quanto às diversas eleições de jogadores, penso que o Vinay será a pessoa adequada para essa eleição, ou então a decisão deverá ser feita por votação aberta a todos os internautas.
Por último, apenas uma menção para as equipas ainda presentes nas competições da UEFA, que mais uma vez dignificaram o futebol português, perdendo, todas elas, por poucos.

quinta-feira, 8 de março de 2007

Mais emoções

Nova quinta feira e mais perspectivas de muitas emoções. Além dos grandes desafios da Taça UEFA, encabeçados por esse PSG-Benfica, em Paris de França, às 22 horas (GMT) no pavilhão de Benfica, entrarão em campo as seguuintes formações:

Equipa A: Ricardo, Nuno, Moreira, Tiago e Filipe
Equipa B: Luís Branco, Luís, Chrystello, Rui Lopes, e Hélder

Adivinham-se muitos momentos de bom futsal, acompanhados de alguns rasgos de genialidade e de desvario.

Aguardam-se os posts sobre o jogo.

P.S. aguardam-se também posts sobre qualquer outro assunto que interesse.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Depois da tempestade...

Numa noite amena, com os ânimos também calmos, o jogo foi intenso.
Com a maioria dos presentes a decidir que a opção do sorteio é para manter, as equipas ditadas pelo ("amigo") excel foram:

Equipa A - Luís, Nuno, Tiago, Vinay, Rui Lopes e Fernando
Equipa B - Luís Branco, Hélder, Ricardo, Chrystello, Filipe e Moreira

Com o peso bem distribuído pelas equipas, o jogo começou a bom ritmo e com dois golos de rajada de Vinay, qualquer um deles candidato a golo mais bonito. Mas a equipa B demonstrou capacidade de trabalho e recuperou. A partir daí, o resultado esteve sempre equilibrado, com golos a "chover" e alguns lances de muito bom futsal. Ficaram como destaques algumas jogadas de muito bom entendimento, particularmente da equipa A, e alguns rasgos de qualidade individual de jogadores da equipa B.

Do ponto de vista negativo, registou-se a lesão de Fernando, num lance em que pisa o companheiro de equipa Vinay. Acredito que falo por todos ao desejar as rápidas melhoras ao nosso amigo galego.

No final registou-se uma vitória da equipa A por um golo, fruto de uma brilhante recuperação de bola de Vinay e golo de Rui Lopes, no último minuto de jogo.

Destaques
Jogador mais influente: Vinay
Jogador mais desatento: Filipe
Jogador que mais correu: Chrystello
Jogador mais inconsequente: Chrystello
Autor do Golo mais bonito: Tiago
Autor da melhor defesa: Nuno

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Considerações

Depois de muito reflectir, concluí que era importante publicar a minha opinião.

Como todos sabem, tenho sido o organizador dos jogos de 5ª feira, tarefa que faço com gosto e que implica algum tempo e paciência, mas que sei que nos permite alguns bons momentos de desporto e convívio.
Neste âmbito, as minhas responsabilidades passam por:
- manter os contactos com a Escola;
- elaborar uma lista de elementos com um número razoável de jogadores (neste momento são 15/16 para colmatar as eventuais ausências);
- lista composta por pessoas que penso que garantem um ambiente saudável;
- saber antecipadamente quantos irão a cada semana;
- as funções de tesoureiro (para os pagamentos e recolha de fundos);
- a compra de bola e coletes.

Adicionalmente, por minha iniciativa (às vezes arrependo-me de o fazer), faço tudo para, nos dias em que não vão estar 10, arranjar "convidados" para um 5 vs 5.
Mais recentemente, decidi que seria "engraçado" utilizar uma aplicação em excel que efectua sorteios (através de macros com a função de escolha aleatória) determinando equipas, supostamente equilibradas em termos de jogadores. Mas nem sempre o equilíbrio teórico é provado na prática (that´s football! - diz o Special One).

Agora surge-me mais um pedido: sorteios condicionados devido a desavenças ou preferências quanto a jogadores.
Recuso-me a fazer este tipo de condição! Não concordo com ela, pois penso que vai contra o espírito dos jogos.

Não quero estar aqui a "lavar roupa suja", prefiro falar pessoalmente e, deste modo, esta semana não divulgarei (ao contrário do que fazia) o resultado do sorteio. Se na 5ª for considerada válida a opção pelo sorteio, terei comigo em papel as equipas que o excel determinou.
Digo isto hoje, 3ª feira, quando ainda não sei ao certo quantos seremos e não efectuei qualquer sorteio!

Um abraço a todos

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Incompatibilidades

Jogando já há algum tempo com a grande maioria deste grupo, às 5ª feiras e tendo, em determinado momento (felizmente muito poucos), já discutido e chamado alguns nomes a alguns de vós, nunca foram essas situações (ocorridas em campo) transpostas para além dos 60 m. de jogo, a não ser para pedir desculpa ao interveniente e esclarecer a situação. Já critiquei a forma de jogar de alguns e já fui criticado. Se considerei que essas críticas fizeram sentido, tentei corrigir o que estava mal. Se achei que não faziam sentido, continuei como estava antes. Não é, seguramente, um jogo de futebol que me vai aborrecer ou deixar “chateado” com alguém. Se gritam, das duas uma: ou grito também ou deixo-o (seja quem for) a gritar sozinho.
Não sou um poço de técnica (muito pelo contrário), não corro muito (quase nada, mesmo), erro passes (com certeza que sim, e muitos), mas sempre hei-de de contribuir com alguma coisa para o jogo, como qualquer um dos que vão à 5ª feira à noite jogar.
Agora, também compreendo que nem todos têm (nem devem ter) esta abordagem a um jogo de futebol. A capacidade de encaixe / paciência varia de pessoa para pessoa.
Postas estas considerações, considero que, para mim, não é aceitável que quando um elemento seja incluído por sorteio numa equipa, venha depois a ser “trocado”, por qualquer tipo de incompatibilidade com qualquer outro elemento. Nem acho aceitável que essa condição (imposta por um elemento) deva ser considerada aquando da realização do sorteio. Umas vezes pode o sorteio ditar ficar na mesma equipa, outras não. Mas nunca, haver um sorteio condicionado por essa razão.
Ou então passamos a ter uma listagem de incompatibilidades, à medida de cada um de nós.
Esta minha opinião decorre dos últimos comentários (Fernando, Luís, Rui Lopes) mas aplicam-se a todos e não em particular a qualquer um destes três. Diria o mesmo (e direi caso voltem a acontecer situações semelhantes) se os intervenientes fossem outros.
Da minha parte, espero pelo próximo jogo, com equipas ditadas por sorteio sem quaisquer tipo de restrições.

Desabafo a pedido

A pedido do Luís Branco, publico:

"Caros

Dadas as incidências do Jogo de ontem 23-02-07 com duas ou três “cenas” em que eu fui interveniente, involuntário, ... ou melhor, alvo das frustrações, recalcamentos e “Stresses” (... Pessoais, Profissionais, ???!!!) acumulados durante a semana e devidamente “descarregados” em local próprio – o jogo de Futsal das 5ª feiras, claro está !!!.

Quem já me conhece minimamente sabe (ou devia) que sou frontal e honesto, e como digo logo o que penso. Dirigi-me ao Vinay (chamando os “bois” pelos nomes) e demonstrei o meu desagrado para com a atitude do Tiago (após reincidência e, não foi só de ontem) dizendo-lhe que:

- Se o sorteio semanal ditar que eu jogue na mesma equipa do Tiago, estarei indisponível para jogar nessa Semana a menos que excepcionalmente eu troque de equipa (se todos concordarem).
- desisto das jornadas de Futsal à 5ª feira continuado no entanto a frequentar as instalações da escola secundária nos dias e horário para o qual fui autorizado e, ... já paguei até final da “época desportiva” para meu proveito mas, sem interferir com o normal decurso das incidências “futebolísticas”.

Reafirmo e reforço que tal decisão tem por base a ideia divulgada pelo Fernando no Blog “bolanaquinta” bem como por questões de principio (nunca ninguém presenciou, nestas jornadas, da minha parte tais manifestações para com os restantes elementos do grupo) e, não admito nem ao Tiago nem a ninguém tal atitude. Nunca lhe dei, dou ou darei confiança para isso (Talvez daqui a 14 anos !!!) citando o Vinay, que já conhece o Tiago há 14 anos e ... – ele faz isso comigo, com ele (Moreira que estava presente) pelos vistos é recorrente.

Pois bem, comigo não faz.Não será através de mim que ele ou outro vai continuar a perpetuar a máxima do “discute-se muito e joga-se pouco”.

- Somos “Homenzinhos” ... não sou eu quem decide, embora organize os jogos (sic Vinay).

Sendo Homenzinho e assumindo as minhas responsabilidades, tomo esta atitude. Virar as costas mandar o Tiago pro C#$#&%o, deixá-lo a falar sozinho e ... tá-se bem. – Não alinho.

Discussões ... só nos “Chats” ... ou todas as 2ª feiras na TV no programa “dia seguinte”. A energia a mais, entendo que deverá ser canalizada apenas para o jogo e dentro do espectro da diversão e “brincadeira” com alguma seriedade.

Luis Branco"

Casa cheia

Em mais uma noite de casa cheia, as equipas apresentaram 7 jogadores cada. Com as substuituições a serem controladas por relógio, os técnicos conseguiram manter o ritmo e evitar as chatices relatadas.

As equipas foram:
Equipa A : Ricardo, Tiago, Luís Branco, Rui Lopes, Pirralha, Martins e Rui Evang.
Equipa B : Nuno, Luís, Vinay, Filipe, Moreira, Hélder e Fernando

O jogo começou frenético, com golos e gritos; aliás, o que mais se fez ontem foi gritar.
Com muitas peripécias, relaçam-se:
- golos "estranhos" (passe magistral de Vinay a soberevoar o g.r. Martins e golo de Moreira);
- falhanços "malabaristas" (com Luís a andar sobre a bola e falhar a 20 cm da linha de golo);
- fair-play (quando a eq. B para o jogo por Rui Lopes estar lesionado, ou no chão como de costume)
- e falta de fair-play (a eq. A marca um golo aproveitando-se da lesão de Nuno, provocada por Ricardo - estratégia considerada pelo próprio como inteligente).

O resultado final (que novamente não me lembro) cifrou-se numa vantagem de 2 ou 3 golos para a eq. B.

Destaques
Jogador mais influente: Nuno
Jogador mais desatento: Martins
Jogador que mais correu: Rui Lopes
Jogador mais inconsequente: Pirralha
Autor do Golo mais bonito: Rui Lopes
Autor da melhor defesa: Nuno

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Reflexões da Galiza

Para todos lermos e reflectirmos, coloco (com a devida autorização) um mail do Fernando:

" Ainda assim, confesso que estou um pouco cansado das 5as. O problema é que cada vez é mais difícil olhar para os nossos jogos como algo “divertido”. O problema é evidente: o conceito básico destes jogos é correr e dar pontapés a uma bola com o objectivo de partilhar uns momentos de convívio e desforra das merdas com que todos nos temos que apanhar todos os dias. O problema é que há atitudes que não permitem desligar a cabeça e desfrutar, como por exemplo:

- Esperar que todos sejam tão bons jogadores como o melhor e consigam todos fitar “bué da bem”;
- Não passar a bola e mandar vir quando alguém não passa;
- Não correr e mandar vir porque não se corre (ou se acha que não se corre);
- Não defender e mandar vir porque não se defende (ou porque se acha que não se defende bem);
- Parece que não é suficiente fazer o melhor que se pode;
- É uma falta de respeito a todas as pessoas da equipa (QUE FAZEM O MELHOR QUE PODEM) armar-se em Fita-Man e tentar fitar até à própria bola para depois perde-la e acabar com um belo golo da equipa contraria. Sim, os jogos som para divertir-se, mas todos gostamos de ganhar!!!

Em fim, já há alguns tempos que me sinto assim, com preguiça para jogar. Isso é mau, porque o que deveria ser uma feito por devoção acaba por se tornar obrigação, perdendo assim o seu sentido original."

N.R. - Onde se lê fita, deve ler-se finta.

Treze, muitos?

Novamente estamos numa quinta-feira. As equipas para hoje são:

Equipa A : Ricardo, Tiago, Luís Branco, Rui Lopes, Pirralha, Martins e Rui Evang.
Equipa B : Nuno, Luís, Vinay, Filipe, Moreira e Fernando

Eventualmente poderão vir o Hélder e o Chrystello.

Pelo que se vê, seremos 13! Somos muitos? Parece que sim. A ver pelo que se passou na semana passada. Haver problemas em substituições parece uma coisa de "putos".

Para evitar isso, aceitam-se sugestões, como levar um relógio!

Reflictam e comentem.

Até logo!

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Report 15/02/07

Em mais uma noite de futebol, as equipas seleccionadas foram:

Equipa A

Filipe, Luís B., Tiago, Ricardo, Fernando, Chrystello e Rui Lopes

Equipa B (Coletes)

Nuno, Vinay, Hélder, Luís, Moreira e Pirralha


O jogo começou com muita qualidade na circulação de bola, com um elevado índice de passes errados. Ambas as equipas optaram por um jogo cauteloso, defendendo atrás da linha de meio campo, procurando lances de contra-ataque.
Ao longo do jogo a qualidade da equipa B foi-se manifestando, fruto de alguma inspiração e do facto de terem apenas um suplente. O resultado final registou uma vantagem de 2 golos (não me lembro se foi 6-4 ou 7-5...) para a equipa B, ambos obtidos nos últimos minutos em remates de meia distancia.

Destaques
Jogador mais influente: Hélder
Jogador mais desatento: Pirralha
Jogador que mais correu: Luís
Jogador mais inconsequente: Luís
Autor do Golo mais bonito: Nuno
Autor da melhor defesa: Vinay

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

O início!

Nasce hoje este blog!

Pretende apenas servir como um espaço de tertúlia para os elementos que jogam às quintas feiras, na escola em Benfica. Se outras pessoas quiserem participar (não imagino porque razão), serão bem recebidas.

Aos que irão usar este espaço, podem fazê-lo para falar de tudo o que vos importar.
Deixo desde já um pedido: evitem a linguagem desrespeitosa! Não é preciso dizer o que isto é, todas as pessoas de bom senso sabem.

Hoje é quinta-feira, por isso, é dia de jogo. Amanhã já terão motivos para escrever.

Até lá, um abraço a todos
ViP